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09/01/14 MEMÓRIAS DE CHARLES G.

FINNEY CAPÍTULO XVII--O AVIVAMENTO EM STEPHENTOWN

A VERDADE DO EVANGELHO
MEMÓRIAS DE CHARLES G. FINNEY
por Charles G. Finney

CAPÍTULO XVII.

O AVIVAMENTO EM STEPHENTOWN

Depois dessa convenção, permaneci um curto tempo no Novo Líbano. Não creio que a
convenção tenha prejudicado o estado religioso das pessoas naquele lugar. Isso teria
acontecido, se qualquer um dos fatos tivessem sido expostos para justificar a oposição, que já
era conhecida contra os avivamentos, e que foram o assunto discutido. Mas no final, a igreja no
Novo Líbano foi, creio eu, edificada e fortalecida pelo que soube da convenção. De fato, tudo
fora conduzido em um espírito que tendia a edificar ao invés de fazer com que o povo
tropeçasse.

Depois do adiamento da convenção, no domingo, conforme eu saía do púlpito, uma jovem


senhora de nome S, vinda de Stephentown, foi-me apresentada. Ela me perguntou se eu não
poderia ir pregar em sua cidade. Respondi que estava muitíssimo ocupado, e não teria como.
Vi que sua pronúncia estava engasgada com profundos sentimentos, mas como não tinha tempo
para conversar com ela no momento, fui para meus aposentos.

Depois fiz algumas perguntas às pessoas sobre Stephentown, um lugar ao norte, na divisa do
Novo Líbano. Há muitos anos, um rico indivíduo havia falecido, e deixado para a igreja
presbiteriana naquele lugar, um fundo, cujos juros eram suficientes para sustentar um pastor.
Logo depois disso, um Sr. B, que fora um capelão no exército Revolucionário, foi estabelecido
ali como pastor da igreja. Ele permaneceu ali até a igreja acabar, e por fim tornou-se um infiel
assumido. Isso produzira a mais desastrosa influência naquela cidade. Ele continuou no meio
deles, abertamente hostil à religião cristã.

Depois que ele deixou de ser o pastor da igreja, eles tiveram mais um ou dois pastores.
Contudo, a igreja decaiu, e a situação da religião ficava cada vez pior, até que, finalmente,
deixaram sua casa de reunião, pois tão poucos compareciam, e realizavam seus cultos aos
domingos, em uma pequena escola que ficava perto da igreja.

O último pastor que tiveram, afirmou que ficaria até que não mais de meia dúzia de pessoas
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passaram a participar dos domingos, e apesar de ter fundos para seu sustento, e ter seu salário
regularmente pago, ele ainda não conseguia pensar que era seu dever gastar tempo trabalhando
em tal lugar. Ele fora, portanto, dispensado. Nenhuma outra denominação havia tomado posse
da área, para incitar qualquer interesse público, e a cidade inteira era um completo lixo moral.
Três presbíteros da igreja Presbiteriana permaneceram, e mais ou menos vinte membros. A
única pessoa solteira na igreja era essa Srta. S, de quem falei. Praticamente toda a cidade
estava em uma situação de impiedade. Era uma cidade grande, rica e feita de fazendas, sem
nenhum vilarejo considerável.

No domingo seguinte, a Sta. S encontrou-me novamente, quando descia do púlpito, e


implorou-me para que fosse lá pregar. Perguntou-me se eu sabia qual era a situação daquele
lugar. Informei-lhe que sabia, mas não via como poderia ir para lá. Ela parecia muito afetada,
demais para conversar, pois não conseguia controlar seus sentimentos. Esses fatos, junto com o
que escutara, começaram a me envolver, e minha mente começou a ficar profundamente
comovida em relação à situação de Stephentown. Por fim eu lhe disse que se os presbíteros da
igreja desejavam que eu fosse, ela podia dar-lhes a notícia de que eu iria até lá, se o Senhor
quisesse, para pregar em sua igreja no domingo seguinte, às cinco horas da tarde. Com isso eu
conseguiria pregar duas vezes no Novo Líbano, para depois subir até Stephentown e pregar no
horário marcado. Isso pareceu iluminar sua fisionomia e tirar um fardo de seu coração. Ela foi
para casa e deu a notícia.

De acordo com isso no domingo seguinte, depois de pregar pela segunda vez, um dos jovens
convertidos do Novo Líbano ofereceu-se para levar-me até Stephentown em sua carroça.
Quando ele veio me pegar, perguntei "Você tem um cavalo firme?" "Ah, sim!" ele respondeu
"perfeitamente;" e sorrindo, perguntou "O que o faz perguntar isso?" Eu respondi "Porque se o
Senhor quer que eu vá a Stephentown, o diabo impedirá se puder, e se seu cavalo não for
firme, ele tentará fazê-lo me matar." Ele sorriu e continuou. E é estranho dizer, mas duas vezes
antes de chegarmos lá, aquele cavalo disparou duas vezes, quase chegando a nos matar. Seu
dono ficou estupefado, e disse que jamais havia visto algo assim antes.

Contudo, chegamos a tempo e segurança à casa do Sr. S, o pai da Sta. S que mencionei. Ele
vivia a mais ou menos oitocentos metros da igreja, na direção do Novo Líbano. Ao entrarmos,
conhecemos Maria &endash; pois esse era o nome dela &endash; que em lágrimas, porém com
alegria, nos recebeu e levou-me a um quarto onde poderia ficar sozinho, sendo que ainda não
era a hora da reunião. Pouco tempo depois, escutei-a orando em um quarto sobre minha
cabeça. Quando chegou a hora da reunião, fomos todos, e encontramos um grande número de
pessoas. A congregação estava solene e atenta, mas nada muito especial aconteceu naquela
tarde. Passei a noite na casa do Sr. S, e Maria parecia estar orando no quarto sobre o meu,
quase a noite inteira. Eu podia ouvir sua voz baixa e trêmula, freqüentemente interrompida por
soluços e choro. Eu não havia marcado de vir novamente, mas quando fui embora pela manhã
ela suplicou tanto, que concordei em marcar uma nova reunião para o domingo seguinte, às
cinco horas.

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Quando subi no próximo domingo, praticamente as mesmas coisas ocorreram, mas a


congregação estava mais lotada, e como a casa era velha, pelo medo de que as galerias
cedessem, elas haviam sido fortemente escoradas durante a semana. Eu podia ver um claro
aumento de solenidade e interesse na segunda vez que preguei lá. Então fui embora com o
compromisso de pregar novamente. No terceiro culto, o Espírito de Deus foi derramado sobre
a congregação.

Havia um Juiz P, que vivia em um pequeno vilarejo em uma parte da cidade, e tinha uma grande
família de filhos não convertidos. No final do culto, enquanto eu saía do púlpito, a Sta. S veio
até mim e mostrou-me um banco &endash; a casa tinha velhos bancos quadrados &endash; no
qual estava uma jovem sucumbida em seus sentimentos. Fui falar com ela, e descobri que era
uma das filhas desse tal Juiz P. Suas convicções eram muito profundas. Sentei-me perto dela e
dei-lhe instruções, e creio que antes que saísse dali, converteu-se. Ela era uma moça muito
inteligente e honesta, e tornou-se uma cristã muito usada. Mais tarde casou-se com o
evangelista Underwood, que é tão bem conhecido em muitas das igrejas em Nova Jersey em
especial, e na Nova Inglaterra. Ela e a Sta. S pareceram imediatamente unir suas orações. Mas
eu ainda não conseguia ver muito movimento entre os membros mais velhos da igreja. Eles
tinham um relacionamento tal uns com os outros, que muito arrependimento e confissão ainda
tinha que acontecer em seu meio, como uma condição para ingressarem na obra.

A situação em Stephentown agora exigia que eu deixasse o Novo Líbano e mudasse para lá.
Fiz isso. O espírito de oração enquanto isso tinha vindo poderosamente sobre mim, como já era
o caso há algum tempo com a Sta. S. O poder da oração tão manifestadamente epalhava-se e
aumentava. A obra logo adquiriu uma forma muito poderosa, tanto que a Palavra do Senhor
trazia abaixo os homens mais fortes, fazendo-os totalmente indefesos. Eu poderia citar vários
casos desse tipo.

Um dos primeiros que me recordo foi num domingo, quando eu estava pregando sobre o texto
"Deus é amor." Havia um homem de nome J, um homem de nervos fortes e proeminência
considerável como um fazendeiro na cidade. Ele sentava-se quase que imediatamente à minha
frente, perto do púlpito. A primeira coisa que observei foi que ele caiu, e contorceu-se em
agonia por alguns instantes, mas depois se aquietou, quase que paralisado, mas inteiramente
indefeso. Ele permaneceu nesse estado até o final da reunião, quando foi levado para casa.
Logo se converteu, e tornou-se um eficiente obreiro, trazendo seus amigos par Cristo.

Durante esse avivamento, Zebulon R. Shipherd, um célebre advogado do condado de


Washington, Nova Iorque, estando ao dispor da corte em Albany, escutou sobre o avivamento
em Stephenton, então se afastou de seus negócios para vir trabalhar comigo no avivamento. Ele
era um sincero homem cristão, participava de todas as reuniões e gostava muito de todas. Ele
estava lá quando as eleições de novembro aconteceram em todo o Estado. Eu estava ansioso
pelo dia da eleição com uma considerável preocupação, temendo que toda a empolgação
daquele dia retardasse a obra. Exortei os cristãos a orarem e vigiarem muito, para que a obra

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não fosse atrasada por nenhuma empolgação que ocorresse naquele dia.

No final da tarde do dia da eleição eu preguei. Quando saí do púlpito depois de pregar, o Sr.
Shipherd &endash; que a propósito, foi o pai do Rev. J. J. Shipherd que mais tarde estabeleceu
Oberlin &endash; acenou para mim do banco onde estava para que fosse até ele. Era um
banco no canto da casa, do lado esquerdo do púlpito. Fui até ele, e encontrei um dos
cavalheiros que fizera parte da mesa para receber os votos durante o dia tão saturado, com a
convicção de pecados, que era incapaz de sair de seu lugar. Fui até lá e conversei um pouco
com ele, orei por ele, e ele claramente se converteu. Uma porção considerável da igreja,
enquanto isso, sentou-se. Conforme eu saía do banco, e estava prestes a me retirar, minha
atenção foi chamada para outro banco, do lado direito do púlpito, onde estava outro daqueles
homens que haviam sido proeminentes na eleição, e recebera votos, precisamente na mesma
condição. Ele estava sucumbido demais pelo estado de seus sentimentos para deixar a casa. Fui
e conversei com ele também, e se me recordo, converteu-se antes de ir embora. Menciono
esses casos como exemplos do tipo de obra que foi feita naquele lugar.

Já comentei que a família do Sr. P era grande. Recordo-me que houveram dezesseis membros
daquela família, filhos e netos, que se converteram, todos os quais, creio eu, se juntaram à igreja
antes que eu fosse embora. Havia outra família na cidade de nome M, que também era muito
grande e muito influente, talvez a mais de todas na cidade. A maioria das pessoas vivia
espalhada ao longo de uma rua que tinha, se não me falha a memória, quase oito quilômetros de
comprimento. Perguntando, descobri que não havia nem uma família religiosa em toda aquela
rua, nem sequer uma casa onde mantinha-se a oração familiar.

Marquei de ir pregar em uma escola naquela rua, e quando cheguei encontrei o prédio lotado.
Peguei como texto: "A maldição do Senhor habita na casa do ímpio." O Senhor me deu uma
visão muito clara do assunto, e fui capaz de expor efetivamente a verdade. Eu disse a todos que
eu sabia que não havia nem sequer uma família de oração em todo aquele distrito. O fato é que,
a cidade inteira estava em uma situação terrível. A influência do Sr. B, o último pastor, agora
um infiel, gerara seu fruto legitimo, e havia somente pouca convicção da verdade e realidade
religiosa, em meio aos ímpios daquela cidade. Essa reunião de que falei, resultou na convicção
de quase todos os presentes, acredito. O avivamento espalhou-se naquela vizinhança, e eu me
lembro que nessa família M, aconteceram dezessete conversões.

Mas havia muitas famílias na cidade que eram bastante proeminentes em influência, e que não
participavam das reuniões. Parecia que estavam sob tanta influência do Sr. B, que estavam
determinados a não participar. Contudo, no meio do avivamento, esse Sr. B teve uma morte
terrível, e isso pôs um fim da oposição.

Eu disse que haviam muitas famílias na cidade que não participavam das reuniões, e não pude
encontrar meio algum para que fossem induzidos a participar. A Sta. S do Novo Líbano, que
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convertera-se em Tróia, escutou que essas famílias não participavam, e foi até Stephentown,
sendo que seu pai era um homem muito conhecido e respeitado. Ela era recebida com respeito
e deferência em todas as famílias que desejava visitar. Ela foi e visitou uma dessas famílias.
Creio que era conhecida de suas filhas, e induziu-as a acompanhá-la à reunião. Elas logo
ficaram tão interessadas que não precisavam mais de influência para persuadi-las a participar.
Ela então visitou outra, com o mesmo resultado, e outra. Por fim, eu acredito, assegurou a
participação de todas aquelas famílias que tinham-se mantido afastadas. Essas famílias quase
todas, senão todas de fato, converteram-se antes que eu deixasse a cidade. De fato, quase
todos os principais habitantes da cidade foram reunidos na igreja, e a cidade foi moralmente
renovada. Nunca mais voltei para lá depois disso, que foi no outono de 1827, mas sempre
tenho notícias de lá, e o avivamento produziu resultados permanentes. Os convertidos eram
firmes, e a igreja tem mantido um bom nível de vigor espiritual.

Como em todos os lugares, as características mais marcantes desse avivamento eram, um


poderoso espírito prevalecente de oração, impactante convicção de pecado, conversões
repentinas e poderosas a Cristo, grande amor a alegria abundante dos convertidos, e sua
grande sinceridade, atividade, e utilidade em suas orações e obras pelos outros. Esse
avivamento aconteceu na cidade que fazia divisa com o Novo Líbano, imediatamente após a
convenção. A oposição tinha, naquela convenção, recebido seu sopro de morte. Raramente já
trabalhei em um avivamento com maior conforto para mim mesmo, ou com menos oposição do
quem em Stephentown. A princípio, as pessoas aborreceram-se um pouco diante das
pregações, mas fora marcada com tanto poder pelo Espírito Santo, que logo não ouvi mais
reclamação alguma.

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