0 evaluări0% au considerat acest document util (0 voturi)
60 vizualizări5 pagini
A Lei de Say afirma que a oferta cria sua própria demanda e que não há superprodução geral. William Stanley Jevons desenvolveu a teoria da utilidade marginal e estudou flutuações econômicas. Carl Menger fundou a escola austríaca de economia com sua teoria subjetiva do valor.
Descriere originală:
Pequeno relato sobre esses pensadores Neoclássicos da economia mundial.
A Lei de Say afirma que a oferta cria sua própria demanda e que não há superprodução geral. William Stanley Jevons desenvolveu a teoria da utilidade marginal e estudou flutuações econômicas. Carl Menger fundou a escola austríaca de economia com sua teoria subjetiva do valor.
A Lei de Say afirma que a oferta cria sua própria demanda e que não há superprodução geral. William Stanley Jevons desenvolveu a teoria da utilidade marginal e estudou flutuações econômicas. Carl Menger fundou a escola austríaca de economia com sua teoria subjetiva do valor.
A Lei de Say também conhecida como Lei de mercados de Say ou Lei da
preservação do poder de compra decorre do modelo que mantém oferta e demanda em identidade. Foi popularizada pelo economista francês Jean- Baptiste Say com sua explicação sobre o funcionamento dos mercados. A expressão didática para se referir ao princípio e que sintetiza o significado da lei, "a oferta cria sua própria demanda", teria sido difundida em Cambridge antes de 1936. Ela foi usada por Keynes na Teoria Geral em sua crítica ao modelo econômico que a adotava. Karl Marx contestou o uso de nome de Say para a lei, afirmando que a concepção original teria sido de James Mill quando aquele afirmara haver um "equilíbrio metafísico entre vendedores e compradores". Adam Smith também usara a ideia básica antes. Schumpeter discordou alegando que o escrito de Mill fora publicado em 1808 enquanto a primeira edição do livro de Say, Traité dEconomique Politique, saiu em 1803. Mas ressalve-se que o autor francês aprofundou o conceito apenas na segunda edição (de 1814). Pela teoria de Say, não existem as chamadas crises de "superprodução geral", uma vez que tudo o que é produzido pode ser consumido já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens, de forma que a oferta agregada é sempre igual a demanda agregada. Say aceitava ser possível que certos setores da economia tivessem relativa superprodução em relação aos outros setores, que sofressem de relativa subprodução. Também segundo a lei não existiria o entesouramento pois o dinheiro não gasto por um produtor (poupança) será repassado a outro através de empréstimo. WILLIAM STANLEY JEVONS A principal formulação do economista William Jevons é a teoria da utilidade marginal, que imprimiu novo rumo ao pensamento econômico britânico, especialmente no que se refere à questão da determinação do valor. William Stanley Jevons nasceu em Liverpool, Inglaterra, em 1º de setembro de 1835. Estudou lógica e economia no University College de Londres e, já conhecido pela originalidade de suas teorias, publicou A Serious Fall in the Value of Gold (1863; grave depreciação do valor do ouro), em que estuda o aumento de preços após a descoberta de ouro na Califórnia e na Austrália e esboça a teoria dos números-índices. Em 1865 Jevons lançou The Coal Question (A questão do carvão), vigorosa advertência sobre a gradativa exaustão das reservas carboníferas da Inglaterra, na qual prevê a futura liderança industrial dos Estados Unidos. Sua obra capital é Theory of Political Economy (1871; Teoria da economia política), em que expõe de forma definitiva a teoria da utilidade marginal, desenvolvida paralelamente por Karl Menger em Viena e Léon Walras na Suíça. Baseia-se no princípio da saturabilidade das necessidades, segundo o qual as necessidades humanas admitem uma saturação gradual: à medida que aumenta a quantidade dos bens, a satisfação que eles proporcionam diminui. Jevons deixou inacabados um ensaio sobre religião e ciência, um estudo sobre a filosofia de John Stuart Mill e a obra Principles of Economy (Princípios de economia). Outros escritos foram reunidos no livro póstumo Investigations on Currency and Finance (1884; Pesquisas sobre moeda e finanças), em que examina o problema das flutuações econômicas. William Jevons morreu em 13 de agosto de 1882 em Bexhill, Inglaterra. CARL MENGER Carl Menger foi um economista austríaco, nascido em Neu-Sandez, em 23 de fevereiro de 1840. Ele é considerado o fundador da escola austríaca de economia e foi o responsável por desenvolver importantes teorias neste campo, como a teoria subjetiva do valor. Menger acreditava que as pessoas faziam trocas com base em diferentes avaliações subjetivas de uma mercadoria. Com isso, ele afirmava que todas as atividades econômicas são pautadas pelas condutas e escolhas de cada indivíduo. Menger também definia que um bem de valor era aquele capaz de satisfazer uma necessidade ou demanda. Vida e obra de Carl Menger As teorias econômicas introduzidas por Carl Menger influenciaram a visão de outros estudiosos, como Böhm-Bawerk e von Wieser. Menger trabalhou como professor de economia política na Universidade de Viena, entre os anos de 1873 e 1903. Entre suas obras mais relevantes se destaca a teoria da utilidade marginal (Die Grundsatze der Volkswirtschaftslehre), de 1871. Ele também deixou importantes obras sobre ciências humanas e teoria monetária. Menger ficou conhecido como um renomado economista, com diversos discípulos. Carl Menger foi filho de um advogado e sua mãe fazia parte de uma rica família de comerciantes. Ele passou sua infância na região da Galicia, ainda durante o período feudal. Na juventude, ele estudou na Universidade de Viena e na Universidade de Praga, dedicando-se principalmente às leis e à ciência da economia. Ele também concluiu o doutorado em Direito na Universidade de Cracóvia, no ano de 1867, o que resultou no livro Princípios de Economia. Entre os anos de 1876 e 1878 anos, Carl Menger foi mentor do herdeiro do trono austríaco, o príncipe Rudolf, e viajou por diversas localidades da Alemanha, França, Suíça e Inglaterra. Em 1879, ele passou a ocupar o cargo de chefe do Departamento de Economia Política em Viena. As contribuições de Carl Menger foram além das teorias. Ele participou ativamente de pesquisas econômicas e reformas públicas. Além disso, foi eleito para a Câmara Superior do Parlamento do Império. O economista faleceu no dia 23 de fevereiro, no ano de 1921, aos 81 anos de idade, na cidade de Viena. Alguns de seus trabalhos foram publicados de forma póstuma, como alguns manuscritos que foram lançados por seu filho, o matemático Carl Menger Jr. As principais obras de Carl Menger foram: os Princípios de Economia Política e On the Origins of Money (disponível apenas em inglês). Um importante legado do economista foi sua explicação sobre o desenvolvimento do dinheiro, que é aceita por estudiosos até os dias de hoje. LÉON WALRA Um dos criadores da teoria da utilidade marginal, Walras deu outra valiosa contribuição ao estudo dos processos econômicos ao propor sua matematização. Marie-Esprit-Léon Walras nasceu em Évreux, França, em 16 de dezembro de 1834. Filho do economista Antoine-Auguste Walras, abandonou os estudos na Escola de Minas de Paris e tentou, sem sucesso, a literatura. Decidiu dedicar-se à análise econômica, mas a falta de formação acadêmica impediu-lhe assumir cargos universitários. Todavia, obteve prestígio com seus artigos em revistas especializadas e, a partir de 1865, por sua eficiência na direção de um banco para cooperativas de produtores. Em 1870, foi enfim nomeado professor de economia da Universidade de Lausanne, na Suíça. A influência posterior de Walras, defensor da livre iniciativa como instrumento para alcançar a justiça social, deveu-se basicamente a Éléments d"économie politique pure (1874-1877; Elementos de economia política pura) no qual, mediante um complexo procedimento matemático, elaborou um modelo econômico geral para demonstrar que, num regime de concorrência perfeitamente livre, os fatores produtivos, os produtos e os preços se equilibram automaticamente. Assim, uniu as teorias de produção, troca, moeda e capital. Walras lançou nessa obra as bases da teoria marginalista, que fundamenta o valor de um bem econômico em sua utilidade e abundância relativa. Walras defendeu ainda a adoção de reformas que julgava essenciais para a eficácia do sistema de livre empresa, sobretudo a nacionalização de terras e a modificação do padrão-ouro. Suas teses, ampliadas em obras como Études d"économie appliquée (1898; Estudos de economia aplicada), foram resgatadas pela Escola de Lausanne, grupo de economistas que liderou. Entre os representantes do grupo estão Vilfredo Pareto, que sucedeu Walras em sua cátedra, Joseph Schumpeter e Irving Fisher. Walras morreu em Clarens, perto de Montreux, Suíça, em 5 de janeiro de 1910. ALFRED MARSHALL Alfred Marshall contribuiu para a renovação da escola clássica da economia política com suas teorias sobre determinação de preços a partir da lei de oferta e procura. Marshall nasceu em Londres, em 26 de julho de 1842. Antes de formar-se em ciências econômicas, estudou filosofia e matemática. Dirigiu o University College de Bristol e foi catedrático de economia política na Universidade de Cambridge a partir de 1885. Empregou o princípio da utilidade marginal e o conceito de elasticidade da demanda para formular a lei dos preços no mercado. Consciente de que seu sistema, como os dos demais economistas da época, só era válido para economias estáticas, Marshall introduziu o fator tempo na análise econômica: em períodos longos, os preços tendem a coincidir com o custo marginal da produção; em períodos curtos, independem do custo. Ao introduzir o fator tempo, Marshall conseguiu conciliar o princípio clássico do custo de produção com o princípio da utilidade marginal, formulado por William Jevons e a escola austríaca. Entre seus livros contam-se Principles of Economics (1890; Princípios de economia), sua obra mais importante, Industry and Trade (1919; Indústria e comércio) e Money, Credit, and Commerce (1923; Dinheiro, crédito e comércio). Marshall morreu em Cambridge, em 13 de julho de 1924.