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CURSO – Pedagogia

TURMA – 0797
DISCIPLINA – Metodologia do Trabalho Científico
PROFESSORA – Socorro Kelly Andrade Vieira

BULLYING NAS ESCOLAS

Antônia Adriana Nascimento dos Santos


Estefanie Taveira Barroso
José Gerardo de Sousa

Itapajé/Ce
Maio – 2018
Antônia Adriana Nascimento dos Santos
Estefanie Taveira Barroso
José Gerardo de Sousa

BULLYNG NAS ESCOLAS

Trabalho apresentado a Universidade Estadual


Vale do Acaraú – UVA, Instituto de Estudos e
Pesquisas – IVA – Como requisito parcial para
obtenção da Formação em Pedagogia.
Orientadora: Socorro Kelly Andrade Vieira

Itapajé/Ce
Maio – 2018
RESUMO
Este trabalho refere-se ao desenvolvimento da violência dentro das escolas em forma
de Bullyng. Sendo o mesmo um problema mundial, encontrado em qualquer escola,
não se restringindo a um tipo específico de instituição. As atitudes de Bullyng trazem
consequências negativas para os autores, vítimas e testemunhas, afetando sua
formação psicológica, emocional e sócio educacional. O Bullyng ocorre em todas as
dependências das escolas, como dentro das salas de aulas, no pátio, nos banheiros,
corredores e no Brasil com maior frequência na sala de aula.
A família e a escola têm o papel fundamental em prevenir o Bullyng. Ambas devem
agir com atitudes pontuadas no amor, no diálogo, na justiça e na solidariedade. No
Brasil, já foram registradas algumas tragédias em escolas, tendo o Bullyng como
causa principal, por esse motivo, vem sendo desenvolvidos projetos de organizações
não governamentais anti-bullying em várias instituições escolares. Na rede Municipal
de Ensino de Itapajé é desenvolvido um trabalho voltado para esta temática no Projeto
SPE (Saúde e Prevenção nas Escolas) onde cada instituição desenvolve seu trabalho
voltado para seu público local com acompanhamento intensivo de técnicos da
Secretaria de Educação. Nos dias atuais, Bullyng é um problema sério que requer
uma participação inclusiva de todos na formação de uma sociedade mais justa e igual
para todos com respeito as diferenças.

Palavras – Chaves: Escola - Bullyng –Família – Prevenção.


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1 – INTRODUÇÃO

O tema escolhido é de suma importância nos dias atuais, mediante se


questiona ao problema sobre as brincadeiras de forma intencional e repetitivas que
ocorre nas escolas, intimidando as vítimas, trazendo consequências, desastrosas, no
aprendizado do aluno nas escolas.
O trabalho tem como objetivo geral discutir as situações de violências oriundas
do Bullyng na tentativa de reduzir sua continuidade no ambiente escolar. E se justifica,
por ser o Bullyng um problema mundial, como uma brincadeira própria do
amadurecimento da criança, porém, com interpretação equivocada, a prática vem se
alastrando cada vez mais no ambiente escolar, trazendo como consequência o
desrespeito, o preconceito pelo próximo, causando uma extrema dificuldade na
aprendizagem do aluno.
Portanto, a pesquisa possibilita a escola conhecimento científico e prático, que
possa prevenir e diminuir as condutas de Bullyng no ambiente escolar. Ao contrário
da violência, incentivar a solidariedade, o respeito, o diálogo e a valorização das
diferenças culturais. Entende-se que o Bullyng é uma ferramenta grosseira de
desconstrução, e precisa ser combatido.
No trabalho de pesquisa foi realizada uma pesquisa bibliográfica e uma
pesquisa de campo de caráter quantitativo. Para o desenvolvimento desse trabalho
foram pesquisados alguns autores como Cleo Fante, Gabriel Chalita, Pedra e o site
da ABRAPIA.
Realizamos uma abordagem histórica sobre o Bullyng, conceituando-o como
todos os atos de violência física ou psicológica intencional e repetitiva, e como ele se
apresenta.
Então, a partir daí fizemos uma reflexão sobre as consequências referentes ao
bullying, que são inúmeras e variadas, afetando todos os envolvidos e em todos os
níveis de idade. Abordamos também o papel da família e o papel da escola frente ao
Bullyng, como a escola deve denunciar os casos de Bullyng e o os programas de
redução do anti-bullying no Brasil bem como o SPE (Saúde e Prevenção nas Escolas)
que é desenvolvido nas escolas da rede municipal de ensino de Itapajé, Ceará.
Com os dados coletados, foi feita uma análise sobre o resultado da pesquisa
de campo, das condutas de bullying, realizada na escola de Ensino Fundamental Júlio
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Sampaio de Queiroz em Santa Maria, Itapajé Ceará, sob a Direção da Professora


Maria Teixeira Pinto Sousa, Gestora Escolar da Unidade. Após, registramos todo o
processo do trabalho aqui dispostos, bem como o que concluímos de aprendizado no
decorrer do período para nosso desenvolvimento acadêmico e intelectual Pedagogo.

2 – REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 - BULLYING: ABORDAGEM HISTÓRICA – Segundo Fante 2005

A palavra bullying é de origem inglesa, adotada em muitos países para definir


o desejo consciente de maltratar e inibir uma ou outra pessoa e colocá-la sob tensão.
Termo usado para conceituar todos os atos de violência física ou psicológica
intencional e repetitiva, que se manifesta sem nenhum motivo aparente, praticados
por uma pessoa ou grupo de pessoas, contra outro(s), com o objetivo de intimidar ou
agredir o indivíduo incapaz de se defender, causando nas vítimas muito sofrimento,
levando-as ao isolamento social e em alguns casos à agressividade.
As brincadeiras acontecem naturalmente entre as crianças, são saudáveis,
todos participam, se divertem e são incluídas. As brincadeiras passam a ser bullying
quando há exclusão, sentimentos negativos e violência.
De acordo com Fante (2005), alguns pesquisadores consideram no mínimo três
ataques contra a mesma vítima durante o ano para ser classificado como bullying.
Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem
sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando
dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que
magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam,
ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de
danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento
bullying. (FANTE, 2005, p.28 e 29)
No Brasil não existe uma tradução para a palavra bullying. Entretanto a
Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e a Adolescência
(ABRAPIA) relaciona algumas expressões que podem ser definidas como bullying,
como o ato de zoar, provocar, isolar, excluir, gozar, apelidar, discriminar, agredir,
ignorar, chutar, ameaçar, amedrontar, quebrar material, ferir, perseguir, intimidar,
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ofender e sacanear o próximo. Esses atos podem causar dor silenciosa na maioria
das vítimas, levando-as ao distanciamento da escola.
Conforme o pensamento de Chalita (2008), o bullying é um conceito muito bem
definido, não escolhe classe social ou econômica, escola pública ou particular, área
urbana ou rural, ele está presente em grupos de crianças e de jovens, em escolas de
países e culturas diferentes. Isso nos mostra que o bullying está sendo considerado
motivo de agressividade nas escolas, trazendo consequências negativas para todos
os protagonistas do bullying, afetando a formação psicológica, emocional e sócio
educacional do aluno. Entendendo que o bullying é um problema mundial, encontrado
em qualquer escola, não se restringindo a um tipo específico de instituição escolar.
Segundo Fante (2005, p.45), foi Dan Olweus, quem desenvolveu os primeiros
critérios para detectar o problema de forma específica, podendo diferenciar as
interpretações como os atos de gozações ou relações de brincadeiras entre iguais,
próprias do processo de amadurecimento do indivíduo.
No passado nada se sabe concretamente sobre o bullying antes da década de
1970. Foi somente com pesquisas realizadas em 1972 e 1973, na Escandinávia, que
as famílias perceberam a seriedade dos problemas decorrentes da violência escolar.
A inquietação alastrou-se pela Noruega e Suécia e, posteriormente, por toda a
Europa. (CHALITA 2008, p.100)
O primeiro país a preocupar com o bullying escolar foi a Suécia, na década de
1970, quando ocorreram várias agressividades no ambiente escolar.
A escola juntamente com a sociedade tentou investigar e solucionar métodos
preventivos para a resolução do problema.
Na Noruega, o bullying foi motivo de preocupação e inquietação nos meios de
comunicação e entre professores e pais, sem que as autoridades educacionais se
comprometessem de forma judicial.
No final de 1.982, o bullying passou a ser motivo de preocupação e atenção
nas entidades escolares, quando o jornal noticiava o suicídio de três alunos, com idade
de 10 a 14 anos, no Norte da Noruega, sendo que a principal causa foi identificada
por maus tratos que eram recebidos por seus companheiros de escola. Isso fez com
que o Ministro da Educação da Noruega, realizasse uma campanha nacional contra
os problemas da violência entre alunos no ambiente escolar. O professor e
pesquisador da Universidade de Bergen, Dan Olweus, durante época, investigou nas
escolas as agressões cometidas entre agressores e suas vítimas, para diferenciar o
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problema de forma específica, avaliando a natureza e ocorrência dessas agressões.


Inicialmente Dan Olweus, pesquisou 84 mil estudantes, trezentos a quatrocentos
professores e mil pais, incluindo vários períodos de ensino.
Para a realização dessa pesquisa Dan Olweus desenvolveu um questionário
padrão, com 25 questões, ao término constatou que a cada sete alunos, um estava
envolvido em casos de bullying. Com essa situação foi possível realizar um programa
de intervenção proposto por Dan Olweus, juntamente com o governo norueguês e que
veio a reduzir 50% dos casos de bullying. Esse programa envolveu professores a
alunos, com o objetivo de conscientizar e prevenir o bullying no ambiente escolar.
Esse fato incentivou outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, a
promoverem campanhas de intervenção.
De acordo com as pesquisas de Fante (2005), o bullying vem aumentando entre
alunos das escolas americanas. Os pesquisadores americanos classificam bullying
como um conflito global e se vier a persistir essa tendência, será enorme a quantidade
de jovens que se tornarão adultos abusadores e delinquentes.
Ainda com base no pensamento da autora não existe diferença entre o bullying
praticado no Brasil e nos Estados Unidos, ou em qualquer outro lugar do mundo, o
que varia são os índices encontrados em cada país. Baseado nos dados da ABRAPIA,
nos diversos países pode-se afirmar que o bullying está presente em todas as escolas.
No Brasil, o bullying aparece em uma quantidade pequena, comparada a
países como os Estados Unidos, Espanha e onde o assunto é expandido com
intensidade devido a graves consequências do bullying dentro do ambiente escolar.
No Brasil, o bullying ainda é pouco comentado e estudado, motivo pelo qual não
existem indicadores que nos forneçam uma visão global para que possamos compará-
lo aos demais países. (FANTE 2005, p.46)
Conforme citação acima é possível dizer que, o Brasil em relação à Europa, no
que se refere aos estudos e tratamento desse comportamento, está com pelo menos
15 anos de atraso. Isso nos mostra que nas escolas brasileiras o bullying apresenta
índices inferiores aos países europeus.
Gabriel Chalita (2008), em suas pesquisas constatou que a professora Marta
Canfielde e seus colaboradores realizaram umas das primeiras investigações
registradas sobre o bullying no Brasil, isso ocorreu no ano de 1997. Observou o
comportamento agressivo em crianças de quatro Escolas Públicas em Santa Maria -
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RS. Para a realização dessas pesquisas, a professora Marta Canfielde adaptou e


aplicou o questionário de Dan Olweus.
Posteriormente foram realizados estudos por várias escolas brasileiras, (Rio de
Janeiro e São José do Rio Preto - SP) no período de 2000 à 2003. Com o trabalho
realizado nessas escolas foi possível iniciar o mapeamento da violência escolar no
Brasil, com o objetivo de prevenir as violências que ocorrem no ambiente escolar.

2.2 - AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING

Nota-se que as consequências referentes ao bullying são inúmeras e variadas,


afetando todos os envolvidos e em todos os níveis de idade. Quando não há
intervenções efetiva contra o bullying, o ambiente escolar fica totalmente
contaminado.
De acordo com Fante (2005, pg.9), as vítimas, agressores e as testemunhas do
bullying, estão sujeitos a sofrer prejuízos na formação “psicológica, emocional e sócio
educacional”.
Considera-se que os alunos que são vítimas das agressões, por um período
prolongado de tempo, dependendo da intensidade do sofrimento vivido e não
conseguindo superar os traumas causados, dependendo da característica individual
de cada um, tendo dificuldade de se relacionar consigo mesma, com o meio social e
com a sua família, poderá ter pensamentos destrutivos, alimentados pela raiva
reprimida, em consequência nasce o desejo de cometer suicídio.
Outras vítimas, após anos de sofrimento, chegam ao limite de suas forças, e
não suportando mais as humilhações sofridas, revolta contra a escola e, movido por
ideias de vingança, resolve explodi-la. Pedra (2008), comenta que o primeiro
procedimento adotado pela escola deve ser treinar os profissionais de segurança,
recepção e limpeza a identificar objetos e correspondências suspeitas.
2.2.1 - Papel da Família
Segundo Moreno (2002, p.251), os valores “são um dos traços mais
importantes do aprendizado no seio familiar”. Diante do que se tem comprovado por
meio de estudos e pesquisas de autores, das ciências sociais, a família é a primeira
escola de saber, de civismo e cidadania, é no lar que a criança aprende a ter interesse
pela vida, e ter confiança em si mesma, e acreditar que se pode seguir em frente.
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Educar em valores só é possível quando existe um amor verdadeiro em seu


sentido mais profundo.
Segundo Pedra (2008, p.123), o afeto entre os membros de uma família é o
começo de toda educação estruturada, por isso, se torna importante encontrar um
tempo para a convivência saudável, especialmente com os filhos, mantendo um
diálogo constante. Procurar conhecer o mundo deles e deixá-los que conheçam o seu.
É essencial que os filhos encontrem em casa um ambiente de amor e aceitação,
favorável a que se expressem, tanto sobre seus triunfos e suas conquistas como sobre
seus fracassos e suas dificuldades, nos relacionamentos, nos estudos ou em relação
a si mesmo.
Portanto é no ambiente familiar sólido que a criança deve criar relacionamentos
significativos e duradouros sendo capaz de desenvolver atitudes e valores humanos,
sabendo respeitar e aceitar as diferenças de cada indivíduo, assim a criança
aprenderá a lidar com seus próprios sentimentos e emoções, suprindo suas
necessidades de amor e valorização, valores que ajudarão no desenvolvimento de
habilidades de autodefesa e alto-afirmação.
2.2.3 - Papel da Escola
Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de bullying da
ABRAPIA, “não se pode admitir que os alunos sofram violências que lhes tragam
danos físicos ou psicológicos, que testemunhem tais fatos e se calem para que não
sejam também agredidos e acabem por achá-los banais ou, pior ainda, diante da
omissão e tolerâncias dos adultos, adotem comportamentos agressivos”.
Infelizmente estamos vivendo uma época em que a violência se torna cada vez mais
presente em todas as instituições escolares.
A violência escolar nas últimas décadas adquiriu crescente dimensão em todas
as sociedades, o que a torna questão preocupante devido à grande incidência de sua
manifestação em todos os níveis de escolaridade. (FANTE, 2005 p.20)
As práticas de violência, discriminação e preconceito, vivenciadas pelos alunos
no cotidiano escolar, têm se apresentado como um grande desafio para os
professores, equipe gestora e toda comunidade escolar. Essas práticas, muitas vezes,
podem causar dificuldades na aprendizagem e causar traumas ao longo da vida.
Acredita-se, que a prevenção começa pelo conhecimento. É preciso que as escolas
reconheçam a existência do bullying e, sobretudo, esteja consciente de seus prejuízos
para a personalidade e o desenvolvimento sócio educacional dos alunos.
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Ainda há um grande número de profissionais da educação que não sabe


distinguir entre condutas de bullying ou outros tipos de violência, por não ter um
preparo para identificar e desenvolver estratégias pedagógicas para enfrentar os
problemas no ambiente escolar.
A escola precisa capacitar seus profissionais para a observação, para que os
mesmos possam identificar, diagnosticar e saber intervir nas situações do bullying ou
até mesmo os encaminhamentos corretos, levando o tema à discussão com toda a
comunidade escolar e traçar estratégias que sejam capazes de fazer frente ao
mesmo.
De acordo com Pedra (2008), além de todo o esforço da equipe escolar frente
ao bullying, é preciso contar com a ajuda de consultores externos, como especialistas
no tema, psicólogo e assistentes sociais.
Cleo Fante (2005), comenta que, a conscientização e a aceitação de que o
bullying ocorre com maior ou menor incidência, em todas as escolas do mundo,
independentes características “culturais, econômicas e sociais dos alunos”, são
fatores decisivos para iniciativas no combate à violência no contexto escolar. Para
desenvolver estratégias de intervenção e prevenção ao bullying em uma escola, é
necessário que a comunidade escolar esteja consciente da existência do mesmo,
sobretudo, das consequências relacionadas aos envolvidos, a esse tipo de
comportamento.
Desta forma, percebe-se que é primordial sensibilizar e envolver toda a
comunidade escolar na luta pela redução do comportamento bullying.

3 - OBJETIVOS

3.1 - Geral
 Identificar práticas e/ou atitudes de bullying na escola Júlio Sampaio de Queiroz
e mostrar aos alunos que a prática do bullying é algo explicitamente errado,
pois prejudica os colegas fazendo com que os mesmos tenham consequências
terríveis ao desenvolvimento de cada um.
3.2 - Específicos
 Criar um momento de conhecimento e interação teórica da temática bullying
nas escolas;
 Realizar uma pesquisa de campo sobre a temática bullying nas escolas;
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 Criar no aluno um espírito de união entre os mesmos para que não haja mais
ações que levam muitas vezes até a desistência dos alunos nas escolas;
 Estimular nas crianças uma relação de amizade e respeito mútuo.
 Organizar e apresentar os dados coletados em carácter científico.

4 - JUSTIFICATIVA

É comum, em todas as comunidades escolares um problema gravíssimo entre


os alunos que é o bullying, pratica que prejudica alunos que são ofendidos
verbalmente e até fisicamente por outros da mesma escola. O trabalho de
identificação e prevenção do bullying nas escolas é fundamental para mostrar aos
alunos o que é o bullying e o mal que ele faz nas pessoas que são ofendidas, criar e
estimular na criança um respeito mútuo bem como lidar com as diferenças entre
classes sociais, raciais e econômicas é dever de nossas escolas. É na escola que a
mesma começa a ter vínculos que no meio familiar ele não tem, pois dentro da família
todos são iguais, e na escola ele terá contatos com crianças de todas as formas e
condições. As agressões nas escolas muitas vezes não têm motivo nenhum para
acontecer, simplesmente pelo puro prazer que agredir seja verbalmente ou com atos
físicos.
Assim, a escola tem e pode sim resolver este problema tão sério, através de
artifícios que estão ao seu dispor, o educador não pode e nem deve tapar os olhos
para a questão e sim procurar meios de conscientizar seus alunos a não cometer tal
ato, como por exemplo, trabalhos, palestras, pesquisas onde os alunos irão conhecer
mais sobre o assunto e também o mal que ele pode causar ao aluno que sofre de
bullying.
O professor deve utilizar de meios que estão ao seu dispor como, por exemplo,
palestras, trabalhos extraclasses envolvendo todos os alunos da escola para se atingir
um bem maior que é a conscientização dos alunos neste assunto tão grave.

5 – METODOLOGIA

Pesquisando Condutas de Bullying na Escola Municipal Júlio Sampaio de


Queiroz
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Ao iniciarmos esse trabalho de pesquisa organizamos um cronograma de


atividades a serem desenvolvidas uma a uma por etapas.
Utilizamos a pesquisa bibliográfica com estudos teóricos da temática bullying
para nos inteirarmos do assunto bullying. A metodologia utilizada para o levantamento
dos dados contidos no presente estudo é a Pesquisa Quantitativa , para tal aplicamos
um questionário, com o total de vinte e cinco (25) alunos e quatro (4) professores. O
objetivo do questionário era verificar se alunos já praticaram, sofreram agressões ou
até mesmo tendo presenciado algum ato de violência e saber se os professores têm
algum conhecimento sobre o bullying.
De acordo com os dados coletados tendo como base as bibliografias
pesquisadas sobre como o bullying se manifesta, constatamos que na escola ocorrem
atos de violências que se caracterizam bullying.

6 – ANÁLISE DOS DADOS

Gráfico
Alunos Vítimas de Violência(Bullyng) na Escola

25

20

15

10

05

SABEM O QUE NUNCA JÁ


É O BULLYNG SOFRERAM SOFRERAM
BULLYNG BULLYNG
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De acordo com as respostas dos alunos percebe-se que a violência na escola


é um fator preocupante, pois um número significativo de alunos em relação ao
quantitativo pesquisado, já sofreu algum tipo de violência por parte de seus colegas.
Isso fica evidente a necessidade das escolas trabalharem em parceria com as
famílias para combater a violência no ambiente escolar.
A maioria dos professores disseram que constantemente realizam atividades
voltadas para a prevenção do bullying, bem como intensifica o trabalho com os Valores
Étnicos e Morais no intuito de sensibilizá-los para o convívio em sociedade com
respeito as diferenças e a liberdade de expressão de cada um.
Assim, a escola vem trabalhando de forma contínua a prevenção da violência
na escola com responsabilidade e compromisso no Projeto SPE (Saúde e Prevenção
nas Escolas), no decorrer de todo período letivo no Projeto Pedagógico da Escola.

7 - CRONOGRAMA
ARTIGO PERÍODO
 Organização 28/04 05/05 12/05 19/05 26/05
 Escolha Do Tema X
 Referencial Teórico X
 Desenvolvimento da Pesquisa X
 Organização e Formatação X
 Apreciação e Entrega do Artigo X

8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao propormos a temática bullying nas escolas levamos em consideração as


mudanças contemporâneas que a sociedade vem sofrendo no decorrer dos tempos,
a necessidade e a urgência de contextos de discussões através de atitudes de
respeito e tolerância para uma problemática crescente que é a violência escolar. Tal
contexto, atualmente, vem se refletindo excessivamente nas escolas, deixando as
vítimas com sérios problemas, como transtornos psíquicos e baixa autoestima, por
exemplo.
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Ao unirmos teoria e prática acerca da temática, constatamos a veracidade do


assunto mesmo numa escola de pequeno porte da zona rural onde ainda que de
maneira não tão grave em relação aos casos País a fora, as crianças habitualmente
praticam bullying com seus colegas. Escola esta que atende um quantitativo
significativo de crianças especiais em relação ao todo quantitativo de alunos da
mesma. O que nos faz assimilar essa postura de alguns educandos na escola, a
aceitação das diferenças.
Observamos que, mesmo diante as dificuldades apresentadas em relação a
convivência harmoniosa em sala de aula entre todos com tolerância e respeito mútuo
precisa ser trabalhada continuamente com os discentes, mesmo que já venha sendo
feito isso através do SPE, é fundamental a permanência do trabalho com os valores
humanos, intensificar a práticas e atitudes da cultura da paz na escola.
A escolas identifica apenas algumas possíveis características do bullying e dos
personagens nele envolvidos, pelo fato do mesmo ser muito mais complexo do que
se possa imaginar, tendo características diversas, pois se trata de uma violência
repetitiva e intencional, que às vezes aparece escondida em pequenos atos,
comprometendo o desenvolvimento do aluno.
A dificuldade em reconhecer o bullying pode ocorrer, também, porque as
vítimas normalmente sofrem caladas, com medo de se expor à situação de
repreensão. E, acabam ficando presas a tal violência, desenvolvendo diversos
problemas em seu próprio desenvolvimento.
Por vezes, os professores não conseguem identificar as manifestações do
bullying, por não saberem reagir às situações referentes ao mesmo. Por este motivo,
normalmente os alunos evitam expor o problema aos profissionais da educação, por
entenderem que nada podem fazer para ajudá-los.
A família, juntamente com a escola pode ser o caminho para ajudar no processo
de mudanças de ideias, comportamentos e valores no combate às condutas do
bullying.
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9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à


Adolescência (Aramis Lopes Neto – coordenador.)
CHALITA, Gabriel Pedagogia da amizade – Bullying: O sofrimento das vítimas e dos
agressores, Ed. Gente, 2008
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar
para a paz; Ed. Verus, 2005
——————————– PEDRA, José Augusto – Bullying escolar – Perguntas e
respostas; Ed. Artmed, 2008
MORENO, Ciriaco Izquerdo – Educar em Valores Ed. Paulinas – 2ª edição, 2002
Site de pesquisa:
www.bullying.com.br
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Educacao/505,,Adolescentes+sao+
punidos+por+bullying.aspx
www.observatoriodacrianca.com.br
www.opopular.com.br
http://revistaescola.abril.com.br/
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10 - APÊNDICE
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QUESTIONÁRIO
 O QUE VOCÊ SABE SOBRE BULLYING?
 VOCÊ JÁ SOFREU BULLYING? SE SIM, ONDE?
( ) EM CASA
( ) NA COMUNIDADE
( ) NA ESCOLA
( ) NUNCA SOFRI BULLYING
 COMO VOCÊ SE SENTIU QUANDO ISSO ACONTECEU COM VOCÊ?
( ) NÃO ME INCOMODOU
( ) FIQUEI ASSUSTADO (A)
( ) NÃO QUERIA IR PRA ESCOLA
( ) FIQUEI COM MEDO
( ) ME SENTI MAL
 O QUE VOCÊ ACHA DO BULLYING? DÊ SUA OPINIÃO.
 O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO PRESENCIAMOS UMA CENA DE
BULLYING?
( ) NADA
( ) CONVERSAR COM A VÍTIMA
( ) DENUNCIAR
( ) CONVERSAR COM AGRESSOR
( ) CONVERSAR COM A VÍTIMA E O AGRESSOR
 O QUE VOCÊ PENSA SOBRE QUEM PRATICA INTIMIDAÇÃO, AGRESSÃO
OU ASSÉDIO?
( ) NÃO PENSO NADA
( ) SINTO PENA DELES
( ) NÃO GOSTO DELES
( ) GOSTO DELES
 NA SUA OPINIÃO, DE QUEM É A CULPA SE A INTIMIDAÇÃO OU
AGRESSÃO CONTINUAM ACONTECENDO?
( ) DE QUEM AGRIDE ( ) DA DIREÇÃO DA ESCOLA
( ) DOS PAIS ( ) DE QUEM É AGREDIDO
( ) DOS PROFESSORES ( ) DOS AMIGOS QUE VEEM E NÃO
FAZEM NADA.

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