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TRANSTORNO HISTÉRICO

Esta com certeza é a forma mais tradicional, conhecida e falada de neurose. Esta fama se deve a 2 grandes investigadores da
mente humana que foram Charcot e Freud. A histeria também foi a principal doença investigada por Freud e que acabou dando
origem a Psicanálise. A histeria pode ser dividida em duas manifestações fundamentais, a histeria conversiva e a histeria
dissociativa. Freud explica a histeria conversiva da seguinte maneira:
Na histeria conversiva haveria um conflito inconsciente, uma ansiedade que não consegue emergir para o consciente por
mecanismos repressivos da própria mente (Superego) mas que contem uma energia que precisa se manifestar e acaba eclodindo
como um sintoma físico que mantém uma relação simbólica com o conflito. Está achando complicado, então eu vou trocar em
miúdos. Imagine que você tem ódio de seu irmão ou de seu pai. As vezes até com razão, mas imagine também que você recebeu
uma educação super rígida onde o que se ensinou que é muito negativo ter ódio. Você sente culpa por estes sentimentos e acha
que não pode mostra-los, ao mesmo tempo em que seu ódio por seu pai vai aumentado, e você sente (embora não tenha
consciência) que deseja dar um soco nele. De repente pinta o sintoma histérico conversivo, uma paralisia do braço, não
conseguindo mexe-lo e portanto não podendo concretizar o seu desejo proibido inconsciente. Acho que agora deu pra entender o
que é a histeria conversiva. E ela pode se manifestar em qualquer parte do corpo (cegueira histérica, surdez, mudez, paralisias,
parestesias, anestesias, dores de cabeça e qualquer outro sintoma que não encontre razões orgânicas e nos laboratórios que o
justifiquem).

Uma outra maneira de entender o sintoma histérico é saber que as pessoas ansiosas sentem com muita intensidade os estímulos
que acontecem ao seu redor . Esta intensidade faz com que elas não consigam decifrar ou elaborar o que esta ocorrendo, o que faz
a sua ansiedade aumente a níveis muito altos, tensionando ou perturbando funcionalmente a operação de órgãos que de alguma
maneira esteja relacionado com o Sistema Nervoso Central, e só quando a tensão ou ansiedade cede é que o sintoma
desapareceria. Na histeria dissociativa , o estímulo é sentido de forma tão intensa que quebra a funcionalidade da própria mente,
descoordenando-a e levando a pessoa a atos dissociados da realidade que a cercam por mais ou menos tempo. Vamos ao exemplo
que é bem mais divertido, a mocinha que sobe na cadeira e grita desesperada por que viu uma barata. Eis ai uma típica reação
histérica dissociativa.

A barata é sentida como um estímulo intensíssimo, assustador, além de extremamente nojento e asqueroso, e imediatamente surge
a dissociação. Um monte de atitudes desconexas, que não resolvem a situação e que mesmo assim a pessoa não consegue
impedir. As vezes estas dissociações são tão fortes que a pessoa entra em estados transitórios de loucura, as vezes desmaiam e
por ai vai.

A "grande vantagem "da histeria é que a pessoa assume o papel da vitima indefesa perante a situação, necessitando da dó e da
complacência dos outros que a ajudarão a superar as dificuldades, o grande mal da histeria é que a pessoa vai incorporando este
sentimento de fragilidade interior que faz com que a pessoa vá se sentindo cada vez mais fraca até despencar em estado de
Depressão. O tratamento da histeria é o da psicoterapia, nestes casos, embora as medicações possam ajudar de forma alguma são
essenciais no tratamento. A pessoa terá que aprender os seus sentimentos e suas simbologias correspondentes e aprender a lidar
com eles de forma coordenada. A incidência de relatos de histeria na Psiquiatria moderna caiu muito sendo hoje casos mais
passageiros e fugazes.
Histeria
"Os sintomas de afecções orgânicas, como se sabe, refletem a anatomia do órgão central e
são as fontes mais fidedignas de nosso conhecimento a respeito dele. Por essa razão, temos
de descartar a idéia que na origem da histeria esteja situada alguma possível doença
orgânica..." (Freud S., Histeria, 1888 - Std. Ed. página 85)

Laplanche assim define a histeria em seu Vocabulário da Psicanálise:

A histeria faz parte de uma classe de neuroses que apresentam quadros clínicos muito
variados. As duas formas mais bem identificadas são a histeria de conversão (em que o
conflito psíquico vem simbolizar-se nos sintomas corporais mais diversos - exemplo: crise
emocional com teatralidade ou outros mais duradouros como anestesias, paralisias
histéricas, sensação de "bola" faríngica, etc.), e a histeria de angústia (em que a angústia é
fixada de modo mais ou menos estável neste ou naquele objeto exterior - fobias).
Pretende-se encontrar a especificidade da histeria na predominância de um certo tipo de
identificação e de certos mecanismos (particularmente o recalque, muitas vezes manifesto),
e no aflorar do conflito edipiano.
A noção de uma doença histérica é muito antiga, visto que remonta a Hipócrates (Grécia
Antiga). Sua delimitação acompanhou as metamorfoses da história da medicina.
No fim do século XIX, particularmente sob a influência de Charcot, o problema colocado
pela histeria ao pensamento médico e ao método anatômico-clínico reinante estava na
ordem do dia. Muito esquematicamente, podemos dizer que a solução era procurada em
duas direções: ou, na ausência de qualquer lesão orgânica, referir os sintomas histéricos à
sugestão, à auto-sugestão e mesmo à simulação (linha de pensamento que será retomada e
sistematizada por Babinski), ou dar à histeria a dignidade de uma doença como as outras,
com sintomas tão definidos e precisos quanto, por exemplo, uma afecção neurológica
(trabalhos de Charcot). O caminho seguido por Breuer e Freud (e, em outra perspectiva, por
Janet) levou-os a ultrapassar essa oposição. Freud, como Charcot — cujo ensinamento,
como sabemos, tanto o marcou — considera a histeria como uma doença psíquica bem
definida, que exige uma etiologia específica. Por outro lado, procurando estabelecer o
"mecanismo psíquico", ligou-se a toda uma corrente que considera a histeria uma "doença
por representação". Como sabemos, o esclarecimento da etiologia psíquica da histeria é
paralelo às descobertas principais da psicanálise (inconsciente, fantasia, conflito defensivo
e recalque, identificação, transferência, etc.).
Na esteira de Freud, os psicanalistas não cessaram de considerar a neurose histérica e a
neurose obsessiva como as duas vertentes principais do campo das neuroses, o que não
implica que, como estruturas, elas não possam combinar-se neste ou naquele quadro
clínico.
Freud relacionou com a estrutura histérica, dando-lhe o nome de histeria de angústia, um
tipo de neurose cujos sintomas mais marcantes são as fobias.

Freud e Breuer falam sobre a Histeria em sua Comunicação Preliminar (1893) e,


posteriormente, em seus Estudos Sobre a Histeria (1895)
"De maneira análoga, nossas pesquisas revelam para muitos, se não para a maioria dos
sintomas histéricos, causas desencadeadoras que só podem ser descritas como traumas
psíquicos. Qualquer experiência que possa evocar afetos aflitivos tais como os de susto,
angustia, vergonha ou dor física — pode atuar como um trauma dessa natureza; e o fato
de isso acontecer de verdade depende, naturalmente, da suscetibilidade da pessoa afetada
(bem como de outra condição que será mencionada adiante). No caso da histeria comum
não é rara a ocorrência, em vez de um trauma principal isolado, de vários traumas
parciais que formam um grupo de causas desencadeadoras. Essas causas só puderam
exercer um efeito traumático por adição e constituem um conjunto por serem, em parte,
componentes de uma mesma história de sofrimento. Existem outros casos em que uma
circunstância aparentemente trivial se combina com o fato realmente atuante ou ocorre
numa ocasião de peculiar suscetibilidade ao estímulo e, dessa forma, atinge a categoria de
um trauma, que de outra forma não teria tido, mas que dai por diante persiste". (Std. Ed.
VolII pág.41)

O tratamento por eles desenvolvidos, o método catártico, é assim explicado:


"É que verificamos, a principio com grande surpresa, que cada sintoma histérico
individual desaparecia, deforma imediata e permanente, quando conseguiam os trazer à
luz com clareza a lembrança do fato que o havia provocado e despertar o afeto que o
acompanhara, e quando o paciente havia descrito esse fato com o maior número de
detalhes possível e traduzido o afeto em palavras. A lembrança sem afeto quase
invariavelmente não produz nenhum resultado. O processo psíquico originalmente
ocorrido deve ser repetido o mais nitidamente possível; deve ser levado de volta a seu
status nascendi e então receber expressão verbal. Quando aquilo com que estamos lidando
são fenômenos que envolvem estímulos (espasmos, nevralgias e alucinações), estes
reaparecem mais uma vez com intensidade máxima e a seguir desaparecem para sempre.
As deficiências funcionais, tais como paralisias e anestesias, desaparecem da mesma
maneira, embora, é claro, sem que a intensificação temporária seja discernível".(Std. Ed.
VolII pág.42)

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