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Rio de Janeiro
2013
RICARDO JORGE CRUZ DE ARAGÃO
Rio de Janeiro
2013
C2013 ESG
Este trabalho, nos termos de legislação
que resguarda os direitos autorais, é
considerado propriedade da ESCOLA
SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É
permitido a transcrição parcial de textos
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são de responsabilidade do autor e não
expressam qualquer orientação
institucional da ESG
_________________________________
Assinatura do autor
56 f.: il.
1 INTRODUÇÃO
1
A ―capacidade de ocultação‖ (capacidade de não ser detectado) significa, em termos bélicos, a
capacidade de surpreender o inimigo, sendo um grande fator de força em qualquer confronto
(BRASIL , 2009e).
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Esta vantagem decorre do fato de que, na guerra naval, há a necessidade de um conjunto de meios
navais e aeronavais para se contrapor a um único submarino.
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4
De acordo com o Manual de Logística da Marinha (BRASIL, 2002q, capítulo 2, p. 2), entende-se por
função Logística de Manutenção como o ―conjunto de atividades que são executadas visando a
manter o material (meios e sistemas) e o software utilizados pela MB na melhor condição para
emprego e, quando houver defeitos ou avarias, reconduzi-lo àquela condição‖.
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5
Velocidade de cruzeiro é a velocidade ideal máxima e constante que a propulsão de um meio naval
consegue manter de maneira econômica sem diminuir a vida útil das peças que compõe esse
sistema.
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Ponto focal é uma área no litoral onde há uma concentração de rotas marítimas por onde trafegam
os navios mercantes.
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AMRJ
PERGUNTA RESPOSTA
Promover o gerenciamento de
Qual é a missão do AMRJ?
programas de construção de unidades
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PERGUNTA RESPOSTA
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Segundo o Manual de Logística da Marinha (BRASIL, 2003q, capítulo 4, p. 4), manutenção
preventiva (planejada) é aquela realizada de forma sistemática e planejada, enquanto a manutenção
corretiva (não planejada) é aquela realizada para restaurar as especificações técnicas do material, ou
do software, defeituoso, ou avariado, de modo inesperado.
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Apenas os países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (EUA,
China, Rússia, Inglaterra e França) detém e possuem a tecnologia de construção de submarinos com
propulsão nuclear.
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O termo ALI teve origem no âmbito das Forças Armadas dos EUA. Apoio
Logístico Integrado ou ALI, na tradução direta para a língua portuguesa da sentença
―Integrated logistics support‖, refere-se ao gerenciamento disciplinado e unificado em
um só processo das disciplinas técnicas da Logística, em benefício do
desenvolvimento de produtos e fornecimento de serviços (BRASIL, 2002r). Este
entendimento tem origem nas considerações sobre o ―Integrated Logistics Support‖ ,
extraídas da obra de James V. Jones (JONES, 2006).
Um dos propósitos do ALI é o de garantir a disponibilidade dos sistemas ou
equipamentos, ou seja, a probabilidade de que eles estejam prontos para executar
aquilo que se espera, quando necessário, através do correto dimensionamento
financeiro e físico do apoio logístico. É uma atividade multidisciplinar que requer o
envolvimento dos diferentes setores da MB, relacionados à operação e à
manutenção do novo meio, para que, de uma forma integrada, sejam desenvolvidas
as especificações técnicas associadas a este. Segundo a doutrina do ALI, algumas
metas principais devem ser atingidas ao final do processo, dentre as quais a
quantificação e qualificação dos recursos necessários ao apoio logístico e o
estabelecimento da Estrutura do Sistema de Apoio ao novo meio antes do início de
sua operação (BRASIL, 2002r).
Visando atingir esta meta, a COGESN iniciou o ALI do SN-BR na mesma
época do início do projeto do submarino nuclear brasileiro (BRASIL, 2009o), que foi
anunciado oficialmente em julho de 2012, e cuja etapa de construção começará em
2016 e a sua conclusão em meados de 2022 (INÍCIO..., 2012).
A realização desse processo (ALI) pela MB desde o início da concepção do
SN-BR, e que envolve transferência de tecnologia, foi garantido dentro do Acordo
Estratégico entre o Brasil e a França. O contrato entre ambas as partes estabelece
que:
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O grau de aprestamento do material de um meio está relacionado à possibilidade do mesmo ser
prontamente empregado em sua plenitude, de acordo com as especificações do fabricante.
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O tempo que um submarino pode permanecer operando no mar é determinado, entre outros
fatores, pelo intervalo entre manutenções obrigatórias. Cada projeto de submarino estabelece, como
especificação de construção, o valor do ―tempo médio entre avarias‖, que varia de acordo com a
durabilidade do material.
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PERGUNTA RESPOSTA
oponentes que adentrem a nossa ZEE. Nesse caso, o seu poder de dissuasão é
mínimo.
Não basta ter em mãos um meio tecnologicamente avançado. Não basta
também ter a tecnologia para construir um submarino, assim como não basta ter
uma tripulação preparada para operá-lo. Para se ter, de fato, a dissuasão que se
espera de um meio como o submarino, é necessário ter a plena capacidade de
realizar a sua manutenção da melhor maneira e no menor espaço de tempo possível,
a fim de ter essa plataforma pronta para se fazer ao mar quando necessário.
6 CONCLUSÃO
c) Estaleiro de Manutenção
Como a própria MB admite, o Estaleiro de Construção e Estaleiro de
Manutenção em Itaguaí estão sendo construídos porque o AMRJ e qualquer outro
estaleiro no país não atendem as condições necessárias para a construção e
manutenção de submarinos nucleares, principalmente requisitos ambientais e de
controle de qualidade, exigidos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e
pelo Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN) (BRASIL, 2009k).
Considerando que o SN-BR não é uma plataforma estática, e por isso
mesmo deve operar com frequência afastado de sua base, é lógico afirmar que há a
possibilidade, em algum momento, desse meio vir a necessitar de manutenção
corretiva urgente de forma inopinada. Portanto, a MB deve estudar opções para que
a logística naval possa apoiar prontamente o SN-BR nessa situação, onde quer que
ele esteja.
Uma das opções é que uma ou mais das Bases Navais atualmente
existentes possam sofrer adaptações, visando atender os requisitos exigidos pelo
IBAMA e CNEN, para que possam apoiar minimamente o SN-BR, inclusive
realizando docagens, caso necessário. Outra opção, em que pese a complexidade,
é a possibilidade de se ter um Navio de Apoio, aos moldes do Navio Tender ―Ceará‖,
no início do século XX, que também possa prover algum apoio logístico móvel de
manutenção.
Pode-se também pensar no envio de equipe técnica para prover o apoio
emergencial ao SN-BR. Atualmente, quando acionados, o AMRJ ou CMS enviam,
quando necessário, equipes especializadas para realizarem as manutenções
corretivas emergenciais aos submarinos IKL – 209, fora de sua sede, e até mesmo
no exterior. Sendo o SN-BR um meio mais complexo devido à propulsão nuclear, a
equipe técnica, que deverá ser oriunda do Estaleiro de Manutenção em Itaguaí,
deverá estar preparada e em condições de ser acionada rapidamente, visando
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ZIMMERMAN, Stam. Submarine Technology for the 21st Century. Trafford, 2000.
p.1.
APÊNDICE A
NO PERGUNTA
NO PERGUNTA
NO PERGUNTA
NO PERGUNTA