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3° PERIODO/ NOTURNO
NACIONALIDADE
MONTES CLAROS, MG
2018
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NACIONALIDADE
CONSTITUCIONAL II
MONTES CLAROS, MG
2018
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Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 5
• DO CONCEITO ........................................................................................................................... 5
Distinção entre Brasileiros natos e Naturalizados. .......................................................... 7
• Quanto ao direito fundamental: .............................................................................................. 7
• Quanto à perda da nacionalidade .................................................................................... 7
• Quanto à reaquisição......................................................................................................... 8
CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 8
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RESUMO
INTRODUÇÃO
Este escopo tem por objetivo explanar uma análise sobre a nacionalidade no
ordenamento jurídico brasileiro e a sua relevância no âmbito do direito internacional
público.
A pesquisa realizada aborda a forma desde a aquisição que é prevista na
Constituição Federal de 1988, direitos fundamentais, e a perda e reaquisição da
mesma.
A nacionalidade é um dos Direitos Fundamentais dos seres humanos sejam
eles natos sejam eles estrangeiros, é um principio de fundamental importância no
Direito publico interno e no Direito Internacional, e que irá atribuir aos indivíduos
direitos e obrigações e trazendo alguns requisitos básicos para o status de cidadão.
• DO CONCEITO
Compreende tal conceito a respeito da nacionalidade que se dá perante
CF/88, estando ainda prevista em lei ordinária, é um vínculo jurídico – que traz como
fundamento a ligação de uma pessoa a certo e deliberado Estado, fazendo desta
pessoa um integrante do povo deste Estado, preparando-o a efetivação de deveres
impostos, ficando assim submetido a tais obrigações estatais, e não importa se o
individuo é nacional ou estrangeiro visto que no ordenamento brasileiro é previsto o
amparo à nacionalidade no Direito internacional, amparo aos estrangeiros, sendo da
nacionalidade regida pelo regimento Interno político.
• Das espécies e critérios
A Constituição brasileira traz previstas duas espécies de nacionalidade,
apresentando a diferença entre brasileiro nato e naturalizado sendo a primeira:
1° Nacionalidade Originária/Primária/Involuntária, que trata sobre o:
• Jus sanguinis: mediante art. 12, I, “b”, CF/88, (todo individuo que nascer no
estrangeiro de pais brasileiros sendo a mãe ou pai, mas precisam estar sujeitos a
serviço do país). Ou seja, está decorre do nascimento.
Ou
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• Jus soli: mediante art. 12, I, “c”, CF/88, (todo individuo nascido em território
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, sendo necessário que seu registro
seja em repartição brasileira legítima ou que porventura venham a residir na
República Federativa do Brasil e prefiram em qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira).
O Brasil adotou três critérios, O primeiro é o Critério Territorial Puro, previsto
no artigo 12, I “a”: Porém a Em seus critérios como toda regra sempre existe uma
exceção, no caso da nacionalidade primária existe uma exceção a regra, que é
mesmo nascendo em território brasileiro o individuo será estrangeiro, no caso dos
pais forem estrangeiros e um deles estiver a serviço do país de origem.
O segundo critério é sanguíneo previsto no artigo 12, I “B”: Os nascidos de pai
ou mãe brasileira, desde que um dos pais esteja a serviço da República Federativa
do Brasil.
É importante observar que o serviço mencionado nesse critério tem que ser da
administração publica direta.
O terceiro Critério é o sanguíneo mais o residencial, expressos no artigo 12, I
conjugado com o previsto também em EC nº 54/07. “c”: “os nascidos no estrangeiro
de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira.” Fica portanto definido que esses serão considerados brasileiros natos.
Na doutrina abordada por Fernandes, Gonçalves Bernardo, ele afirma que:
A lei brasileira em seu artigo 2° CF, é clara quanto ao estabelecer que não
possa haver diferença quanto o brasileiro nato e o naturalizado, havendo restrição
ao parágrafo 3° dos incisos I ao VII, não podendo exercer cargos políticos nem
militares.
Quanto à reaquisição
CONCLUSÃO
Sabemos que a nacionalidade é um direito adquirido de todo indivíduo, trata-
se de um direito universal decorrente entre toda a nação, respeitando o convívio
social entre os mesmos, bem como seus costumes e tradições, e que somos iguais
em direitos e obrigações diante do Estado, e que este individuo seja capaz de
submeter as restrições impostas pelo mesmo, no caso o Estado.
REFERÊNCIAS
AMBITO-JURIDICO. a nacionalidade no Brasil e no mundo. ambito -
juridico. Tradução Cynthia Alves Burlamaque. Rio Grande, 2018. Tradução
de: revistas e artigos . Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/>. Acesso
em: 2 mai. 2018.
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