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SEMINÁRIO BÍBLICO BATISTA DE IRAJÁ

APOSTILA DE GREGO
TURMA ESPECIAL

Professor: Pr. Felipe Diniz


HISTÓRIA DA LÍNGUA GREGA

A língua grega é um dos membros da grande família de línguas indo-europeias. A


essa família pertencem, além do grego, outras grandes línguas culturais como o sânscrito
e o latim, bem como o armênio, o germânico, o báltico, o eslavo, o albanês e diversas
outras línguas menores.

O parentesco entre as línguas mencionadas pode ser observado, por exemplo, nos
seguintes vocábulos:

■ Pai: no grego é pater, no latim pater, no sânscrito pita, no antigo persa pitar, no
gótico fadar, no inglês father, no alemão Vater.

■ Mãe: no grego é meter, no latim mater, no sânscrito matar, no báltico mate, no


inglês mother, no alemão Mutter.

O DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA DOS GREGOS PODE SER DIVIDIDO


EM CINCO PERÍODOS:

1. PERÍODO FORMATIVO - É o período em que foi falado o grego primitivo.


2. PERÍODO CLÁSSICO - Este período, que foi de c. 900 a.C. a c. 330 a.C.,
tomou-se conhecido graças a famosas obras literárias: a Ilíada e a Odisseia,
atribuídas a Homero, são os exemplos mais antigos da literatura grega, seguidas
mais tarde por obras de Hesíodo, Heródoto e Platão, entre outros. Nesse período,
o dialeto que mais se destacou foi o ático. Esse dialeto também chegou a ser a
base principal para o grego koiné, o grego em que iria ser escrito o NT.
3. PERÍODO KOINÊ - No período que se inicia com as conquistas de Alexandre,
c. 330 a.C., e se estende até cerca de 330 d.C., em todo o Império Romano
começou a ser usado o grego koinê, que significa “comum”. Vamos lembrar que,
por volta de 250 a.C. o Antigo Testamento em hebraico foi traduzido para o
grego, nascendo assim a famosa Septuaginta (LXX), e o grego utilizado foi
justamente o koinê, o mesmo do Novo Testamento.
4. PERÍODO BIZANTINO - Após a divisão do Império Romano, a preservação
da cultura grega, e, com ela, da língua, acontecia principalmente em Bizâncio e
na Ásia Menor, muito mais do que na própria Grécia. A língua de uso comum
naquele período é conhecida pelo nome de grego bizantino, uma continuação do
koinê. A ampla maioria dos manuscritos do NT grego foram copiados nessa “era
bizantina”, que se estendeu até a queda de Bizâncio (Constantinopla) em 1453
d.C.
5. PERÍODO MODERNO - O período moderno é considerado a partir da queda
do Império Romano oriental. A língua de uso comum nesse período é conhecida
pelo nome de grego moderno. E o grego falado hoje nas ruas de Atenas, e
representa o estágio atual no desenvolvimento natural da língua desde os antigos
gregos até os nossos dias.

O ALFABETO GREGO
OBSERVAÇÕES:

1. Ninguém conhece a verdadeira pronúncia do grego koinê. Adotaremos a


pronúncia erasmiana (sugerida por Erasmo de Rotterdam), levemente adaptada,
para fins didáticos.

g
2. O “ ” antes de uma gutural ( k, g, x) soa como “n”. Ex.: ἄγγελος, anjo,
não se pronuncia ágguelos mas ánguelos.


3. A forma “ ” utiliza-se somente no fim de uma palavra, e a forma “ s” no início
ou no meio dela. Ex.: σεισμό (seismós, terremoto).

VOGAIS E DITONGOS
1. VOGAIS

 -  -  -  -  -  - .
Elas subdividem-se em:

Sempre breves – , .
Sempre longas – , .
Breves ou longas –  , , .
2. DITONGOS
Quando duas vogais se unem e se combinam em um só som, temos um ditongo.
Em grego, os ditongos são em número de oito:

 
 
 
 
3. IOTA SUBSCRITO E IOTA ADSCRITO

Depois de uma vogal longa, o iota não se pronuncia. Além disso, ele é colocado
debaixo dessa vogal. Neste caso ele é chamado de iota subscrito. Quando esta vogal longa
for maiúscula, o iota é escrito à direita dela, chamando-se, nesse caso, iota adscrito.

ᾳ, ῃ, ῳ , , 

CONSOANTES

As 17 consoantes gregas dividem-se em três categorias:

1. MUDAS

2. LÍQUIDAS

---
3. SIBILANTES

 -  -  - 
 
Em função de que o , o ; e o representam um som que parece ser a união
de duas outras consoantes, eles são chamados de consoantes duplas:

 =  +   = +   =  + 

OBSERVAÇÃO

 ,  (, ). Exceções:


Palavras gregas só podem terminar em vogal ou em  ,

a preposição ἐκ, de: o advérbio de negação οὐκ (οὐχ), não; e palavras

estrangeiras, especialmente nomes hebraicos, tais como Mαριάν, Ἰακώβ,


etc.
GRAMÁTICA

1. SUBSTANTIVOS E CASOS
O substantivo é uma palavra que especifica algo que possui existência,
designando pessoas, animais, lugares ou coisas. A existência pode ser animada (homem,
Deus, etc.), inanimada (pedra, pão, etc.), real (homem, casa, etc.), imaginária (fantasma,
lobisomem, etc.), concreta (pedra, casa, etc.) ou abstrata (pureza, bondade, etc.).

2. O QUE SÃO OS CASOS?


Todo substantivo é usado dentro de uma oração com certa função gramatical.
Para expressar essa função gramatical, para indicar a maneira em que esse substantivo se
relaciona com as outras palavras da oração, os substantivos no Grego modificam as suas
terminações, se flexionam. Essas terminações modificadas indicam, então, a função que
o substantivo desempenha numa oração: o caso.

Exemplos claros dessas variações das palavras gregas, de acordo com os “casos”,
são as palavras terra, semente e espiga, conforme aparecem no texto GREGO de Marcos

4:26-29. Terra aparece no fim do versículo 26 na forma gh:V e na terceira posição do


versículo 28, na forma gh:. Semente aparece na segunda linha do versículo 26 na forma

spovron e na segunda linha do versículo 27 na forma spovroV. Espiga é utilizada duas


vezes no versículo 28, a primeira vez na forma stavcun e, na segunda, como stavcui&.

O que mais nos interessa nesse momento é a função das palavras dentro das frases.

QUAIS SÃO OS CASOS?

1. Nominativo; 5. Instrumental;
2. Genitivo; 6. Dativo;
3. Ablativo; 7. Acusativo;
4. Locativo; 8. Vocativo.

O NOMINATIVO

O sujeito da frase, quando não for oculto, aparece na forma do nominativo. Ele é
usado, sobretudo, para indicar o “sujeito” de uma oração principal ou subordinada. Ele
exprime o tópico principal que é considerado, o “sujeito” do discurso, a respeito do qual
se fala.
 Com frequência, o sujeito pode ser identificado fazendo-se a pergunta:
“Quem é que...?” ou: “O que é que ...?” Esteja ele onde estiver, na frase grega,
ao traduzirmos para o português, é importante colocá-lo na devida posição,
antes do verbo.

A frase grega

Ou{twV ejsti;n hJ basileiva touÇ qeouÇ

na ordem em que se encontra, sem se levar em conta os casos, poderia ser


traduzida por:

“Assim é o reino de Deus...”

Mas, como hJ basileiva está na forma do nominativo e, portanto, tem a


função de sujeito da frase, ficaria melhor, em português, vir antes do verbo.

“O reino de Deus é assim...”

A forma do nominativo, além de mostrar quem é o sujeito, também é utilizada


para destacar um atributo do sujeito.

oJ qeo;V ajgavph ejstivn


O Deus amor é

nom nom nom verbo

(sujeito) (atributo)

Tradução: Deus é amor.

to; fwÇV ejn thÇ/ skotiva/ faivnei. (Jo 1.5)


A Luz brilha na escuridão.

GENITIVO

Quando um substantivo desempenha a função de especificar, definir ou descrever.


Palavras também aparecem nesse caso quando expressam posse. O genitivo é o caso que
responde a perguntas como: “De que natureza, qualidade ou tipo é...?”, “De quem é ...?”.
Na tradução ao português, geralmente se usa a preposição de.

zhteiÇte de; prwÇton th;n basileivan touÇ qeouÇ (Mt 6:33)

Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus.

ABLATIVO

Nesse caso aparecem os substantivos que expressam a ideia de origem,


procedência, derivação ou separação. Esse caso responde à pergunta: “De onde...?”. Para
traduzi-lo ao português, será necessário usar a preposição de ou desde.

PaÇsa dovsiV a;gaph;... KatabaiÇnon ajpo; touÇ patrovV twÇn


fwvtwn (Tg 1:17)

Toda dádiva boa... desce do pai das luzes.

LOCATIVO

O substantivo que se refere à posição de um objeto ou ao lugar ou local onde


alguma ação se realiza aparece no caso locativo. Responde à pergunta: “Onde...?” É
traduzido usando as preposições em, entre, em cima de, etc.

evn tw/Ç kovsmw h\n (Jo 1:10)

No (=em + o) mundo estava...

INSTRUMENTAL

Quando um substantivo indica o meio ou instrumento mediante o qual a ação


verbal é realizada, aparece no caso Instrumental. Esse caso também se apresenta quando
se expressa associação ou acompanhamento. Responde à pergunta: “Com que...?” ou
“Com quem?” Na tradução empregam-se as preposições com, por, por meio de, etc.

...i{na mh; i[dwsiV toiÇV ojftalmoiÇV... (Jo 12:40)

...Para que não vejam com os olhos...


...luvsanti hJmaÇV ejk twÇn aJmartiwÇn ejn twÇ/ ai{mati aujtouÇ...
(Ap 1.5)

...libertou-nos dos nossos pecados por meio do seu sangue

oJ ajkolouqwÇn ejmoi; ouj mh; peripathvsh/ ejn th/Ç skotiva/... (Jo


8.12)

Quem me segue a mim (ou: quem vem comigo) jamais andará na escuridão...

DATIVO

Um substantivo que expressa interesse pessoal aparece no caso dativo. Indica a


pessoa ou coisa em quem recai o proveito ou o dano de uma ação, ideia que é expressa
no português mediante o objeto indireto ou pelas preposições a ou para. O caso responde
à pergunta: “A quem...?” ou “Para quem...?”

(=IhsouÇV) levgei aujtoiÇV, Ei;rhvnh uJmiÇn. (Lc 24:36)

(Jesus) diz a (ou: para) eles “Paz (seja) convosco”.

O ACUSATIVO

Acusativo é o objeto direto da frase. Quando um substantivo indica a pessoa ou


coisa que diretamente sofre a ação do verbo aparece no caso acusativo. Responde à
pergunta “Que coisa...?” ou “A quem...?” Na sua tradução ao português pode ou não levar
a preposição a. Esteja onde estiver na frase grega, ao ser traduzido para o português, deve

vir depois do verbo. O caso acusativo é usado mais frequentemente no objeto do verbo oJ

kataluvwn to;n nao;n (O que destrói o Templo).

Na frase wJV a[nqrwpoV bavlh/ to;n spovron (Como se um homem

lançasse a semente), temos um exemplo claro dessa sequência:

 Sujeito (nominativo - a[nqrwpoV = um homem);

 Verbo (bavlh/ = lançasse);


 Objeto direto (acusativo - to;n spovron = a semente).

h[kousa ojpivsw mou fwnh;n megavlhn (Ap. 1:10)

Ouvi detrás de mim uma voz grande (ou:forte)

O VOCATIVO

Vocativo é o caso utilizado para expressar a invocação ou exclamação. Um


exemplo de vocativo pode ser encontrado na primeira palavra da oração do Pai Nosso:

Kuvrie, swÇsovn me. (Mt 14:30)

Senhor, salva-me!

Um exemplo duplo ocorre em João 20.16, no encontro de Jesus ressuscitado com


uma de suas discípulas.

levgei aujth:/ =Ihsou:V, Mariavm. strafei:sa ejkeivnh levgei aujtw:/


diz a ela Jesus: Maria! Voltando-se aquela diz a ele

(vocativo)

+Ebrai&stiv` =rabbouni (o} levgetai didavskale)


Em hebraico: Rabuni (o que se diz [significa] mestre).

(vocativo)

**Na versão Almeida Revista e Atualizada ficou assim:

“Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que
quer dizer Mestre)!”.

DECLINAÇÕES

Já observamos que para indicar a função numa oração, um substantivo sofre


alterações em sua terminação. Essas alterações são chamadas de flexões. Assim os
substantivos são agrupados em três declinações conforme as formas mais ou menos
semelhantes adotadas nos diversos casos, e que dependem do seu tema:

 Primeira Declinação: substantivos com temas terminados em -a;

 Segunda Declinação: substantivos com temas terminados em -o;

 Terceira Declinação: substantivos com temas terminados em consoante, que


também é conhecida como “declinação consoante”.

NÚMERO

O número das pessoas, animais, lugares ou coisas designadas por um substantivo


pode variar:

 podem aparecer sozinhas, no singular, ou

 podem não aparecer sozinhas, no plural.

 O número dual, que tinha sido usado no grego clássico para designar coisas que
normalmente se apresentavam aos pares ou que estavam associadas (como olhos,
ouvidos, etc.), caiu em desuso no grego koiné, e é muito raro no Novo Testamento.

GÊNERO

No português temos o gênero masculino e o feminino, mas no grego temos três


gêneros:

 O masculino, que, além de nomear os seres masculinos, é usado para nomes de


rios, ventos e meses;

 O feminino, que, além de nomear seres femininos, é usado para nomes de cidades,
países, ilhas e a maioria das árvores, e

 O neutro, que é usado em diminutivos (embora designem seres masculinos ou


femininos), além de nomear fenômenos que, por si não possuem gênero.

Com frequência, o gênero de uma palavra pode ser identificado na sua terminação;
caso isso deixe dúvidas, o artigo sempre resolverá o problema.
ARTIGO

Os artigos gregos são: o{ (masculino), hJ (feminino) e tov (neutro). Observe-se


que nem sempre o gênero de um substantivo grego é o mesmo correspondente ao
substantivo utilizado para a tradução em português. Assim:

oJ novmoV é masculino no grego, enquanto que a lei é feminino no português;

hJ ejntolhv é feminino no grego e masculino no português: o mandamento;

tov devntron é neutro no grego, mas a arvore é feminino no português.

Exemplo:

=Egwv eijmi hJ oJdo;V kai; hJ ajlhvqeia kai; hJ zwhv. (Jo 14:6)

Eu sou o caminho e a verdade e a vida.

Obs: Não existe no grego um artigo indefinido. Para expressá-lo, às vezes é usado o

numeral ei»V (no português um); outras vezes o pronome indefinido ti;V, ti; aparece com o
sentido de um artigo indefinido.

FUNÇÃO DO ARTIGO

A função do artigo grego é tornar definido ou identificar um certo substantivo.

Como já foi mencionado anteriormente, no grego não existe o artigo indefinido;


por isso, toda vez que o artigo aparece, é definido. Sem artigo, um substantivo pode ou
não ser indefinido, dependendo do contexto. Com artigo, o substantivo certamente fica
definido, individualizado, identificado. Isso tem a ver com o fato de o artigo ser uma
forma derivada do pronome demonstrativo.

Importante:

Quando no grego não aparece o artigo, na tradução para o Português pode-se usar
o artigo indefinido (um, uma) ou não, dependendo do contexto da frase.

Ex:

com artigo (definido): o{ lo{goV – a palavra


sem artigo (indefinido): lovgoV – uma palavra ou palavra

FLEXÃO DO ARTIGO

Os substantivos apresentados no vocabulário desta lição vêm todos acompanhados

do artigo oJ, o que significa que são todos masculinos.

O artigo sempre concorda com o substantivo em gênero, número e caso, isto é, o


artigo tem o mesmo gênero que o substantivo e segue a sua flexão no mesmo caso e
número. Isso ajuda a identificar mais facilmente o gênero e caso do substantivo.

O PARADIGMA DO ARTIGO GREGO

O ARTIGO
SINGULAR PLURAL
CASO
MASC FEM NEUTRO MASC FEM NEUTRO

Nominativo oJ hJ tov oiJ aiJ tav


Genitivo tou: th:V tou: tw:n tw:n tw:n
Ablativo tou: th:V tou: tw:n tw:n tw:n
Locativo tw/: th/: tw/: toi:V tai:V toi:V
Instrumental tw/: th/: tw/: toi:V tai:V toi:V
dativo tw/: th/: tw/: toi:V tai:V toi:V
acusativo tovn thvn tov touvV tavV tav
vocativo - - - - - -
OBSERVAÇÕES:

1. As formas do genitivo e do ablativo são semelhantes, tanto no singular quanto


no plural; assim também as formas do locativo, instrumental e dativo. É por
isso que dizemos que os oito casos são estudados sob cinco formas.

2. As formas do artigo masculino e do artigo neutro são semelhantes no genitivo


e ablativo, assim como no locativo, instrumental e dativo, tanto no singular
como no plural.

3. No plural, nos casos genitivo e ablativo, o artigo tem a mesma forma nos três
gêneros.

4. Foram apresentados todos os casos que o grego koine apresenta. No entanto,


muitos escritores modernos de gramáticas de grego koine têm optado por
utilizar apenas 5 casos. Os demais foram suprimidos e absorvidos pelos que
permaneceram. Assim, a lista fica com os seguintes casos: Nominativo,
genitivo, dativo, acusativo e vocativo. À partir daqui veremos apenas esses 5
casos.

PRIMEIRA DECLINAÇÃO - SUBSTANTIVOS FEMININOS TERMINADOS


EM ETA [ ] h
Nesta parte serão vistos, apenas, aqueles substantivos que fazem parte da chamada

Primeira Declinação e que possuem como letra final, no caso nominativo, a letra h. Estes

substantivos são sempre femininos.

É bom lembrar que substantivos são palavras com as quais designamos e


nomeamos seres em geral. Assim, são substantivos “os nomes de pessoas, animais,
vegetais, lugares e coisas”, bem como “os nomes de ações, estados e qualidades, tomados
como seres”, por exemplo: devoção, civismo, mocidade, etc.

QUADRO COM ARTIGOS DA PRIMEIRA DECLINAÇÃO

CASO SINGULAR PLURAL


nominativo hJ aiJ
genitivo th:V tw:n
dativo th/: tai:V
acusativo thvn tavV
vocativo - -
OBSERVE O MODELO ABAIXO COM A PALAVRA: ajdelfhv

CASO SINGULAR PLURAL

Nominativo ajdelfhv (irmã/uma irmã) ajdelfaiv (irmãs/umas irmãs)

Genitivo ajdelfh:V (de irmã/de uma irmã) ajdelfw:n (de irmãs)

Dativo ajdelfh:/ (a/para uma irmã) ajdelfai:V (a/para irmãs)

Acusativo ajdelfhvn (irmã - uma irmã) ajdelfavV (irmãs - umas irmãs)

Vocativo ajdelfhv (Ó irmã / Irmã!) ajdelfaiv (Ó irmãs / Irmãs!)

O QUADRO COM OS ARTIGOS MAIS OS SUBSTANTIVOS DECLINADOS FICA


COMO ABAIXO

CASO SINGULAR PLURAL

nominativo hJ ajdelfhv aiJ ajdelfaiv


genitivo th:V ajdelfh:V tw:n ajdelfw:n
dativo th/: ajdelfh:/: tai:V ajdelfai:V
acusativo thvn ajdelfhvn tavV ajdelfavV
vocativo ajdelfhv ajdelfaiv

OBSERVAÇÕES:

1) as traduções propostas não são definitivas, mas apenas sugestões gerais. O contexto
ajudará na decisão mais conveniente.
2) as palavras que se encontram no nominativo e no acusativo, no quadro acima,
receberam a mesma tradução. Isso não significa que elas têm as mesmas funções dentro
das frases. Não se pode esquecer que, na frase, o nominativo é o sujeito e o acusativo
é o objeto direto.

PRIMEIRA DECLINAÇÃO - SUBSTANTIVOS FEMININOS TERMINADOS

EM ALFA (a)

Os substantivos terminados em alfa (a) são divididos em dois grupos: aqueles

que possuem como última letra do radical um rô (r) ou uma vogal e aqueles que terminam

com qualquer outra consoante que não seja rô (r).

a) Substantivos terminados em a, possuindo como última letra do radical


um rô (r) ou uma vogal.

Todos os substantivos terminados em alfa (a) que possuem como última letra do

radical um rô (r) ou alguma vogal são declinados de forma semelhante à declinação de

hJmevra, portanto esta palavra nos servirá de modelo.

QUADRO PRIMEIRA DECLINAÇÃO COM SUBSTANTIVO TERMINADO EM a


Declinação de hJmevra – dia

CASO SINGULAR PLURAL

nominativo hJ hJmevra aiJ hJmevrai


genitivo th:V hJmevraV tw:n hJmerw:n
dativo th/: hJmevra/ tai:V hJmevraiV
acusativo thvn hJmevran tavV hJmevraV
vocativo hJmevra hJmevrai
QUADRO PRIMEIRA DECLINAÇÃO COM SUBSTANTIVO TERMINADO
EM a COMPARADO COM A PRIMEIRA DECLINAÇÃO EM h
Declinação de hJmevra - dia

CASO SINGULAR PLURAL

Nominativo hJ ajdelfhv aiJ ajdelfaiv


Nominativo hJ hJmevra aiJ hJmevrai
Genitivo th:V ajdelfh:V tw:n ajdelfw:n
Genitivo th:V hJmevraV tw:n hJmerw:n
Dativo th/: ajdelfh:/: tai:V ajdelfai:V
Dativo th/: hJmevra/ tai:V hJmevraiV
Acusativo thvn ajdelfhvn tavV ajdelfavV
Acusativo thvn hJmevran tavV hJmevraV
Vocativo ajdelfhv ajdelfaiv
Vocativo hJmevra hJmevrai

OBSERVAÇÕES:

1) Perceba que a principal diferença entre a declinação dos substantivos da primeira

declinação terminados em eta (h) e aqueles terminados em alfa (a), sendo a

última letra do radical a consoante rô (r) ou qualquer vogal, é a presença de alfa

(a) em lugar de eta (h) nas formas do singular. As mudanças de acento não são

importantes neste ponto.


2) Com a presença de alfa (a) em lugar de eta (h) na declinação de hJmevra as
formas do Genitivo singular e do Acusativo plural ficam iguais. Assim, saberemos
se a palavra está no Genitivo singular ou no Acusativo plural pelo artigo, quando
os acompanha, ou pelo contexto.
3) Substantivos terminados em a, possuindo como última letra do radical uma

consoante qualquer que não seja rô (r).

QUADRO PRIMEIRA DECLINAÇÃO COM SUBSTANTIVO TERMINADO EM a


Declinação de glwÇssa - IDIOMA

CASO SINGULAR PLURAL

nominativo hJ glwÇssa aiJ glwÇssai


genitivo th:V glwvsshV tw:n glwssw:n
dativo th/: glwvssh/ tai:V glwvssaiV
acusativo thvn glwÇssan tavV glwÇssaV
vocativo glwÇssa glwÇssai

QUADRO PRIMEIRA DECLINAÇÃO COM SUBSTANTIVO TERMINADO EM a


COMPARADO COM A PRIMEIRA DECLINAÇÃO EM h
Declinação de glwÇssa - IDIOMA

CASO SINGULAR PLURAL

nominativo hJ ajdelfhv aiJ ajdelfaiv


nominativo hJ glwÇssa aiJ glwÇssai
genitivo th:V ajdelfh:V tw:n ajdelfw:n
genitivo th:V glwvsshV tw:n glwssw:n
dativo th/: ajdelfh:/: tai:V ajdelfai:V
dativo th/: glwvssh/ tai:V glwvssaiV
acusativo thvn ajdelfhvn tavV ajdelfavV
acusativo thvn glwÇssan tavV glwÇssaV
vocativo ajdelfhv ajdelfaiv
vocativo glwÇssa glwÇssai

OBSERVAÇÃO:

As terminações do singular dos substantivos terminados em alfa (a), possuindo

como última letra do radical uma consoante qualquer que não seja o rô (r), como é o caso

de glwÇssa, seguem hJmevra, nos casos nominativo, vocativo e acusativo, e ajdelfhv,

nos casos genitivo e dativo. Assim, decorando-se a declinação de hJmevra e ajdelfhv


não haverá problema na hora de identificar os casos de qualquer substantivo da Primeira
Declinação.

VERBO - O PRESENTE DO INDICATIVO ATIVO

No português, “verbo é uma palavra de forma variável que exprime o que se passa,
isto é, um acontecimento representado no tempo”. O verbo grego difere do português, em
especial, por não dar ênfase ao momento da ação, o tempo, e sim à sua qualidade, estado
ou tipo.

Para início do estudo dos verbos queremos destacar apenas alguns daqueles que
estão no Presente do Indicativo Ativo. São eles:
ajpostevllousin v. pres. ind. at. 3a pl. Eles enviam
didavskeiV v. pres. ind. at. 2a sg. Tu ensinas
blevpeiV v. pres. ind. at. 2a sg. Tu olhas
levgei v. pres. ind. at. 3a sg. Ele diz
levgousin v. pres. ind. at. 3a pl. Eles dizem

Olhando para os dois últimos verbos da lista acima notamos com facilidade, não
só pela tradução que foi dada, mas pela forma semelhante, que se trata do mesmo verbo.

É o verbo levgw (Eu digo) em suas formas da 3a pessoa do singular e da 3a do plural. O

que as diferencia é a terminação que acompanha a raiz ( levg).

A conjugação completa do verbo levgw, no Presente Indicativo Ativo,

destacando-se o radical e suas terminações para que sejam percebidas com mais
facilidade, fica assim:

TERMINAÇÃ
PESSOA RADICAL VERBO
O

1ª levg + w = levgw

SINGULAR 2ª levg + eiV = levgeiV

3ª levg + ei = levgei

1ª levg + omen = levgomen

PLURAL 2ª levg + ete = levgete

3ª levg + ousi(n) = levgousi(n)


TEMPO VERBAL NO GREGO

No português – como dito anteriormente – o tempo verbal indica, acima de tudo,


o momento em que uma ação é praticada, se no passado, no presente ou no futuro. No
grego é diferente. Ainda que no modo indicativo o aspecto temporal seja bastante
importante, o tempo verbal, em geral, tem como função principal indicar o tipo de ação,
e não tanto o momento. No português o tempo verbal está mais relacionado com o
“quando”, enquanto no grego, primordialmente, diz respeito ao “como”.

O Presente apresentado neste trecho indica que a ação descrita é incompleta ou


está em andamento. Por isso, sua forma de ação é chamada de linear ou durativa. Assim,

por exemplo, a tradução de levgw para o português pode ser feita por “eu digo” (neste
momento) ou “eu estou dizendo”, destacando a continuidade da ação.

MODO

O modo indicativo é o “modo da declaração feita com segurança: afirma fatos


como se fossem uma realidade. Esse modo NÃO esclarece SE os fatos são
VERDADEIROS ou FALSOS, simplesmente se limita a afirmá-los”.

VOZ

No grego, assim, como no português, a voz indica a relação que existe entre o
sujeito e a ação verbal. No caso da voz ativa não difere em nada do português. Ou seja,
o sujeito pratica a ação descrita pelo verbo.
EXERCÍCIOS

DE

FIXAÇÃO
SEMINÁRIO BÍBLICO BATISTA DE IRAJÁ
Grego
Professor: Felipe Diniz
ALFABETO GREGO: Reescreva o quadro abaixo.

Maiúscula Minúscula Nome da letra Transliteração Som/pronúncia


SEMINÁRIO BÍBLICO BATISTA DE IRAJÁ
GREGO
Professor: Pr. Felipe Diniz

Nome: ___________________________________________________________

1) Decline os substantivos de primeira declinação abaixo (atenção às terminações


dos substantivos):

fqorav eijrhvnh
o{rama oJrmhv
swthriva ajdelfhv
zuvmh ejlafriva
oijkiva ejkkophv
ejkluvomai hJmevra

2) Conjugue os verbos abaixo no tempo PRESENTE DO INDICATIVO ATIVO:

ejxhcevw blavptw
fqavvnw yavllw
ajpelpivzw ajpevcw
gumnavzw deleavzw
ejxavgw ejxevlkw
leivpw manqavnw

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