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CURSO DE DIREITO
ARAGUAINA/TO
1. APRESENTAÇÃO
O presente resumo visa oferecer através de uma linguagem simples, algumas fórmulas
para realização de cálculos trabalhistas, devidamente atualizados com a REFORMA
TRABALHISTA - Lei 13.467 de 11/11/2017.
Na relação de trabalho como o próprio nome já diz, embora tenha contratação laboral, se
estão ausentes um ou mais dos requisitos do Art. 3º da CLT, trata-se de um contrato civil,
onde além das partes envolvidas, identificam-se o objeto do contrato, o valor, a forma de
pagamento, o prazo pactuado entre as partes, as obrigações de cada um dos envolvidos,
multas, foro competente, etc., podendo esse contrato ser expresso ou tácito. Nesse caso
não resulta em direitos trabalhistas.
Tentaremos identificar cada uma das verbas trabalhistas e como chegar aos respecyivos
valores.
2.1. Quando caracterizado o vínculo empregatício, para a realização dos cálculos faz-se
necessário alguns dados importantes, como delimitação do tempo, as condições do
contrato, a jornada laboral, salário, etc., por isso o primeiro passo é obter as resposta das
perguntas abaixo relacionadas:
1. Data de Admissão
2. Data de Demissão
3. Função Exercida
4. Se exercia atividade de risco e se recebeu regularmente os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI,s)
4. Horário de Trabalho
5. Quantos dias trabalhava na semana
5. Condições do Contrato: Se houve registro na CTPS, e se esse registro está correto
6. Remuneração recebida pelo trabalhador (fixa e variável)
7. O que recebeu durante o contrato
8. Motivo da Demissão
9. Se recebeu as verbas rescisórias (valores e discriminação)
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I relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
II seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III fundo de garantia do tempo de serviço;
IV salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim;
V piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;
VIII décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos
termos da lei;
XIII duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
XV repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento
à do normal;
XVII gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o
salário normal;
XVIII licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento
e vinte dias;
XIX licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
XXI aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
XXIV aposentadoria;
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Em destaque amarelo, o que mudou na legislação com relação ao empregado doméstico através da
Emenda Constitucional 72/2013, regulamentada pela Lei 150 de 01/06/2015;
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XXV assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos
de idade em creches e pré-escolas;
XXVI reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de
dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
XXX proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
XXXII proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
XXXIII proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir de quatorze anos;
XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e
o trabalhador avulso
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No contrato por tempo parcial, após 12(doze) meses, o empregado terá direito
as férias acrescidas de 1/3, da seguinte forma:
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Art. 71, § 4º da CLT;
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Art. 10 da Lei 150/2015;
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Art. 73 da CLT;
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Previdência, vale transporte (6%) e adiantamento salarial;
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Art. 10, II, “b” ADCT;
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qualquer das formas de violência doméstica ou familiar contra mulheres de que trata o Art.
5o da Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006.
O FGTS passou a ser obrigatório, e além do valor do FGTS, o empregador doméstico
depositará a importância de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) sobre a remuneração
devida, no mês anterior, a cada empregado, destinada ao pagamento da indenização
compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador. Porém quando
a rescisão for por justa causa do empregado, pedido de demissão do empregado, aposentadoria
ou morte do trabalhador, esse valor será devolvido para o empregador.
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6. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
AÇÃO DE RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
Não há custo para o empregado que entra com a Se o empregado assinar a rescisão, não poderá
reclamatória; Art. 790 CLT questioná-la judicialmente (Art. 477B – Já citado);
Não há pagamento de honorários advocatícios e de A parte que perder terá que arcar com as custas da
sucumbência se o empregado perder a reclamatória; ação;
Base legal: Art.791 da CLT; Comprovado a má-fé da parte, é prevista a punição de
1% a 10% sobre o valor da causa, além de pagar
Súmula 219 e 329 do TST indenização para a parte contrária;
Se comprovada a incapacidade de arcar com as custas, a
obrigação fica suspensa por até dois anos a contar da
condenação;
6.1 CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS PERICIAIS
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
Art. 790 da CLT (...) § 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e
§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer
presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou
e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo
inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as dos benefícios do Regime Geral de Previdência
penas da lei, que não estão em condições de pagar as Social.
custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou
de sua família.
§ 4o - INEXISTIA § 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte
que comprovar insuficiência de recursos para o
pagamento das custas do processo.
Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos
honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão
objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita. objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça
gratuita.
§§ 1º ao 4º - INEXISTIA § 1o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo
deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo
Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
§ 2o O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários
periciais.
§ 3o O juízo não poderá exigir adiantamento de valores
para realização de perícias.
§ 4o Somente no caso em que o beneficiário da justiça
gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de
suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro
processo, a União responderá pelo encargo.
6.3 LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
Art. 793-A – INEXISTIA Art. 793-A. Responde por perdas e danos aquele que
litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou
interveniente.
Art. 793-B – INEXISTIA Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de
lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do
processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente
ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente
protelatório.
Art. 793-C – INEXISTIA Art. 793-C. De ofício ou a requerimento, o juízo
condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá
ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez
por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a
parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar
com os honorários advocatícios e com todas as
despesas que efetuou.
§ 1o Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o
juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo
interesse na causa ou solidariamente aqueles que se
coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável,
a multa poderá ser fixada em até duas vezes o limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social.
§ 3o O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, caso
não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento
ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
FALSO TESTEMUNHO
Art. 793- D – INEXISTIA Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C
desta Consolidação à testemunha que intencionalmente
alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao
julgamento da causa.
Parágrafo único. A execução da multa prevista neste
artigo dar-se-á nos mesmos autos.
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Salário Mínimo;
Aviso Prévio;
Salário Família;
Licença Maternidade;
Licença Paternidade;
13º Salário;
Férias + 1/3;
FGTS + Multa de 40%;
Seguro Desemprego;
Aviso Prévio (que pode ser trabalhado ou indenizado quando a dispensa é imediata);
Saldo de Salário dos dias trabalhados;
13º Salário, proporcional aos meses trabalhados;
Férias vencidas e proporcionais, acrescidas de um terço;
FGTS + Multa de 40%;
Seguro Desemprego;
Matéria de Fato (Quando comprovada: comissões, DSR, horas extras, prêmios,
gratificações, adicional noturno, etc. );
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SALÁRIO
É utilizado na maioria dos casos, como base de cálculo para as demais verbas.
Pode ser pago por: Tempo (hora, dias, semanas, quinzena ou mês), Produção, tarefa e
“in natura” ou utilidade. Neste último caso, atentar aos prazos e percentuais estipulados em
sentença.
Natureza Salarial - conceito - É aquela, como próprio nome sugere, está diretamente
ligada ao conceito de salário, ou seja, o seu pagamento pelo empregador decorre da
contraprestação de um serviço especifico e determinado.
Ex: Salário base / gorjetas / comissões / adicionais (Horas extras, insalubridade,
periculosidade etc) / abonos / além das gratificações legais, etc.
REMUNERAÇÃO
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
A remuneração por produtividade não pode ser inferior à O pagamento do piso ou salário mínimo não será
diária correspondente ao piso da categoria ou salário obrigatório na remuneração por produção. Além disso,
mínimo. Comissões, gratificações, percentagens, gorjetas trabalhadores e empresas poderão negociar todas as
e prêmios integram os salários. formas de remuneração, que não precisam fazer parte do
salário
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Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do Art. 457 – Não houve alteração no caput
empregado, para todos os efeitos legais, além do salário
devido e pago diretamente pelo empregador, como
contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa § 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as
estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações legais e as comissões pagas pelo
gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos empregador.
pagos pelo empregador.
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, § 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a
assim como as diárias para viagem que não excedam de título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado
50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo seu pagamento emdinheiro, diárias para viagem,
empregado. prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de
trabalho e não constituem base de incidência de
qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância § 3º Sem alteração.
espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como
também aquela que fôr cobrada pela emprêsa ao cliente,
como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada
a distribuição aos empregados.
§ 4o A gorjeta mencionada no § 3o não constitui receita § 4º Consideram-se prêmios as liberalidades
própria dos empregadores, destina-se aos trabalhadores concedidas pelo empregador em forma de bens,
e será distribuída segundo critérios de custeio e de rateio serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo
definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. de empregados, em razão de desempenho superior ao
ordinariamente esperado no exercício de suas
atividades.
§ 5º ao § 11 Foram incluídos pela Lei 13.419/2017 § 5º ao § 11 Foram revogados pela Lei 13.467/2017
COMO CALCULAR:
Em uma demissão simples sem justa causa, teríamos como matéria de direito:
1. Aviso Prévio;
2. Saldo de Salário;
3. 13º Salário;
4. Férias + 1/3;
5. FGTS + 40%
6. Seguro Desemprego;
7. Licença Maternidade;
8. Licença Paternidade;
9. Matéria de Fato;
OBS. PARA EFEITO DE CÁLCULOS DE: FGTS, 13º SALÁRIO, FÉRIAS 1/3 E AVISO
PRÉVIO, segue-se a presente regra:
O mês será considerado integral para base de cálculo quando tiver mais de 15 dias
trabalhados;
O mês não será considerado para base de cálculo quando tiver até de 15 dias
trabalhados;
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Portanto:
Menos de 1 ano = 30 dias 7 anos = 30 dias + 21 = 51 14 anos = 30 dias + 42 = 72
1 ano = 30 dias + 3 = 33 8 anos = 30 dias + 24 = 54 15 anos = 30 dias + 45 = 75
2 anos = 30 dias + 6 = 36 9 anos = 30 dias + 27 = 57 16 anos = 30 dias + 48 = 78
3 anos = 30 dias + 9 = 39 10 anos = 30 dias + 30 = 60 17 anos = 30 dias + 52 = 82
4 anos = 30 dias + 12 = 42 11 anos = 30 dias + 33 = 63 18 anos = 30 dias + 55 = 85
5 anos = 30 dias + 15 = 45 12 anos = 30 dias + 36 = 66 19 anos = 30 dias + 58 = 88
6 anos = 30 dias + 18 = 48 13 anos = 30 dias + 39 = 69 20 anos = 90 dias
Exemplos:
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4. FÉRIAS + 1/3: (Art. 7º, XVII da CF/Arts. 129 a 145 da CLT) - Corresponde a
remuneração de 30 dias trabalhados, ao final de 12 meses trabalhados (Art. 130
CLT), acrescida de 1/3;
FÉRIAS
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
As férias podem ser divididas em no máximo, 2 períodos; As férias podem ser divididas em até 3 períodos, não
1/3 do período de férias pode ser vendido. podendo ser inferior a 5 dias corridos e um deles deve ser
Base legal: § 1º do Art. 134 da CLT e Art. 143 da CLT. de, no mínimo, 14 dias corridos
Art. 134 (...) Art. 134 (...)
§ 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias § 1o Desde que haja concordância do empregado, as
concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não férias poderão ser usufruídas em até três períodos,
poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze
dias corridos e os demais não poderão ser inferiores
a cinco dias corridos, cada um.
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4.1 PERÍODOS:
AQUISITIVO - relativo a 12 meses de trabalho. A partir do momento em que é
admitido na empresa, começa a correr o período aquisitivo, e somente após 12
meses de vigência do contrato de trabalho do empregado é que haverá o direito às
férias (CLT, art. 1307).
4.2 TIPO
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CLT. Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado
terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço
mais de 5 (cinco) vezes; Il - 24 (vinte e quatro) dias corridos quando houver tido 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV - 12 (doze) dias
corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
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CLT. Art. 136. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
§ 1º Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a
gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. § 2º O
empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias
escolares.
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CLT. Art. 137. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador
pagará em dobro a respectiva remuneração. § 1º Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha
concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de
gozo das mesmas. § 2º A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário-mínimo da região,
devida ao empregado até que seja cumprida. § 3º Cópia da decisão judicial transitada em julgado será
remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo.
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CLT. Art. 138. Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviço, a outro empregador, salvo se
estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
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5. FGTS + 40%: (Art. 7º, III da CF / Lei 5.107/66, Alterada pela Lei 8.036 de 11/05/1990)
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS foi criado em 1967 pelo Governo
Federal para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. É constituído de
contas vinculadas, abertas em nome de cada trabalhador, quando o
empregador efetua o primeiro depósito. O saldo da conta vinculada é formado pelos
depósitos mensais efetivados pelo empregador, equivalentes a 8,0% da
remuneração paga ao empregado, acrescido de atualização monetária e juros.
No caso de demissão sem justa causa, o empregador paga uma multa de 40% sobre
o saldo existente e o empregado resgata o valor total (depósitos efetuados + 40%
da rescisão);
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Calcula-se o valor do Salário Médio dos últimos três meses trabalhados e aplica-se na
tabela abaixo:
Observação: O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do Salário Mínimo.
Atualização: A partir de 11 de Janeiro 2018 – Salário Mínimo R$ 954,00. (fonte:
http://portal.mte.gov.br)
QUANTIDADE DE PARCELAS
SOLICITAÇÃO EXIGÊNCIA NÚMERO DE PARCELAS
1ª De 18 a 23 meses 4
1ª 24 meses ou mais 5
2ª De 09 a 11 meses 3
2ª De 12 a 23 meses 4
2ª 24 meses ou mais 5
3ª De 06 a 11 meses 3
3ª De 12 a 23 meses 4
3ª 24 meses ou mais 5
7. LICENÇA MATERNIDADE: 120 dias (Art. 7º, XVIII da CF e Arts. 391 e segts. CLT)
Podendo também ser de 180 Dias (Lei 11.770 de 09/09/2008)
O Salário-maternidade é o benefício a que tem direito as seguradas empregada,
empregada doméstica, contribuinte individual e facultativa, por ocasião do parto, da adoção
ou da guarda judicial para fins de adoção, sem prejuízo do emprego e do salário.
7.1 CARÊNCIA
TRABALHADORAS EMPREGADAS, EMPREGADAS DOMÉSTICAS E
TRABALHADORAS AVULSAS - A Previdência Social não exige carência para conceder
esse benefício, nos casos de trabalhadoras empregadas, empregadas domésticas e
trabalhadoras avulsas, desde que comprovem filiação nesta condição na data do
afastamento para fins de salário maternidade ou na data do parto.
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7.2 CONSIDERAÇÕES:
a) a segurada que exerce atividades concomitantes tem direito a um salário-
maternidade para cada emprego;
b) no caso de parto antecipado, o período de carência para as seguradas contribuinte
individual e facultativa, será reduzido em número de contribuições equivalentes ao
número de meses em que o parto foi antecipado;
c) nos casos em que a criança venha a falecer durante a licença-maternidade, o salário
maternidade não será interrompido;
d) em caso natimorto, o benefício será devido nas mesmas condições e prazos;
e) no caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico, é devido salário-
maternidade correspondente a duas sema nas, devendo ser requerido na Agência
da Previdência Social;
120 dias, Art. 71-A da Lei 8213/91 (Plano de Custeio da Previdência Social), e Art.
392-A, Art. 392-B E 392-C da CLT.
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PRINCIPAIS REQUISITOS
CARÊNCIA
10 meses: para o isento: para segurados Para as Caso tenha perdido a
trabalhador Contribuinte Empregado, Empregado desempregados: é qualidade de segurado,
Individual, Facultativo e Doméstico e Trabalhador necessário comprovar a deverá cumprir metade da
Segurado Especial; Avulso (que estejam em qualidade de segurado carência de 10 meses antes
atividade na data do do INSS e, conforme o do parto/evento gerador do
afastamento, caso, cumprir carência de benefício (Lei nº
parto,adoção ou guarda 10 meses trabalhados; 13.457/2017).
com a mesma finalidade);
DURAÇÃO DO BENEFÍCIO
120 dias no caso de parto; 120 dias no caso de 120 dias, no caso de 14 dias, no caso de aborto
adoção ou guarda judicial natimorto; espontâneo ou previstos em
para fins de adoção, lei (estupro ou risco de vida
independentemente da para a mãe), a critério
idade do adotado que médico.
deverá ter no máximo 12
anos de idade;
DOCUMENTOS ORIGINAIS NECESSÁRIOS
Para ser atendido nas agências do INSS, deve apresentar um documento de identificação com
foto e o número do CPF. O trabalhador também deve apresentar suas carteiras de trabalho,
carnês e outros comprovantes de contribuição.
O trabalhador dessempre O trabalhador que se Em caso de guarda, Em caso de adoção, deverá
gado deve,obrigatoriamente, afasta 28 dias antes do deve apresentar o Termo apresentar a nova certidão
apresentar a certidão de parto deve apresentar de Guarda com a de nascimento expedida
nascimento ou de natimorto atestado médico indicação de que a após a decisão judicial.
do dependente; original, específico para guarda destina-se à
gestante. adoção;
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OUTRAS INFORMAÇÕES
Em situação de adoção ou parto de mais de uma criança, o segurado terá direito somente ao pagamento de um
salário-maternidade;
No caso de empregos concomitantes ou de atividade simultânea na condição de segurado empregado, como
Contribuinte Individual ou Doméstico, o cidadão fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego ou atividade;
O salário-maternidade não pode ser acumulado com Benefícios por Incapacidade: por exemplo, auxílio-doença ou
aposentadoria por invalidez;
O salário-maternidade será devido ao adotante do sexo masculino, para adoção ou guarda para fins de adoção,
ocorrida a partir de 25/10/2013 (Lei nº 12.873/2013);
A partir de 23/1/2013, é garantido, no caso de falecimento do segurado, que tinha direito ao recebimento de salário-
maternidade, o pagamento do benefício ao cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que este também possua as
condições necessárias à concessão do benefício em razão de suas próprias contribuições. Para o reconhecimento
desse direito, é necessário que o sobrevivente solicite o benefício até o último dia do prazo previsto para o
término do salário-maternidade originário (120 dias). Esse benefício, em qualquer hipótese, é pago pelo INSS (Art.
392-B da CLT e Art. 71-B da Lei nº 8.213/1991).
Caso não possa comparecer ao INSS, o cidadão tem a opção de nomear um procurador para fazer o requerimento em
seu lugar;
GRAVIDEZ / INSALUBRIDADE
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
A empregada gestante não pode trabalhar em condições Insalubridade em grau máximo – Afastamento obrigatório
insalubres; Insalubridade em grau baixo ou médio – Afastamento
(regra).
Exceção – mediante atestado medico de confiança da
empregada, permitindo a prestação dos serviços
Em caso de afastamento das atividades insalubridade,
exclui-se o pagamento do adicional correspondente
CLT. Art. 394 - Mediante atestado médico, à mulher Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta
grávida é facultado romper o compromisso resultante de incluído o valor do adicional de insalubridade, a
qualquer contrato de trabalho, desde que este seja empregada deverá ser afastada de:
prejudicial à gestação. I – atividades consideradas insalubres em grau
máximo, enquanto durar a gestação;
II – atividades consideradas insalubres em grau médio
ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde,
emitido por médico de confiança da mulher, que
recomende o afastamento durante a gestação;
III – atividades consideradas insalubres em qualquer
grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido
por médico de confiança da mulher, que recomende o
afastamento durante a lactação.
§ 1º ............................................................. ..
§ 2º Cabe à empresa pagar o adicional de
insalubridade à gestante ou à lactante, efetivando-se
a compensação, observado o disposto no art. 248 da
Constituição Federal, por ocasião do recolhimento
das contribuições incidentes sobre a folha de salários
e demais rendimentos pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço.
§ 3º Quando não for possível que a gestante ou a
lactante afastada nos termos do caput deste artigo
exerça suas atividades em local salubre na empresa,
a hipótese será considerada como gravidez de risco e
ensejará a percepção de salário- maternidade, nos
termos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, durante
todo o período de afastamento.” (NR) .
8. LICENÇA PATERNIDADE: 5 Dias (Art. 7º, XIX, CF e Art. 473, III da CLT e Art. 10,
§ 1º do ADCT)
= (Remuneração Integral do Pai / 30) x 5
Em caso de Salário R$ 1.000,00 = (1000/30) x 5 = 33,33 x 5 = R$ 166,66
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Art. 38. Os arts. 1o, 3o, 4o e 5o da Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008, passam a vigorar com as
seguintes alterações: “Art. 1o É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a prorrogar: I - por 60
(sessenta) dias a duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do caput do art. 7º da Constituição
Federal; II - por 15 (quinze) dias a duração da licença-paternidade, nos termos desta Lei, além dos 5 (cinco)
dias estabelecidos no § 1o do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. § 1o A prorrogação
de que trata este artigo: I - será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde
que a empregada a requeira até o final do primeiro mês após o parto, e será concedida imediatamente após
a fruição da licença-maternidade de que trata o inciso XVIII do caput do art. 7º da Constituição Federal; II -
será garantida ao empregado da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que o empregado a requeira
no prazo de 2 (dois) dias úteis após o parto e comprove participação em programa ou atividade de orientação
sobre paternidade responsável. § 2o A prorrogação será garantida, na mesma proporção, à empregada e ao
empregado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.” (NR) “Art. 3o Durante o
período de prorrogação da licença-maternidade e da licença-paternidade: I - a empregada terá direito à
remuneração integral, nos mesmos moldes devidos no período de percepção do salário-maternidade pago
pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS); II - o empregado terá direito à remuneração integral.” (NR)
“Art. 4o No período de prorrogação da licença-maternidade e da licença-paternidade de que trata esta Lei, a
empregada e o empregado não poderão exercer nenhuma atividade remunerada, e a criança deverá ser
mantida sob seus cuidados.Parágrafo único. Em caso de descumprimento do disposto no caput deste
artigo, a empregada e o empregado perderão o direito à prorrogação.” (NR) “Art. 5o A pessoa jurídica
tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da
remuneração integral da empregada e do empregado pago nos dias de prorrogação de sua licença-
maternidade e de sua licença-paternidade, vedada a dedução como despesa operacional.”
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Art. 1º Fica instituído o Programa de Prorrogação da Licença Paternidade para os servidores regidos pela
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
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Art. 2º A prorrogação da licença-paternidade será concedida ao servidor público que requeira o benefício
no prazo de dois dias úteis após o nascimento ou a adoção e terá duração de quinze dias, além dos cinco
dias concedidos pelo art. 208 da Lei nº 8.112, de 1990.
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10. MATÉRIA DE FATO: Toda matéria que precisa de prova, para sua concessão.
10.1. HORAS EXTRAS (Art. 7°, XVI, CF, Art. 59 CLT) - Tempo de trabalho excedente à
jornada legal;
O total de horas mensais contratadas é denominado de “divisor”. O número do divisor
é obtido pela multiplicação da jornada semanal por 5 (cinco) semanas. De modo que,
para o empregado que trabalha em jornada de trabalho padrão de 44 horas
semanais, o total de horas mensais contratadas será de 220 (44 horas semanais x 5
semanas = 220 horas trabalhadas no mês);
Para efeitos de cálculos, o mês comercial tem 05 semanas (220/44);
Portanto o que exceder a 220 horas na jornada de 8:00h, é considerado hora extra;
Deverá ser pago com um acréscimo de no mínimo 50% da hora normal;
Do mesmo modo, para o empregado que trabalha em jornada de 36 horas semanais,
o total de horas mensais contratadas será de 180 (36 horas semanais x 5 = 180
horas trabalhadas no mês).
Desse modo, o valor do salário-hora do empregado é o resultado obtido na divisão
do salário mensal pelo número de horas mensais contratadas (divisor), encontrando-
se, assim, o valor da hora salarial, que servirá de base de cálculo para o adicional
de hora extra.
Em caso de Acordo Coletivo ou Convenção Coletiva do Trabalho, especificar valor
da Hora Extra, superior ao da C. F., será considerado o valor do AC ou da CCT;
HORAS EXTRAS
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
Dois descansos de meia hora cada um durante a jornada Os dois períodos de descanso previsto no art. 396 da
de trabalho; Base legal: art. 396 da CLT; CLT deverão ser definidos em acordo individual entre a
mulher e o empregador;
CLT. Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que CLT. Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se
este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá advindo de adoção, até que este complete 6 (seis) meses
direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de
descansos especiais, de meia hora cada um. trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora
Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o cada um.
período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério § 1o Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis)
da autoridade competente. meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade
competente.
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Fonte: http://www.previdencia.gov.br (01/2018)
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a) HORAS EXTRAS;
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Por analogia aplica-se a regra da Súmula 351 do TST, que reconhece para função
de professor, a cada 30 (trinta) dias trabalhados, 06 (seis) são RSR, ou seja, 05
(cinco) domingos e pelo menos 1 (um) feriado em média.
= Total das Horas Extras trabalhadas / 5
11. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - (Art. 7°, XXIII, CF e Arts. 18915, 19216 da CLT)
É devido ao empregado que trabalha em condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Corresponde ao percentual
sobre o salário mínimo, de 10%, 20% e 40%, segundo a classificação de mínimo,
médio e máximo. É classificado pelas Normas regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego e Ministério da Saúde (NR 15).
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CLT. Art. 189 CLT: Insalubres são aquelas atividades que, por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde;
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CLT Art. 192 CLT. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
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CLT. Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. §1º “O trabalho em condições
de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.”
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DANO MORAL
REGRA ANTERIOR REGRA ATUAL
A ação pode ser proposta na Justiça do Trabalho por força A proposta impõe limitações ao valor a ser pleiteado pelo
da EC 45 que alterou o Art. 114, VI da CF. trabalhador, estabelecendo um teto para alguns pedidos
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CLT. Art. 73 CLT. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá
remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por
cento), pelo menos, sobre a hora diurna. § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52
(cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o
trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.
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Os juízes estipulam o valor em ações envolvendo danos de indenização. Ofensas graves cometidas por
morais. empregadores devem ser de no máximo 50 vezes o último
Base Legal: Art. 186 e 927 do Código Civel e Art. 5º, X da salário contratual do ofendido.
CF Casos Leves – Teto até três vezes o último salário.
Esse teto também vale, caso o empregador seja o
ofendido.
Haveno reincidência das Partes, o valor poderá ser
dobrado. (CLT.Arts. 223-A a 223-G)
DANO EXTRA PATRIMONIAL DECORRENTES DA
RELAÇÃO DE TRABALHO
Art. 223-A. Aplicam-se à reparação de danos de
CONCEITO DE DANO MORAL natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de
INEXISTIA (PELA CLT) trabalho apenas os dispositivos deste Título.
Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a
ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou
existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as
titulares exclusivas do direito à reparação.
Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade
de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e
a integridade física são os bens juridicamente tutelados
inerentes à pessoa física.
Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo
empresarial e o sigilo da correspondência são bens
juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica.
Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial
todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem
jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão.
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Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o
prazo estipulado para a terminação do respectivo empregador deverá proceder à anotação na Carteira de
contrato, e quando não haja êle dado motivo para Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos
cessação das relações de trabalho, o direto de haver do órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas
empregador uma indenização, paga na base da maior rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste
remuneração que tenha percebido na mesma emprêsa. artigo.
§ 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de § 1º - REVOGADO
rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado
com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando
feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante
a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência
Social.
§ 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, § 2º - SEM ALTERAÇÃO
qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do
contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela
paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo
válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas
parcelas.
§ 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos § 3º - REVOGADO
órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada
pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver,
pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento dêste,
pelo Juiz de Paz.
§ 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será § 4o O pagamento a que fizer jus o empregado será
efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato efetuado:
de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado,
acordem as partes, salvo se o empregado fôr analfabeto, conforme acordem as partes; ou
quando o pagamento sòmente poderá ser feito em II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado
dinheiro. for analfabeto.
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata § 5º - SEM ALTERAÇÃO
o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a
um mês de remuneração do empregado.
§ 6° O pagamento das parcelas constantes do instrumento § 6o A entrega ao empregado de documentos que
de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos comprovem a comunicação da extinção contratual aos
seguintes prazos: órgãos competentes bem como o pagamento dos valores
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; constantes do instrumento de rescisão ou recibo de
ou quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da partir do término do contrato.
demissão, quando da ausência do aviso-prévio, a) REVOGADO
indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. b) REVOGADO
§ 7° O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1° e
2°) será sem ônus para o trabalhador e empregador.
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo § 8º. Sem alterações
sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador,
bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado,
em valor equivalente ao seu salário, devidamente
corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando,
comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
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Nos termos do Art, 7º XIII da CF e do Art. 58 da CLT, salvo algumas exceções, via
de regra, a jornada normal de trabalho será de 08:00h por dia e 44:00 semanais.
Para trabalhos realizados em turnos ininterruptos de revezamento, essa jornada srá
de 06 horas (Art. 7°,XIV, CF).
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compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração não compensadas, calculadas sobre o valor da
na data da rescisão. remuneração na data da rescisão.
§ 4o Os empregados sob o regime de tempo parcial não REVOGADO
poderão prestar horas extras.
SEM REFERÊNCIA § 5º O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo
poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde
que a compensação ocorra no período máximo de seis
meses.
SEM REFERÊNCIA § 6º É lícito o regime de compensação de jornada
estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para
a compensação no mesmo mês. ” (NR)
SEM REFERÊNCIA Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta
Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo
individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo
de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas
seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de
descanso, observados ou indenizados os intervalos para
repouso e alimentação.
SEM REFERÊNCIA Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo
horário previsto no caput deste artigo abrange os
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado
e pelo descanso em feriados, e serão considerados
compensados os feriados e as prorrogações de trabalho
noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º
do art. 73 desta Consolidação.
SEM REFERÊNCIA Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para
compensação de jornada, inclusive quando estabelecida
mediante acordo tácito, não implica a repetição do
pagamento das horas excedentes à
SEM REFERÊNCIA Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais
não descaracteriza o acordo de compensação de jornada
e o banco de horas.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
REGRA ATUAL NOVA REGRA
É obrigatório o desconto equivalente a 1 dia A contribuição sindical passa a ser opcional, ou
do salário do empregado no mês de março de seja, só haverá o desconto de 1 dia de salário
cada ano; se o próprio empregado autorizar;
Base legal: art. 580 e 582 da CLT;
CONVENÇÕES E ACORDOS COLETIVOS
REGRA ATUAL
Acordos coletivos são válidos, desde que não contrários à lei e se trouxer vantagens ao
empregado; Base legal: art. 7º, XXVI da CF; art. 611 a 625 da CLT;
NOVA REGRA
A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, se tratar de:
1. Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
2. Banco de horas;
3. intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de 30 minutos para jornadas superiores a 6
horas;
4. adesão ao PSE;
5. plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem
como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 6. regulamento
empresarial;
7. representante dos trabalhadores no local de trabalho;
8. teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente;
Serão consideradas Ilícitas nas convenções e acordos coletivos a supressão ou a redução dos
seguintes direitos:
1. normas de identificação profissional, inclusive as anotações na CTPS;
2. seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
3. valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do FGTS;
4. salário-mínimo;
5. valor nominal do 13º salário;
6. remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
7. - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
8. salário-família;
9. repouso semanal remunerado;
10. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal;
11. número de dias de férias devidas ao empregado;
12. gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um 1/3 a mais do que o salário normal;
13. licença-maternidade com a duração mínima de 120 dias;
14. licença-paternidade nos termos fixados em lei;
15. proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da
lei;
Convenções e Acordo Coletivos 16. aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo, no
mínimo, de 30 dias, nos termos da lei;
17. normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas
regulamentadoras do Ministério do Trabalho;
18.adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;
19. aposentadoria;
20. seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;
21. ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5
anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato
de trabalho;
22. proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador com deficiência;
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REPRESENTAÇÃO
REGRA ATUAL NOVA REGRA
A Constituição assegura a eleição de um Os trabalhadores poderão escolher 3
representante dos trabalhadores nas empresas funcionários que os representarão em
com mais de 200 empregados, mas não há empresas com no mínimo 200 funcionários na
regulamentação sobre isso. Esse delegado negociação com os patrões. Os representantes
sindical tem todos os direitos de um trabalhador não precisam ser sindicalizados. Os sindicatos
comum e estabilidade de dois anos. continuarão atuando apenas nos acordos e nas
convenções coletivas.
MULTAS ADMNISTRATIVAS
REGRA ATUAL NOVA REGRA
Não há uma definição de correção dos valores; Os valores das multas expressos em moeda
Base legal: tabela de multas trabalhistas; serão reajustados anualmente pela Taxa
Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central
do Brasil, ou pelo índice que vier a substituí-lo;
UNIFORMES E HIGIENIZAÇÃO
REGRA ATUAL NOVA REGRA
Não há previsão legal O empregador poderá definir o padrão de
vestimenta a ser utilizado pelo empregado;
É licita a inclusão de logomarcas da empresa e
de terceiros (empresas parceiras) e/ou outros
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QUARENTENA
REGRA ATUAL NOVA REGRA
Não há previsão; Se for demitido o empregado não poderá ser
Se o empregado é demitido, ele só poderá ser recontratado durante 18 meses, nem mesmo
recontratado depois de 3 meses (90 dias), sob como terceirizado;
pena de o contrato ser unificado.
Base legal: Portaria MTB 384/1992,
TRABALHO INTERMITENTE
REGRA ATUAL
Não há previsão legal
NOVA REGRA
O empregado poderá ser contratado (por escrito) para trabalhar por períodos trabalhados (de
forma não contínua), recebendo pelas horas, dias ou mês trabalhados, sendo-lhe assegurado o
pagamento de férias, 13º salário e previdência social ao final de cada período de prestação de
serviços;
No contrato deverá estar estabelecido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao
valor do salário mínimo por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a
mesma função.
No período de inatividade, pode prestar serviços a outros contratantes.
O empregador deve avisar 3 dias antes a data de início e o valor da remuneração a ser paga
(nunca inferior ao salário mínimo ou inferior ao salário dos demais empregados da empresa que
exercem a mesma função em contrato intermitente ou não), e o empregado terá 1 dia útil para
dar ou não o aceite, sendo considerado recusado o silêncio do empregado;
Caso o contrato não seja cumprido por uma das partes, quem descumpriu terá que pagar 50%
do valor da remuneração combinada para o período contratual;
O período de inatividade não se considera como tempo de serviço à disposição do
empregador;
A contribuição previdenciária e o FGTS deverão ser recolhidos mensalmente pela empresa nos
termos da lei;
Assim como para os demais empregados, a cada 12 meses trabalhados o empregado tem
direito de usufruir, nos 12 meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá
ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador;
TRABALHADOR AUTÔNOMO
REGRA ATUAL NOVA REGRA
Não é considerado empregado, desde que A contratação do autônomo afasta a qualidade
atendidos os requisitos legais; de empregado prevista na CLT, desde que
Base legal: art. 11, V da Lei 8.213/91; cumpridas por este todas as formalidades
legais, ainda que a contratação seja com ou
sem exclusividade, de forma contínua ou não;
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PRÊMIO
REGRA ATUAL NOVA REGRA
O pagamento de prêmio, gratificações, dentre Os prêmios serão considerados à parte do
outros pagos pela empresa integram a salário, não se incorporam ao Contrato de
remuneração para todos os efeitos legais; Trabalho e não constituem base de incidência
Base legal: Art. 458 da CLT; de qualquer encargo trabalhista e
previdenciário;
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