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SOLA FIDE – SOMENTE A FÉ

ROMANOS 4:1-25

INTRODUÇÃO:
As cinco solas são cinco frases latinas que definem os princípios protestantes: Somente a
fé, Somente a escritura, Somente Cristo, Somente a Graça, Glória somente a Deus. A
primeira sola é: Somente a Fé! Não basta apenas ter fé, a igreja não falha em ter fé, mas
em exercer a fé. Muitos no mundo também dizem ter fé, mas é preciso ter uma fé correta,
não em uma religião, mas em Cristo, na Palavra, na Graça e na Glória de Deus.
Esse foi o problema na vida de Martinho Lutero, antes de ter os seus olhos espirituais
abertos ele tinha uma fé baseada na religião. Ele não tinha uma fé Bíblica. Ele dedicava
horas em orações diárias, peregrinações, confissões e até mesmo autoflagelações, ele se
castigava fisicamente. Ele sofria muito ao perceber seus pecados, buscava ser justo pelos
seus próprios meios, pelas suas obras. Ele fazia uma confissão e logo voltava ao
confessionário para acrescentar mais um pecado que lembrara no meio do caminho,
porque pensava que se morresse sem confessá-lo, não seria salvo.
Ele entendia que a justiça de Deus era uma punição pelos pecados. Mas ao se deparar
com a epístola aos Romanos, ele teve a sua fé transformada e começou a ver a justiça de
Deus como de fato é: a salvação gratuita, pela graça, mediante a fé. “O justo viverá pela fé”
(Rm 1:17) – Essa foi a sentença que produziu a reforma. Martinho Lutero teve a sua fé
alinhada com a fé do tipo de Deus. Uma fé correta, não em uma religião, mas em Cristo e
cristianismo não é religião, é puramente fé!
Um Pano de Fundo das Trevas
Quando Martinho Lutero pregou suas Noventa e Cinco Teses na porta da Igreja do Castelo
em Wittenberg, em 1517, demorou algum tempo para que as implicações da sua ação
reverberassem ao longo da história. O fruto de seu trabalho emergiu em algumas
confissões luteranas e reformadas, as quais afirmaram que os pecadores são declarados
justos aos olhos de Deus, não com base em suas próprias boas obras, mas somente pela
fé, somente em Cristo e pela graça de Deus somente - sola fide, solus Christus e sola
gratia. A Igreja Católica Romana foi compelida a responder, e o fez no famoso Concílio de
Trento, quando realizou uma série de pronunciamentos sobre a doutrina da justificação em
sua sexta sessão, em 13 de janeiro de 1547.
Dentre os muitos pontos que Roma apresentou, vários deles reivindicações-chave, os
principais foram: (1) que os pecadores são justificados pelo seu batismo, (2) que a
justificação é pela fé em Cristo e pelas boas obras de uma pessoa, (3) que os pecadores
não são justificados unicamente pela justiça imputada de Jesus Cristo, e (4) que uma
pessoa pode perder sua posição de justificação. Todos esses pontos se fundem na
seguinte declaração:
“Se alguém disser que o pecador é justificado somente pela fé, ou seja,
que não é necessária nenhuma outra forma de cooperação para que ele
obtenha a graça da justificação e que, em nenhum sentido, é
necessário que ele faça a preparação e seja eliminado por um
movimento de sua própria vontade: seja anátema”. (Canon IX)

A Igreja Católica Romana claramente condenou a sola fide - não confessou que os
pecadores são justificados somente pela fé, mas que as obras são fundamentais para que
algum alcance a salvação, ou seja, ela precisa mantém seus fies agarrados alguma coisa,
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e as obras e penitencias são sua maneira de deixar essas pessoas presas a sua
religiosidade, e a tirania religiosa e perversa.
Contexto Bíblico
O apóstolo Paulo trabalhou na elaboração de duas teses até agora. A primeira é que todos
os homens são pecadores culpados diante de Deus (1.18— 3.20), e a segunda é que a
justificação é obra exclusiva de Deus, por meio da morte expiatória de Cristo, recebida
exclusivamente pela fé (3.21-31).
A grande questão a que Paulo precisa responder agora é se essa mensagem evangélica
tinha sustentação no ensino do Antigo Testamento. Os rabinos ensinavam que Abraão, o
pai da nação judaica, havia alcançado a salvação por sua obediência à lei, mesmo antes
de ela ter sido dada. Supunham que nada de maligno tinha poder sobre ele.
Acreditavam que Abraão viveu como “o mais íntegro entre os íntegros”, na obediência
perfeita. Como recompensa, Deus o escolheu e [o justificou].
Paulo desfaz esse falacioso argumento, provando que a salvação é pela graça, e não pelo
mérito, desde a antiga dispensação. Para deixar seu argumento irresistivelmente claro, o
veterano apóstolo busca um exemplo de justificação pela fé no Antigo Testamento a fim de
provar que a salvação sempre foi alcançada do mesmo modo.
O apóstolo evoca a figura de Abraão, o mais ilustre dos patriarcas, e Davi, o mais ilustre
dos reis de Israel, como exemplos daqueles que haviam sido justificados pela fé, e não
pelas obras.
O propósito de Paulo em Romanos 4 é ampliar ainda mais a gloriosa doutrina da
justificação pela fé, provando insofismavelmente que ela não é nenhuma novidade; ao
contrário, é uma doutrina profundamente arraigada no Antigo Testamento.
Para nossa melhor compreensão do texto bíblico podemos dividi-lo em quatro partes
principais: 1) A SALVAÇÃO PELA FÉ É CONTRÁRIA ÀS OBRAS (vv.1-8); 2) A SALVAÇÃO PELA FÉ É
CONTRÁRIA A RELIGIÃO (vv.9-12); 3) A SALVAÇÃO PELA FÉ É CONFORME A GRAÇA (vv.13-17); 4) A
SALVAÇÃO PELA FÉ CONFORME A ESPERANÇA (vv.18-25); 5) A SALVAÇÃO PELA FÉ É TODOS OS
QUE CREEM (vv.23-25):

1. A SALVAÇÃO PELA FÉ É CONTRÁRIA ÀS OBRAS – vv.1-8


(1) Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? (2) Porque,
se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus.
(3) Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para
justiça. (4) Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como
dívida. (5) Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé
lhe é atribuída como justiça. (6) E é assim também que Davi declara ser bem-
aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: (7)
Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são
cobertos; (8) bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.
a. (1) Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a
carne? (2) Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se
gloriar, porém não diante de Deus.
Em primeiro lugar, a salvação pelas obras coloca a glória no
homem – A pretensa e tola ideia da justificação pelas obras exalta o
homem e dá a ele o direito de se gloriar por causa da sua própria
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salvação. Essa vã pretensão faz do homem o autor de sua própria
salvação.
Se Abraão tivesse sido justificado pela obediência às obras
da lei, teria tido motivo de gloriar-se, mas não diante de
Deus. Nenhum pecador pode ostentar seus troféus diante
do tribunal de Deus.
Nenhum pecador pode achegar-se às portas do juízo com
arrogância. Aqueles que aplaudem a si mesmos e se
ostentam de seus pretensos méritos jamais serão
justificados, pois a vanglória diante de Deus é a mais
consumada loucura, a mais repudiada tolice.
b. (3) Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi
imputado para justiça. (4) Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado
como favor, e sim como dívida.
Em segundo lugar, a salvação pelas obras é contraria o ensino
bíblico – Paulo usa um argumento irresistível para provar que Abraão
não foi justificado pelas obras, ao citar a própria Bíblia. “Pois que diz a
Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça”.
Ao argumentar acerca da justificação pela fé do patriarca
Abraão, Paulo não estribou sua tese em documentos
eclesiásticos nem na opinião dos teólogos mais eruditos,
mas ancorou seu argumento na infalibilidade das
Escrituras.
c. (6) E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a
quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: (7) Bem-
aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados
são cobertos; (8) bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais
imputará pecado.
Em terceiro lugar, a salvação pelas obras traz condenação ao
pecado – Paulo muda de Abraão para Davi, e consequentemente de
Gênesis 15.6 para o Salmo 32.1,2. Davi adulterou com Bate-Seba,
mandou matar seu marido e escondeu seu pecado (2Sm 11.1-27).
Se fosse julgado por suas obras, seria condenado; se fosse
tratado segundo seus méritos, receberia a morte, e não o
perdão. Porém, em vez de condená-lo, Deus o perdoa.
Em vez de atribuir-lhe culpa, atribui-lhe justiça; em vez de
expor seu pecado, cobre-o; em vez de deixá-lo viver
esmagado pela culpa, oferece-lhe gratuitamente a bem-
aventurança do perdão e da justificação.

2. A SALVAÇÃO PELA FÉ É CONTRÁRIA A RELIGIÃO – vv.9-12


(9) Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou
também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para
justiça. (10) Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda
incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando incircunciso. (11) E
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recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda
incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que creem, embora não circuncidados,
a fim de que lhes fosse imputada a justiça, (12) e pai da circuncisão, isto é, daqueles
que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve
Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado.
a. (9) Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os
circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi
imputada a Abraão para justiça.
Em primeiro lugar, a circuncisão não é causa, mas a consequência
da salvação – Os rabinos argumentavam que Abraão primeiro foi
circuncidado para depois alcançar a justiça, mas Paulo prova pelas
Escrituras que Abraão foi justificado antes de ser circuncidado (Gn
15.6; 17.9-11).
Consequentemente, a justificação não está baseada na
circuncisão. A circuncisão não foi a causa da sua
justificação, mas sua consequência. Abraão não foi
circuncidado para ser salvo, mas porque era salvo.
b. (10) Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda
incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando incircunciso.
Em segundo lugar, a circuncisão não limita a salvação – Se Abraão
foi justificado estando ainda incircunciso, logo a justificação não
depende da circuncisão. Assim, os gentios incircuncisos podem ser
justificados tanto quanto os judeus circuncisos.
Abraão é o pai de todos os crentes, independentemente de
serem ou não circuncidados, ou seja, a circuncisão não é
um obstáculo nem um fator determinante.
A circuncisão não é um fator que contribui para nos
tornarmos filhos de Abraão. Todos os que são da fé e só
estes é que “são filhos de Abraão” (G1 3.7).
c. (11) E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve
quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que creem,
embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça, (12)
e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas
também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser
circuncidado.
Em terceiro lugar, a circuncisão não é a base, mas o selo da
salvação – A circuncisão não é de todo irrelevante. Embora não seja
a base da justificação, é seu sinal e selo, a confirmação de uma
justiça já outorgada.
A circuncisão não era apenas um sinal para identificar o
povo de Deus, mas também um selo para autenticá-lo
como povo justificado de Deus.

3. A SALVAÇÃO PELA FÉ É CONFORME A GRAÇA – vv.13-17


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(13) Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a
promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé. (14) Pois, se os
da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa, (15) porque a lei
suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão. (16) Essa é a razão
por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a
promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas
também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, (17)
como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual
creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.
a. (13) Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência
coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da
fé.
Em primeiro lugar, o argumento da história – Abraão não poderia ter
sido justificado pela lei, porque está só foi dada 430 anos depois do
patriarca (G1 3.17). Logo, Abrão não poderia ter sido justificado por
uma lei que não conhecia nem havia sido dada ao povo ainda.
O lapso de tempo entre Abraão e a dádiva da lei constitui-
se um argumento irresistível contra a pretensão dos judeus
que pregavam a justificação pela observância da lei.
b. (13) Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência
coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da
fé. (14) Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se
a promessa, (15) porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também
não há transgressão. (16) Essa é a razão por que provém da fé, para que
seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a
descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao
que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós,
Em segundo lugar, o argumento da linguagem – Paulo usa neste
parágrafo várias expressões como “lei”, promessa e ira, transgressão
e graça. A lei e a promessa não podem funcionar simultaneamente.
Se a herança depende da lei, já não depende da promessa de Deus
(G1 3.18).
A lei e promessa pertencem a categorias diferentes; são
incompatíveis. A lei exige obediência; a promessa requer fé
(G1 3.12). O que Deus disse a Abraão não foi: “Obedeça a
esta lei e eu o abençoarei”, mas “Eu o abençoarei; creia em
minha promessa”.
A lei e a promessa não podem andar de mãos dadas,
porque a lei suscita a ira (4.15). Assim, as palavras “lei”,
“transgressão” e “ira” pertencem à mesma categoria de
linguagem.
A lei transforma pecado em transgressão, e a transgressão
prova a ira de Deus. Entretanto, “onde não há lei, também
não há desobediência da lei e, portanto, não há ira”. Se lei,
transgressão e ira formam a primeira trilogia; fé, graça e
promessa formam a segunda trilogia.
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c. (16) Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça,
a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente
ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão
(porque Abraão é pai de todos nós, (17) como está escrito: Por pai de
muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que
vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.
Em terceiro lugar, o argumento da teologia – Além dos argumentos
provenientes da História e da linguagem, Paulo desenvolve agora um
argumento tirado da teologia.
A salvação não se destina apenas aos judeus da
circuncisão, mas também aos gentios da incircuncisão.
Abraão não é apenas o pai dos judeus circuncisos, mas
também dos crentes gentios incircuncisos.
“Somente o evangelho da graça e da fé pode unir, abrindo
a porta para os gentios e igualando todo mundo aos pés da
cruz de Cristo (Rm 3.29)”.

4. A SALVAÇÃO PELA FÉ CONFORME A ESPERANÇA – vv.18-25


(18) Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações,
segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. (19) E, sem enfraquecer na fé,
embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a
idade avançada de Sara, (20) não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus;
mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, (21) estando plenamente convicto de
que ele era poderoso para cumprir o que prometera. (22) Pelo que isso lhe foi
também imputado para justiça.
a. (18) Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de
muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. (19)
E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo
amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara,
Em primeiro lugar, a fé precisa estar estribada no poder de Deus –
O Deus em quem Abraão crê é o Deus que vivifica os mortos (o Deus
da ressurreição) e o Deus que chama à existência as coisas que não
existem (o Deus da criação). Do nada ele tudo criou; da morte ele
trouxe a vida. O nada e a morte não são problemas para Deus. Ao
contrário, foi a partir do nada que ele criou o universo e foi da morte
que ele ressuscitou a Jesus.
A criação e a ressurreição foram e continuam sendo as
duas mais significativas manifestações do poder de Deus.
Quando Deus revitalizou o corpo de Abraão para gerar e o
corpo de Sara para conceber, isso foi uma espécie de
ressurreição. Quando dessa dupla morte Deus trouxe
Isaque à existência, isso foi uma espécie de criação. Esse
é o tipo de Deus em quem Abraão creu.
b. (20) não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé,
se fortaleceu, dando glória a Deus, (21) estando plenamente convicto de

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que ele era poderoso para cumprir o que prometera. (22) Pelo que isso lhe
foi também imputado para justiça.
Em segundo lugar, a fé precisa estar estribada na fidelidade de
Deus – Abraão creu que o Deus que ressuscita os mortos e traz à
existência as coisas que não existem não pode faltar com sua
promessa. Desta maneira, o poder e a fidelidade de Deus são as duas
colunas que sustentam o edifício da fé. Por trás da promessa divina
está seu caráter fiel.
A fé ri das impossibilidades, pois olha para o Deus fiel que
cumpre suas promessas. A credibilidade de Deus é o
alicerce da fé. O crente não fecha os olhos à realidade que
lhe contradiz a esperança; ele supera a contradição ao
agarrar-se à promessa.

5. A SALVAÇÃO PELA FÉ É TODOS OS QUE CREEM – vv.23-25


(23) E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, (24) mas
também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a
nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor,
(25) o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa
da nossa justificação.
a. (23) E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em
conta, (24) mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos
será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre
os mortos a Jesus, nosso Senhor,
Em primeiro lugar, tanto na antiga como na nova dispensação a
justificação é pela fé – Os que viveram antes de Cristo foram
justificados pela fé da mesma maneira que somos justificados hoje
pela fé. Deus é o mesmo, e o método da salvação em ambas as
dispensações também é o mesmo.
Abraão foi justificado pela fé, assim como nós o somos
hoje. Há total consistência entre o Antigo e o Novo
Testamento na maneira de Deus salvar o pecador.
b. (25) o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e
ressuscitou por causa da nossa justificação.
Em segundo lugar, tanto na antiga como na nova dispensação a
justificação tem como base a morte e a ressurreição de Cristo –
Porque nossos pecados foram lançados sobre Cristo, ele morreu;
para garantir a eficácia de sua obra vicária, ele ressuscitou. Tanto a
morte como a ressurreição de Cristo são obras de Deus Pai. Ele o
entregou e o ressuscitou.
A ressurreição de Cristo é a garantia de que Deus aceitou o
sacrifício de seu Filho, em nosso lugar, em nosso favor. Se
a morte expiatória de Cristo não fosse acompanhada pela
sua ressurreição, não teria sido a ação poderosa de Deus a
favor de nossa justificação.

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