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Capítulo I: Introdução
Capítulo III: A integração do Rio de Janeiro ao sistema atlântico português (97 a 116)
RJ como (re)exportador: É fato que o Reino constituía o grande mercado para o açúcar,
couros e mantimentos, e que déficits continuados, ao arruinarem a economia
fluminense, também afetariam Portugal. Mas, ao contrário do que se coloca em outras
matrizes historiográficas, postula-se que a economia colonial conseguiu saldar seus
déficits desde pelo menos 1790 até a Independência. Isso porque os registros das
receitas derivadas das vendas fluminenses não incluíam os produtos reexportados para
outras capitanias brasileiras e para a África - há lucro expressivo no comércio de
escravos com Santos e RS, por exemplo – e não computavam exportações de ouro e
prata do RJ para Portugal - mais uma forma de financiamento de déficit.
RS: Peão recebendo remuneração por outros meios que não o de pagamentos
monetários + Charqueada aumentando a população escrava caráter não
capitalista do trabalho + poucos recursos tecnológicos = multiplicação das
unidades produtivas por baixos investimentos.