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Prezados Senhores,

Consta no cadastro da SERASA, registro de vossa autoria, referente à suposta existência


de débito em nome de nossa empresa no valor de R$XXX, vencido em XX/XX/XX.
Porém, o referido débito já fora quitado, com pagamento no valor de R$XXXXX em
XX/XX/XX, sendo que o comprovante de pagamento já foi enviado para xxxxx@xxxxxxx em
XX/XX/XX.
Contudo, por telefone, a Sra. XXXXX nos informou que o apontamento SERASA somente
será retirado caso nossa empresa efetue um novo pagamento no valor de R$XXXXXX, referente
à multa arbitrária de XX% e juros também arbitrários de XX% ao mês.
Prezados senhores. Trata-se de cobrança ilegal, juros abusivos e registro indevido de
informação em banco de dados do consumidor – SERASA, todos praticados ilegalmente por
vossas senhorias.
A absurda taxa de juros imposta jamais foi informada e/ou pactuada no ato da compra.
Como se não bastasse, vossas senhorias ainda vêm mantendo indevidamente nossa
empresa em cadastro de proteção de crédito (SERASA), mesmo quando o débito já fora, legal e
devidamente quitado.
Assim vimos notificar/solicitar/exigir que vossas senhorias reparem imediatamente a
referida ilegalidade, excluindo nossa empresa do cadastro SERASA e emitindo declaração de
quitação dos débitos cobrados, sob pena de declararem-se cientes da conduta ilegal que vêm
praticando e deixarem caracterizada a cobrança de má fé.
Caso não atendam integralmente os pedidos da presente notificação, informamos que
vossa empresa deverá ser acometida por processos judiciais, pelo menos os quais, ação de
repetição de indébito, ação de indenização por perdas e danos devidos a inscrição indevida em
cadastro de proteção de crédito, e ação criminal com pedido de pena de detenção por incorrer
conscientemente no art. 73 da Lei 8.078 de 11 de Setembro de 1990.
Face às atrocidades legais a que vossas senhorias vêm se submetendo, faz-se imperioso
e oportuno ensiná-los ou socorrê-los um pouco sobre a matéria legal relacionada. Senão
vejamos:

Lei n. 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 – Código Civil Brasileiro:


“Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou
quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do
pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.”

“Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias
recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do
que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.”

Lei 22.626 de 07 de Abril de 1933:


“§ 3º do Art. 1. - A taxa de juros deve ser estipulada em escritura publica ou escrito particular, e não
o sendo, entender-se-á que as partes acordaram nos juros de 6% ao ano, a contar da data da propositura da
respectiva ação ou do protesto cambial.”

Lei 8.078 de 11 de Setembro de 1990 – Código do Direito do Consumidor:


“Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito,
por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo
hipótese de engano justificável.”
“Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente informação sobre consumidor constante de cadastro,
banco de dados, fichas ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata: Pena Detenção de um a seis meses
ou multa.”

É óbvio, claro e indiscutível que a cobrança de juros da ordem de XX% ao mês é prática
ilegal, imoral e abusiva. Do mesmo modo que deixar de corrigir imediatamente informação de
cadastro negativo sobre consumidor que já liquidou seus débitos, também é prática ilegal e
mais ainda, conduta criminosa.

Dessa forma, mais uma vez, notifica-se/solicita-se/exige-se, que sejam providenciadas


imediatamente e no prazo legal a baixa do apontamento no órgão SERASA, bem como seja
emitida declaração de quitação do débito referido.

Sendo só para o momento,


Aguardamos providências/deferimento.

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