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09/01/14 MEMÓRIAS DE CHARLES G. FINNEY CAPÍTULO XXII--O AVIVAMENTO EM AUBURN, BUFFALO, PROVIDENCE E BOSTON.

A VERDADE DO EVANGELHO
MEMÓRIAS DE CHARLES G. FINNEY
por Charles G. Finney

CAPÍTULO XXII.

O AVIVAMENTO EM AUBURN, BUFFALO, PROVIDENCE E BOSTON.

Durante o período final do tempo que estive em Rochester, minha saúde estava ruim. Eu estava
esgotado, e alguns dos principais médicos, como eu soube, tinham certeza de que eu nunca
mais pregaria. Minhas obras em Rochester na época, continuaram por seis meses. Próximo ao
final desse período, o Rev. Dr. Wisner, de Ithaca, foi até lá passar algum tempo, testemunhando
e ajudando a obra a progredir. Enquanto isso, fui convidado a trabalhar em vários campos,
dentre outros, o Dr. Nott, presidente da Faculdade Union, em Schenectady, urgia-me para que
fosse trabalhar com ele, e se possível, assegurasse a conversão de inúmeros estudantes. Decidi-
me a aceitar seu pedido.

Acompanhado pelo Dr. Wisner e Josiah Bissell, embarquei na diligência, na primavera do ano
de 1831, quando a ida era extremamente ruim. Deixei minha esposa e filhos por hora em
Rochester, pois a viagem era muito perigosa, e a jornada cansativa demais para eles. Quando
chegamos a Geneva, Dr. Wisner insistiu para que eu fosse para casa com ele, descansar um
pouco. Não aceitei, e disse que deveria continuar meu trabalho. Ele pressionou muito para que
eu fosse, e por fim acabou dizendo que os médicos em Rochester haviam-lhe dito para que me
levasse para casa com ele, pois eu estava prestes a morrer, que eu nunca mais trabalharia em
avivamentos, pois estava consumido, e tinha pouco tempo de vida. Eu respondi que já tinha
escutado isso antes, mas que era um erro, que os médicos não entendiam meu caso, pois estava
apenas fatigado, e um pouco de descanso me renovaria.

Dr. Wisner finalmente desistiu de ser tão importuno, e eu continuei na diligência até Auburn. A
viagem estava tão ruim, que algumas vezes não conseguíamos ir a mais de três quilômetros por
hora, e já estávamos a dois ou três dias indo de Rochester para Auburn. Como eu tinha muitos
amigos em Auburn, e estava cansado demais, decidi parar ali, e descansar até a próxima
diligência. Pagara minha passagem para chegar até Schenectady, mas poderia parar se
quisesse, por um ou mais dias. Eu parei na casa do Sr. T S, filho do Presidente do Supremo
Tribunal S. Ele era um sincero homem cristão, e um querido amigo meu, conseqüentemente fui
para sua casa, ao invés de parar no hotel, e decidi descansar ali até que viesse a próxima
diligência.

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Pela manhã, depois de dormir tranqüilamente em sua casa, levantei, e estava me preparando
para pegar a diligência, que deveria chegar ainda naquela manhã, quando um cavalheiro entrou
com um pedido para que eu ficasse &endash; um pedido por escrito, assinado por um grande
número de homens influentes, de quem já falei antes, como resistentes ao avivamento naquele
lugar em 1826. Esses homens haviam-se organizado contra o avivamento, na ocasião anterior, e
levaram sua oposição tão longe a ponto de saírem da congregação do Dr. Lansing e formar
uma outra. Enquanto isso, o Dr. Lansing fora chamado para outro campo de trabalho, e o Rev.
Josiah Hopkins, de Vermont, fora estabelecido como pastor da Primeira igreja. O papel que
mencionei continha um sincero apelo a que eu parasse e trabalhasse por sua salvação, assinado
por uma longa lista de homens não convertidos, em sua maioria, proeminentes cidadãos da
cidade. Isso foi muito impactante para mim. Nesse papel eles falavam sobre a oposição que
haviam feito antes a minhas obras, e imploravam-me para que esquecesse, parasse e pregasse a
eles o evangelho.

Esse pedido não veio do pastor, nem de sua igreja, mas daqueles que antes lideravam a
oposição à obra. Mas o pastor e membros de sua igreja pressionaram-me com toda sua
influência para que permanecesse e pregasse, aceitando o pedido desses homens. Eles
pareciam tão surpresos quanto eu, com a atitude deles. Fui para meu quarto, apresentei o
assunto para Deus, e logo tomei a decisão do que fazer. Disse ao pastor e a seus presbíteros
que estava muito cansado, e quase esgotado, mas com certas condições, permaneceria ali. Eu
pregaria duas vezes no domingo, e duas noites durante a semana, mas que eles deveriam tomar
todo o resto do trabalho em suas próprias mãos, que não esperassem que eu participasse de
nenhuma outra reunião a não ser aquelas nas quais eu pregaria, e que assumiriam o trabalho de
instruir aqueles que tivessem dúvidas, e de conduzir as reuniões de oração. Eu sabia que eles
entendiam como trabalhar com pecadores, e poderia confiar neles para realizar essa parte do
trabalho. Também estipulei que nem eles nem outras pessoas deveriam visitar-me, exceto em
casos extremos, em meus aposentos, pois eu precisava ter meus dias, menos domingos, para
descansar, assim como minhas noites, com a exceção daquelas nas quais pregaria. Havia três
cultos no domingo, um dos quais era realizado pelo Sr. Hopkins. Eu pregava de manhã e à
noite, creio eu, e ele à tarde.

A Palavra teve efeito imediato. Na primeira ou segunda noite de domingo que preguei, vi que a
Palavra estava trabalhando de forma tão poderosa que ao encerrar, chamei aqueles que tinham
tomado uma decisão para virem à frente, e publicamente renunciar seus pecados, entregando-
se a Cristo. Para minha grande surpresa, e muito para a surpresa do pastor e de muitos
membros da igreja, o primeiro homem que observei vindo à frente e liderando o caminho, foi
aquele homem que liderara, e influenciara muito mais do que qualquer outro, a oposição ao
avivamento anterior. Ele veio à frente de imediato, seguido por um grande número das pessoas
que haviam assinado aquele papel, e naquela noite tal demonstração foi feita que produziu um
interesse geral por todo lugar.

Eu já falei do Sr. Clary, que estava em Rochester, como sendo um homem de oração. Ele tinha
um irmão, um médico, que morava em Auburn. Creio que foi no segundo domingo desta minha
estadia em Auburn, que observei na congregação o rosto solene desse Sr. Clary. Ele parecia
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carregado com uma agonia de oração. Conhecendo-o bem, e sabendo do grande dom que
Deus colocara sobre ele, o espírito de oração, fiquei muito feliz em vê-lo ali. Ele estava sentado
no banco com seu irmão, o médico, que também era um professor de religião, mas que não
conhecia nada por experiência, devo concluir, do grande poder de seu irmão Abel com Deus.

No intervalo, logo que eu desci do púlpito, o Sr. Clary encontrou-me com seu irmão, nas
escadas do palco, e o doutor convidou-me para ir até sua casa para o intervalo, renovando
minhas forças. Assim o fiz.

Depois de chegar a sua casa, logo reunimo-nos ao redor da mesa de jantar. Então o Dr. Clary
virou-se para seu irmão e disse "Irmão Abel, poderia pedir a benção?" Ele então curvou sua
cabeça e começou, audivelmente, a pedir pela benção de Deus. Ele não falara mais de duas
frases quando imediatamente caiu em prantos, afastou-se na mesma hora da mesa, e correu
para seu quarto. O doutor, supondo que ele ficara doente de repente, levantou-se e o seguiu.
Depois de alguns momentos ele desceu e disse "Sr. Finney, Abel quer vê-lo." Eu perguntei "O
que o aflige?" Ele respondeu "Eu não sei, mas ele diz que o senhor sabe. Ele parece muito
angustiado, mas acho que é o estado de sua mente." Eu entendi na hora, e fui para seu quarto.
Ele estava deitado em sua cama gemendo, o Espírito intercedendo por ele, e nele, com gemidos
que não podiam ser explicados. Eu acabara de entrar no quarto quando ele conseguiu dizer
"Ore, Irmão Finney." Ajoelhei-me e ajudei-o em oração, levando sua alma pela conversão de
pecadores. Continuei a orar até que sua angústia passou, e então voltamos para a mesa.

Eu compreendi que essa era a voz de Deus. Vi que o Espírito de oração estava sobre ele, senti
Sua influência sobre mim, e tive certeza de que a obra continuaria poderosamente. E continuou.
Creio, mas não tenho certeza, que todos os homens que assinaram aquele papel, fazendo uma
longa lista de nomes, converteram-se durante aquele avivamento. Mas poucos anos depois, o
Dr. S, de Auburn, escreveu-me para saber se eu havia guardado aquele papel, desejando,
como ele mesmo disse, saber se todos os homens que o assinaram na época, não eram
convertidos. O papel fora perdido, e apesar de estar provavelmente em meio a meus inúmeros
papéis e cartas, e possa algum dia ser encontrado, ainda assim eu não poderia, naquela hora,
responder sua pergunta.

Fiquei em Auburn dessa vez por seis semanas, pregando, como já disse, duas vezes aos
domingos e duas vezes durante a semana, deixando o restante do trabalho para o pastor e
membros da igreja. Aqui, assim como em Rochester havia, dessa vez, pouca ou até nenhuma
oposição explícita. Pastores e cristãos abraçaram a obra, e todos os que estavam dispostos,
encontravam trabalho para fazer, e tiveram sucesso na obra.

O Pastor me contou, depois que ele descobriu que nas seis semanas que eu estive lá,
quinhentas almas haviam se convertido. Os meios utilizados foram os mesmos que haviam sido
usados em Rochester. Esse avivamento pareceu ser apenas uma onda de poder divino,
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alcançando Auburn a partir do centro em Rochester, de onde tão poderosa influência saira para
todo o país.

Perto do final de meu trabalho ali, um mensageiro chegou de Buffalo, com um honesto pedido
que eu fosse visitar aquela cidade. O avivamento em Rochester preparara o caminho em
Auburn, assim como em todos os outros lugares dos arredores, também preparara o caminho
em Buffalo. Lá, o mensageiro informou-me, que a obra começara, e algumas poucas almas
haviam-se convertido, mas sentiam que outros meios precisavam ser usados. Então, me
rogavam tanto, que de Auburn, voltei, passando por Rochester, e fui para Buffalo. Passei mais
ou menos um mês, acredito, em Buffalo, tempo durante o qual um grande número de pessoas
se converteu.

A obra em Buffalo, bem como em Auburn e Rochester, teve muito efeito sobre as classes mais
influentes. O Rev. Dr. Lord, na época um advogado, converteu-se nesse período, creio eu,
assim também o Sr. H, pai do Rev. Dr. H, de Buffalo. De muitas circunstâncias ligadas à sua
conversão, eu jamais me esqueci. Ele era um dos homens mais ricos e influentes em Buffalo, e
um homem de boa moral, caráter justo, alta posição social como cidadão, mas um ímpio
pecador. Sua esposa era uma mulher cristã, e há muito tempo orava por ele, esperando que se
convertesse. Mas quando eu comecei a pregar lá, e insisti que o "não poder" do pecador é de
fato seu "não querer", que a dificuldade a ser superada era a impiedade voluntária dos
pecadores, e que não estavam dispostos a tornarem-se cristãos, o Sr. H rebelou-se de forma
muito decidida contra tais ensinamentos. Ele insistia que esse não era seu caso, pois tinha
consciência de que desejava ser um cristão, e que desejava há muito tempo.

Como sua esposa informou-me da posição que ele assumira, não o poupei, mas dia a dia
caçava-o em seus refúgios, e respondia a todas as suas objeções, indo de encontro a todas as
suas desculpas. Ele ficava cada vez mais agitado. Ele era um homem de temperamento forte, e
declarou que não acreditava nem acreditaria em tal ensinamento. Falou tantas coisas em
oposição a isso a ponto de atrair para perto de si alguns homens com quem não tinha simpatia
alguma, exceto por sua oposição à obra. Mas eu não hesitava em pressioná-lo em todos os
sermões, de uma forma ou de outra, por sua falta de vontade de tornar-se um cristão.

Depois de sua conversão, ele me contou que ficou chocado e envergonhado quando descobriu
que alguns escarnecedores refugiaram-se sob ele. Certa noite contou-me, que havia se sentado
do outro lado do corredor, diretamente em oposto a um notório escarnecedor. Ele disse que
várias vezes enquanto eu pregava, esse homem, com quem ele não tinha simpatia alguma em
outros assuntos, olhava para ele e sorria, dando grandes indícios de seu companheirismo ao Sr.
H em sua oposição ao avivamento. Ele disse que ao descobrir isso, seu coração levantou-se
com indignação, e disse a si mesmo "Não terei nenhuma afinidade com essa classe de homens,
não terei nenhum envolvimento com eles."

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Contudo, naquela mesma noite, ao encerrar meu sermão, pressionei tanto a consciência dos
pecadores, e fiz tão forte apelo para que desistissem de sua oposição voluntária e viessem para
Cristo, que ele não pôde se conter. Logo que a reunião acabou, totalmente contrário a seu
costume, ele começou a resistir, e a falar contra o que fora dito, antes que saísse da casa. Os
corredores estavam cheios e as pessoas amontoavam-se ao redor dele. De fato ele disse
alguma expressão profana, como sua esposa depois me contou, que muito a perturbou, e ela
sentia que por sua oposição era muito provável que ele afastasse o Espírito de Deus e perdesse
sua alma.

Naquela noite ele não conseguiu dormir. Sua mente estava tão agitada que ele se levantou logo
na aurora, deixou sua casa e foi consideravelmente longe, para onde na época havia um
bosque, perto de um lugar onde ele tinha algumas máquinas de água que ele chamava de
hidráulica. Lá no bosque, ajoelhou-se para orar. Ele disse que sentiu, durante a noite, que
precisava ficar sozinho, para que pudesse falar em voz alta e de coração, pois estava mais
pressionado do que se podia suportar com a convicção de seus pecados, e com a necessidade
de fazer imediatamente as pazes com Deus. Mas para sua surpresa e mortificação, quando ele
se ajoelhou e tentou orar, descobriu que seu coração não conseguia. Ele não tinha palavras, não
tinha desejos que pudesse expressar com palavras. Ele disse que lhe parecia que seu coração
era como uma pedra, e que não tinha nenhum sentimento sobre o assunto. Ele ficou de pé,
decepcionado e confuso, e descobriu que se abrisse sua boca para orar, não tinha nada que
pudesse sinceramente expressar na forma de oração.

Nesse instante, ocorreu-lhe que poderia fazer a oração do Senhor. Então começou "Pai nosso
que estás nos céus." Logo que proferiu as palavras, ficou convencido de sua hipocrisia ao
chamar Deus de seu Pai. Quando falou também a petição "Santificado seja o teu nome", disse
que ficou quase chocado. Viu que não era sincero, que suas palavras não expressavam em
nada seu estado de espírito. Ele não se importava em santificar o nome de Deus. Então
continuou "Venha o teu reino". Nisso, ele disse, quase engasgou. Ele viu que não queria que o
reino de Deus viesse, que era muito hipócrita de sua parte dizer isso, e que não podia dizê-lo
como expressão sincera do desejo de seu coração. E então veio a parte "Seja feita a tua
vontade, assim na Terra como nos céus." Ele disse que seu coração levantou-se contra isso, e
não conseguia dizer. Ali estava ele, cara a cara com a vontade de Deus. Ele escutara, dia após
dia, que se opunha a essa vontade, que não estava disposto a aceitá-la, que sua oposição
voluntária a Deus, a Sua lei e a Sua vontade, era o único obstáculo no caminho de sua
conversão. Ele havia lutado e resistido a essa consideração com desespero. Mas ali, de joelhos,
com a oração do Senhor em seus lábios, foi colocado cara a cara com essa questão, e viu com
perfeita clareza que o que lhe fora dito, era verdade: ele não queria que a vontade de Deus
fosse feita, e que não se convertia porque não queria.

Toda a sua rebelião, em sua própria natureza e extensão, foi apresentada tão fortemente a seus
olhos, que ele viu que seria uma tremenda peleja desistir de sua oposição voluntária a Deus.
Então, ele disse, que reuniu toda sua força de vontade e gritou "Seja feita a tua vontade, assim
na terra como nos céus!" Ele disse que tinha plena consciência de que sua vontade foi com suas
palavras, que ele aceitou a vontade de Deus, e toda a vontade de Deus, que se rendeu
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completamente a Deus, e aceitou a Cristo, como ele é apresentado no evangelho. Ele desistiu
de seus pecados, e abraçou a vontade de Deus como sua regra de vida. A linguagem de seu
coração era "Senhor, faça comigo o que parece bom a ti. Que tua vontade seja feita comigo, e
com todas as criaturas da terra, como é feita nos céus." Ele disse que orou livremente, logo que
sua vontade se rendeu, e seu coração se derramou como um dilúvio. Toda sua rebeldia foi
embora, seus sentimentos submeteram-se a uma grande calma e uma doce paz parecia encher
toda sua alma.

Levantou-se e foi para casa, e contou para sua ansiosa esposa, que estivera orando tão
honestamente por ele, o que o Senhor fizera por sua alma, confessou que estivera totalmente
errado em sua oposição, e por inteiro enganado no que dizia respeito a sua vontade de tornar-
se um cristão. Desde então, tornou-se um sincero obreiro na promoção da obra de Deus. Sua
vida dali por diante atestou a realidade da mudança, e ele viveu e morreu como um cristão
muito usado por Deus. De Buffalo eu fui, em junho, acredito, para a casa de meu sogro, em
Whitestown. Passei uma parte do verão viajando por recreação e pela restauração de minha
saúde e força.

No começo do outono de 1831, aceitei um convite para realizar o que era então chamado de
uma reunião prolongada, ou uma série de reuniões, em Providence. Trabalhei mais na igreja
cujo pastor era o Rev. Dr. Wilson, na época. Creio que permaneci ali por quase três semanas,
realizando reuniões todas as noites, e pregando três vezes aos domingos. O Senhor derramou
Seu Espírito imediatamente sobre o povo, e a obra da graça começou e prosseguiu de maneira
muito interessante. No entanto, minha estadia foi muito curta para assegurar uma obra muito
abrangente naquele lugar, que na verdade ocorreu depois, em 1842, quando passei uns dois
meses ali, e cujos detalhes relatarei em momento apropriado.

Muitas conversões interessantes ocorreram naquela época, e muitos dos homens que têm tido
uma liderança na influência cristã naquela cidade, desde aquela época até hoje, converteram-se.
Isso também aconteceu com as mulheres, muitos casos interessantes de conversões ocorreram
entre elas. Lembro-me com grande distinção da conversão de uma jovem, que resumidamente
relatarei. Eu havia percebido na congregação, no domingo, uma jovem de muita beleza, sentada
em um banco com um jovem que depois vim a saber que era seu irmão. Ela tinha uma
aparência muito intelectual e honesta, e parecia ouvir cada palavra que eu dizia, com absoluta
atenção e seriedade.

Eu era hóspede do Sr. Josiah Chapin, e ao voltar da igreja para sua casa, acompanhado dele,
observei esses jovens irmãos vindo pela mesma rua. Apontei-os para o Sr. Chapin, e perguntei
quem eram. Ele me disse que eram o Sr. e Sta. A, irmãos, e comentou que ela era considerada
a moça mais bonita de Providence. Perguntei-lhe se ela era professora de religião, e ele disse
que não. Disse-lhe que achei-a muito séria e impressionada, e perguntei-lhe se ele não acharia
por bem que eu fosse visitá-la. Desencorajando-me, ele disse que achava que seria uma perda
de tempo, que talvez não fosse cordialmente recebido. Ele pensava que ela era uma menina tão

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mimada e elogiada, e que tudo que a rodeava tinha um tom tal, que provavelmente não tinha
nenhum pensamento sério a respeito da salvação de sua alma. Mas ele estava errado, e eu
estava certo ao supor que o Espírito do Senhor pelejava com ela.

Não fui visitá-la, mas alguns dias depois disso, ela veio me ver. Reconheci-a de imediato, e
perguntei-lhe sobre o estado de sua alma. Ela estava plenamente consciente, mas suas reais
convicções de pecado não estavam tão amadurecidas quanto eu gostaria que estivessem,
quanto eu achava que era necessário, antes que ela pudesse ser realmente trazida por sua razão
e intelecto a aceitar a justiça de Cristo. Então passei uma ou duas horas, pois sua visita foi
consideravelmente longa, tentando mostrar-lhe a depravação de seu coração. A princípio ela se
esquivava de minhas perguntas tão minuciosas. Mas suas convicções pareciam amadurecer
conforme eu conversava com ela, e ela tornava-se cada vez mais profundamente séria.

Quando eu lhe disse o que achava necessário para assegurar uma conversão madura e plena,
sob a influência do Espírito de Deus, ela se levantou com um claro sentimento de insatisfação, e
foi embora. Eu tinha confiança de que o Espírito de Deus tinha tomado seu caso inteiramente
em Suas mãos, que o que eu havia-lhe dito não seria esquecido, mas ao contrário, geraria a
convicção que eu havia planejado.

Dois ou três dias depois ela veio novamente visitar-me. Pude ver logo que ela tinha uma grande
reverência em seu espírito. Logo que ela entrou, sentou-se, e abriu seu coração para mim. Com
muita franqueza, disse-me "Sr. Finney, eu pensei, quando estive aqui antes, que suas perguntas
e a forma com que me tratou foram muito severas. Mas, agora vejo que sou tudo aquilo que o
senhor achou que eu fosse. De fato," disse ela, "se não fosse por meu orgulho e consideração
por minha reputação, eu seria tão ímpia quanto qualquer garota que possa haver em
Providence. Posso ver claramente que minha vida tem sido regida por meu orgulho, e por uma
preocupação com minha reputação, e não por qualquer consideração a Deus, Sua lei ou Seu
Evangelho. Posso ver que Deus tem usado meu orgulho e ambição para manter-me afastada de
desgraçadas iniqüidades. Fui elogiada e mimada, apoiei-me em minha própria dignidade, e
tenho mantido minha reputação por motivos puramente egoístas." Ela continuou
espontaneamente, confessou, e mostrou que suas convicções eram plenas e permanentes. Ela
não parecia agitada, mas calma, muito racional, em tudo que disse. Era evidente, no entanto,
que ela tinha uma natureza fervorosa, um temperamento forte, e um intelecto excepcionalmente
equilibrado e culto.

Depois de conversar com ela por algum tempo, e dar-lhe as instruções que pude, curvamo-nos
diante do Senhor em oração, e ela, ao que tudo indica, entregou-se sem reservas a Cristo. Sua
mente era tal a esse ponto, que lhe parecia ser fácil renunciar ao mundo. Ele sempre foi uma
cristã muito interessante. Não muitos anos depois de sua conversão, casou-se com um rico
cavalheiro da cidade de Nova Iorque. Por muitos anos não me correspondi diretamente com
ela. Seu marido a levou para círculos da sociedade com os quais eu não era familiar, e até
depois da morte dele, não tive mais contato com ela. Desde então tenho muita correspondência

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cristã com ela, e jamais deixei de estar muito interessado em sua vida religiosa. Menciono este
caso porque sempre o considerei como um maravilhoso triunfo da graça de Deus sobre as
fascinações do mundo. A graça de Deus é forte demais para o mundo, até mesmo em um caso
como este, no qual todos os encantos mundanos a rodeavam.

Enquanto eu estava em Providence, a questão de minha ida para Boston foi agitada pelos
pastores e diáconos das várias igrejas Congregacionais daquela cidade. Eu mesmo não tinha
consciência do que eles estavam fazendo lá, mas o Dr. Wisner, então pastor da igreja do Velho
Sul, veio até Providence e participou de nossas reuniões. Mais tarde eu soube que ele fora
enviado pelos pastores para espionar, voltar e dar um relatório. Tive muitas conversas com ele,
e ele manifestou um interesse quase que entusiasmado no que ouviu e viu em Providence. Na
mesma época em que ele estava lá, algumas conversões muito repentinas aconteceram.

A obra em Providence era de um caráter peculiarmente detalhista, no que dizia respeito aos
professores de religião. Velhas esperanças foram terrivelmente abaladas, e houve um grande
tremor em meio aos ossos secos das diferentes igrejas. Um diácono de uma das igrejas ficou
tão terrivelmente atingido em certa ocasião, que me disse enquanto eu descia do púlpito "Sr.
Finney, não creio que haja nem dez cristãos verdadeiros em Providence. Estamos todos
errados, temos estado enganados." O Dr. Wisner, acredito, estava plenamente convencido de
que a obra era genuína, e na época, extensa, e que não havia indício algum de influências ou
resultados que pudessem ser deplorados.

Depois que o Dr. Wisner retornou a Boston, eu logo recebi um pedido das igrejas e pastores
Congregacionais para ir trabalhar naquela cidade. O Dr. Lyman Beecher era na época o pastor
da igreja da rua Bowdoin. Seu filho, Edward Beecher, era pastor ou suplente na rua Park. Um
Sr. Green era o pastor da igreja da rua Essex, mas tinha ido para a Europa para cuidar de sua
saúde, e aquela igreja estava sem nenhum suplente por hora. Dr. Fay era o pastor da igreja
Congregacional em Charlestown, e o Dr. Jenks, da igreja na rua Green. Não me recordo quem
eram os pastores das outras igrejas naquela época.

Comecei minhas obras pregando em diferentes igrejas aos domingos, e durante a semana à
noite, pregava na rua Park. Logo vi que a Palavra de Deus estava tendo efeito, e que o
interesse crescia a cada dia. Mas percebi também a necessidade de uma grande penetração
entre os que se professavam cristãos. Não ouvi dizer que houvesse entre eles nada parecido
com o espírito de oração que prevalecera nos avivamentos no Oeste e na cidade de Nova
Iorque. Parecia haver um tipo peculiar de religião ali, que não exibia aquela liberdade e força de
fé que eu estava acostumado a ver em Nova Iorque.

Eu portanto comecei a pregar alguns sermões para cristãos. De fato, no domingo eu havia dito
que pregaria uma série de sermões destinados aos cristãos, na rua Park, em certas noites da
semana. Mas logo descobri que os cristãos de Boston não interessavam minimamente nesses
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sermões. Era algo que eles não tinham o costume de fazer, e a audiência na rua Park tornou-se
cada vez menor, especialmente naquelas noites nas quais eu pregava diretamente para cristãos.
Isso era novo para mim. Eu nunca tinha visto pessoas que já se professavam cristãs recuarem,
como fizeram dessa vez em Boston, de sermões penetrantes. Mas eu escutava várias vezes
comentários como "O que dirão os Unitários, se tais coisas forem verdade sobre nós,
ortodoxos? Se o Sr. Finney prega a nós dessa maneira, os Unitários triunfarão sobre nós, e
dirão no mínimo, que os ortodoxos não são mais cristãos que os Unitários." Era evidente que
eles não gostavam muito de minha maneira direta de lidar, e que meus sermões tão diretos
surpreenderam, e até mesmo ofenderam, muitos deles. Contudo, conforme a obra prosseguia,
essa situação mudava muito, e poucas semanas depois eles ouviam essas pregações e
apreciavam-nas.

Vi que em Boston, como já percebera em todos os outros lugares, que havia um método para
lidar com os pecadores que tinham dúvidas, que era muito útil para mim. Eu costumava algumas
vezes, realizar reuniões para perguntas e respostas com o Dr. Beecher, no subsolo de sua
igreja. Certa noite quando ouve um grande público presente, e um grande sentimento de
penetrante solenidade entre os questionadores, no encerramento, como costumava, dirigi-me
com palavras a todos, tentando mostrar-lhes exatamente o que o Senhor queria deles. Meu
objetivo era levá-los a renunciarem-se totalmente a si mesmos e entregarem-se a si e a tudo que
possuíam, a Cristo. Tentei mostrar-lhes que não pertenciam a si mesmos, mas que foram
comprados por um preço, e indiquei-lhes o sentido no qual se esperava que abandonassem
tudo que tinham, entregando tudo para Cristo, pois pertencia a Ele.

Deixei isso tão claro quanto pude, e vi que o impacto sobre aqueles que vieram para fazer
perguntas, parecia ser muito profundo. Eu estava prestes a convidá-los para se ajoelharem,
enquanto apresentávamo-lhes em oração a Deus, quando o Dr. Beecher se levantou e disse
"Vocês não precisam ter medo de entregar tudo para Cristo, seus bens e tudo mais, pois Ele
devolverá tudo a vocês." Sem dar nenhuma justificativa ou explicação, quanto ao sentido no
qual deveriam entregar seus bens, e o sentido no qual o Senhor permitiria que eles os
mantivessem, ele simplesmente os exortou a não terem medo de entregar tudo, como haviam
sido urgidos a fazer, pois o Senhor devolver-lhes-ia tudo. Vi que ele estava causando uma falsa
impressão, e fiquei muito agoniado. Vi que suas palavras tinham o objetivo de causar uma
impressão, o oposto direto da verdade.

Depois que ele terminou seus comentários, levei-os a ver, da maneira mais sábia e cuidadosa
que pude, que no sentido no qual Deus esperava que eles entregassem seus bens, ele jamais os
daria de volta, e eles não deviam ter em mente tal pensamento. Tentei dizer o que disse de tal
maneira, para que não parecesse que estava contradizendo o Dr. Beecher, porém corrigindo
completamente a impressão que vi que ele fizera. Disse-lhes que o Senhor não esperava que
abandonassem todas as suas propriedades, que saíssem de seus negócios, empregos, casas ou
bens, e que jamais possuíssem mais nada, mas Ele queria que eles renunciassem a propriedade
de tudo isso, que entendessem e percebessem que aquelas coisas não eram deles, mas do
Senhor, que Sua posse era absoluta, Sua propriedade deles e de tudo mais, tão plenamente
sobre o direito de qualquer outro ser no universo, que o que Ele esperava deles era que
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usassem a si mesmos e a todas as outras coisas como sendo Dele, e que jamais pensassem que
tinham o direito de usar de seu tempo, sua força, sua substância, sua influência, ou qualquer
outra coisa que possuíam, como se fosse somente deles, e não do Senhor.

O Dr. Beecher não fez objeção alguma ao que eu disse, nem na época, nem depois, até onde
sei, e não é provável que ele tenha tido qualquer intenção inconsistente com isso, no que disse.
Porém, suas palavras acabaram causando a impressão de que Deus restituiria seus bens, como
se tivessem abandonado tudo, e dado a Ele.

Acredito que nessa época, os membros das igrejas ortodoxas em Boston recebiam minhas
visões doutrinárias, num geral, sem questionamentos. Sei que o Dr. Beecher recebia assim, pois
ele me disse que jamais vira um homem cujas visões teológicas eram tão de acordo com as
suas, como as minhas. Havia um aspecto de minha ortodoxia, , a qual muitos resistiam. Havia
um Sr. Rand, que publicava um periódico em Boston na época, creio eu, e que escreveu um
sincero artigo contra minhas visões sobre o assunto da ação divina na regeneração. Eu pregava
que a ação divina era a do ensinamento e persuasão, que a influência era moral, e não física. O
Presidente Edwards defendia o contrário, e o Sr. Rand concordava com o ele, que a ação
divina exercida na regeneração era física, que ela produzia uma mudança de natureza, ao invés
de uma mudança na atitude voluntária e preferência da alma. O Sr. Rand considerava minhas
idéias sobre este assunto como muito erradas.

Havia alguns outros pontos doutrinários com os quais ele lidava de maneira crítica, como por
exemplo, minhas idéias sobre a natureza voluntária da depravação moral, e a atividade do
pecador na regeneração.

O Dr. Wisner escreveu uma resposta, e justificou meus pontos de vista, com a exceção
daqueles que eu defendia sobre a influência moral e persuasiva do Espírito Santo. Naquele
momento ele não estava preparado para levantar-se contra o Presidente Edwards, e a visão
ortodoxa geral da Nova Inglaterra, ao dizer que a ação do Espírito não era física, mas somente
moral. O Dr. Woods, de Andover, também publicou um artigo em um dos periódicos, creio
que no que era publicado ali, sob esse título: "Espírito Santo o autor da regeneração." Esse era,
eu acho, o título, seja como for, seu objetivo era provar que a regeneração era obra de Deus.
Ele citava, é claro, aquelas partes das escrituras que declaravam a ação divina, na obra da
transformação dos corações.

A isso eu não dei resposta por escrito, mas em minhas pregações disse que era apenas uma
meia-verdade, que a bíblia também declara de forma tão clara quanto, que a regeneração é
obra dos homens, e citei as passagens que afirmam isso. Paulo disse a uma das igrejas, que ele
os havia gerado, isto é, os havia regenerado, pois a mesma palavra é usada em outras
passagens, onde a regeneração é atribuída a Deus. É fácil mostrar, portanto, que Deus age na
regeneração, e que Sua ação e a de ensinar ou persuadir. Também é fácil mostrar que o
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indivíduo tem uma ação, que os atos de arrependimento, fé e amor são ele mesmo, e que o
Espírito o convence a prosseguir com essas ações, apresentando-lhe a verdade. Se a verdade é
o instrumento, o Espírito Santo deve ser um dos agentes, e um pregador, ou algum agente
humano, inteligente, geralmente também coopera com a obra. Não havia nada de não cristão,
que eu me recorde, em nenhuma das discussões que tivemos, na época, nada que afastasse o
Espírito ou que gerasse qualquer ressentimento entre os irmãos.

Depois de passar algumas semanas pregando em diferentes congregações, aceitei cuidar da


igreja do Sr. Green na Rua Essex, por algum tempo. Portanto concentrei minhas obras naquela
região. Tivemos uma abençoada obra de graça, e um grande número de pessoas converteu-se
em diferentes partes da cidade.

Eu estava fatigado, e já trabalhava há quase dez anos como evangelista, sem nada além de
poucos dias ou semanas de descanso, durante todo esse período. Os irmãos do ministério eram
homens verdadeiros, cuidavam da obra da melhor forma que sabiam, e trabalhavam fiel e
eficientemente para assegurar bons resultados.

A essa altura, uma segunda igreja livre formara-se na cidade de Nova Iorque. A igreja do Sr.
Joel Parker, a primeira igreja livre, crescera tanto que se multiplicou, e formou uma segunda
igreja, para a qual o Rev. Sr. Barrows, professor nos últimos anos em Andover, estava
pregando. Alguns dos mais sinceros irmãos de Nova Iorque escreveram-me, propondo
alugarem um teatro, e reformá-lo para uma igreja, sob a condição de que eu fosse pregar ali.
Eles propunham conseguir o que era chamado de teatro da rua Chatham, no coração da
população mais ímpia de Nova Iorque. Os proprietários eram homens que estavam muito
dispostos a transformá-lo em uma igreja. Nessa época tínhamos três filhos, e eu não podia ficar
levando minha família por aí, enquanto trabalhava como um evangelista. Minhas forças,
também, estavam bastante esgotadas, e ao orar e analisar o assunto, conclui que deveria aceitar
o convite da Segunda Igreja Livre, e trabalhar, pelo menos por um tempo, em Nova Iorque.

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