COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão – século XXI. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2011.,
páginas 564 a 567
Responda: Como um pastor, um líder de igreja ou a própria igreja podem ajudar em casos de Transtornos da Mente e de Suicídio?
O pastor da igreja pode ajudar a pessoa que sofre com transtornos da
mente e do suicídio conduzindo o caso para o profissional, que nesse caso é ou o psicólogo ou psiquiatra. E como bem nos lembra o autor do texto, o pastor ajuda dando apoio aos familiares e claro, penso, espiritualmente através de orações.
Em um momento de crise às vezes é dada a devida atenção ao paciente,
mas aos familiares não. E não se leva em conta que a família sofre – muitas vezes, até mais que o próprio paciente. Aqui a Igreja pode ser útil prestando apoio e estendendo as mãos. Outra opção de ajuda abordado no texto que achei muito interessante é a questão da educação: explicar aos familiares sobre a doença ou a crise que passa determinada pessoa. Muitas pessoas sofrem muito mais por não saberem o que está acontecendo com a pessoa que tanto ama. Nesse caso, podemos ajudar trazendo informações sobre o problema da pessoa.
E outra opção de ajuda que a Igreja pode oferecer é o aconselhamento
que pode, como nos diz Collins, ajudar a família passar por esses momentos difíceis.
No caso de suicídio, como mostrado no texto, a situação é mais grave,
mesmo assim a atuação do conselheiro cristão é importante. Porque a intenção de suicídio pode ser detectada no aconselhamento.
Mas para isso, o conselheiro deve conhecer alguns sintomas ou
indicações que uma pessoa esteja pensando em suicídio. E como indica o autor, o conselheiro pode até mesmo perguntar, de maneira gentil, se a pessoa está pensando em suicídio.
O conselheiro deve trabalhar com o histórico das pessoas e fazer
perguntas certas. E sempre tendo em vista o futuro, esperança ao paciente. Mas pode ser que o paciente cometa suicídio, ou seja, leve a cabo o que decidiu. Nesse caso, o conselheiro precisa não se culpar pelo que aconteceu e deve ajudar os familiares a se livrarem dessa mesma culpa.