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RESUMO - SEMINÁRIO DE HEMATOLOGIA

O QUE FAZER?

A primeira providência consiste em imobilizar o membro fraturado. Isso reduz a dor e o inchaço e evita que a lesão aumente
(imobiliza-se o membro na posição que está).
Se, além da fratura, houver ferimento, limpe-o com água corrente ou soro fisiológico e cubra-o com material limpo ou estéril
até a ida ao serviço de emergência. Caso haja sangramento abundante, faça uma compressão moderada na ferida para
estancar o sangue.

DIAGNÓSTICO

É essencial a realização de radiografias de alta qualidade com o apropriado posicionamento do paciente. O estudo
radiográfico inicial deve incluir, pelo menos, dois planos distintos, obtidos em projeções de 90 graus de um em relação ao
outro (frente e perfil). Dependendo da localização e morfologia da fratura, incidências adicionais podem ser necessárias.

A maioria das fraturas são identificadas nas radiografias simples, sendo necessário, por vezes, uma “segunda olhada” após o
exame clínico do paciente. Quando a radiografia tecnicamente aceitável é normal, porém ainda existe a suspeita clínica de
fratura, os métodos por imagem seccionais são indicados quando a decisão da conduta é critica.

A TC apresenta grandes vantagens em relação às radiografias convencionais, pois elimina a superposição de estruturas nas
imagens, tendo utilidade na avaliação de órgãos com uma anatomia complexa, difíceis de serem avaliadas pelas radiografias
simples.

A RM é o método por imagem com melhor contraste entre osso, medula óssea, músculos, liquido, gordura e vasos. A RM é
capaz de detectar a fratura, porém apresenta papel limitado em seu diagnóstico e estadiamento, pois existem métodos mais
simples e com custo menor para este fim. No caso do estadiamento das fraturas, o RX e a TC são, na maioria das vezes,
superiores a RM. O papel da RM é crucial no diagnóstico das fraturas ocultas. Estas fraturas não são visíveis ao RX/TC.
Diante disto, devido ao quadro clínico muito evidente para fratura ou suspeita de lesão em partes moles, uma RM é indicada
e a fratura pode ser detectada, caracterizando a fratura oculta.

TRATAMENTO

Imobilização: em sua maioria, as fraturas podem ser tratadas de maneira conservadora, com imobilização por tempo
adequado. Devido a sua capacidade de remodelação, as pontas fraturadas não precisam estar em contato total e encaixe
perfeito: desvios são aceitáveis, conforme as características do osso, a localização da fratura e a idade da criança. Já entre
os adultos, a tolerância ao tamanho do desvio é menor.

Redução: algumas fraturas com desvio necessitam ser reduzidas (ou seja, colocadas no lugar). Isso pode ser feito sob
anestesia geral, local, regional ou, em alguns casos, sem a ajuda de anestésicos. Nessa última modalidade, o ortopedista
aplica uma manobra rápida para a redução da fratura. Embora pareça agressivo, esse método dispensa, além da anestesia,
a internação, e faz a dor passar muito rapidamente. A decisão sobre o método da redução, porém, deve levar em
consideração diversos fatores como idade da criança, tempo de jejum, tipo da fratura, osso fraturado e aceitação pelo
paciente e pelos pais.

Cirurgia: certas fraturas exigem cirurgia para o adequado posicionamento dos fragmentos da fratura e/ou fixação. Esta é
obtida com a utilização de materiais como pinos, hastes, placas ou fixadores. Em determinados casos, não há necessidade
de cortes: a fratura pode ser fixada com pinos que atravessam pela pele. Também requerem procedimento cirúrgico lesões
que afetam a articulação, que atingem a placa de crescimento, fraturas expostas e casos nos quais se verifica ferimento da
artéria (onde se percebem alteração da cor da extremidade do membro ou perda do pulso).

GESSO E CUIDADOS

O gesso é utilizado para manter a posição adequada da fratura, protegendo o membro e aliviando a dor. Se a criança
engessada apresenta choro intenso, desconforto acima do normal ou se queixa de dor, deve-se procurar imediatamente o
ortopedista ou o serviço de emergência.
SINAIS DE ALERTA

Deve-se procurar ajuda médica em caso de:


 dor intensa, acima do normal, progressiva, sem resposta ao uso de analgésico;
 inchaço dos dedos;
 palidez dos dedos ou extremidades roxas;
 dedos frios;
 formigamento ou alteração de sensibilidade;
 dedos muito dobrados;
 dificuldade para movimentar os dedos.
Esses sintomas indicam que pode estar havendo uma compressão capaz de lesionar nervos e músculos, que, se não for
tratada prontamente, pode deixar sequelas graves.

CUIDADOS GERAIS

Geralmente, as fraturas são imobilizadas com tala de gesso, gesso circular, gesso sintético ou aparelhos. Em crianças não
há a preocupação de evitar uma imobilização mais intensa ou demorada, pois sua recuperação é rápida e dificilmente ocorre
perda do movimento da junta pela imobilização. Por outro lado, é importante que o osso tenha adquirido uma resistência
próxima ao normal, para que um novo traumatismo não cause fratura no mesmo lugar. A imobilização e a medicação
controlam a dor, mantendo-a num nível confortável para a criança. Dores mais intensas ou com exacerbação progressiva
devem ser relatadas ao médico.

Entre os métodos de imobilização, o gesso sintético (na verdade uma bandagem de resina) chama particularmente a atenção
dos pais. Suas vantagens são o menor peso e a maior resistência. No entanto, ao contrário do que se pensa, ele não pode
ser encharcado no mar ou na piscina. Apesar de ser um material plástico e, portanto, impermeável, a água que fica entre ele
e a pele podem causar muitos problemas. Além disso, não permite a modelagem, tão importante e necessária em muitas
fraturas. Outra desvantagem importante é seu alto custo.

Utilizam-se as talas quando existe possibilidade de um inchaço muito grande e há segurança quanto à estabilidade da
fratura. Talas são particularmente importantes depois de uma cirurgia. Desvantagens são menor resistência e durabilidade.
Além da imobilização, o tratamento das fraturas pode envolver uma série procedimentos e cuidados adicionais.
Controles: dependendo do tipo de fratura, há necessidade de controles radiográficos para verificar se a posição do osso está
mantida de maneira adequada. Ao final do tratamento, uma radiografia pode ser solicitada para avaliar se existem condições
para deixar o local sem imobilização ou proteção. Fraturas simples e com excelente prognóstico dispensam essa radiografia
de checagem.

Tempo de consolidação: varia de poucas semanas a meses. Tudo vai depender da idade da criança, do tipo e da localização
da fratura, do tratamento realizado e dos cuidados tomados. O ortopedista oferece aos pais uma previsão do tempo de
consolidação, que pode se modificar conforme o aspecto revelado pelas radiografias de controle, pois existem fatores
individuais que interferem nesse prazo.

Fisioterapia e reabilitação: Depois do tempo de imobilização, verifica-se a atrofia do membro e certa dificuldade em retomar
os movimentos normais. Para a maioria das crianças, a recuperação ocorrerá naturalmente. No entanto, em casos
específicos, e também entre crianças maiores e adolescentes, talvez seja necessário um acompanhamento fisioterápico. O
retorno à atividade deve ser progressivo e respeitar a idade e atividade da criança. Ela pode retomar prontamente aos
exercícios sem impacto, como a natação. Já a prática de esportes com risco de impactos e quedas (futebol, skate, basquete)
tem de aguardar a liberação pelo ortopedista.

Acompanhamento: mesmo após o tratamento e a consolidação do osso, a criança ainda precisa de acompanhamento
médico. Isto é necessário para certificar-se que: 1 - houve recuperação total do movimento e da função; 2 - o osso se
mantém alinhado; 3 - o crescimento do osso não foi afetado.

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