Sunteți pe pagina 1din 15

No exemplo da página anterior, comparamos o índice Bovespa, numa base de fechamento, com a

LAD das ações que compõem o seu universo. Entretanto, se desejar, poderá fazer a LAD das ações
mais ativas, do mercado como um todo, do IBX, etc. Basta que o cálculo seja feito sobre as ações
que compõem o universo desejado. Deste modo, poderá notar, por exemplo, num determinado
momento, que a LAD do mercado está caindo enquanto a de um grupo de ações mais ativas,
digamos as 15 ações mais ativas do Bovespa estão subindo. Poderá, então, avaliar que apesar do
índice Bovespa estar subindo, a LAD do mercado como um todo mostra um cenário geral do
mercado, muito pior do que aquele visto sob a ótica da evolução do índice ou da LAD das ações mais
ativas. Ou o contrário, conforme pode ver ilustrado no quadro abaixo:

Aqui, você pode notar que o Bovespa teve o fundo,


onde começa a linha preta, penetrado. Repare que a
LAD das 16 ações mais ativas confirmou a penetração
do fundo do Bovespa, também penetrando seu fundo
equivalente. O mesmo aconteceu com a LAD do
Bovespa. Entretanto, em nenhum momento, a LAD do
mercado como um todo confirmou a penetração,
mostrando uma disparidade altista entre ela e o índice
Bovespa, sugerindo que a penetração foi falsa e que a
chance do Bovespa se alinhar na mesma direção era
enorme. O cenário geral do mercado se apresentava
bem melhor do que o índice estava sugerindo.

Creio que já viu o suficiente para perceber que tipo de sinal a LAD do mercado pode emitir quando
colocada frente a frente com a evolução do índice Bovespa. E acredite, dificilmente, para não
exagerar, verá o índice subir ou cair com a LAD se movendo no sentido oposto. Quando isto ocorrer,
pode apostar a favor da direção da LAD. Eu a considero, o melhor rastreador, numa base diária, do
índice Bovespa. Quando ela fica descompassada do índice Bovespa, 99% das vezes o índice se
alinha a favor da sua direção!

Saldo do Volume (OBV)

O nome da teoria é uma descrição real dos seus mecanismos, significando simplesmente que quando
associamos preço e volume usando a técnica da linha de avanço e declínio surge um resto que,
numa olhada superficial, não se percebe e que este resto, quando preço e volume são equacionados
é um indicador técnico líder. Ou colocando do modo mais simples possível – o volume precede o
preço.
Comecemos com um exemplo bem simples. Suponha que uma ação “Beta” tenha fechado hoje a
R$10,00 com um volume de 50.000 ações negociadas. A partir daí, vamos organizar uma tabela com
as seguintes colunas:

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 -

Agora, suponha que no dia seguinte tenha fechado a R$10,01 com um volume de 80.000 ações
negociadas. Nossa tabela ficou assim:

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 - -

No terceiro dia fechou novamente a R$10,00 com um volume de 60.000 ações negociadas e a nossa
tabela ficou assim:

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 - -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 - -

Para um observador casual, em três dias, o p reço da ação permaneceu estável em R$10,00 e não foi
a lugar nenhum. Mas, aplicando-se a técnica da linha de avanços e declínios, somamos o volume nos
dias em que o preço subiu e subtraímos o volume nos dias em que o preço caiu. Apesar do preço
estável, você pode ver que sobrou alguma coisa, um incremento de 20.000 ações quando a ação
voltou a cair para R$10,00 no dia 04/03. Deste modo, o saldo que vemos aqui é uma partícula da
acumulação da ação. Olhando o preço da ação, nada mudou. Mas, observando a atividade do
volume nestes três dias, nota-se que alguma coisa mudou. O saldo foi o que Granville denominou de
Saldo do Volume (On Balance Volume).

No quarto dia, o preço da Beta voltou a subir, fechando novamente a R$10,01 com um volume de
50.000 ações negociadas. No quinto dia, voltou a subir, fechando a R$10,02 com um volume
negociado de 60.000 ações e a planilha ficou assim:

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 (AP) -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 (BP) -
05/03/93 Beta 10,01 50.000 120.000
06/03/93 Beta 10,02 60.000 180.000 alta

Como a ação subiu nos dois últimos dias, adicionei os


Figura 1
respectivos volumes na coluna do “saldo acumulado”. No dia
200
05/03, o saldo do volume subiu para 120.000. Sua leitura,
comparada ao nível mais alto do saldo acumulado anterior
150 (03/03) revela que aquele nível não foi ultrapassado. Mas,
com a subida do dia seguinte, o saldo do volume subiu para
100 180.000 superando o topo anterior de 130.000, registrando
50 uma alta. Cabe ressaltar, entretanto, que não é necessário
um ziguezague ascendente como o da figura ao lado para o
OBV receber uma designação de alta. O que é necessário,
02 03 04 05 06 mesmo, é ultrapassar o nível da alta ou da baixa prévia.
Algumas vezes, redunda num ziguezague
ascendente/descendente,outrasnão!
No sexto dia, o preço permaneceu estável, fechando a R$10,02 com volume registrado de 80.000
ações negociadas. Nos dias sem variação de preço, o saldo do volume cumulativo permanece
inalterado, bem como, a designação do OBV.

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 - -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 - -
05/03/93 Beta 10,01 50.000 120.000 - -
06/03/93 Beta 10,02 60.000 180.000 alta -
09/03/93 Beta 10,02 80.000 180.000 alta -

No sétimo dia, o preço caiu para R$10,00 negociando 60.000 ações. Como o preço caiu, devemos
subtrair o volume do dia, do saldo acumulado. Enquanto o preço vem subindo, o saldo acumulado
anterior utilizado como referência para uma designação de baixa é o saldo do dia 04/03, último nível
de queda prévia.

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 - -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 - -
05/03/93 Beta 10,01 50.000 120.000 - -
06/03/93 Beta 10,02 60.000 180.000 alta -
09/03/93 Beta 10,02 80.000 180.000 (AP) alta -
10/03/93 Beta 10,00 60.000 120.000 -

No oitavo dia, o preço caiu para R$10,00 interrompendo o fluxo de designação de alta. Se, na
seqüência, o preço seguir caindo com volumes que, subtraídos do sald o acumulado, o empurrem
abaixo de 70.000, veremos a ocorrência de uma designação de baixa. Todavia, se antes disso, o
preço voltar a subir, o menor saldo acumulado, anterior à nova subida, passará a ser a nova
referência para uma designação de alta.

No dia 11 o preço subiu para R$10,01 com um volume 60.000 ações negociadas, retornando ao nível
da alta prévia do saldo acumulado, porém sem ultrapassá-la, não registrando continuação da alta.

No dia 12 o preço cai para R$10,00 com um volume de 40.000 ações negociadas e, no dia seguinte
cai para R$9,99 com 50.000 ações negociadas, gerando no segundo dia de queda (13/03) uma baixa
[tomando como referência para a designação a baixa prévia do saldo acumulado (10/03)], com nossa
tabela ficando assim:

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 -
05/03/93 Beta 10,01 50.000 120.000
06/03/93 Beta 10,02 60.000 180.000 alta
09/03/93 Beta 10,02 80.000 180.000 (AP) alta
10/03/93 Beta 10,00 60.000 120.000 (BP)
11/03/03 Beta 10,01 60.000 180.000
12/03/93 Beta 10,00 40.000 140.000
13/03/93 Beta 9,99 50.000 90.000 baixa

Na sua atividade diária, você pode faze r a leitura dos OBVs das ações individuais organizando
planilhas do tipo aqui apresentado ou, se tiver um programa que calcule o OBV, visualiza-lo
graficamente, tal como o exemplo do OBV do índice Bovespa, a seguir:
Como o índice Bovespa é composto por um grupo de ações de pesos diferentes, utilizo um artifício que expressa melhor o
destino do volume financeiro de cada dia. Em vez de somar ou subtrair este volume diariamente em função da oscilação
positiva ou negativa do índice, somo ou subtraio o volum e financeiro do dia ao saldo acumulado em função do
comportamento da LAD do mercado. Deste modo, mesmo que o índice tenha tido uma variação negativa em relação ao seu
fechamento do dia anterior, se o saldo da LAD do mercado foi positivo, somo ao saldo acum ulado e vice-versa, se o índice
tiver subido em relação ao fechamento do dia anterior, mas o saldo da LAD do mercado tiver sido negativo, isto é, mais
baixas do que alta, subtraio do saldo acumulado o volume financeiro deste dia.

Os dias, 16, 17 e 18 foram de altas consecutivas. Os preços e volumes respectivos foram:


16/03 R$10,00 30.000
17/03 R$10,01 50.000
18/03 R$10,02 100.000

Transferindo para nossa tabela, temos:

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 - -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 - -
05/03/93 Beta 10,01 50.000 120.000 - -
06/03/93 Beta 10,02 60.000 180.000 alta -
09/03/93 Beta 10,02 80.000 180.000 (AP) alta -
10/03/93 Beta 10,00 60.000 120.000 -
11/03/03 Beta 10,01 60.000 180.000 -
12/03/93 Beta 10,00 40.000 140.000 -
13/03/93 Beta 9,99 50.000 90.000 (BP) baixa -
16/03/93 Beta 10,00 30.000 120.000 -
17/03/93 Beta 10.01 50.000 170.000 -
18/03/93 Beta 10.02 100.000 270.000 alta ASCENDENTE

No dia 19/03 o preço caiu para 10,01 com um volume de 40.000 ações negociadas, interrompendo o
fluxo de alta, deixando para trás o nível do dia 18/03 como a alta prévia.
Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 - -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 - -
05/03/93 Beta 10,01 50.000 120.000 -
06/03/93 Beta 10,02 60.000 180.000 alta -
09/03/93 Beta 10,02 80.000 180.000 alta -
10/03/93 Beta 10,00 60.000 120.000 -
11/03/03 Beta 10,01 60.000 180.000 -
12/03/93 Beta 10,00 40.000 140.000 -
13/03/93 Beta 9,99 50.000 90.000 (BP) baixa -
16/03/93 Beta 10,00 30.000 120.000 -
17/03/93 Beta 10.01 50.000 170.000 -
18/03/93 Beta 10.02 100.000 270.000 (AP) alta ASCENDENTE
19/03/98 Beta 10,01 40.000 230.000 ASCENDENTE

Enquanto os grupos das altas e baixas permanecerem ascendentes, diz-se que o campo de
tendência é ascendente. Se os grupos de altas e baixas não estiverem engrenados para cima nem
para baixo, diz-se que o campo de tendência é duvidoso. Enquanto os grupos das altas e baixas
permanecerem descendentes, diz-se que o campo de tendência é descendente.

Na figura I, você viu como se formam as penetrações que vão gerar os microníveis de acumulação e
distribuição. O Campo de tendência, por sua vez, é definido pelos ziguezagues dos microníveis.
Assim, temos:

Uma ou mais penetrações num grupo constituem um agrupamento.


Figura II Estes agrupamentos revelam a verdadeira tendência do volume da
ação. Procuramos por tais agrupamentos descendentes ou
300
ascendentes. Quando uma alta prévia nas leituras do saldo
acumulado é quebrada, sem constituir uma formação de
200 ziguezagues nos agrupamentos, o campo de tendência é
100
considerado duvidoso. Um ziguezague descendente nos
agrupamentos constitui um campo de tendência descendente e um
ziguezague ascendente nos agrupamentos constitui um campo de
09/03 13/03 18/03
tendência ascendente, conforme a figura II, ao lado. A transição
usual de crescimento de força mostra uma ação passando de um
campo de tendência descendente para um duvidoso, e depois para
um campo de tendência ascendente.

A partir daqui, acrescentarei novos dados sem comentá -los um a um, apenas para que veja como se
processa a passagem de um campo de tendência para outro. Note, que num mercado real,
dificilmente o preço ficará oscilando num intervalo de três centavos e o OBV transitando por
diferentes campos de tendência. Mas, achei melhor exemplificar desta forma para que pudesse notar
a pouca importância do preço dentro do cenário de acumulação e distribuição. Num mercado real é
muito comum (para não dizer quase sempre) o OBV sinalizar na frente, mas, normalmente, quando
isto acontece, o preço tende a acelerar na direção do campo detendênciapredominante.
Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
18/03/93 Beta 10.02 100.000 270.000 (AP) alta ASCENDENTE
19/03/93 Beta 10,01 40.000 230.000 ASCENDENTE
20/03/93 Beta 10,00 50.000 180.000 (BP) ASCENDENTE
23/03/93 Beta 10,01 60.000 240.000 ASCENDENTE
24/03/98 Beta 10,02 70.000 310.000 (AP) alta ASCENDENTE
25/03/93 Beta 10,01 50.000 260.000 ASCENDENTE
26/03/93 Beta 10,00 100.000 160.000 baixa ASCENDENTE
27/03/93 Beta 9,99 40.000 120.000 (BP) baixa ASCENDENTE
30/03/93 Beta 10,00 70.000 190.000 ASCENDENTE
31/03/93 Beta 10,01 100.000 290.000 ASCENDENTE
01/04/93 Beta 10,02 60.000 350.000 (AP) alta ASCENDENTE
02/04/93 Beta 10,01 80.000 270.000 ASCENDENTE
03/04/98 Beta 10,00 90.000 180.000 ASCENDENTE
06/04/93 Beta 9,99 100.000 80.000 (BP) baixa DUVIDOSO
07/04/93 Beta 10,00 60.000 140.000 DUVIDOSO
08/04/93 Beta 10,01 50.0000 190.000 (AP) DUVIDOSO
09/04/93 Beta 10,00 40.000 150.000 (BP) DUVIDOSO
10/04/93 Beta 10,01 60.000 210.000 alta DUVIDOSO
13/04/93 Beta 10,01 100.000 210.000 (AP) alta DUVIDOSO
14/04/93 Beta 10,00 70.000 140.000 (BP) baixa DUVIDOSO
15/04/93 Beta 10,01 50.000 190.000 (AP) DUVIDOSO
16/04/93 Beta 10,00 80.000 110.000 baixa DUVIDOSO
17/04/93 Beta 9,99 40.000 70.000 (BP) baixa DESCENDENTE
20/04/93 10,00 50.000 120.000 (AP) DESCENDENTE
21/04/93 9,99 60.000 60.000 (BP) baixa DESCENDENTE
22/04/93 10,00 70.000 130.000 alta DESCENDENTE
23/04/93 10,01 40.000 170.000 alta DESCENDENTE
24/04/93 10,02 30.000 200.000 (AP) alta DESCENDENTE
27/04/93 10,01 60.000 140.000 DESCENDENTE
28/04/93 9,99 70.000 70.000 (BP) DESCENDENTE
29/04/93 10,00 130.000 200.000 DESCENDENTE
30/04/93 10,01 50.000 250.000 (AP) alta DUVIDOSO
02/05/93 10,00 70.000 180.000 DUVIDOSO
03/05/93 9,99 60.000 120.000 (BP) DUVIDOSO
04/04/93 10,00 80.000 200.000 (AP) DUVIDOSO
05/04/93 9,99 50.000 150.000 (BP) DUVIDOSO
06/04/93 10,00 60.000 210.000 alta DUVIDOSO

A tabela acima pode lhe dar uma idéia de como uma ação ou índice de movimenta dentro dos campos de
tendência. Não sei se ficou bem claro, mas voltarei ao assunto.

O importante é saber que enquanto um ativo estiver formando ziguezagues ascendentes nos grupamentos de
alta e baixa, seu campo de tendência é ascendente; quando os grupamentos de alta e baixa estiverem
formando grupamentos laterais das designações de altas e baixas do OBV estará se movimentando num
campo de tendência duvidoso; quando estiver formando ziguezagues descendentes das designações de altas e
baixas do OBV, estará se movimentando num campo de tendência descendente.

Estou achando que a explicação que dei no início desta aula para determinar as designações das
altas e baixas do OBV não ficaram boas. Assim, darei uma reforçada porque é fundamental que fique
bem entendido, pois, mais adiante, quando formos examinar uma versão mais avançada da
classificação das perfurações do OBV, evitará uma grande confusão.
DATA ATIVO PREÇO DE VOLUME SALDO DO DESIGNAÇÂO
FECHAMENTO VOLUME (OBV)
01/01/91 BETA 10,00 100.000 100.000
02/01/91 10,01 50.000 150.000
03/01/91 10,02 70.000 220.000
04/01/91 10,01 80.000 140.000
05/01/91 10,02 100.000 240.000 ALTA

Quando calculamos o OBV de um ativo qualquer, o que queremos saber é se este ativo está sendo
acumulado ou distribuído. Esta informação é obtida comparando-se o nível atual do OBV com as
altas e baixas prévias. O que são as altas e baixas prévias?

Na tabela acima, por exemplo, nos dias 02 e 03, o mercado subiu e adicionamos os respectivos
volumes ao saldo acumulado do volume. No dia 04, o preço caiu e subtraímos o volume do saldo
acumulado do volume (OBV). Para efeito de perfuração, quando houver uma seqüência de leituras
ascendentes, a que vale como referência para comparação é o saldo mais alto da última vez que o
preço subiu (03/01/91). Pode ter sido apenas um dia de alta ou, no caso de uma sucessão, o saldo
mais alto. O inverso é válido para uma perfuração para baixo. No exemplo acima, o saldo do volume
cresceu até o dia 03/01, e no dia 04/01 o preço caiu. Neste caso, o saldo do dia 03/01 passa a ser o
nível da alta prévia que servirá de parâmetro para uma penetração ascendente.

Como no dia 04/01 o preço caiu e voltou a subir no dia seguinte, gerando uma penetração
ascendente, o dia 04/01 ficou sendo, até que ocorra uma nova queda, o nível da baixa prévia para
referência de uma penetração descendente. É importante que saiba que se o mercado voltar a cair e,
neste processo interromper sua queda num nível superior (de saldo acumulado) à baixa prévia do dia
04/01, este novo saldo acumulado será a nova referência da baixa prévia.

Toda vez que o preço fechar igual ao do dia anterior, ou a ação não for negociada, o volume
não é subtraído nem adicionado ao saldo, e as demais condições se repetem.

Não sei se fui claro no exemplo dos campos de tendência. Mas, se raciocinar em termos de
ziguezagues ficará mais fácil. No primeiro caso, utiliza as altas e baixas prévias para definir as
perfurações. Nos campos de tendência suas referências são os ziguezagues das penetrações. Se
formarem um ziguezague ascendente, o mercado estará num campo de tendência ascendente e
assim por diante. Esta condição prevalece até prova em contrário, isto é, até que o grupamento das
altas e baixas quebre o padrão do ziguezague do campo de tendência predominante naquele
momento.

Com estes esclarecimentos adicionais, espero que não tenha ficado nenhuma dúvida a respeito das
penetrações e dos campos de tendência. Se ainda existir alguma, contate-me por e-mail dizendo o
que ficou mal explicado e tentarei esclarecer ou leia o livro do Granville, onde encontrará tudo bem
mais detalhado e exemplificado.

O Indicador de Clímax

Se o OBV de uma ação permite detectar se ela está sendo acumulada ou distribuída, o conjunto dos
OBVs de um grupo de ações pode nos fornecer uma amostragem do mercado. Reunidos, nos
informam se o mercado está acumulando ou distribuindo, mas principalmente quando está ficando
sobre-comprado ou sobre-vendido.

Suponha, por exemplo, que num dado momento 56 ações compunham o índice Bovespa.

Observação: o nível diário do indicador de Clímax é calculado com base na diferença entre as
ações que estão fazendo altas e as que estão fazendo baixas. Se não estiver fazendo uma
coisa nem outra, está fora da contagem.
Diariamente, podemos determinar o OBV de cada uma das ações e confrontar o saldo com a
evolução do índice. Isto nos permitirá, com base no volume, apurar se o mercado está sobre-
comprado ou sobre-vendido. Como estamos trabalhando com um universo de 56 ações, se todas as
ações estiverem ziguezagueando para cima, o limite máximo de sua leitura será +56; se todas
estiverem ziguezagueando para baixo o limite mínimo de sua leitura será –56.

Note, no exemplo acima, que durante todo o período em que o indicador foi calculado (a partir julho
de 97), nunca o Clímax atingiu seus limites extremos. Repare, também, no Bovespa, como na maioria
das vezes que o indicador chegou nos seus níveis extremos históricos, a reação foi imediata.
Todavia, também notará, (principalmente abaixo do nível zero do Clímax - linha roxa pontilhada), que
existe outro nível onde a concentração dos pontos de retorno é muito maior, e que muitos sinais
foram falsos (na faixa de –20). Sem dúvida, isto se deve ao fato de que durante todo este período o
Bovespa trabalhou numa primária de baixa, com o indicador passando mais tempo sob o nível zero.
Para que esta ferramenta funcione na plenitude, deve ser usado um filtro. Este filtro é o campo de
tendência. Você pode ter muitas ações fazendo penetrações ascendentes sem necessariamente,
uma maioria de campos de tendência ascendentes. Repare como os sinais de venda foram muito
melhores do que os sinais de compra.

Apesar da confiança que Granville deposita nesta ferramenta, acho que a quantidade de sinais
gerados acaba se tornando um complicador. Prefiro trabalhar com ele suavizado por uma média
móvel de 21 períodos. Como verá na figura da próxima página, seus sinais se tornam mais confiáveis
e eficientes:
Como pode notar, a suavização transforma o indicador numa poderosa ferramenta de reversão de
tendência. Assim, além de servir como rastreador de tendência, é um excepcional oscilador de médio
prazo. Para tornar mais fácil a identificação dos pontos de retorno a serem considerados, o próprio
histórico revela que todos aqueles iguais ou acima da banda de +5 e iguais ou abaixo da banda de –5
devem ser seguidos. Note, também, que as disparidades acionam novas compras ou vendas,
conforme o caso.

Tudo que vimos até agora, exceto a média móvel suavizada do clímax, uma adaptação pessoal, foi
um pequeno resumo de um ou dois capítulos da obra “Timing - A Nova Estratégia Diária de
Maximização dos Lucros no Mercado de Ações”, de Joseph Granville. Não só para mais detalhes
sobre o assunto volume, mas, também, pela qualidade de outras ferramentas, bem como, pela mais
profunda abordagem psicológica feita, até hoje, sobre o mercado e seus participantes, recomendo
sua leitura. Depois de ler seu livro tive que rever todos os meus conceitos sobre o mercado e, a cada
dia que passa, aumenta o meu respeito por sua lucidez e pela simplicidade dos seus conceitos.
Juntamente com Charles H. Dow, Ralph N. Elliott, Wellles Wilder Jr. e Jim Slomam, Granville compõe
a linha de frente da Análise Técnica.

Se desejar produzir um oscilador de curto prazo, em vez de calcular a média móvel do clímax numa
periodicidade tão longa, projetada para capturar os estágios de mercado sobre-comprado/vendido no
médio prazo, pode baixar a periodicidade da média para 5 ou 7, e obterá um poderoso oscilador de
curto prazo para as flutuações de curto prazo do índice Bovespa, conforme pode verificar através do
emprego de uma média móvel de 5 períodos do clímax no gráfico a seguir:
Empiricamente, criei duas bandas que funcionam como referência para definição dos pontos de
retorno mais confiáveis. A superior está plotada na área positiva de +15 e a inferior na área negativa
de –10. Perceba que, com raras exceções, todas as vezes que ocorreram pontos de retorno acima ou
abaixo das faixas de mercado sobre-comprado (linha azul horizontal)/sobre-vendido (linha vermelha
horizontal) como o índice caiu ou subiu. Embora ainda não tenhamos visto nenhuma ferramenta,
quando confrontado com outros osciladores na mesma periodicidade (no caso presente, o
Estocástico de periodicidade 5, percebe-se que gera uma quantidade bem menor de sinais falsos.
Testes de assimilação do conteúdo das aulas 7
e8
1. Qual é o principal objetivo de uma média móvel?

a) Sinalizar pontos de compra e de venda.


b) Ferramenta para ser utilizada para e ncerrar uma operação.
c) Informar se começou ou terminou uma tendência dos preços.
d) Servir como nível de suporte e resistência.

2. Se estivesse tentando construir um sistema mecânico independente, cujos sinais de compra e


venda fosse gerados pelo cruzamento de duas médias móveis de periodicidades diferentes, qual das
combinações baixo seria mais sensível, isto é, reagiria mais rapidamente a uma mudança na direção
domercado?

a) 5 e 21
b) 11 e 13
c) 13 e 21

3. Supondo que a coluna SALDO, da tabela abaixo, seja o resultado da diferença entre as ações que
subiram e caíram nas datas respectivas, quais seriam os pontos correspondentes da linha de
avanços e declínios no período analisado?

DATA BOV SALDO LAD


22/02/99 9074 0
23/02/99 8942 -25
24/02/99 8953 0
25/02/99 8653 b -33
26/02/99 8910 25
01/03/99 9197 a 20
02/03/99 9070 -3
03/03/99 9154 4
04/03/99 9508 a 38
05/03/99 9465 8
08/03/99 9785 a 25
09/03/99 9484 -19
10/03/99 9778 33
11/03/99 9697 -4
12/03/00 9574 -14
15/03/00 10413 a 38
16/03/99 10658 a 27
17/03/99 10634 -11
18/03/99 10894 a 28

4. A LAD que encontrou no quadro do exercício 3, confirma a evolução do índice bovespa ou


apresentasinaisdedisparidadebaixista?

a) Confirma.
b) Apresentasinaisdedisparidadebaixista.
5. Marque os pontos dos gráficos do quadro abaixo (índice qualquer e LAD do mercado) utilizando os
dados fornecidos na planilha ao lado. Em seguida, compare-os e dê sua opinião sobre o estado geral
do mercado.

DATA ÍNDICE SALDO LAD 11400


11300
01/01/55 10001 5 5 11200
02/01/55 10215 15 20 11100
11000
03/01/55 10193 -5 15 10900
04/01/55 10300 17 32 10800
05/01/55 10418 13 45 10700
10600
08/01/55 10617 21 66 10500
09/01/55 10423 -13 53 10400
10300
10/01/55 10393 -20 33 10200
11/01/55 10411 18 51 10100
12/01/55 10299 -9 42 10000

15/01/55 10379 5 47
16/01/55 10567 8 55
17/01/5 5 10724 12 67
01/01 08/01 15/01 22/01 29/01
18/01/55 10680 -23 44
19/01/55 10701 11 55
22/01/55 10576 -13 42 80
23/01/55 10601 2 44 75
24/01/55 70
10872 12 56
65
25/01/55 11013 11 67 60
26/01/55 11321 13 80 55
50
29/01/55 11102 -19 61 45
30/01/55 10994 -21 40 40
31/01/55 35
11111 7 47 30
01/02/55 11300 8 55 25
02/02/55 11100 19 36 20
15
10
Resposta: 05

6. Utilizando os dados da coluna do Saldo Acumulado, marque o gráfico abaixo colocando os níveis
de altas e baixas prévias e indique os campos de tendência. Todos os dados se encontram
disponíveis. É só para saber se entenderam como se definem os campos de tendência.

Data Ativo Pço. fechamento Volume Saldo Acumulado Designação Campo de Tendência
02/03/93 Beta 10,00 50.000 50.000 - -
03/03/93 Beta 10,01 80.000 130.000 - -
04/03/93 Beta 10,00 60.000 70.000 - -
05/03/93 Beta 10,01 50.000 120.000 -
06/03/93 Beta 10,02 60.000 180.000 alta -
09/03/93 Beta 10,02 80.000 180.000 alta -
10/03/93 Beta 10,00 60.000 120.000 -
11/03/03 Beta 10,01 60.000 180.000 -
12/03/93 Beta 10,00 40.000 140.000 -
13/03/93 Beta 9,99 50.000 90.000 baixa -
16/03/93 Beta 10,00 30.000 120.000 -
17/03/93 Beta 10.01 50.000 170.000 -
18/03/93 Beta 10.02 100.000 270.000 alta ASCENDENTE
19/03/98 Beta 10,01 40.000 230.000 ASCENDENTE
20/03/93 Beta 10,00 50.000 180.000 ASCENDENTE
23/03/93 Beta 10,01 60.000 240.000 ASCENDENTE
24/03/98 Beta 10,02 70.000 310.000 alta ASCENDENTE
25/03/93 Beta 10,01 50.000 260.000 ASCENDENTE
26/03/93 Beta 10,00 100.000 160.000 baixa ASCENDENTE
27/03/93 Beta 9,99 40.000 120.000 baixa ASCENDENTE
30/03/93 Beta 10,00 70.000 190.000 ASCENDENTE
31/03/93 Beta 10,01 100.000 290.000 ASCENDENTE
01/04/93 Beta 10,02 60.000 350.000 alta ASCENDENTE
02/04/93 Beta 10,01 80.000 270.000 ASCENDENTE
03/04/98 Beta 10,00 90.000 180.000 ASCENDENTE
06/04/93 Beta 9,99 100.000 80.000 baixa DUVIDOSO
07/04/93 Beta 10,00 60.000 140.000 DUVIDOSO
08/04/93 Beta 10,01 50.0000 190.000 DUVIDOSO
09/04/93 Beta 10,00 40.000 150.000 DUVIDOSO
10/04/93 Beta 10,01 60.000 210.000 alta DUVIDOSO
13/04/93 Beta 10,01 100.000 210.000 alta DUVIDOSO
14/04/93 Beta 10,00 70.000 140.000 baixa DUVIDOSO
15/04/93 Beta 10,01 50.000 190.000 DUVIDOSO
16/04/93 Beta 10,00 80.000 110.000 baixa DUVIDOSO
17/04/93 Beta 9,99 40.000 70.000 baixa DESCENDENTE
20/04/93 Beta 10,00 50.000 120.000 DESCENDENTE
21/04/93 Beta 9,99 60.000 60.000 baixa DESCENDENTE
22/04/93 Beta 10,00 70.000 130.000 alta DESCENDENTE
23/04/93 Beta 10,01 40.000 170.000 alta DESCENDENTE
24/04/93 Beta 10,02 30.000 200.000 alta DESCENDENTE
27/04/93 Beta 10,01 60.000 140.000 DESCENDENTE
28/04/93 Beta 9,99 70.000 70.000 DESCENDENTE
29/04/93 Beta 10,00 130.000 200.000 DESCENDENTE
30/04/93 Beta 10,01 50.000 250.000 alta DUVIDOSO
02/05/93 Beta 10,00 70.000 180.000 DUVIDOSO
03/05/93 Beta 9,99 60.000 120.000 DUVIDOSO
04/04/93 Beta 10,00 80.000 200.000 DUVIDOSO
05/04/93 Beta 9,99 50.000 150.000 DUVIDOSO
06/04/93 Beta 10,00 60.000 210.000 alta DUVIDOSO

400

300

200

100
7. Na tabela abaixo estou fornecendo os seguintes dados: data, o valor do fechamento do índice
bovespa na data correspondente , o número das ações que compõem o índice bovespa que estão
fazendo altas no OBV (P+) e das que estão fazendo baixas (P-) e o saldo entre as ações que subiram
ou caíram de preço em relação ao fechamento do dia anterior. Complete a tabela fornecendo a linha
de avanços e declínios, o indicador de clímax e as médias móveis de 3 e 5 períodos do clímax.

P+ P- S ALDO LAD CLÍMAX MM3 CLX MM5 CLX


DATA BOV A/D
21/12/00 14505 b 9 26 -21
22/12/00 14562 8 14 12
26/12/00 14794 12 4 23
27/12/00 15186 24 4 44
28/12/00 15259 22 4 -4
02/01/01 15425 A 12 9 -11
03/01/01 16599 A 42 0 53
04/01/01 16675 A 28 5 -3
05/01/01 16410 8 9 -22
08/01/01 16562 A 19 6 22
09/01/01 16974 A 40 1 47
10/01/01 16918 21 2 -10
11/01/01 17023 A 17 9 5
12/01/01 16850 b 12 14 -18
15/01/01 16953 12 2 21
16/01/01 16720 b 7 20 -26
17/01/01 17191 A 29 2 49
18/01/01 17521 A 40 3 30
19/01/01 17530 A 26 2 9
22/01/01 17391 16 6 -21
23/01/01 17828 A 37 1 12
24/01/01 17771 20 10 23
26/01/00 17885 A 24 12 44

8. Qual a diferença básica entre a linha de avanços e declínios e o saldo do volume (OBV).

R._______________________________________________________________________________

9. Como entende o que deveriam ser disparidades negativas e positivas entre um índice e a sua
respectiva linha de avanços e declínios.

R._______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

10. Explique em poucas palavras o que vem a ser a analogia da banheira ou da pia.

R________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

Observação: Na próxima aula veremos alguns exemplos de conclusões extraídas através da


evolução do saldo do volume, bem como, as versões avançadas da linha de avanços e declínios e do
saldo do volume (OBV). Embora suspeito, na medida em que sou o vendedor na língua portuguesa,
recomendo a leitura do livro “Timing .....” de Joseph Granville. O livro é maravilhoso e não pode deixar
de ser lido por qualquer pessoa que queira criar um cultura em análise t écnica.

S-ar putea să vă placă și