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Saúde como direito incondicional

A busca pelos postos de saúde não se encerra diante de uma espera longa e cansativa, unida a uma
consulta rápida e impessoal. Na Unidade de Saúde Básica, o indivíduo tem o direito de receber o apoio
psicológico, espiritual, biológico e fisiológico que é necessário e condizente ao Paradigma Biopsicosocial
vigente, que vai muito além da atenção básica.
Em Unidades que atendem desde os mais simples casos de curativos, até exames mais complicados
como os psicológicos, não é fácil deixar de se envolver na dor alheia. É aí que entra a empatia do atendimento
personalizado, sem deixar de lado o observar clínico que todo profissional deve ter. Pequenas nuances e gestos
são o suficiente para uma análise mais profunda de casos que inicialmente pareciam simples, mas que ao longo
do processo se mostrou extremamente complexo.
Os medicamentos que se encontram nas estantes da farmácia não são os únicos que podem faltar. A
atuação positiva de profissionais competentes e que passem segurança a seus pacientes também é
imprescindível. Não é só receitar o medicamento, mas sim, “como” receitar. Confiança em sua própria
capacidade, atitude, assim como o ato de partilhar as informações de maneira clara e animadora, são capazes de
fazer com que o paciente, frágil e carente, melhore psicologicamente, e consequentemente, se empenhe mais na
busca por resultados satisfatórios. “Cada pessoa é um universo singular; poucos pensam, sentem e agem de
maneiras semelhantes a nós. A maioria vive em mundos e realidades inteiramente diferentes”, por isso
devemos tentar entender o todo para conseguir dar um diagnóstico preciso e que tranqüilize o paciente, cada
um, a sua maneira.
A constante falta de medicamentos mais caros causa situações desagradáveis, com cobranças e
reclamações por parte da população, que na ausência de informações, se voltam contra os atendentes mais
próximos. Em uma das entrevistas, a farmacêutica S. nos informou: “As vezes, os pacientes ficam muito
irritados com a falta de remédios que não tem condições financeiras de comprar. Nesses casos, sempre de
maneira discreta, informo a eles qual o órgão responsável pelos medicamentos e que se mobilizem para fazer
uma reivindicação, afinal, este é um direito da população, que trabalha e paga impostos”. Isso deixa claro que
um profissional dedicado não vai levar ofensas para o lado pessoal, e sim, tentar entender a situação e procurar
resolvê-la da melhor maneira possível.
O valor que muitos profissionais dão as atividades que promovem a saúde da população não tem
limites. “Querer estar bem” é o lema de ordem dos coordenadores de tais programas. O estímulo ao “cuidar” da
saúde, garante um número menor de doentes na comunidade, e consequentemente , nas Unidades de Saúde.
Não é só uma caminhada, mas uma conversa alegre com um amigo durante uma atividade prazerosa e
benéfica, principalmente ao coração. Há também o tricotar, que não se resume apenas as mãos, mas abrangindo
igualmente a boca, num tricotar de amenidades e exposições de anseios e opiniões, que de outra forma,
ficariam presos ao peito podendo resultar futuramente em stress, dores ou depressão. O alongamento na
pracinha feito ao ar livre, espairecendo e se comunicando é remédio que não tem comparação. E o melhor, é
totalmente de graça!

Referência
Maldonado, M.T. Canella, P.
Recursos de Relacionamento para profissionais da Saúde.
Reichman e Afonso Ed 2003

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