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2.1 CONTATOR
contator que faz a partida de um motor de um torno pode não ser o mesmo que aciona o
motor de uma esteira, mesmo que os motores tenham características idênticas. Isto se
deve ao fato dos contatores sofrerem um desgaste dos seus contatos a cada
acionamento. Logo, o tipo de carga e a freqüência de manobras influi diretamente sobre o
desgaste dos contatos.
Este desgaste se dá pela ação dos arcos elétricos criados com o fechamento e
principalmente abertura dos contatos, provocando eletro-erosão do material da superfície
dos contatos. Como a eletro-erosão ocorre de maneira aleatória, a superfície dos contatos
torna-se irregular, provocando aumento da resistência elétrica nos contatos e
aquecimento. Pode acontecer mesmo dos contatos atingirem temperaturas tão altas que
acabam se fundindo e soldando-se, impedindo a abertura do contator.
Tabela 5
e motorizados.
Com relação ao acionamento de contatos, os relés podem ser com retardo na
energização, com retardo na desenergização ou estrela-triângulo. Este último é específico
para partida estrela-triângulo de motores e será estudado mais para frente. Há ainda
temporizadores comuns, que mantém seus contatos acionados durante o tempo
selecionado, após serem alimentados. Observe o diagrama da Figura 2.8.
permaneçam acionados, sendo necessário girar o botão para que se solte e volte à
posição normal. E ocaso de botões de emergência do tipo cogumelo.
A tabela 6 indica o significado usual, definido segundo a IEC 733 VDE 0199, das
cores de botões e sinalizadores.
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3. SIMBOLOGIA
3.1. Fusível
Os fusíveis são designados pela letra F e seus bornes não recebem nomenclatura.
Os símbolos de fusíveis de força e comando são mostrados na Figura 3.4.
3.3. Disjuntor-motor
3.4. Contator
Os contatores, por norma são designados pela letra K, assim como os relés e
outras chaves eletromagnéticas, mas é muito comum encontrar projetos em que os
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contatores são designados pela letra C. Os bornes dos contatos auxiliares seguem
número de seqüência e normalmente são numerados de forma que o primeiro contato
seja NA, depois vêm todos os contatos NF e por último os contatos NA restantes.
Observe a Figura 3.7.
3.5. Temporizador
4. Chaves de partida
- Ligação do Soft-Start
Na prática, em rotações muito baixas existe perda de conjugado, que pode ser
compensada pelo aumento da relação entre a tensão e a freqüência, além de um
aquecimento excessivo do motor pela diminuição do fluxo de ar que envolve a carcaça,
devido à baixa velocidade de rotação do ventilador de refrigeração. Pode-se resolver este
problema utilizando ventilação forçada, ou seja, desacoplando o ventilador do eixo do
motor e lhe aplicando alimentação independente.
Acima da freqüência nominal (60 Hz), a tensão é mantida constante (UN) enquanto
a freqüência aumenta. Isso provoca diminuição do fluxo magnético e perda de conjugado.
Estas perdas devem ser levadas em conta no projeto quando a faixa de freqüência da
aplicação compreender valores muito baixos ou acima da freqüência nominal. Observe a
Figura 4.9.
Para gerar uma forma de onda com tensão e freqüência variáveis, o inversor de
freqüência faz duas conversões. Primeiramente, a tensão da rede, com tensão e
freqüência constantes, é convertida em corrente contínua através de um retificador. Nesta
parte, um banco de capacitores filtra a tensão, mantendo-a o mais constante possível.
Então, a corrente contínua é transformada em alternada através de um circuito conversor
de freqüência, gerando um sinal onde a freqüência e a tensão podem ser controladas
conforme a necessidade.
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Mas o sinal gerado não se parece em nada com o que nós conhecemos por
corrente alternada, já que para construir o sinal com freqüência variável, a onda é
recortada em picos cuja freqüência real varia de 5 a 20 kHz e apenas o contorno ou valor
médio dessa onda é que possui a freqüência e tensão requeridos. Observe a Figura 4.11.
retificada, a mesma passa por um filtro, que é indicada pelo capacitor, este filtro deixa a
forma de onda da tensão sem variações bruscas. E após produzir uma tensão contínua,
esta é transformada novamente em alternada, porém com não mais na forma de senoide
pura, e sim em várias formas de onda que possam controlar a velocidade do motor de
indução trifásico.
Além da velocidade o inversor de freqüência pode inverter o sentido de rotação do
motor, e deixar o eixo parado mas com torque.
4.6 EXERCÍCIOS
simultaneamente 2 motores.