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MINIST{RIO DE EDUCAÇ~O CULTURA É

UNIVERSIDADE FEDERAL 00 RIO GRANDE 00 SUL


ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE METALURGIA
PROGRAMA DE P6S-GRADUAÇ~0 EM ENGENHARIA
METALdRGICA E DOS MATERIAI~ PPGEMM -

Método de medição de força de trefilação de arames;


avaliação da variação do coeficiente de atrito em
trefilação de arames de aço

por-
.
~

José GeTbase Filho

A
,
Engenheiro Mecanico

Trabalho realizado no Departamento de Metalurgia da


Escola de Engenharia da UFRGS, dentro do Programa
, N ,
de Pos-Graduaçao em Engenharia Metalurgiaa e dos M~ .

teriais - PPGEMM

A
porto Alegre
1976

~.(
,
i

M{TODO DE MEDIÇJO DE FORÇA DE TREFILAÇJO DE ARAMES;


0

AVALIAÇ~O DA VARIAÇJO 00 COEFICIENTE DE ATRITO EM


TREFILAÇJO DE ARAMES DE AÇO

TE!E

, H
Apresentada ao programa de Pos-Graduaçao em Engenha-
ria Metalúrgica e dos Materiais - PPGEMM, como parta
dos requisitos para a obtençio do TItulo d~

MESTRE EM CItNCIA DOS MATERIAI~

por

A
JosÉ GeTbase Filho Engenheiro Mecanica

1976
Esta TESE f o i j u l g a d a adequada para a obtenção do ~ l t u l o
de mestre em c i ê n c i a dos Materiais a spravada,em sua P a r
ma f i n a l , p e l o Orientador e p e l a Banca Examinaclara do - ,
Curso de ~ ó s - ~ r a d u a ~ & .

Orientador : Ildon Guilherme Somhardt


Doutor

Curso de ~ 6 s - ~ r a d u a ~ ã o :

Coordenador: Asno Flqllqr


Dou.trir -. .
. .

Coordenador do 'PPGEPIU
R@
!I -
. - ,

I. Eake t ~ a b d bForram um .
método @e nodigãq d q . - t ~ - &&<*gg-' - A :&

e 9 de armo., ew trefiladoras Snduatriai. .e I@ B x p ' s ~ h @ x A . - -,

i de iri4ora'k~~ta.rirslis
aindas&.partir de ~o~~,r>rm~t%'@&&qll'
. ,.- +
a i+didã,~ c o s ~ i c i i n t eda s t ~ ~ enqo t r e ~ i ~ a & ,aim~::
L:*<
'

L i a o e n&dio teor de carbo~o,lubpi?lssdo. a6b~~:t%7&$&


ep~sndor c d ~ $ e s de 10'/0 e20'/0.
A a v k i a ç ~ od q coeficiente de a t r i t o é f e i t a p s z e 'eMdt,&b
D da farta medida com e r o l t a celculada pok medgkgos t&d. r
@#, qisarrde:
V

1, obter. V ~ I Q P B deS cao-Picienta da a t r i b qw @a&s&@t


ada' no c ~ l e u l oda Poxga da f r e ~ i l ~ ç i i o ~ p ao rp+to'J@t:a
e a
Z ~ G Z Ode equipamentõs de tro~i14~30.
C 2. campirri os nidakga tedricos de 918bsl,Uohjs B Gal-aJS
wtta ao valer do caefici~ntede a t r i t u por elas ealctl3adok,
-
Facs aos ~esultado* Pinsfs o b t i d o s conclui-ssi se-s o
mnta de medição de fcjrqa da tr8riiaCão u t i l i z 6 v s l $en.tro '
iuna precisão de - C
~~5'/o.~naliaa-re ainda a warla$~lio da--
4

-
s i e n t e , de a t r i t o f a c e a uariapgo d a ~ o n d i ~ z ecoou:
s l&~k-
s ~ o na parede da F&-
í s f o,rupeaidade s u p e r ~ i c l a l ~ p r s ~sédia

r h i s work descxibes a method t a wesure t h a drauing force -


dires,on i n d u s t r i a l drauing machines and also in laborato-
axperSmsnts.1t e v a l u a t e s a l a o , b y means o ? the m e a s u r ~ e n t
t h e draufng Porcs,the frickfan coaff!icient in t h e drauing -
-
&eel w i t h low and medium carbon content,lubricated u i t h
p end o i l u n d e r g o i n g r e d u c t l o n o f l o O / o and 2 0 ' / 0
rThs e v a l u e t i o n a? t h e Priction coePRcient is performed by
.
~ a r i s o no P t h s measured f o r c e w f t h t h e calculated f o r c e ,
zing t h e a r e t i c a l madel8,aiming:
To o b t a i n t h a v a l u e s a f t h e P r i c t i o n c o e P P i c i e n t thak -
e u e a d in t h a c a l c u l a t P a n o f the drawing Parcs,for t h e -
n and u s e c f d r a u f n g aqufpments.
- To compare t h e values of t h e f r f c t i o n c o e P f i c i 8 n ~ b t a f
by thrie thaor~ticalaodmls davalloped by Slebel,Sacha -
From t h s f i n a 1 rasults it 18 caneludsd thak t h o equipaiant
sd i n t h e measurment of & e force can be used uleh an aoog
of 3 1.5mfm I t is a l a anslysed the variatloa ar t h c
r s,
c t i a n eaefffcieot u l t h t h o vsriation aC. lubrfoatP6~. tho
face r i n i a h , t h e avsrage prssaurs a t t h o uaf l a s f kha d 3 s .
d ths awaraga Yeld strase.
a i
A G R A D E C I FIE NTUS

i Ao P r o f . Dx.. Jaroslav K o z e l e aa Eng. Ivnn K a y s e r por


seus e n s i n a m e n t c s ,

90 Dr. Ildon 6 , B o r c h a r d t p e l a orientação na realiza-


;ao deste trabalho.

1 ~ n d u h t r f a l~ r t a - ~ 6 e n i e 9th
a e sn especial ae Eng. -
.Eudor. Luoas de ~ l l v & i i por
a sue ' e o ~ a b s r a ~ ã o .

L..\Seeratetia de Teanalogia I n d u s t ~ i e ldo RIC por &a-

I. PIMEP- Finaneiadara de E@kudas e Prr-sJekcse pela "P -


nafãasnta da ~ á r L edeste trabalho-

:arlos R.F. Ferreira e Vilson 30ãn B a t i s t a u e l a c a l a -


e l a b o r a c ã o d e s t e trabalho.
iii \

EI-1. Tntroãuqãa
II+. O modela 'teórico da S i e b e l
11-3, O wadoln teÓrico de S a c h s
11-4, 0 modelo t e g r i e a de Eslejb -
E#iP,f II-'EQUIPAFIEMTU' UTPCTZBOíJ - " ' - "
111-1. Projeto e construqáo de q m
B ~ R para rnsdiggo de farga de
- Srefilaq% 111-2
ZlIi3-I, ~ n t r o d u ç ã o . T 11-2
IIã-1-2, Prcojeta I 11-2
$11-1-3, ~ o n s t r u ~ ã o 111-7
I lk-1-4, ~ a k f h r a ç & I 11-8
111-2, Equfpamentõ utP25rndo na medi-
ds velacf-dada
ISÍ-3, Equfpamanto utilizado na ~ e d 3 - '
ção da defarrnaq& dos extans0-
.matkas
E I I-4, Re~iskrâdar
E L ~ - 5 . ~ u k t f m e t r od i g j t a l
-111-6, ~ ~ u l p a r n a n tuot i l i z a d o para tre
.-

rilagão

CORPOS DE PROVA P A R A E N ~ ~ A I Oar LA-


RO~AT~RIO '
vii

Micro e s t r u t u r a
~ i r n e n s õ e se co natrução
Curvas d e r e s i stência ao escoa-
menéo - k

O DE ENSA I0
Plano d e exper
variação dos p arâme tros
~ e a í i z a ç oã dBs
l a b o r a t 6 r i0
~ e a l i z a ç oã d a s
indústria

DOS R ESULTADOS
R e s u l t a d o s da f o r ç a d e t r a f i -
l a ~ ã on a s e x p e r i ê n c i a s d e l a b =
rstário-- G

Resultado s da força de treff -


iação n a s m e d i d a s em t r e f i l a d o
ras i n d u s triaiS
R e s u l t a d o s do c o e f i c i e n t e d e 2
t r i t o n a s expe r i ê n c i a s d e labo

-
R e s u l t a d o s do c o e f i c i e n t e de a
t t i t o nas m e d i das em trefilado
ras indus triai s
Resultado s d a s m e d i d a s d e v e l o
cidade.

E CON T I N U I D A D E 00
d e de n o t a ~ z aado
s e unid

i3rea çãa trans


Fiei u m p o n t o qualquer
vila da da Fi eira
uslo da fiei ra
forç
trab
resi a a a eseo
ensa n t a qualquer -
da f r
+
ualo f n a e n t r a d e da F ioira
ualo a, da f i e ira - kgi/mm2
vala o de k f . kgf/ram2
semi o da f i e i rad
coeP t o e n t r e m a t e r i a l e,
Pfqirs .
tens al. em uma ualquar da material
kg f /mm2
tens erpendic o da Fieira.
k g~/mrn2
etro ransuers i a 1 na' interi-'
e fie a o n t a qri
vala n a e n t r a de da P 1
"da fiei
versa1 d
qualquer
n a entra da da f i
ue le da Fiei
defo relativa d e á r e a .ransvorsaL de-
flini

Ica d e f i
-
.
I

trsfliagão cantfnuas onde a ersne se sneontra P&


fi
ide rulos.€sta tre$ilai"a 6 éeiit em várias otapas,ou passeo
cada etapa s e obtém uma ~ r a p ã od e reduqzu t o t a l dese-
. -

-
1

refileção de berras 8 realizada em máquinas que trari


ras de oosprimento deterninado,indivfdualnsntat,

a de pós-laninsç%,é necessário um proceesa do deeapagem


e l f a n a r a e carspaa da s u p e r ~ f c i ealtãmsnte abrasfwas e 1
d i o i a l s a v i d a 6til da f i e i r a . E s t e decapagsm pode ser r3 i
da araoãnieamente,por jstearnento de areis ou dobraaento 1

fmt~amente.
'i
a cada peese,havendo uma conf'orniag~o a Prio,o material a2
;um encruamento alterando auas psaprfadades n e c G n i c e s * ~ s

atingir v a l o r e s onda não / mais p o s s i v a l e trstilsgio,- j


ser a Parga da trefilagãa auperior & resistência a ruptx
B mste~ialna s ~ f d ada eisiraiMsstas casoa 6 nseaeaarla
acozimen%a intsrmedi6rio com a P i n a l f d s d o da d i m i n u i r
aa de e s ~ o ~ m e n ) i e,assim,psrmitir
n novas passsor de t;~sf'X
a
-
-
1 '
I

:
31
A e s t r u t u r a criskaíina que a p ~ e s e n t amelhores r e a u l t a d u s -
#g p r o p r i e d a d e s mec?anicas do iatariaL,epós e tre~llação6 a 1
Rrutvra bainftica,obtida p e l o petantesmento,prinefpa1m.t3~
! '
- I

& p a r a agas do alto t e a r de csrbona.Ests estrutura oFereoe . 1


i p r o p r i e d a d e s degsjadae m p ~ a d u L bflinal,au seja,bea c o n P q i
b b i l i d a d e e alta r e s i s t b c f a . 1

,A reduçi.;8;ode sat$e o b t i d a sm cradca passe do t r e ~ i l a ~ B6o l i - -1


a por v g r l o s f a t o r e s , t a i s como r e resist'incia do mate- . '!

.a1 necassária p a r a s confo;meGãa do mat.srisl.Para e s t e d l -


rAo Parem d e s e n w o l u i d a s d i w e r s a ~madelos tegricos que Pctrne-
rm ualares aproxfmsdos da farqa da t r ~ f i l a ~ ~ o ~ ~modelam,.
rsenvslvf das par ç i e b a l , ~ a c h sa o u t r a s , apresentem Porniaa di-
stss

rrantes para a c á l c u l o da f o r ç a de t r e l i l a g ? i u , p a r t i n d o da .-
: i n c i p i o s dlferentoa,Todos os modelas,na entanto, e ~ % & .b
I
.

!
o s nsa i e s a a e veri&weis,epsser destas atuarem de maneira $i -
r e n t e em aada m o d e í ~ ~ p a s s u i n dfampartzncias r e l a t i u a s tam
a difarsntas,
-
E s t e s verf áueis#ou parkeetros de tre~ilapãa~sZo: a éngu18-
a fieirapo coef'icisnte de atrito entra material trePilado
e,
parede da Cieirs,aa áreas i n i c i a l e Clna1,ou seJa e reduqãa
o vslur da tenago de eacoanento m6dia.~ menos do c o ~ f t e l e n ~
de atrito,tadaa e s t e s perâmetros sao passfweia da wedlqão-
reta.Rsais,o angulo da Fieira pode ssr medidava redução po-
ser celculada pela medida das di&matros i n i o f a l e PineL e
valor d a tenega da escoemanta media poda aer a b t l d a attav89
- s curvas de teslstsncfa ao escoamsnto de cada aatarfala~go-
/wenda um mgtodo do daterarflna~aódireta da c o e f i ~ i e n t ede. a-
f%a,n"a 6 pnassfvel mnparaz com exatidão os diversos mods-
? te8ricos psrs o oáleulo da Parva de t r e t i l a p i o * n e n sPfr
--
qual modela fornece i n d l e e $ s s mais e x a t a s do proeeaaò.Eg
o prpblame bPaloo de t o d a perqwfsa em t r e ~ f f a ç ã oque s6
raaeluido quando se d i s p u a e r de um m6tado de m e d i r dfre-
ante o caef'iciente de atrfta,Plc, t e l l a n ( 1 ) sugere- uma ma
ra $e daterminar diretamenks o ca~a7icíonked a atrita p e l a
-
-
i ç ã o s i ~ u l t g n a ada f a r p a de t r s ~ i l a ç ã os da Pofga r e d l s l
eequante ( l a r g a que tende a separar e m duas netedss a r i 8 4
Uma sela$n v e t a r i a 1 entre e s t a s duas f o t q a a Porneesria-
e f n c l e n t a de atrfto,Eate prahEeea,n~ entanik0,ainda nso $8 .
alucianado,
maneira de se contarnar a questgo 8 akraués de mediqzo
or@a roa1 da trsfilag8o,podenda-s~ assim calcular o v a l o r
-
aef i e i e n t e de a e r i t a nsaess&ia,em cada madelo,para igua-
,a v a l o r da Porqa de trefilaçzo medida psea as-meaina8 orin-
r de snsaio,Este processa ? a i utfíizada par v & i u s au2a-
e
tre os quai*: Lusg e T r p t o u ( 2 ) , ( 3 ) , ~ o i . p Casehe (4) e
o Ertibner ( 5 )
ndu-iam que O e ~ e f f ~ I e n td~ e a t r i t o ngo bewa variar cam
sgso de el&ms par'imetras de trsfilagão coma a %ngulo --
i m , a r s d u ~ z oe a tens& de eacosmento m6dia,pode-ae
r o s divsrms nndelo. tebrioos quanto ao vaiar 4. co
t a da a1;rkta p o r e l e s Parnar=fdoena msdfder qrra
- i

variarem com as varZaçãea das c o n d i ~ & a da


--

344. .

i 6 de se eupor,na sntanto,que os nodeloe existsntee te25a


idade & mndigões
i de apiicaeão dlferentas,ou seje,e a p l l -
-
ao da um ou outro d@pendar$ de cada e a w particular.
E e t a trabalho tem por o b j e t i v a a obtengão ds wn ./todo
59go d e forga der trefilaqgo dds srape+,sm,krsPbXadaras irr
;e
I
- 7
ziais e em ~ x p s ~ l h ~ da l s leborat6rfo.~cralla-sm
s ainda* + +
i
&r da forga de trstflagao aedida,o "eoeffcimtede atrito-
k e r i t s g g o de egos de b a i x o e nédio carbono,lubrili~ados
eabza e áleo salrendo rodug8es da &reta de 10'/~ s 20'111
-.
sliagão do cueficienta da aCrieo 4 feita psla eampareg&
orça medXda com s força calaulada p o r modelas teÚ+ieos,wl C

nbCaz wa2ures d s c a e f l c i e n t e de a t r i t o que possam


,e am ,

zadoa no cálculo da f o r ~ sda t r e f ~ l s g ã o ~ p s t0a p r a j s t o


-&a eqrilipamerntos de treff lãçso*
r comparar as modelas teóricos de Sisbel,Sachs a G @ l @ , j % -
aa vetar de c o a P i ç i e n t e de etriPa p a r ~ P B Sc a l ~ u k a d s s *

u w s e r e s s a l t a r que e s t e trabalha Paz parte de um esku -


de eandiçõas de t r e ~ i 3 a p & de meteriais n ã c f o n a i s e
do o principal ob j a t i v u a implantação ds um m6todo de
ds Purgo de trsiilap~o,a avaliap& do a o e P i c i e n t e da-

.
. f o i feita usando-se modoXos simpliricados,deixando -se
a outras mais eafistieadas cama s de Avitrur au da !&i@-
a a v e r que e s t a aveliaç&o t a a finalidade b g s i c a de
CC
aú do equipainsnta.
,foi um doa primeiro. e tentar desenvolver
oxprassão para a cáloula da f'orga de tr~lilapão.5us fk
a Pinal envolva P a t a r e s enpfricos que vakiam @aa e radu-
de área do material trePiPeda,
~ p 6 . se s t e a primeiras astudos,nueeroaoa psaquisedores ri-
, t e n t a t i v a s no i n t u i t o da formular una s x p r o s s ~ oque
scssse valores maia e x a t o s de Porqa da tref'ilãg%o,~achrr,
-
L927,apresantou seu wodslo n a teoria elementar da pla@k&
e,Jiebel,sm d i v e r s a s t r a b a l h o 9 p u b l i c a d o s a p a r t i r de
xapresentau seu modelo desnvoluido a partir do trabalho
r e $ i l a ç ~ o , ~ m1940 K B r b ~ ra E i c h i n g a ~acreseantaram aos
1 a Sachs mais um terma devida ac c i z a l h a
i n t e r n a do material no f n C e r h r da Píeira*Estss doia
%,de S i e b e l e Sschs,&!o usados a t é os d i a a de hajo p g
.e6loulo da P o r ~ ade trs~ilafiaSasmpre acompanhados das
a

~ ~ a q z eintroduzidas
s par KBrbar e E f c h i n g s r ,
rosas autores ,entre 1940 a l950,camo GeleJi ( 6 )
Zsn (1) a outros,baeeados nos modelos da Çacha e $i=
aularam novas expressões paEa o c6ículo da P a r ~ a ds

madernamente autoras coma Mil1 a Tupper ( 7 ) s V , -


e R I Pf ispanen ( 8 ) apresentarara novas e x p r s a s h s
, e m desenvauimentos da teoria de piaaticidede*
ufr sza apresentados a s desenvolvimentos ds S i e b e l *
Geleji,as dois ptfmafxos por sarem o s modelos onde
eadaa a maioria das t e a r f a s de tref'ilagza e o da
r eer uma a p l i c a p k mais recente destes modeJos,

nodolo teórico de S i a b s l ( 9 )
baséeu sou m a l e l o *&rico na cálcula do tpabaiha-

bos s natsçgss a s i g i n a 9 s das nadelos for


uniformidade do notaq$a adatando-se os
.dlest=rfqao.ds todas ai9 nuodaloe, ( v e ~
n e e e s s ~ r i ade trefilaç%,
O t r a b a l h o total de trefilação ( f ) ser6 a sarna da uma -
parcela chamado trabalho 6til ( Tu ) e de una p a r c e l a chana-
de t r a b a l h o d e a t r i t o ( T, ).O t r a b a l h a 6 t i l 6 o t r a b a l h o ne "
c e s s a r i o pare a con?ormação da material e o t r a b a l h o de a t r 2
t o é o n e c e s s 8 r i o p a r a v e n c e r c atrito e n t r e material e f i e &

I 0 t r a b a l h o ;til 6
calculado a p a r t i r d o daslocarnento de -
elernenta de f o r m a cilindrica no i n t e r i o r d a Pieira.0 tra-
l h o necessário p a r a a deformação deste e l e m e n t o , d e i r e fl Ia

comprimento 1 ,que s o f r a u m deslocamento d l será :


.
dTu = 4 R d l + õx d r 2nr d l

são a s t e n s õ e s r a d i a l e t a n g e n c i a l que a t
Ux e 4
materfal,conforme f i g u r a 11-1
ao 11-2 Pica:
I'

crit$ria
nando-se escoamento
o
& i n a tensao de cizalhamento tem-sa a seguinte relaçao , na

Supondo kr constante B integrando s equaçio II-5 de A


A. resulka s

F e n d o por definição

O t r a b a l h o de a t r i t o ( s e n d o j,! o coeficiente d e
atrito) p g
a mesma deslocamento do elemento no i n t e r i o r da Pielra - I
,

-
2rlr 1 dr
d'.r a = U ! T
* -X COS (I aen

s 2 TK r área
~/COS oc 6 a
[samgi'onente de d l na d i r e ç ã o da força de atrito,Send
; r d r a dR e V a 1 A tem-se :
integraçso ent constante

r oí 6 pequeno para às casos usuaitr de tre4ilapEio (em -


da 6*).
io no i n t ~ r f a c earame-fielri t ~ m - s e 0; aproxinadarnen-
ul a r6ra,eonfarae S l s b e l (91, obtem-r% r .

erma proveniente do trabalha fnternn de cizalhamenta-


chamado a t r i t o interno) causado p ~ l sm u d a n ~ ad e ori-
do material d e n t r o da fls%ra*Ests trabalho ds efza
J, t e m por exprsasgo 4
-

; ~ o n s i d ' e r i n d a8 t r a b a l h o toter de tref'?lltacão como:


Como o v a l o ~de k y v a r i a durante a trsfila~zopelo BoeN
bn.nta do meterial,caleula-se a Parçe de tra?ilapBci tomando -
!p Papa kf um walar m&dfo entre os pantas ds enCzada e aa-
ddã Pfeira,Amfm fazenda-ss t
C

ia, segundo S i a b e l , leuanda-ae em conta Q eneruamekka dB me-


tal.
% p a s t i r da aquaçad II-X? e de medllida de Pa~çéide traPS -
, 1. padgt-se calculer a valor da caefkc2ente da &%riiçopela-

i c h s desenvoveu seu modelo a p a r t i r da t e a r i a elementar -


h a s t k c i d a d e . ~ a n a i d e r a n d o - s e um elemento de e s p e s s u r a d r
i t e r i o r da P i e i r a e fazendo-se o equil:brio d a s f a r q a s no
[do axial, obtem-se,eanPorme a figura II-2 !

00;) ( G + d ~ ) -4 A + dP een c( + p dP cos g

,P ces a: O

-
I critério de escoamento de Trasca
e E..sãa tensões p r i n c i p a i s ,
fie tem õ1 Õq=kp
i . 2 . tensões durante a trefilação

que a equação 11-20 fica t

dA ' dA
+
1
A dO; + (kf-õZ) sena + )i(kf-U'') --coscpO
sen cc sen a~

d A l l + pc o t K)- p õ, c o t =dA -0

gndo a s variáveis e i n t e g r a n d o entra o s limites b c rz


rupondo k f constante,obten-ss :
F'

, p c o t C- k,(L + 1.1 c a t
õ d 1 4
O modelo tritórfco de Gele ji f 6 1
item-
- - -1: -- *,-. , - , - -
- T -
.
-. -
1 .. - -

7 A r I-, : 1 - //I-
- - . -
-- .
-
,
,- t
I
..
- ' -
- 8

- 111-3 f: -,
- - I .- -

defornapão de p l a c a 6 medida p o r extens&nctras ( s t r i i n -'

gagas) c o l a d a s em suaei fercr~wsupsr5or s inf"eriur,nct senkido-


fal.€ste montagem das stfain-gquges a p ~ e s e n t acomo uantapem
timaior afnal. da s a i d a passfhllitando,ao mesmo temp6.a compea
~5~ig0 automática d e tempsrstura,conf's~me Beckwith a Buck (13).
E R dsfarsaa~ãa das strárin-gaugoln 6 medider, par uma pant'o da -
a freqbGncie postadora)conf+orss i
ptstáne ( e i n p l i ~ ~ c a d o rds -
I
E I Z-3,
A escolha da geawetrier do sen,sar Fn5 basoade na n a c e s s i d a d ~
#o medir una rafxa b a s t a n t e ampla d e Parqaa de t r e ~ i J . ~ ~ % a -
Qafxa de medigzo de P o r pode a;eE
pala s i m p l s a troca da place cfeculscr 2 , p e r m @ n e ~ s n d ~
nta da sensar ineltarado,
' ~ 8 i c u l ada e s p e s s u r a da p l a c a e f s c u l a r 6 f e f t e a p a r t i r -
cima deformapão rnensurável p e l a pont@,au a e j s , e m á x i m a -
h i l i d a d e w t i l i t á v a l do aquipamento de asdipáo da defama-
s extens8rnetros.4 'de~orrnaçãar e a l de um extensometro(~')
i ' r s l e c i a n a d a cam q d s ~ o r r n a ~medida
~n p e l a panta a t t a v 6 s -

n 6 o n6wsrõ de braços ativas da ponta

são c a n a t a ~ t e aque dependem d a temperatura e da -


k@ri.~ados cabas de aiimentac%ao,
culada e mfn
-1 8. da eerns
z a espessura de pbaca,de marteire que a defarma6% cax
%a menor forge que 88 dessjs madir s e j a maior ou fgual-
rça a p l i c a da no cantorno f n terno da placa, b 9
aio interno e r B o r a i o ande es -
roa,
pessura da p l a c a , fazende- SB e I €I ,
-
ar se es tensães causadas p e l a a p l i c a ç z o dá
ser m e d i d a não u l t r a p a s s a m a teneão d e escoa
.
I)
--
al. ( p a r a e v i t a r ã daformaç ao perma n e n t e da

q u e s t i o teremos,

utilizada a p r e s e n t a dois b rac;os at


ens&netros utilizados ( K ) 6 i g u a l
s a 1.
e corno deF armação mínima m e p a l a pon - .
E O , S X 1om3 teremos por Z I I-? C

-
V

O va l o r 0 , 5 x 10-3 6 mensuráv el com se


o n t e utili zada numa escala bilidade n6 -
i m o de d e ~ n r m a q & @ O U st9Ja ; a escrãlha-
'e de ponte 6 unj compromisso e n t r a uma mafor -
,e medida e os problemas aca sianadcs p a l a u t f
ar sensibixidade do o q u i p amento,camo
-
Das expressões 111-5 e 111-6 resulta pela substituição de-
111-8 e 111-9 :

Substituindo-se e s t e s valores n a e x p r e s s ã o 111-2 obtem-se

Fixou-se p a r a ests sensor uma faixa da medida d e 1 0 0 0 kgP


a 10000 k g f . A s s i m , p a r a a Porqa mfnirna obtem-se p e l a expres-
1 S&J 111-12 o valor da espessura da placa c = 7 mm.
Com e s t a espessura da placa a tensão tangencia1,quando a -
plicada a carga m á x i m a de p r o j e t o 10000 k g f será :õt=252kgf/nm
B que u l t r a p a s s a o ualor da t e n s ã o de escoamento do materi -
a1 utilizado f a p r o x i n a d a n e n t a 140 kgf/nm2 ). Optou-se e n t h -
ela cunstrução da placa com uma espessura da 18 mm,a que a -
a s i o n a urna t e n s ã o t a n g e n o i a 1 máxima de 126 kgf/mrn2,velar a-
afxo da t e n s a o de escoamento do m a t e r i a l uti1izado.A utiliza
ao de u m a p l a c a com e s p e s s u r a de 10 m m r e s u l t a numa diminui-
o de sensibilidade do s e n s o r , ~ que 6 compensada p e l a u t i l f -
,ao d e uma e s c a l a de maior sensibilidade da p o n t e senda ns-
-
a s á r l o , d e p e n d e n d o do caso,Piltroa p a r a e l i m i n a r p o s s ~ v e i s
Idos cãractesfsticos d e s t a f a i x a de sensibilidade.
Após e c o n s t r u ~ ã odo sensor a s resultadas da mediç80 da d e
irnação da p l a c a apresentaram d l f e r e n g a a , d e aproximadamen -
l a O / a d a s c a l c u l a d a s , ~que a i n d a e s t á dantro do c o e f i c i e ~
de segurança usada na avaliação d a tensão da escaarnanta do
da placa.0 dimensionamento f i n a l des peqas e s t á rapresen-
n na F i g u r a 111-3.

ESmM DE ENGENHARIA
BIBLIOTECA
fig. 311-3. dímensionomanto f i n a l d a s p e ç a s que c o n s t i t ù -
em o s e n s e r

a n e c e s s i d s d e de u t i l f x a F ~ a do s e n s o r em medidas dia -
oratória e am indústria sua eonstrugáo foi dirigida no s q

ao.usadss n a s m e d i d a s da laboratsrío e em máquinas treCI-


r a s induatrleia,Assim as peças 1 e 4 da Tigwra 111-2
RI p r o j e t a d a s e construidas d e maneira a se adaptarem na
Sladaria utilizada e naa f i s i r a s i n d u s t r i a i s s p o s s i b f l i t a n -
f b . sua utilizatão n a s máquinas de s n s a i o da tragão. As -
9 1 , 3 s 4 s ã o d e ago SRE 1020.e a p e ç a 2 ( p l a c a circtl -
de aga SAE 0 6 , E s t a P o i temperada e reuenida,sendo sua -
a f i n a l d e 50 a 55 R c , O s e x t e n a ~ m t r o sforem calados so -
placa circular conforme m o s t r a a f i g u r a Iff-4,
-

* . .
-1-4, ~alibraç%

oelibragão do sensar Cai realizada em una máquina de en-


d e *oompressão,utilizander-SB para s medição da forga um
dinamow6trica padrão com certiPicedo de ~ a l i b r a ç ã b P o r -
da pelo PabricenZe ( PGH Kraftmesaegerlke ~ella).A monta-
para e calibraçao está esquernatizeda na figure 111-5.
força a p l i c a d a p e l a s placas 1 transmite-se através da
a 4 a t é a p l a c a c i r c u l a r do sensor,simulando assim p e s
@ante a condiqão de aplicaião da força de trefilaqãa.
curva d e c ~ l i b r a ç ; ~6 s correspondâncla entre os valorea
szo de desbalanço da p o n t e de msdiçao dos s x t e n s ~ m e t r o s
alores de Porqa medidos pelo a n e l dinamom6trico.~ curva
ibração da seosor construido e s t á ne f i g u r a III-6,0s VS
@presentedos s;o a média de. curvas obtidas durante &n-
bp6s cada ensaio rea1izado.l incerteza o b t i d a da m 6
1. p)aca. de c o n p r o ~ s ~da
o
maquina
2, a n e l dinamam6trico

Fig. 111-5. montagem para


, , a calibrag"a do SM-
sor .

na meditão da t e n ~ i í o( V ) é menor que


t a a nediçiio. de fos.çr. coa. p-recis& de
3'/o
.$ 1,s. '/o .
o que possibili-
. e.
I 1 1-2. Equipamento utilizado na rnedi~ãode velocidade

-. P a r a e medição de velocidade,nos e n s s i o s de laboratÓria,u-


h,
tirirou-se um sistema a base de foto-célula constituido de u-
ma régua . d o t a d a de rasgos p a s s a n t e s espaqados de 2,s mrri e ccw
l o c a d a e n t r e una f o n t e de l u z e uma foto- célula.^ montagem e 2
t a esquematirada na figura 111- 7 ,

.-v. a;

2- Fonte de luz
3- Fofo &lula

I Fig,

A
111-7. montagem p s r a registro de d'ealocamentoa

régua 3 fixou-se k parte n o v e 1 da m á q u i n a de e n s a i o s -


tragão,iocal onde se a p o i e o conjunto fieira-sensor.~ con-
n t o d a f o n t e da luz e foto-célula fixou-se parte f i x a d i
quina.0~ sinais e l é t r i c o s p r o v e n i e n t e s da foto-célula, csu-
s pela passagem d a luz n o s rasgos da regua foram a m p l i f i c a -
s e registrados em um registrador t i p o XxT de velocidade -
stante e a j u s t 6 v e l . - =
111-3. Equipamento utilizado na rnediçáo da deformação dos

m 'b

O equipamento utilizado em t o d o s - o s e n s a i o s para a mediqao


d a deformaG80 dos extensornetros n o sensor f o i uma p o n t e amp-
Picadora de fSequSncia portadora marca Hottinger-Baldwin,mo -
de10 KWS / T-5.
As caracteristicas d e s t a p o n t e são:
~ r e ~ u ê n c iportadora
a SoOO Hz 2 1°/o
. Erro de medição no instrumento de p a i n e l f zO/O
F a i x a de frequêneia p e r m i t i d a para s i n a i s
dinGrnieos 0,.,1300 Hr
-. Sensibilidade [ v a l o r de fundo de escala) 10-~m/n defor-
( t e n s ã o de a l i i n e n t a ~ ~4a ~ ) mação com .um e x t e n s . ativa
Faixas de m e d i ~ z a . . 10 niueis de
1000 x 1om3 a

- - .
1 1õ4
T i p o de extensÔmetros - 120 a 1200 n
- - T e n s g o de alimentação da ponte -

Para a mediç8o e registro dos sinais de força e velocidade


Tof utilizado um registrador tipo X x T da dois c a n a i a marca
h i l i p s modelo PPi- 8010, -

* A v e l a e f d a d e de alimentaçao da p a-p e l foi de 50rnn/min em t=


s o s ensaios.As escalas u t i l i z a d a s f o r a m : I V para a medi-
o de força e 2 V p a r * a rnedi~%r de v e l o c i d a d e (valores de.-'
wndo de e s c a l a )
O r e g i s t r o de Porga e velocidade foram realizados no i e s
regiekrsdor, simultâneamente.
-
multfmetro d i g i t a l . -
aro a balanceamento da p o n t e o calibraq%o do registradar-
utilizedo um multlnetro d i g i t a l marca P h i l f p s modelo
3 .
I1 1-6. Equipamento u t i l i z a d o para a t r e f i l a q ã o .. :. J,
. -

A- treflla&o--a. laboratório f o i realizada em uma máquina


\
de. e n s a i o da .t,r.aFãa s ~ompressãoadaptada para a e o l u c e ~ ~do.'
o
-
i- -

k. . desta máquina e s montagem u t i l i z a d a para a t r a f i l a ~ ã odoor


corpos de prova.
-
L. A apli.oaçGo da - f o r ç a -se f ar atraw/a do c i l i n d r o h i d r á u l i c o
- 6 -l i g a d a .8 t r a v e s s a - i M e r i o r 2 e-; t r a v e s ~ asuperior 1-
onde eetg- apaiadcr o con-junto fieira-sensor.0 corp-õ-de prova
5-+ após passar p a l a P i e i r a . 6
.-permanece f i x a duranbs. o. ensaio.
, f-Axadu a trevoesa 3 - que -
A variagaa d e velocidade - d e t r e ~ i l a ç ã af o i obtida p e l a ua-
- r i a ç ã o da vazão da bomba .hidráulica alimentadora do c i l i n d r o
. . .-

A t r s f i l a ç ã o em indústria f o i realizada em um8 máquina trs


-
das- d o t i p s r esqcc&ma,t-izado na f i g u r a 111-9 - .
f i l a d o r a t l p o bobinadeira d e tambor 6nico com t r e s velocida

-- . .
-..- - .

-
2 Fleira

3 - Caixa de Sob60

. .
&
.f.V& CORPOS DE P R O V A PARA ENSíiI0S"UE' C A B Q R C \ T ~ R T D

ZV-l, Nateria1 s tratamento t6rmf ao

Foram u t i l i z a d o s -nas experfencfas d o i s a ~ u seo carbono SRE


- 1015 e S A E 1D45,lsmlnedoa a quente com o diamst+o-original-&
16,5 iiim, - -. 1 -.

A an%li-se tqufntha -destes--aços a p r e s e n t a i a resultado moa --


=-
--L<A-
- t r a o na t a b e l a IV-1
- . ( 8. '/O )
-
-- -
-

i - Tabela IV-1. cospos&qão qufmica dos agos utilfzadoa

ApÓs serem-eortacbg da mesma .barra_famEnada,os corpos da -


prova de aaibas oa materiais sofreram u m rocosimenta cdm' e'. a l - '
I p i n t e cic.10:. aquecimento a t g . e temperatura de.700'~ durante-
3 8 Rinutoe (I permanêncfa em temperatura na faixa de 6 9 0 ' ~ a
3111Ci0~ d u r a n t e 120' minutas,Em segiiide foram resfriados em si? -
rrradn.Este Watenento v i s o u a obte&ão de uma hamogen~idade-
-, - -
corpos
e~-asBruturt~~~od o . ~ s .de prova. A =.-

- fiicro-estrutura
I

A anL1i.e da micro-e~trutura dos corpos de p r o v a ap6m o r=


t i a e n t o r e v e l o u une estrutura p e r l f t i c a com zonas de Perri-
.,conforme mostram as Piguraa IV-1 ( eço 1015 ) e IV-2. ( aça
6 ), Forem r e a l i r a d e s mediqões de dureza em t a d a s os cor
de.proua,n%o s a encqntrando variasqes qus pudessem algni-
-
Ear alguma variação da micm-estrutura.

.--0inieasõer e constru$o
I' k ,
- ,

:r;'*.

\L ' .
-i
'-.
-. - . .
F l g . ' 1 ~ 9 a&
1 SRE 1015-

-- -
-~ i g , IV-2 aço SAE
aumento 20UX

I
ra
.. Os .corpos de p r o v a f o r a m usinados-nas d i m e n s Ó ~ sda f i g u -
fV-3
-

k dimensão A v a r i a de acordo com a redução de ceda snsa,


a carpas de prawa-foram torneado^ entre pantom e os r e S i Q
a a foram em uma rstffioa c i l h d r i e m ,

' --C
*L% 4:
L

Cri
8'

Emw DE EMGEWHMU
&i BIBLIOTECA
,
IV-4. Curves de resiatencia ao escoamenh - kf
v a h r d e k,, ( ou- tensão de escoamento do material medido- \

em um e n s a i o de tensões u n f a x i a i s ) medido em função de d e f * '


r n a ~ ã ologarftmica r e s u l t a em uma curve iaracterlstica de cada
material s d e sues propriedades.Esta curva-; denhminada curva
k r ou curve de escoamento.Pernitem calcular o v a l o r mgdio d e
,ou - j a , k f m p a r a cada grau de redu~ão,
Foram o b t i d e s - c u r v a 8 kf p a r a os naterieis usados n o s - m
saios segundo a m i t o d o d e s c r i t o no ~ p ê n d i c eR ,O resultado
--
d e s t e . enaaios de-kf e s t á representado nas f'ipzas IV-4. s
IW-5 -

-- do material enertrado,ou seja,apÚs a trefi-


O v a l o r - de kr--
lação é o b t i d o diretamente da curva lendo-se o v a l o r de t e n
.são ( kp ) correspandente à deformação obtida na oooformaç~o.
-
C u r v a de escoamento
Aço SAE 1015

~ e n a ã ode escoamento 26 k g f / m m 2
Curva d e escoamento
Aço SAE 1045

~ e n s ã od e e s c o a m e n t o 3 8 kgf/mm2
V-1. Plano de experiâncias

Para a a v a l i a ç ã o d a i n f l u ê n c i a r e a l de cada p a r i m s t r o de -
t r e f i l a ç ã o f o i montada uma b a t e r i a d e e x p e r i m e n t o s e m que se
v a r i o u , em .cada e x p e r i ê n c i a , um só p a r l m e t r o . 0 ~ par;rnetros v a r i
a d o s foram: o ângula d a f i e i r a , ~c o e f i c i e n t e d e a t r i t o t a red;
.
ção e o v a l o r d e k, .h16111 destes p a r â n e t r o s , p r e s e n t e s em to-
doa o s m o d e l o s t e ó r i c a s , v a r i o u - s e tanbém a v e l o c i d a d e d e tre-
? i l a ç ã o e a r u g o s i d a d s s u p s r P i c i a l do m a t e r i a l a ser t r e f i i a -
do,Os e n s a i o s Poram d i v i d i d o s em d o i s g r u p o s d i f e r e n c i a d o s p=
lo m a t e r i a l . A s s i m , n a p r i m e i r a s é r i e t r e f i l o u - s e a ç o SAE 1 0 4 5
e na s e g u n d a ago SRE 1015.Na p r i m e i r a s é r i e variaram-se todos
o s p a r â m e t r a s e n a s e g u n d a , f a c e a o s r e s u l t a d o s o b t i d o s na prA
.r
m e i r a , o p t o u - s e ?ela f i x a g ã o d e um Único engulo de f i e i r a ob. -
temdo-se a s s i m um m a i o r número d e e n s a i o s ( m a i o r amostragem )
nas d e t e r m i n a d a s c o n d i ç Õ e s . € s t e aumento d e e n s a i o s v i s o u a d&
i-minuição da i n c e r t e z a f i n a l d o s r e s u l t a d o s . 0 c o n j u n t o de ex-
~ a r i a ç ã odos par&netros '

1, ~ a r i a ~ ãdo o â n g u l o da Piefra:
Foram construídas tres P i e i r a s com serni-ângulos d~ 4 O ,6Oe
ao. A construção d e s t a s Pieiras está desenvdvida no apendiee-
fl e
0 , ~ a r i a g ã odo coeficiente d e atrito:
Foram utilizados dois tipos d e lubriPicantes,um seco ( s a -
bão) e ufl Úmido (ólea).€stes l u b r i f ' i c a n t e s são o s utilizados-
industrialmente na trefilacao de arames e barras r e s p e c t i v a -
mente,
C, ~ a r i a q ã oda redução:
A variação d a redução f o i o b t i d a pela variacão da dimensão
inicial do material a ser LrePilada,uma v e z que a s Pieiras 2
tilitadas possuem o mesmo diâmetro f i n a l d e 10mm.O~ diâmetros
iniciais u t i l i r a d u s f o r a m de i0,6S e li,lJ mrn que resultam e m
reduiÕes de área de l o O / o e 2 0 ° / 0 r e s p e c t i v m s n t e .
I D. variação de k f .
I Foram utilizadas d o i s a ç o s d e b a i x o s médio carbona com -
tensões de sscoarnento e curvas k f diPerentes.(ver item IV-4)
E, variação da rugosidade s u p e r f i c i a l :
F o i obtida p e l a v a r i a ç ã o do acabamento de usinagem d a s co=
-
pos da prova,A a u p e r f f c i e mais rugosa foi o b t i d a par t o r n e a
r e n t o 'e a de rugoaidade mais b a i x a por retificação.

~ e a l i z a ç a o das experfencias em laborat6rio

0s corpos de p r o v a foram t r e f ' i l a d o s em uma máquina de en -


iu de treçgo a qual forem adaptydos os sistemas de i e d i ~ ã o -
força a velocidade,(dsqsnhas no i t e m 111-6)
U m resultada tipico destas ensaios e s t á representado na ?i
V-1 onde e s t g o graficados os ueloras da P o r q a d e tref1-
o e os p o n t o s de medida da v e l o c i d a d e d e tre~ilaçãa,
A p a r t i r da curva de c a l i b r a ~ 8 0do sensor,itam 111-1-$,de-
i n a - ~ e o v e l o r da f o r ç a de trs?ils~ão,~areDento,determi-
se o valor da tensao (em il ) no r e g i s t r o e procura-se na
"

~ e a l i z a ç ã odos ensaios em i n d ú s t r i a

O isnsor (item 111-1) foi montado na interior da c a i x a dé -


c
sabão de uma trei'iladora Industrial (item 1x1-6) perrnanecen -
do a f i e i r a a p o i a d a diretamente no sensor.8 tensao f o r n e c i d a -
pela p o n t e f o i m e d i d a no ou1t:metro d i g i t a l ( i t e m 111-5).
A medida da velocidade de trefilaçza foi r e a l i z a d a p e l a -
cronomstragem do tempo de trefilação de ccmprimentos detsrmi-
nados do arame.
O v a l o r da for.ça de trefilaçãa f o i o b t i d o da curua de cal&
b r a g ã o do m n s o r p e l a l e i t u r a do valor d e força correapcnden-:
te ao valor de t e n s ã o medido,
As c o n d i ç ~ e sem que Poram realizados e s t e s e n s a i o s sgo:
lubrificaqão: ssboo
c.
: 2"0/0
Radusaú
Rugosidade superficial do material a n t e s de ser trefila
da : alta (material recozide a decapado)
-
Ãngulo d a fieira : 12'
Rateri a l t aço SBE 1045
~ e a l i z a ç ã odos ensaios em i n d ; s t r i a

O sansor (item 111-1) foi montado no i n t e r i o r da caixa ae -


sabão de uma trefiladctra i n d u s t r i a l ( i t e m 111-6) permanecen -
do a f f e i r a a p o i a d a diretsmenta no s0nsor.A t e n s % o Parnecida-
p e l a p o n t e f o i medida no multLnatro digital ( i t a n 111-5).
-
A medida da v e l o c i d a d e da t r e ~ í l a ~ gfoo i r e a l i z a d a pela
eronometragem do tempo de trefilaçzo da comprimentos d e t e t m i -
nados da arame,
O v a l o r da f o r ç a de trefilaqão f o i o b t i d o da curva d e calA
bração do aensor p e l a l e i t u r a do valor de força corresponden-
t e ao v a l a r de tenage medido,
As condiqges em que f o r a m realizados e s t e s s n s a i o a são:
~ u b r i f i e e ~ % o : sab&
F I Ü U Ü ~ B U : 20°/;;
Rugosidads s u p e r f i c i a l do m a t e r i a l antes de s e r trefi3a -
da : a l t a ( m a t e r i a l recoridu e decapado)
Ansulo da fieira : 12O
material : aço SAE 1045
VI-1, Resultados da Porça de trefilagãe nas experi$nciaa da
laboratório

O v a l o r da P o r ~ ede trsfflaç~a,aedida em cada ensaio e a t &


demonstrado na tabela VI-l para o s aços SAE 1 0 1 5 e SAE l045,
Nesta t a b e l a e s t ã o também relacionados os v a l o r e s da Bnguiò -
dia fiairesda redução,da pressão média q, e o valor de kpm
o b t i d o das curvas das figuras IV-4 e IV-5 .As condições em
que foram r e a l i z a d o s os d i v e r s o s ensaias e s t ã o r e l a c i o n a d a s-
na item V-1.
A impracisâo que acompanha os v a l o r e a da Porça de tref'ila-
Ç% o b t i d o p e l e d i f e r e n g a entre 6 s v a l o r e s máxima B rnfnimo,
ocarrides d u r a n t e r s d e e n s a i e s o u a l u r izSdiv.9 vrltr kaUalõ-
do 6 o v a l o r médio,
P o r ç a de t r e f i l a ~ ã op a r a cada c o n d i ç a o de ensaia,
~basruaqões:
1. O s ensaios 111, 1/2, 1 0 / ~ ,12/1* 1213 s 15/2 n8o foram-
completados por ter ocorrido r u p t u r a do corpo de p r o v a duran-
t e a t r e f i l e p % o . O e n s a i o 1 4 / ~ não roi considerado por eprss-
t a r defeitos de usinagem no c o r p o de prova.
T. Os c a r p a s de p r o v a dos e n s a i o s 1012, 1 0 / 3 e 1 2 / 2 apre -
sentararn,ap6s a trefilação*uma superfIcie b a s t a n t e riscada
p r o v e n i e n t e do empastamento da f i e i r a . 0 ~valores da Porge d c
b s ensaios sst&,por e s t a razão,acrescfdos de uma maiar i r n -
precisão de modo a englobarem um p o s s ~ w e laumento da Parça de
tref'ilag& p r o v e n i e n t e da empastamento.
3. Os v a l o r e s da forga de t r e f i l a ~ ã o$ara os êngulos 4' e-
8' nos e n s a i o s realizados com ~ G ~ ' S A1E0 4 5 e s t ã o relacionados
apenas para infurmaç?m,nã6 s e t e c e n d o c o n s i d e r a ~ õ e sposterfo-
res s o b r e seus valorea ( v e j a item V - l ).
8

VI-2. Resultados da Porca d e trefilagão nas medidas em t r s Q


Ladoras i n d u s t r i a i s

O r e s u l t a d o da madia de v a r i o a e n s a i o s r e a l i z a d a s nas con-


dições d a s e r i t a s no item V-4 P o i de 1800 kgt' -
r e s u l t a d o s f i n a i s da forga de trelilação 9 coe-
f i c i e n t e d e atrito n o s e n s a i o s de l a b o r a t o r i o .
coeficiente de atrito v

força de trefilaçáo [ k g ~ j

$2 S 0.70- fornecrdo 1
2 p r 0.10 - retificado 1
h4 49 '0.20- furneado 1
1@ 5020- retificado 1

kI =' 0.13 - retifica do I


Q -
0,20 torneado 1
(P 0,20- retificado I
-
.Z 0.1O torneado 1
-
V Z @,i0 r e t i f i c ~ d o 1
-
VI-3, R e s u l t a d o s do c o e f i c i e n t e d e a t r i t o nas e x p e r i ê n c i a s
de l a b o r a t ó r i o

A p a r t i r do moda10 d e S i e b e l p a r a o c á l c u l o d a f o r g a d e -
trefilação,item 11-2 , c a l c u l o u - s e o v a l a r do c a e f i c i e n t e de-
a t r i t o a t r a v é s d a e q u a ç ã o 11-10.

-
Os v a l o r e s d e u a s s i m o b t i d o s nos d i v e r s o s e n s a i o s m
e n c o n t r a m n a t a b e l a VI-1,juntamente com a i n c e r t e z a respecti- .'
ua d e cada ensai0.A i n c e r t e z a c a l c u l a d a 6 d e v i d a u n i c a m e n t e à
v a r i a p ã o d a f o r p a d e t i e f i l a ~ ã od u r a n t e o e n a a i a , q u e 6 maior-
d o que a i n c e r t e z a d e medida.As i n c e r t e z a s p r o v e n i e n t e s d a
d i ç ã o das d e m a i s v a r i í v e i s d a e q u a g ã o 11-10 n ã o f o r a m c o n s i d z
' r a d a a p o r serem,em t o d o s o s c a s a s , b a s t a n t e i n f e r i o r e s do q u e
a i n c e r t e z a p r o v e n i e n t e da f o r ç a de t r e f i l a ç a o ,
Na t a b e l a V I - l e s t ã o a i n d a r a l a c i o n a d o s o s v a l o r e s d e coe- a ' '

P i c i e n t e d e a t r i t o c e l c u l a d o s p e l o s m o d e l a s t e ó r i c o s de Sachs
e G e l e j i . 0 c ; l c v i o do c o e f i c i e n t e d e a t r ? t o a t r a v é s do mode. -
10 d e S e c h s foi obtida da e q u a ç ã o 11-30 (item 11-3) usando-se
um método i t s r a t i v o o o n v e n c i o n a 1 , p o r não s e r p o s s ~ v e lse e s t z
b e l e e e r uma r e l a ç ã o s i m p l e s p a r a o c á l c u l o d i r e t o . 0 c á l c u l o -
' do c o e f i c i e n t e d e a t r i t o a t r a v é s do modelo d e Geleji f o i o b -
t i d o da .expressão 11-37 (item 11-4).
0 s v a l o r e s d o c o e f i c i e n t e de a t r i t o c a l c u l a d o s p e l o s tres-
m o d e l o s n ã o d i f e r e m em mais de 10'/o e n t r e ai,o que i m p e d e -
uma c o m p a r a ç ã o e n t r e o s m o d e l o s f a c e a i n c e r t e z a f i n a l d o s r2

A f i g u r a VI-2 e a tabela VI-2 mostram o s v a l o r e s f i n a i s n;r


d i w do c o e f i c i e n t e d e a t r i t o p a r a as d i v e r s a s c o n d i ç G e s de -
VI-4,
i
R e s u l t a d ~ sdo c o e f i c i e n t e de .-a t r i t o n a s m e d i d a s em tr=
p

filadoras i n d u s t r i a i s

0 c á l c u l o do coeficiente d e a t r i t o a p a r t i r da Corgs de -
o medida em t r e f i l a d o r e i n d u s t r i a l a p r e s e n t a u como -
a c o n d i ç b e s d e s c r i t a s n o item V-4 .
s u l t a d o o v a l o r d e 0,08 c a l c u l a d o p e l o modele d e S i e b e h t,,
Tab. VI-2. valores d g c o e f i c i e n t e da atrito in6dio
para a s varias c o n d i q Ó a s d e trefilai$io

VI-5, ~ e s u f t a d o sdas m e d i d a s de v a l o c i d a d e

Nos e n s a i o s de l a b o r a t ó r i o as velocidades d e t r e f i l a ~ ã on o s
d i v e r s o s e n s a i o s variaram de 0,5mm/s a 1,?mrn/s enquanto qus
nos e n s a i o s r e a l i z a d o s na i n d 5 s t r i a e velocidade de trerilapão
variou de 200 mm/s a 400 mm/s,
1. Face aos resultados obtidos na calibração d o ssnsar e em
sua utilizaçao em laborat8rio e i n d 6 ~ t r i a , ~ ~ d e - sconcluir
e -
ser e s t e equipamentu cagaz de realizar m e d i q õ e s de f o r ç a d e
t r e f i l a ~ ã ocom uma precisão d e 5 1,5'/0 .
2. Os valores d e c o e f i c i e n t e d e atrito obtidas n o s snsafos-
realizados variaram de 0 , 0 5 a Q , 1 5 p a r a a s d i v e r s a s c a n d i ç õ e s
d e t r e f i l a ç ã o . ~ i n c e r t e z a f i n a l d o s r e s u l t a d o s P o i estimada -
-
em média, em + 0,02,tsndo em v i s t a o s r e s u l t a d a s o b t i d o s nos
v á r i o s ensaias.
Dentro d e s t a incerteza obtém-se um coeficiente d e a t r i t o -
d a 0,08 + 0 , 0 2 para lubrificação com sabão p a r a t o d a s as con-
doçõas levando-aa aiii e u n t ã o :te6 VI-3.
O coeficiente d e a t r i t o n a lubrificação a 6leo woriou de -
0 , 0 S a O,IS,dependendo d a s condições de trefilaq8a.

3. Nas e n s a i o s realizados com ~ u b r i f i c a q ã o a ó l e o n o t a - s e u-


ma elavaçãa n o valor d o c o e f i c i e n t e d e atrito de,aproximada -
nante,50'/o para as s u p e r f ' f c i a s retificadas em r e l a ç ã o a su -
p e r f l c i e s torneadas.
E s t a v a r i a ~ ã a6 explicada p e l a m a i o r facilidade de penetrz
~ ã o do Óleo n a Pieira. quendo s e u t i l i z a uma superffeie d o t a d a
de s u l c o s transversais como é urna superflcie torneada.0 6 l s a -
se posiciona nos sulcos a n t e s d a entrada n a Pieira e 6 carre-
gado por e s t e s durante a t r e f i 2 a ç ã o . ~ s s u p e r ~ ~ c i e t osr n e a d a s -
s r e t i f i c a d a s podem ser i d e n t i f i c a d a s com a s superflcias de
materiais. larninados e trePilados,isto é, a s s u p e r ~ f c i e sdos -
m a t e r i a i s a n t e s e após o primeiro p a s s e de tre~fleção.
i
:
Nos ensaios r e a l k z a d o s , ~ l u b r f f i c a d o scom sabão,não se n o t a -
a r i a ç ã o do c o e f i c i e n t e de a t r i t o com r e l a ç ã o a r u g a s i d a d e ; s
e r f i c i e l , ~ que p o d e ser explicado viscosidade b a e t a n t e -
ais slevade do sabão sm relação a o 6le0,o que i m p e d e a sua p=
t r a ç ã o n a s r a n h u r a s da superffcie.
E s t a s c o n c i u J e s e s t ã o de acordo com Siebel ( 9 ) q u ~veQ
-
P l c o u elevações do c o e f i c l a n t e de a t r i t o ap6a o p r i m e i r o p a z
se d e t r e ~ i l e ç & ipara lubrificantes Umidos (61eo) e uma p e -
quens diminuiçgo para lubrificantes secos (sabgg),
Nota-se tambgm que o coeficiente de a t r i t o p a r a s u p e r f f o i -
8 s r e t i f i c a d a s lubrificadas com óleo 6 mais elevado do que o
c o e r i c i e n t e d e atrito de s u p e r f ' ~ c i e slubrfPicadas com sabão-
( 0 , i S c o n t r a 0,08 ),concluindo-se ser v a n t a j o s a a u t i l i z a -
ção de sabão na fref'llaç& de materiais de menor rugosidade-
superPicial,

4, O c o e f i c i e n t e de a t r i t a não v a r i a Cfab,~~;2)na t r e f i l a ~ ã o
de aço Ç A E 10x5 e aço SAE 1045,pera as mesmas condkgões de -
teefilação,~ variação da pressão média q, calculada em I

45 kgf/min2 para a eco SAE 1015 e 65 kgf/mm2 para o aço SRE


J045,davsrfa o c s a i a n s z uma a l e v a q ã o no v a l a r ds e a e r i c f e n t e -
de atrito5can?orrne t u a g B T r e p t o u (3).1sto,no e n t a n t o , n a o se
v e r i f i c o u nos ensaioa r e a l i z a d o s ,
Note-se porém que a s p r e s s õ e s m é d i a s d e 4 5 kgf/am2 e 65 -
kgf/mn2 e s t ã o a b a i x o das pressões m é d i a s d e 120 kgf/arn2 a
240 kg?/mm2 utilizadas p o r Lueg e T r e p t o u .

S. ha
N ~ O variação do c o e f i c i e n t e de atrito na f a i x a de we-
t o c i d a d e s utilizadas de 0 1 5 wm/s a 1,7 mm/s em leboratário,
Nas m e d i d a s realizadas em trefiladoras i n d u s t r i a i s não ho;
e variação do coafisienta de atrito para o sabão ( 0,438 ) 3
6 uma velocidade de 400 m n / s
Faca a i n c e r t e z a f i n a l d o s r e s u l t a d a s ser rnaiar da que -
v a r i a ç õ a s v e r i f f c a d a s no c o e f i c i e n t e de atrita c a l c u l a d a s -
los modelos t e & r i e = s de S i e b e l , j ~ a c h s EI ~ e l e j i , n g o : poasi-
1 fazer-se comparações Gntre e s t e s m o d e l o s quanto ao c o e r i -
e n t e de a t r i t o ,
1. Face a e l e v a d a incerteza obtida,provenientc da variação -
da f o r ç a de t r e f i l a ~ = s ~ s u g e r e - s e raalizaqãa
a demais urna sé-
r i e de e n s a i o s nas mesmas condiçães,para a diminuição -
desta
incerteza.

I 2. Notau-se,durante as e x p e r i & n c i a s , ima tendência a elevação


dq coeficiente de a t r i t o em defarmat$es mais b a i x a s , o que não
e n c o n t r e explicação nos modelos t e 6 r i c o s existentes.iJma pes -
q u i s a mais prof'undã n e s t e s s n t i d o poderia damo.~straruma f a -
l h a n e s t e s modelos na awaliagãa da importância relativa da d s
~ o r m a ç ã ono c á l c u l o da força de trefilapão.

3. f n e c s s s 6 r i a a realfzação de e n s a i o s de trefilaç%o com


engulos de fieir; de 4" e 8" para ~ o m p a r ~ s ãcom o os r e s u l t a -
dos o b t i d o s com o ângulo de 6O,

Sugara-se a r e a l i z a ç ã o d e e n a a i o s com pressõea médias qm .-.


ais e l e v a d a s ( d a ordem de 150 kgf/mm2) p a r a comparação com I

-
s r e s u l t a d a s o b t i d o 8 , ~ u m a f i n a l i d a d e d e verificar a verda
i r a fnfluência d e s t a pressão no c a e P i c i e n t e de atrito.
~P!?NDICE A - D E T E R N I N ~ Ç ~DE
D C U R V A S DE ESCOAMENTO

A d e t e r m i n a ç ã o das c u r v a s d e e s c o a m e n t o f o i realizada em u-
ma máquina d e e n s a i o d e cornprpssão d e c a p a c i d a d e a t & 10 t o r i .
A m e d i ç ã o d a f o r ç a d e cornpressãa f o i r e a l i z a d a p e l a m e d i ç ã o
d a d e f o r m a ç ã o de um a n e l c i r c u l a r a t r a v é s d e e x t e n s Ô r n e t r o s cg
l a d o s em s u a s u o e r f j c i e e x t e r n a . E s t e a n e l f o i c a l i b r a d o por
carnparaçGo com um a n e l d i n a m o m é t r i c o p a d r ã o .
A m e d i d a d e d e f o r m a ç ã o f o i r e a l i z a d a p o r um disaositivo prs
j e t a d o e c o n s t r u i d o p a r a e s t e f i m e s p e c ~ f i c o , b a s e a d o n a flex-
c.
d e p e q u e n a e s p e s s u r a d o b r a d a em Forrna-
a o d e urna c h a p a d e ~ s o
de U fl .A defarmaç?o c a u s a d a n a c h a p a p e l a sua f l e x ã a f o i -
m e d i d a p o r extensornetros c o l a d o s sobre e l a e c o m b a r a d a com v i
l ~ r e sde d e f o r m a s ã o c ~ ~ u s a d onso r f l e x n e s c o n h e c i d a s .
A m o n t a g ~ r n do s i s t e m a eçt; p s q i , p r n q + . i z a r l a nq P F q u r z 4-1 .
placas de c o m p r e s s a o

- anel sensar d e f o r ç a
. d e compressãu
C
p l a c a s de distribuição
de t e n s õ e
.
s.
I - extensGmetros
"c1 i p - g a u g e

corpo d e prova

Fig. A-l. montagem para medipão de kp


E s t a n d o o disoasitivo (çlin-gauge) montado b a s t a n t e oróxi -
o aa c o r o a d e orova,a d e f o r m a ~ ã o d
, e amhas s e r á idêntica. Com
dirninuiFão d a a l t u r a d o c o r D o de o r o v a a s n l a c a s d e "clip -
g a u g e w sofror:o
L
uma f l e x a o que,oo; sua vez,cauçarãa uma d e -
orrnõqão n a extens5metro.Esta defarmaqão 6 a n a l i s a d a e v urna -
Ónte amp!ificadora e r e q i s t r a d o . 0 v a l o r d a f o r ç a d e compres-
H
ao t a m b é m e
registrada simultâneamente,
Urna v e z o b t i d o s o s v a l o r e s d a f o r ~ ae d a d e f o r m a ç ã o , s ã o c a l
i ~ l a d a sa s a r c a s i n s t a n t â n e a s e l a t r a v é s d e l a s g o v a l o r da ten-
-
M
instantânea,
Colocando-se em um gráfico as tensões instantâneas e a s d e
formações correspondenteç,obtem-se a s c u r v a s de escoamento.

~bservação:
Os corpos de prova utilizados f o r a m usinados n a s dimensões
d e 14 mrn d o diâmetro e 21 mm d e altura,
As Fieiras Poram c o n s t r u i d a s c o n f o r m e f i g u r a B-l,sende o
&
a n g u l o cc d e 4' ,eo e 8' .

i 1 Piaira
As d i r n e n s ã e s da g u i a c i l i n d r i c a e d o â n g u l o d e s a i d a foram
c u l a d a s c o n f o r m e Knoche (16) . As f i e i r a s Poram t a r n e a d a s
aço Ç 4 E 06 ( V i l a r e s U C - 1 3 1 ),temperadas e revenidas.A du-
a f i n a l obtida f o i d e 55/58 R c . 4 n t e s do kratarnenta térmico
Lizado em b a n h o de sa1,as f i e i r a s receberam um r e c o b r i m e n -
d e c o b r e p a r a e v i t a r a f o r m a ç ã o d e f f p i t t i n g s n o e l o ataque-
b a n h o . ~ ~ i so t r a t a m e n t o t é r m i c o a s f i e i r a s f o r a m o n l i d a s -
iualrnente em u m t o r n o a uma r e t a ~ ã od e a p r o x i m a d a m e n t e -
10 r p r n , u t i l i z a n d o - s e p e ç a s d e . r n = i d e i r a c r l m O f o r m a t o a ~ r o x i -
lo da f i e i r a , E s t a s p e ç a s d e m a d e i r a f u n c i o n a m como porta a-
isivos. E
A s e q u ê n c i a d e p o l i m e n t o utilizada f o i a s e g u i n t e :
% -*

I , e6 de e s m e r i l grão L50
2 . p6 d e e s r n e r i l g r ã o 360
3 , p o l i m e n t o f i n a l com p a s t a d e d i a m a n t e a t é a o b t e n ç ã o d g
uma s u p e r f l c i e e s p e l h a d a .
~ b s e r v a q ã o : d u r a n t e o s ensaios realitados,quando h a u v e ne-
s s i d a d e d e um n o v o p o l i r n e n t o , d e v i d o ao ernoastarnento d a s fi-
bas, r e p e t i u - s e a p e n a s o o o l i r n e n t o f i n e l utilizando-se duas
)+as da d i a m a n t e d e q r a n u l o m e t r i a d i f e r e n t e para d e s b a s t e e
AP~NDICE- C -
~ E D I F Ã O BE DEFORAACAU PELA UTILIZACIO
DE EX-
O SRESIST~NCIA
T E N S ~ ~ ~ E T RDE

C - 1, ~ x t e n s 6 m e t r o s de resistência ( s t r a i n - g e r i g s s )
a rssist$ncia são d f s p o s i t f v a s
~ ~ x t e n s Ô d r ode utilizados -
p a r a s m s d i ~ ã ad e pequenas deformações ( at6 3% ) c u j o P u n e
onamsnto e s t á baseado na v a r i a ç & de resiat&-ieia de um candz
t o r quando e s t e 6 deformado,
Os extsns6matras d e resiat~ncia,atualmente fabricadas,são
constituidos de um condutor depositado sobre uma base de pa-
pel au pl&stico.~ste conjunto é ap6s c o b e r t o com outra fina-
camada d e P ~ á ~ t i confarme
co m o s t r a a figura C- l,

f i g , C-1, ~ x t e n s o m s t r ode reaistêncfs

D e p e n d e n d o d a de~orrnaç;~que deve ser medida os extensÔng


h 0 8 d e resistência são construidos com difsrsntes f o r m a s go

1 o d t r i c a a d e m a n e i r a a se ter a m 6 x i m e deformaç$o do condu -


I tor na direção da medida.
P a r a a mediç& d e de~ormaç%o -
d e peqas,os e x t e n s 6 m e t r o s
seo c o l a d o s firmemente sobre estas de maneira que a s deforma
aes da pega ge reproduzem na b a s e do extensÜmetra e produ -
8. a daformagão do condutor,variando a s u a resist^.ncia.l\ r=
~ 5 o e n t r e a v a r i a ç a a d e c o m p r i m e n t o de u m extenaômetro e a
r r a s p o n d e n t e variação d è sua r e s i s t ê n c i a 6 dada p e l o fator
e x t e n s G r n e t r o (gauge f'actùr),eonfarme a e x p r e s s ã o C-I.

L AR

K R
de a 1 6 a variaçãa de comprimsnto (mm)
I 6 o comprimento i n i c i a & (md
A R 6 o a r i e ~ g ode resistêncka
a (a)
R 4 a resistência i n i c i a l do e x t e n s & i e t r o (h)
K 6 o fator do e x t e n s õ m e t r o ( n/fi/mmlmm 1

pode-se m e d i r a deformação d e u m e x t e g
. P e l a e x p r e s s ã o C-1
&matro p e l a medida d a v a r i a ~ ã ocorrespondente de sua r e s i s -
t ê n c i a , ~ s t a medida d a uariaqão d a resistência ,da ordem d e -
,
só p o d e ser Peita a t r a v é s de uma p o n t e de resi-stên-
cias,sando a mais utilizada a p o n t e de Wheatstons.

C - T, P o n t e de Whaatstone

6
c o n s t i t u i d a de q u a t r o r e a i a t ê n c i -
A p o n t e de Wheatstons
a s montadas conforme mostra o esquema d e f i g u r a C-2.

fig. C-2. Ponte de Wheakatons


ida V 6 a t e n s ã o de a l i m e n t a ç ã o da p o n t e
e 6 a t e n s ã o de desbalanço
R,,R R B R 2 são rssistênci,hs e ou impedâncias
Y' 1
x
A tensõo no p o n t o a 6 Va = V
L
R, + R
Y

a tensao no p o n t o b &

B modo que a tens80 de d e a b a l a n ç o e será e= V,-Vb ,ou s=


a :
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a l a m *riao.
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L T r l P, k
Da mesma forma obtém-se relações s e m e l h a n t e s p a r a a v a r h
Gão de qualquer uma das resistências da p o n t o .
Define-se sensibilidade da p o n t e p a r :

que 6 ?unção de A R/R .


A s e n s i b i l i d a d e inickal,ou seja quando aR t e n d e a zero ,
6 c o n s t a n t e e vale

n o t a - ~ e , ~ o r é m , ~ uae sensibilidade i r á v a r i a r com a variegzo-


J E ~ n ~ / a , n pss n t e a c ; o i i i s r o i ~ ~ : a , u s u a ~ m ~ n t ~fab-ifoaiias
,~da coa- i

B Z 1 da modo que

C-3-2.
Ç c E 1/4.

Variêgao simultânea d e d o i s resistores ( p o n t e de


i
d u p l a veriaçao)

I -+ - = -*- A R
Suponda-se RI e R 2 fixos e B = 1 e se
Y
R~

; nota-se que , p e l o principio d a superposição teremos:

- 3 ) + (-A.r)
V
= o ou s e j a a ponte não se -
Suponda-se,agora, RI e R p f i x o s coa 0 = * 1 mas fazendo-ae :
1
1 -
Ry
r. + -
A
rnos&a-se,atr6v~s da equat;aa C-5 que-
R~

PRi<*Y' ou s e j a s sensibilidade será :


A
x, Y

S = Sa P 1/2 ,de modo que,a16m d e dobrar a s e n s i b i l i d a -


C-5

de,a p o n t e de d u p l a variagão apresenta ainde linearidada


e n t r a e variação de resistência e a s i n a l de da,Como este
tipo de p o n t e a p r e s e n t a a p r o p r i e d a d e da simetsiã,au s e j a c
v a l a r da tensão de deabalanço 6 o mesmo pare variaçõss iguais
da R, a R ou RI s Rq,pode-se simular variações de um b r a ç o
Y
da p o n t e R,-R pela vazisção das r e s i s t ê t i ~ l a ado brago o-
Y
posto ( R ~ - R ~ ) .

C-4. ~ t i l f z a ç ã ode uma p o n t e de d u p l a variaçgs pars me-


dição de daformação de e x t e n s 6 m e t r o s do rssiston
-
-
cfi. .

montando-se sxtensÔmetros em-um braço de uma ponte de Uh=


t c. a
1 a t s t s n e poda-se ~ z d i rm a s d e f s r ~ a y o a sp a i s wsdida ds t o n a a o

i de desbalanto.Uma v e z que s s e n s i b i l i d a d e da p o n t e 6 f i x a e
sstg l i m i t a d a pela m á x i m e tensão que se p o d e a p l i c a r n o s sx-
t e n s o m e t r o a 6 n e c s s s 6 r i o a u t i l i z a ~ g o ds amplificadores aca-
pladas na s a i d a da p o n t e p a r a se obter v a l o r e s de a a n a i b i l i -
!
dade na P a i x e necessária p a r s a medição de pequenas deformo-
, g8es eiásticaa.~nt bom procedimento 6 exitar a p a n t e com una-
k6rnnqgm t m u corrente) a l k s r n a d a o que oferece as s e g u i n t e s -
vantagens:
i-cancela efeitos termoelátricos p r o v e n i e n t e s de juntas na -
ligaçãa das sxtsnsÔmotros
b-permite o uso ds amplificadores s i n t o n i z a d o s na frsquência

Na f i g u r a C-3 tem-ec o esquema u s u a l de una p o n t e anpli-


Pieadora de frequéncia portadora. j
Cama os v a l o r e s iniciais de d x e R npo são sempre i g u a l .
Y
é necessário prover s ponte de um sistema da v a r i a ~ ã oda A1
e R 2 para a j u s t a r seus valores d e maneira a se o b t e r a b a l g
qo da ponte.~lén do e j i i s t e na p a r t e resistiva 6 necessário o -
Anda uni a j u s t e para se o b t e r o balanpo da p a , r t e indutLva,urna
-
v e z que o s e x t s n s ~ m e t z o s ,tquando rnonttado8, t e r ã o indutâncias
difersntes.Deets maneira além d e R I a R q são necessárias du-
os indutgncias vari6veis p a r a se o b t e r a balango.
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