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IV, II, III, I

41.B

I,II,III,IV,V

A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada com carga horária
mínima anual de oitocentas horas,
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo
reservado aos exames finais,
quando houver.
V,V,V,V,F,V

1. União.
2. Estados.
3. Municípios.
4. Escolas.
5. Docentes.
(2 ) Assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos
que o demandarem.
(4 ) Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
( 1) Coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação.
(5 ) Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.
(3 ) Oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino
fundamental.

As instituições de educação superior devem oferecer, no período noturno, cursos de graduação


nos mesmos
padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas
instituições públicas.

O acesso ao ensino superior é direito de todos, mas condicionado à capacidade de cada um.
A ideia de educação pública está sustentada historicamente no Brasil na garantia de um
conjunto de princípios que a
instituem. Sobre esses princípios, é correto afirmar:

►a) A liberdade para aprender e para ensinar, assim como para pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber,
compõe os princípios da educação pública brasileira.

A educação escolar compõe um dos fundamentos centrais na organização da vida e da


sociedade na contemporaneidade, porque a ela foram atribuídas tarefas muito importantes,
dentre as quais, destacam-se:

►b) a transmissão do conhecimento científico e artístico e a promoção da socialização dos


estudantes.

O cognitivismo enfatiza o processo de conhecimento por meio do qual o universo de


significados do indivíduo
tem origem, através de um processo de atribuição de significados à realidade em que o
indivíduo se encontra.
No behaviorismo, a conquista do comportamento desejado é realizada: pela definição do
comportamento que se
quer obter, aplicação de reforço, seleção de procedimentos para alterar o comportamento,
implementação desses
procedimentos, avaliação do progresso e revisão das necessidades.

A psicologia da educação se ocupa em estudar os processos de mudança que se produzem nas


pessoas em
consequência de sua participação em atividades educacionais/formativas. Duas das principais
correntes de
pensamento que buscam estudar este fenômeno são derivadas dos estudos de Jean Piaget e de
Lev Vygotsky. Sobre
o pensamento desses autores é correto afirmar: O desenvolvimento cognitivo, para Piaget,
consiste em adaptações às novas observações e experiências e toma duas
formas: assimilação e acomodação.

1. Pedagogia Tradicional.
2. Escola Nova.
3. Educação Tecnicista.
4. Escola Construtivista.
5. Pedagogia Histórico-Crítica.

( 1) Focaliza a memorização e repetição dos conteúdos. A base do processo


didático é dedutiva, o ensino vai do abstrato ao concreto, do geral para
o particular. Os materiais didáticos são livros-texto, com muitos
conteúdos e informações conceituais.
( 3) Utiliza-se de material sistematizado, seguindo uma ordem, como
manuais, módulos de ensino, livros didáticos, visando com isso a
imediata produção de sujeitos competentes para atender o mercado de
trabalho. Para tanto, transmite eficientemente as informações de forma
rápida, objetiva, sem muito espaço para a subjetividade. É irrelevante o
relacionamento interpessoal.
(2 ) Ensinar é criar condições de aprendizagem. O importante não é
aprender, mas aprender a aprender. O professor é o estimulador e
orientador da aprendizagem.
( 5) O método pedagógico parte da prática social em que professor e aluno
se encontram igualmente inseridos, ocupando, porém, posições
distintas, condição para que travem uma relação fecunda na
compreensão e encaminhamento da solução dos problemas postos pela
prática social.
( 4) O aluno é sujeito ativo do próprio aprendizado, por meio da
experimentação, do trabalho em grupo, do estímulo, da dúvida e do
desenvolvimento do raciocínio. A partir de sua ação, estabelece as
propriedades dos objetos e as características do mundo.

1. O PPP deve ser visto como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas
da escola, na busca
de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade.
2. O PPP é de responsabilidade da escola e sua comunidade, pois a definição dos rumos da
instituição é também
responsabilidade das pessoas que atuam na/sobre essa instituição cotidianamente.

A democracia na gestão da educação tem por objetivo auxiliar as pessoas a dialogar, a


equacionar os conflitos e a garantir
o acesso das pessoas à ação, à influência e ao poder político-pedagógico

A responsabilidade por definir as normas para a gestão democrática da educação é dos


próprios sistemas de
ensino (federal, estaduais ou municipais).
As bases legais para a gestão democrática estabelecem que são necessárias a participação dos
profissionais da
educação na elaboração do projeto pedagógico da instituição educacional e a participação das
comunidades
escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

O conhecimento novo é o foco da pesquisa, enquanto o ensino se dedica a divulgar este


conhecimento e a extensão tem
o papel de aproximação da universidade com a comunidade, de forma que novas questões de
pesquisa e ensino sejam
levantadas.

O conhecimento sobre o processo educativo qualifica o pedagogo para assumir a direção de


instituições
educacionais.

A coordenação pedagógica de instituições escolares é função que pode ser desempenhada pelo
pedagogo, ainda
que outros docentes também possam assumir essa função.

Considera-se ambientes virtuais de aprendizagem – AVA os sistemas computacionais


disponíveis na Internet para o
desenvolvimento de atividades educacionais, os quais podem ser muito úteis para a
diversificação das estratégias de
ensino-aprendizagem. Acerca dos AVA, é correto afirmar:
Dentre as dificuldades para o uso dos AVA está a familiaridade com as ferramentas da
informática para o uso educativo,
isto é, docentes não se sentem capazes de utilizar com regularidade esses ambientes para o
processo de ensino-
aprendizagem.

Os níveis de ensino e suas modalidades são estruturados e organizados de maneira a atender a


demandas gerais e
específicas. Quanto ao papel dos diferentes níveis e modalidades da educação brasileira, é
correto afirmar:

b) A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino destinada àqueles que
não tiveram acesso aos
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria e/ou que desejam dar continuidade a
sua formação nesses níveis.

O nível de exigência na avaliação deve ser construído com base nos objetivos educacionais,
mas respeitando-se
os pontos de partida no processo de aprendizagem e o perfil dos alunos.
A avaliação é parte do processo de ensinar a aprender, assim ensinar ou estudar para a
avaliação ou para a prova
é uma estratégia que gera resultados positivos no instrumento de avaliação, mas não no
processo formativo como
um todo.

Esta teoria curricular critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de


alguns grupos étnicos e os
conceitos da modernidade, como razão e ciência. Ademais, esta perspectiva sobre o currículo
trabalha com a ideia de
que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. E, ainda, esta teoria coloca em questão o
conceito de verdade
absoluta, já que analisa com criticidade o processo pelo qual algo se tornou verdade. Essas
características referem-
se a qual teoria do currículo?

Teoria pós-crítica.

Enquanto ação intencional e planejada, a educação escolar se constitui na mobilização de um


conjunto de sujeitos em
torno de um projeto comum. Desse modo, demarcar uma determinada forma de planejar
implica em tomar posições
políticas e pedagógicas. Sobre o planejamento da educação no Brasil, considere as seguintes
afirmativas:
1. O Planejamento do sistema educacional ocorre em nível macro e se refere ao planejamento
de todo o sistema
educacional do país, ou do estado ou do município e diz respeito aos direcionamentos da
política educacional e
à melhor forma de alcançá-los.

de acordo com as teorias do


currículo, são elementos que compõem o currículo escolar:

2. Os conteúdos a serem ensinados e aprendidos.


3. Os processos de avaliação que afetam a determinação dos conteúdos e dos procedimentos
pedagógicos.
4. Os objetivos a serem atingidos por meio do ensino.

VERDADES CESPE

01)
As concepções de educação são influenciadas pelo contexto sociocultural de
cada época, gerando tendências e práticas pedagógicas distintas e adequa
das à finalidade da formação humana que cada sociedade almeja

Atualmente as práticas pedagógicas são pautadas na


interdisciplinares e transdisciplinares.

Sabemos
que Durkheim define a educação como um processo
social e que o indivíduo necessita se socializar para aprender.

Apesar de o processo educacional ser um meio de transformação da realidade


sociocultural, ele também exerce papel de controle social para manutenção da
ordem vigente.
CERTO.
A educação não é neutra e, por isso
,
ela tem o poder de mant
er
o
status quo
1

É permitido aos estados legislar sobre seus sistemas de ensino, desde que
respeitada a
primazia hierárquica da legislação da União.
CERTO.
A função normativa, redistributiva e supletiva da União
, permite
que cada estado consiga se organizar, dentro da hierarquia, em seus
sistemas de ensino.

A União, os estados, os muni


cípios e o Distrito Federal têm competência
compartilhada na promoção dos meios de acesso à cultura e à educação.
CERTO.
SIM! É dever de todos e direito dos estudantes, o
compartilhamento na promoção dos meios de acesso à cultura e à
educação.
O sistema federal de ensino compreende, de forma exclusiva, as instituições
federais de educação superior.
ERRADO.
Mais uma vez, o CESPE usa a palavra “exclusiva”, o que já faz
ligar o alerta. O artigo 16 da LDB traz que o sistema Federal de ensino
compreende :
I
-
as instituições de ensino mantidas pela União;
II
-
as instituições de educação superior criadas
e mantidas pela
iniciativa privada;
III
-
os órgãos federais de educação
.
Ainda que a base curricular nacional deva ser a mesma para a educação básica
de todos os estados brasileiros, é permitido aos estabelecimentos escolares
comp
lementar seu currículo com partes diversificadas que abarquem o contexto
sociocultural dos educandos.
CERTO.
Está no artigo Art. 26.
“Os currículos da educação infantil, do
ensino
fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser
compleme
ntada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos.”

Como todo trabalho humano, o ensino é um processo de trabalho


constituído de diferentes componentes que podem ser isolados
abstratamente para fins de análise. Esses componentes são o objetivo do
trabalho, o objeto de trabalho, as técnicas e os saberes dos trabalhadores,
o produto do trabalho e, finalmente, os próprios trabalhadores e seu papel
no processo de trabalho. A análise de tais componentes objetiva evidenciar
seus impactos sobre as práticas pedagógicas.
Nesse sentido, uma boa maneira de compreender a natureza do trabalho
dos professores é compará-lo com o trabalho industrial. Esta comparação
permite colocar em evidência, de forma bastante clara, as características do
ensino. Ela ilustra também, de maneira clara e precisa, as diferenças
essenciais entre as tecnologias que encontramos no trabalho com os
objetos materiais e as tecnologias da interação humana, como a pedagogia.
Ensinar é perseguir fins, finalidades. Em linhas gerais, pode-se dizer que
ensinar é empregar determinados meios para atingir certas finalidades.
Mas, quais são exatamente os objetivos do ensino? No caso do trabalhador
industrial – o operário da indústria automobilística, por exemplo – os
objetivos do trabalho que ele realiza são, de maneira geral, precisos,
operatórios, circunscritos e de curto prazo: ele executa uma determinada
ação e pode observar o seu resultado de forma bastante rápida. Noutras
palavras, o trabalhador industrial age em função de objetivos precisos e
coerentes que ele sabe que pode atingir de forma concreta através de
meios operatórios.

O planejamento é um processo de racionalização, organização e coor-


denação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática
do contexto social. A escola, os professores e os alunos são integrantes da
dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está
atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que caracte-
rizam a sociedade de classes. Isso significa que os elementos do planeja-
mento escolar — objetivos, conteúdos, métodos — estão recheados de
implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa
razão, o planejamento é uma atividade de reflexão acerca das nossas
opções e ações; se não pensarmos detidamente sobre o rumo que
devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos
estabelecidos pelos interesses dominantes na sociedade. A ação de
planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários
para controle administrativo; é, antes, a atividade consciente de previsão
das ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógicas, e
tendo como referência permanente as situações didáticas concretas (isto é,
a problemática social, econômica, política e cultural que envolve a escola,
os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que interagem no
processo de ensino).

O planejamento escolar tem, assim, as seguintes funções:


a) Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente
que assegurem a articulação entre as tarefas da escola e as
exigências do contexto social e do processo de participação
democrática.
b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-
pedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá
realizar na sala de aula, através de objetivos, conteúdos, métodos e
formas organizativas do ensino.
c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho
docente, de modo que a previsão das ações docentes possibilite ao
professor a realização de um ensino de qualidade e evite a
improvisação e a rotina.
d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir da consideração das
exigências postas pela realidade social, do nível de preparo e das
condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente, uma vez
que torna possível inter-relacionar, num plano, os elementos que
compõem o processo de ensino: os objetivos (para que ensinar), osensinar), os métodos e
técnicas (como ensinar) e a avaliação, que
está intimamente relacionada aos demais.
f) Atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-
o em relação aos progressos feitos no campo de conhecimentos,
adequando-o às condições de aprendizagem dos alunos, aos
métodos, técnicas e recursos de ensino que vão sendo
incorporados na experiência cotidiana.
g) Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em
tempo hábil, saber que tarefas professor e alunos devem executar,
replanejar o trabalho frente a novas situações que aparecem no
decorrer das aulas.

Ensinar exige curiosidade


Se há uma prática exemplar como negação da experiência formadora é a
que dificulta ou inibe a curiosidade do educando e, em consequência, a do
educador. É que o educador que, entregue a procedimentos autoritários ou
paternalistas que impedem ou dificultam o exercício da curiosidade do
educando, termina por igualmente tolher sua própria curiosidade. Nenhuma
curiosidade se sustenta eticamente no exercício da negação de outra
curiosidade.
Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me
inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.

A ligação ética do indivíduo à espécie humana foi afirmada desde as


civilizações da Antiguidade. Foi o autor latino Terêncio que, no século II
antes da era cristã, dizia, por intermédio de um dos personagens do O
homem que a si mesmo castiga: Homo sum, humani nihil a me alienum puto
(Sou homem, nada do que é humano me é estranho).
Esta antropoética foi recoberta, obscurecida, minimizada pelas éticas
culturais diversas e fechadas, mas não deixou de ser mantida nas grandes
religiões universalistas e de ressurgir nas éticas universalistas, no
humanismo, nos direitos do homem, no imperativo kantiano.
A humanidade de destino planetário permite assumir e cumprir esta parte
de antropoética, que se refere à relação entre indivíduo singular e espécie humana como todo.

Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, de


levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas
buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. E,
portanto, o papel do professor deixa de ser aquele que ensina por meio da
transmissão de informações – que tem como centro do processo a atuação
do professor –, para criar situações de aprendizagem cujo foco incide sobre
as relações que se estabelecem neste processo, cabendo ao professor
realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar
sentido naquilo que está aprendendo, a partir das relações criadas nessas
situações.

Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a avaliação é uma


apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e
aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu
trabalho. Os dados relevantes se referem às várias manifestações das
situações didáticas, nas quais o professor e os alunos estão empenhados
em atingir os objetivos do ensino. A apreciação qualitativa desses dados,
através da análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização
de tarefas, etc., permite uma tomada de decisão para o que deve ser feito
em seguida.
Podemos, então, definir a avaliação escolar como um componente do
processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos
resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos
propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades
didáticas seguintes.

A avaliação escolar cumpre pelo menos três funções: pedagógico-didática,


de diagnóstico e de controle.

A função pedagógico-didática se refere ao papel da avaliação no


cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar. Ao se
comprovar sistematicamente os resultados do processo de ensino,
evidencia-se ou não o atendimento das finalidades sociais do ensino,
evidencia-se ou não o atendimento das finalidades sociais do ensino, de
preparação dos alunos para enfrentarem as exigências da sociedade, de
inseri-los no processo global de transformação social e de propiciar meios
culturais de participação ativa nas diversas esferas da vida social. Ao
mesmo tempo, favorece uma atitude mais responsável do aluno em relação
ao estudo, assumindo-o como um dever social.

A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldades dos


alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações
do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos. Na
prática escolar cotidiana, a função de diagnóstico é mais importante por que
é a que possibilita a avaliação do cumprimento da função pedagógico-
didática e a que da sentido pedagógico à função de controle. A avaliação
diagnóstica ocorre no início, durante e no final do desenvolvimento das
aulas ou unidades didáticas.

O termo inatismo refere-se à doutrina segundo a qual há certas idéias,


princípios, noções, máximas – especulativas, ou práticas – que são inatas.
Assim, no homem existem conhecimentos ou princípios inatos, ou seja,
adquiridos com a experiência ou pela experiência e anteriores a ela. O
modelo de todo inatismo é a doutrina platônica da anamnese.

Segundo Emília e Ana Teberosky, as crianças elaboram conhecimentos


sobre a leitura e escrita, passando por diferentes hipóteses – espontâneas e
provisórias – até se apropriar de toda a complexidade da língua escrita. Tais
hipóteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e
generalizações, dependem das interações delas com seus pares e com os
materiais escritos que circulam socialmente.
Para a Teoria da Psicogênese, toda criança passa por níveis estruturais da
linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do sistema
alfabético. São eles: o pré-silábico, o silábico, que se divide em silábico-
alfabético, e o alfabético. Tais níveis são caracterizados por esquemas
conceituais que não são simples reproduções das informações recebidas do
meio, ao contrário, são processos construtivos onde a criança leva em
conta parte da informação recebida e introduz sempre algo subjetivo. É
importante salientar que a passagem de um nível para o outro é gradual e
depende muito das intervenções feitas pelo/a professor/a.

Na escrita pré-silábica, o/a alfabetizando/a não compreende a natureza do


nosso sistema alfabético, no qual a grafia representa sons, e não idéias,
como nos sistemas ideográficos (como, por exemplo, a escrita chinesa).
Nesta fase, ele/a representa a escrita através das seguintes hipóteses:
- Representação Icônica: expressa seu pensamento através de desenhos,
não tendo a noção de escrita no sentido propriamente dito.

- Representação não Icônica: além do desenho, expressa seu


pensamento através de garatuja ou rabiscos (representação não-icônica);
aqui, a criança inicia o conceito de escrita, mas ainda não reconhece as
letras do alfabeto e seu valor sonoro.
- Letras aleatórias: já conhece algumas letras do alfabeto, mas as utiliza
aleatoriamente, pois não faz nenhuma correspondência sonora entre a fala
e a escrita. Para escrever é preciso muitas letras.
- Realismo nominal: a criança acha que os nomes das pessoas e das
coisas têm relação com os seus tamanhos. Se perguntar a criança: qual a
palavra maior: Boi ou Formiguinha? Ela dirá: BOI é uma palavra GRANDE e
FORMIGUINHA uma palavra PEQUENA, atentando para o tamanho dos
animais.

De acordo com Vygotsky, todas as atividades cognitivas básicas do


indivíduo ocorrem de acordo com sua história social e acabam se
constituindo no produto do desenvolvimento histórico-social de sua
comunidade. Portanto, as habilidades cognitivas e as formas de estruturar o
pensamento do indivíduo não são determinadas por fatores congênitos.
São, isto sim, resultado das atividades praticadas de acordo com os hábitos
sociais da cultura em que o indivíduo se desenvolve. Consequentemente, a
história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal
desta criança são fatores cruciais que vão determinar sua forma de pensaR.

Organizar e dirigir situações de aprendizagem, administrar a progressão


das aprendizagens, conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação,
envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho, trabalhar em
equipe, participar da administração da escola, informar e envolver os pais,
utilizar tecnologias novas, enfrentar os deveres e os dilemas éticos da
profissão: todas essas competências conservam-se graças a um exercício
constante.
A formação contínua acompanha também transformações identitárias. Sua
própria institucionalização, ainda recente e frágil, é o primeiro sinal disso.
Certamente, o aperfeiçoamento não é uma invenção que date de hoje. Ele
se limitou, por muito tempo, ao domínio das técnicas artesanais ou à
familiarização com novos programas, novos métodos e novos meios de
ensino. Atualmente, todas as dimensões da formação inicial são retomadas
e desenvolvidas em formação contínua.

A Didática da Escola Nova ou Didática ativa é entendida como ―direção da


aprendizagem‖, considerando o aluno como sujeito da aprendizagem. O
que o professor tem a fazer é colocar o aluno em condições propícias para
que, partindo das suas necessidades e estimulando os seus interesses,
possa buscar por si mesmo conhecimentos e experiências. A idéia é a de
que o aluno aprende melhor o que faz por si próprio. Não se trata apenas
de aprender fazendo, no sentido de trabalho manual, ações de manipulação
de objetos. Trata-se de colocar o aluno em situações em que seja
mobilizada a sua atividade global e que se manifesta em atividade
intelectual, atividade de criação, de expressão verbal, escrita, plástica ou
outro tipo. O centro da atividade escolar não é o professor nem a matéria, é
o aluno ativo e investigador.

Na visão ―bancária‖ da educação, o ―saber‖ é uma doação dos que se


julgam sábios aos que julgam nada saber.

A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências: a


libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire; a libertária,
que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos
conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos
conteúdos no seu confronto com as realidades sociais.
As versões libertadora e libertária têm em comum o anti-autoritarismo, a
valorização da experiência vivida como base da relação educativa e a idéia
de autogestão pedagógica. Em função disso, dão mais valor ao processo de
aprendizagem grupal (participação em discussões, assembleias, votações)
do que aos conteúdos de ensino. Como decorrência, a prática educativa
somente faz sentido numa prática social junto ao povo, razão pela qual
preferem as modalidades de educação popular ―não-formal‖.
A tendência da pedagogia crítico social de conteúdos propõe uma síntese
superadora das pedagogias tradicional e renovada, valorizando a ação
pedagógica enquanto inserida na prática social concreta. Entende a escola
como mediação entre o individual e o social, exercendo aí a articulação
entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um
aluno concreto (inserido num contexto de relações sociais); dessa
articulação resulta o saber criticamente reelaborado.

Behaviorismo
Ver artigo principal: Behaviorismo
De acordo com o pensamento comportamentalista, o objeto de estudo da Psicologia deve ser a
interação entre o organismo e o ambiente.
Embora o comportamentalismo (ou behaviorismo) tenha raízes nos trabalhos pioneiros do
estadunidense John B. Watson (1878-1958) e nos do russo Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936), o
estabelecimento dos seus princípios e teoria foi responsabilidade do psicólogo estadunidense
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), que se tornou o representante mais importante da corrente
comportamental. Ele lançou o conceito de "condicionamento operante" a partir das suas
experiências com ratos em laboratório, utilizando o equipamento que ficou conhecido como Caixa
de Skinner (1953). Por esse conceito explicou que, quando um comportamento é seguido da
apresentação reforço positivo (recompensa) ou negativo (supressão de algo desagradável - não
confundir com punição), a frequência deste comportamento aumenta ou diminui, a depender de
como foi programada a experiência/intervenção.

Epistemologia Genética
Ver artigo principal: Epistemologia genética
Esta teoria do desenvolvimento da inteligência foi desenvolvida pelo biólogo, psicólogo e
epistemólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), e consiste em parte numa combinação das teorias
filosóficas existentes à época, o apriorismo e o empirismo. Baseado em experiências com crianças a
partir do nascimento até a adolescência, Piaget postulou que o conhecimento não é totalmente
inerente ao próprio sujeito, como postula o apriorismo, nem provém totalmente do meio que o
cerca, como postula o empirismo.
Para Piaget, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com seu meio, a partir de
estruturas existentes. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas
cognitivas do sujeito como da relação dele, sujeito, com o objeto.

Estágios de desenvolvimento
Para Piaget, o desenvolvimento humano obedece certos estágios hierárquicos, que decorrem do
nascimento até se consolidarem por volta dos 16 anos. A ordem destes estágios seria invariável,
embora os intervalos de tempo de cada um deles não sejam fixos, podendo variar em função do
indivíduo, do ambiente e da cultura. São eles:
• Estágio sensório-motor (do nascimento aos dois anos) - a criança desenvolve um conjunto
de "esquemas de ação" sobre o objeto, que lhe permitem construir um conhecimento físico
da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do objeto, constrói
esquemas sensório-motores e é capaz de fazer imitações, iniciando a construir
representações mentais.
• Estágio pré-operatório (dos dois aos seis anos) - a criança inicia a construção da relação de
causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-
conta.
• Estágio operatório-concreto (dos sete aos onze anos) - a criança começa a construir
conceitos através de estruturas lógicas, consolida a observação de quantidade e constrói o
conceito de número. Seu pensamento, apesar de lógico, ainda está centrado nos conceitos do
mundo físico, onde abstrações lógico-matemáticas são incipientes.
• Estágio operatório-formal (dos onze aos dezesseis anos) - fase em que o adolescente
constrói o pensamento proposicional, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os
diferentes pontos de vista, e sendo capaz de pensar cientificamente.

Estrutura e aprendizagem
Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de
pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta,
da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação
do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é
preciso que se estabeleça um desequilíbrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados
necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir de uma
perturbação se reorganizarem, estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser
denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento
prévio em um novo.

Sócio-interacionismo
Os estudos de Lev Vygotsky (1896-1934) postulam uma dialética das interações com o outro e com
o meio, como desencadeador do desenvolvimento sócio-cognitivo. Para Vygotsky e seus
colaboradores, o desenvolvimento é impulsionado pela linguagem. Eles acreditam que a estrutura
dos estágios descrita por Piaget seja correta, porém diferem na concepção de sua dinâmica
evolutiva. Enquanto Piaget defende que a estruturação do organismo precede o desenvolvimento,
para Vygotsky é o próprio processo de aprendizagem que gera e promove o desenvolvimento das
estruturas mentais superiores.

Zona de desenvolvimento proximal


Um ponto central da teoria de Vygotsky é o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP),
que afirma que a aprendizagem acontece no intervalo entre o conhecimento real e o conhecimento
potencial. Em outras palavras, a ZDP é a distância existente entre o que o sujeito já sabe e aquilo
que ele tem potencialidade de aprender. Seria neste campo que a educação atuaria, estimulando a
aquisição do potencial, partindo do conhecimento da ZDP do aprendiz, para assim intervir. O
conhecimento potencial, ao ser alcançado, passa a ser o conhecimento real e a ZDP redefinida a
partir do que seria o novo potencial.

Interacionismo e desenvolvimento
Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. Para definir o conhecimento
real, Vygotsky sugere que se avalie o que o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial daquilo
que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito. Assim, determina-se a ZDP e o nível de riqueza
e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações,
maior e mais sofisticado será o desenvolvimento.
No campo da educação a interação, que é um dos conceitos fundamentais da teoria de Vygotsky,
encaixa-se na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste
caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma é possível desenvolver tanto os conceitos de ZDP quanto a relação existente entre
pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de
aprendizagem.

Conectivismo
Discute-se atualmente se o conectivismo constitui-se em uma nova teoria - a de aprendizagem em
rede -, como defendido por George Siemens e Stephen Downes. Esses autores consideram-na como
uma nova "teoria de aprendizagem para a era digital", utilizando-a para explicar o efeito que as
novas tecnologias de informação e comunicação têm sobre a forma como as pessoas se comunicam
e como aprendem .

Em uma universidade corporativa, os empregados são formados de acordo com os valores e a


cultura da empresa, o que favorece a obtenção de mais comprometimento organizacional.

Os 7 princípios de sucesso da educação corporativa


• Competitividade: O diferencial das empresas está nas pessoas que a fazem;
• Perpetuidade: A educação corporativa como processo de transmissão cultural;
• Conectividade: O conhecimento é conduzido e compartilhado através das redes de
relacionamento dentro e fora da empresa;
• Disponibilidade: A aprendizagem se dá em qualquer lugar, a qualquer hora;
• Cidadania: Estímulo da cidadania individual e organizacional;
• Parceria: A organização reconhece que sozinha não pode crescer, precisa do apoio dos
fornecedores e parceiros;
• Sustentabilidade: A universidade corporativa precisa também gerar resultados, sendo
competitiva e sustentável.
11 - As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de 2001, no artigo 13,
se refere à escola no
ambiente hospitalar e têm caráter obrigatório a partir de 2002. Sendo assim, é correto afirmar que,
no Brasil:
*a) toda criança ou jovem dispõe, no ambiente hospitalar, de atendimento didático-pedagógico, para
que seu processo de
desenvolvimento e aprendizagem não seja interrompido.

12 - O atendimento pedagógico-educacional no ambiente hospitalar deve ser entendido como:

c) a interligação entre diversos aspectos: a criança, a doença, os pais, os profissionais da saúde, o


ambiente do hospital, o
professor e a escola.

Mesmo quando uma criança é hospitalizada durante poucos dias, ela não deve deixar de receber
atendimento didático-
pedagógico, assegurando seu ano letivo.

A emenda constitucional 59/2009 alterou a Constituição Federal do Brasil no que tange à


obrigatoriedade de
matrícula na educação escolar. Com a aprovação dessa emenda, como passa a ser definida a
obrigatoriedade?
b) Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua
oferta gratuita para todos
os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, Lei 9.394/96, estabelece um conjunto de
princípios para a
organização do ensino no Brasil. Sobre o tema, considere os seguintes princípios:
2. Valorização da experiência extraescolar.
3. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.
4. Garantia de padrão de qualidade.
A legislação educacional determina o dever do Estado para com a educação. Acerca dessa temática,
identifique
como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:
( ) O Estado deve garantir o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, porém
mediante a capacidade de cada um.
( ) A oferta de ensino noturno regular deve ser garantida, adequando-se às condições do educando.

( ) O Estado deve suprir vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais
próxima de
sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 anos de idade.

2. A extensão da escolaridade no Brasil não foi constituída de maneira consensual e sem conflitos,
pois havia
setores da sociedade que compreendiam que o acesso aos níveis mais elevados da educação deveria
ser
restrito a uma parte apenas da sociedade.
3. As alternativas que se apresentaram ao Brasil para enfrentar o desafio de ampliar a educação do
nosso povo
quase sempre contrapuseram o incremento da qualidade à extensão do acesso à escola.

A perspectiva liberal embasa uma concepção educacional que sustentou e ainda sustenta projetos
educacionais no
Brasil. Um bom exemplo dessa perspectiva é expresso nos escritos de Anísio Teixeira. Sobre essa
perspectiva, é
correto afirmar:e) O desenvolvimento da criatividade por meio de um ensino menos tradicional,
mas de qualidade, era o ponto principal da
educação liberal no Brasil, com vistas a um projeto educativo que ampliasse o acervo cultural do
povo brasileiro.

Concepção Tecnicista.
Tem como base a neutralidade científica e inspira-se nos princípios de
racionalidade, eficiência e produtividade. Tal pedagogia reorganiza o
processo educativo, de maneira a torná-lo objetivo e operacional.

Pedagogia Libertadora
Propõe uma educação crítica a serviço da transformação social e, para tanto,
utiliza "temas geradores", ou seja, os alunos são alfabetizados com as
palavras que usam no dia a dia, sempre associando o processo de
alfabetização com a vida.

Abordagem Tradicional
Parte de uma visão filosófica essencialista e de uma visão pedagógica
centrada no educador (professor), no adulto, no intelecto, nos conteúdos
cognitivos transmitidos pelo professor aos alunos, na disciplina, na
memorização.

Concepção Histórico-Crítica

Compreende a educação como o ato de produzir, direta e intencionalmente,


em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida coletivamente
pelo conjunto dos homens. Seu método pedagógico parte da prática social,
em que professor e aluno se encontram igualmente inseridos, ocupando,
porém, posições distintas, condição para que travem uma relação fecunda na
compreensão e encaminhamento da solução dos problemas postos pela
prática social.

A Gestão Democrática é um princípio da organização da educação no Brasil. Sobre este tema, é


correto afirmar:
►a) O diálogo e a participação são elementos determinantes para a materialização da gestão
democrática na educação, de
maneira que as escolas e sistemas de ensino devem buscar ampliar os recursos que potencializem
esses fenômenos no
processo educativo e na sua gestão.

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) tem sido reclamado pela literatura como um importante
instrumento de
organização e democratização da gestão escolar. Sobre o PPP, identifique as afirmativas a seguir
como
verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) O PPP é um projeto porque reúne propostas de ação concreta a serem executadas durante
determinado período
de tempo e, neste sentido, aponta para o futuro, indicando os rumos que a instituição seguirá.O
aspecto pedagógico do PPP advém do fato de que ele é uma proposição com vistas a organizar as
ações e
projetos necessários ao processo de ensino-aprendizagem.

A articulação e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é uma das bases que
estruturam a
organização da educação superior no Brasil. Sobre esta temática, considere as seguintes afirmativas:
2. Tal articulação compreende a necessidade de que a formação deve ser concebida de forma crítica
e plural, não
podendo se restringir à transmissão de ensinamentos em sala de aula.
3. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão mantém o tradicional papel de
especialização e produção
do conhecimento novo, mas, ao mesmo tempo, volta-se para a interdisciplinaridade e uma ação
multifacetada do
conhecimento, que pode chegar às pessoas por diferentes caminhos.
4. A extensão como prática acadêmica visa interligar a universidade em suas atividades de ensino e
pesquisa com
as demandas da sociedade, buscando respeitar o compromisso social da universidade.

A atuação do pedagogo está diretamente relacionada ao processo educativo. Sobre o papel do


pedagogo e sua
função social, é correto afirmar:
►a) O pedagogo tem na escola o seu campo primordial, mas não exclusivo, e suas tarefas estão
vinculadas a vários
momentos do processo educativo, formal e não formal, desde a execução até a coordenação desse
processo.
Diversas são as teorias psicológicas que embasam o processo educativo>
a) Para Vygotsky, o processo de aprendizagem é seguido pelo desenvolvimento, pois a
aprendizagem cria a área de
desenvolvimento potencial.
b) O estágio sensório-motor é compreendido por Piaget como aquele período da vida no qual falta a
função simbólica,
motivo pelo qual, de acordo com essa teoria, conclui-se que o bebê tem uma inteligência prática,
mas não simbólica.
c) Para H. Wallon, o indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em
virtude de uma
necessidade interna.
e) Os signos e a linguagem simbólica são, segundo Vygotsky, construções da mente humana, que
estabelecem uma
relação de mediação entre o homem e a realidade.

O planejamento educacional é um processo que parte da avaliação da situação presente e busca a


definição dos
objetivos e rumos da instituição educacional, bem como dos caminhos e recursos necessários a tal
processo.
Atualmente, existem muitas novas tecnologias educacionais, como softwares educacionais e jogos
educativos, entre
outras. Contudo, ainda enfrentamos muitos problemas para implementar práticas educativas
inovadoras, tomando
mais fortemente tais ferramentas. Diante desse quadro, é correto afirmar:

►e) O trabalhador docente tem que ter disposição e estar aberto às inovações tecnológicas, de
forma que possa utilizá-las
para a pesquisa e para a troca de informações ou experiências e, com isso, reelaborar sua própria
prática pedagógica.

No ensino médio, será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
A duração mínima do ensino médio é de três anos e tem, dentre outros, o objetivo de preparar o
educando para
o trabalho e a cidadania, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as
adaptações necessárias à
sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região.

O currículo situa as decisões sobre o que ensinar, como, quando, com quais recursos etc., sempre
vinculando tais
definições a um projeto educativo mais amplo. Assim, sobre as definições oficiais acerca do
currículo no Brasil,
considere as seguintes afirmativas:
1. Os currículos da educação básica devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em
cada sistema
de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.Nos estabelecimentos de
ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o
estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

Quanto à organização da educação superior, considere as seguintes afirmativas:


1. Na educação superior, o ano letivo regular, independentemente do ano civil, tem, no mínimo,
duzentos dias de
trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
2. As Universidades gozam de autonomia para criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e
programas de
educação superior, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo
sistema de
ensino.

1. Currículo prescrito.
2. Currículo oculto.
3. Currículo apresentado ao
professor.
4. Currículo modelado pelo
professor.

(2 ) Constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem


fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem de forma implícita
para aprendizagens sociais relevantes.
( 1) É determinado pelos órgãos de gestão do sistema educacional e tem um
papel de orientação relativamente ao conteúdo do currículo. Funciona
como referência básica relativamente à elaboração de materiais
curriculares e controle do sistema.
( 3) Chega aos professores através dos meios ou materiais curriculares. Tais
materiais colocam à disposição dos educadores uma interpretação do
currículo.
( 4) Resulta da interpretação do docente, pois o professor é um tradutor que
intervém na configuração do significado das propostas curriculares
quando realiza o trabalho de planejamento.

) A avaliação deve estar articulada com os objetivos educacionais, mas ao mesmo tempo deve
expressar coerentemente
o que foi ensinado.

A Lei Federal 13005/2014 institui o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com essa
legislação educacional,
são diretrizes para a elaboração e implementação do PNE, entre outras: Promoção do respeito aos
direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade; Superação das desigualdades
educacionais; Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País.
O ensino médio é de responsabilidade dos governos estaduais.
( ) Os governos municipais, juntamente com o governo estadual, devem ofertar o ensino
fundamental, em regime de
colaboração.
Quanto às disposições gerais para a educação básica, conforme determinado pela LDB, é correto
afirmar:
►a) O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e
econômicas, a critério do respectivo
sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto em lei.

Um dos atos mais marcantes da história da educação e cultural do Brasil, foi o Manifesto dos
Pioneiros da Educação
Nova, de 1932. Sobre esse manifesto, é correto afirmar: O Manifesto defendia a educação laica,
gratuita e obrigatória e, com isto, apontava para uma escola para todos,
independentemente de condição religiosa, econômica ou social.

A sociedade tem edificado um papel para a escola, o qual, muitas vezes, nem sempre é explícito ou
coerente. As
expectativas com a ação escolar depositam alguma pressão sobre o trabalho docente e sobre a
organização do
trabalho pedagógico. De qualquer forma, a escola tem uma função social com alguns eixos centrais
na
contemporaneidade, dentre os quais, temos:

Transmitir o conhecimento científico e artístico, articulando-o com a formação da/para a cidadania,


contribuindo com a
formação ampla dos estudantes.
A educação é obrigatória para todos os cidadãos, em todas as etapas, modalidades e níveis, de forma
a garantir
o pleno acesso à escola.
3. A liberdade para ensinar é um princípio importante pois dá garantia de exercício à profissão
docente, sem censura
ao conhecimento ou ao projeto de formação desenvolvido pela escola.

Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os


sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua
adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região,
especialmente:
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais
necessidades e interesses dos alunos da zona rural;
II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário
escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;
III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

Artigo 4º, da LDB deixa claro que a vaga deve ser na


localidade mais próxima de sua residência.
“X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino
fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do
dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.

Os temas transversais são tratados dentro das disciplinas já


existentes.

A avaliação é um processo amplo que envolve diversas ações


e não tem, apenas, o objetivo de monitoramento de desenvolvimento.
Vimos em aula, que a avaliação tem 3 funções: somativa, formativa e
diagnóstica.

Constitui meta do PNE a garantia de sistema educacional inclusivo,


preferencialmente na rede regular de ensino, a toda a população que, com
idade entre quatro e dezessete anos, tenha deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação.
1.9) Fomentar o acesso à creche e a pré-escola e a oferta do
atendimento educacional especializado complementar aos educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, assegurando a transversalidade da
educação especial na educação infantil.

De acordo com Vygotsky, a aprendizagem envolve mediação e interação social


em determinado contexto histórico-cultural e é essencial ao desenvolvimento
das funções psicológicas superiores.O indivíduo é um sujeito histórico que se constrói por meio da
relação com o mundo cultural. A teoria de Vygotsky sobre o
funcionamento do cérebro, aponta que ele é a base biológica e suas
especificidades definem limites e possibilidades para o
desenvolvimento humano. Estas concepções baseiam sua ideia de que
as funções psicológicas superiores (como a linguagem) são
construídas ao longo da história social do homem, em sua relação com
o mundo.

Piaget considera que a aprendizagem depende do desenvolvimento cognitivo e


que as crianças têm papel ativo na construção de seus conhecimentos.
CERTO. É a essência do pensamento de Piaget, sobre a aprendizagem.
Questão discutida em aula. Só lembrarmos dos estágios de
desenvolvimento. A criança se desenvolverá de acordo com as etapas
de sua vida. Piaget afirma que o desenvolvimento passa por quatro
estágios e são organizados em uma sequencia fixa e universal.

No Behavorismo, o comportamento pode ser explicado sem


recorrer a esquemas mentais ou aos esquemas psicológicos internos.

Na concepção de educação bancária, descrita por Paulo Freire,


o aluno é mero depositário de informações, sem a possibilidade de
análise crítica.

A avaliação, no PPP, deve ser constante, para que possa ser


modificado o que não estiver de acordo com a realidade existente.
O projeto é um instrumento da coletividade. Discutimos
bastante isso em aula. Ele deve ser realizado pela comunidade escolar. A elaboração do PPP é
coletiva e deve imprimir “ a cara” da
comunidade escolar.O projeto político-pedagógico deve imprimir a opinião de
todos, na coletividade. Situações individuais devem ser
desconsideradas.

O mundo contemporâneo e competitivo exige profissionais


capacitados e a educação corporativa visa colaborar para que a
instituição tenha a capacidade de resolução de problemas.

A qualificação profissional PODE ser promovida mediante a


realização de treinamento dentro da organização, mas não existe
somente nela. Pode ser realizada fora da organização também.A verdade é que se a organização está
preocupada como
crescimento, os indivíduos, como um todo devem ter realce e os que
ocupam cargo de liderança devem inspirar e não, dominar.
O conceito de trilhas de aprendizagem está relacionado à gestão por
competências institucionais e individuais, havendo uma inter-relação entre os
objetivos da instituição e os interesses dos profissionais.
CERTO. Exatamente. O conceito da trilha possibilita a valorização de
competências individuais que se comunicarão com os interesses
profissionais.

A educação corporativa deve ser vista como uma “obrigação”


corporativa e deve fazer sim parte das metas do planejamento
estratégico da instituição.

Dentro do CHA (Conhecimento, habilidade e Atitude), a


atitude refere-se ao fato de querer fazer e está inserida nos aspectos
comportamentais do indivíduo.

O conceito de gestão por competências refere-se a identificar


as melhores habilidades, dentro de cada departamento, para que o
trabalho flua melhor. O que não significa que deva haver isolamento e
rigidez.

Em razão da dinamicidade das organizações, o desenvolvimento de


competências individuais no ambiente organizacional pressupõe a aquisição de
conhecimentos ou de saberes por meio da aprendizagem contínua.
CERTO. Verdade. Apesar de alguns alunos questionarem, entendemos
que o desenvolvimento das competências individuais, dentro da
organização será facilitado se houver ação de aprendizagem contínua.

Dentro do CHA (Conhecimento, habilidade e Atitude), a


habilidade, ou o saber fazer está relacionado à pratica de aplicar os
conhecimentos.

O tutor representa um elo entre docente e discente, pois auxilia nas atividades
de competência do primeiro, bem como acompanha e apoia pedagogicamente o
segundo.
CERTO. O tutor possibilita essa costura entre o discente e o docente.

Os fatores sociais e culturais deve ser levados em


consideração na hora de planejar, para que possam ser inseridos
aspectos da realidade do educando.

A ação em projetos sociais parte do pressuposto de que a educação não está


ligada apenas ao ambiente escolar. Suas práticas estão vinculadas a todas as
relações de socialização no dia a dia do indivíduo e alinhadas à realidade em
que
o sujeito está inserido.
CERTO. A educação em sentido amplo deve ser entendida como uma
forma de balizar a ação em projetos sociais.

O conceito de e-learning (que corresponde a uma


aprendizagem eletrônica) facilita a aprendizagem no ambiente virtual.

Gestão do conhecimento é o processo sistemático de identificação, criação,


renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos e favoráveis
para uma organização.
CERTO. Questão tranquila. Dentre outras coisas, a gestão do
conhecimento visa a aplicação de conhecimentos que favoreçam a
organização.

Na avaliação de treinamento embasada nos critérios, ou níveis, reação,


aprendizado, comportamento e resultados, cada um desses critérios/níveis é
indicador do sucesso no treinamento, não se podendo afirmar que haja
correlação entre eles.
CERTO. Apesar de polêmica, “ a literatura especializada em T&D vem
mostrando resultados inconsistentes no que tange ao relacionamento
de variáveis de reações ao treinamento com medidas tradicionais”.
Jairo Eduardo Borges-Andrade

Uma das características da Educação a Distância é


justamente que a duração deve ser a mesma daqueles cursos
presenciais. “Observem o que diz o Art. 3 o : “A criação, organização,
oferta e desenvolvimento de cursos e programas a distância deverão
observar ao estabelecido na legislação e em regulamentações em
vigor, para os respectivos níveis e modalidades da educação nacional.
§ 1o Os cursos e programas a distância deverão ser projetados com a
mesma duração definida para os respectivos cursos na modalidade
presencial”.

A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais


para a construção, no século 21, de uma sociedade global j
usta,
sustentável e pacífica.
Ela b
usca inspirar todos os povos a um novo
sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada,
voltado para o bem
-
estar de toda a família humana, da grande
comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança
e um chamado à ação

Qual é o histórico da Carta da Terra?


Em 1987, a Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento fez
um chamado para a criação de uma nova carta que estabelecesse os princípios fundamentais para o
desenvolvimento sustentável.

Quais são os objetivos da “ Iniciativa da Carta da Terra”?


1. Promover a disseminação, o aval e a implementação da Carta da Terra pela sociedade
civil, pelo setor de negócios e pelos governos.
2. Promover e apoiar o uso educativo da Carta da Terra nas escolas.
3. Buscar o aval à Carta da Terra pelas Nações Unida

PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis
e pacíficas.
4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA


5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com
especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que
sustentam a vida.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e,
quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as
capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a
ampla aplicação do conhecimento adquirido.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA


9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis
promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o
desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de
saúde e às oportunidades econômicas.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente
natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar
espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

IV. DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ


13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes
transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na
tomada de decisões, e acesso à justiça.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os
conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.

Com esses princípios propostos pela Carta da Terra poderemos buscar um novo começo.
Mas para alcançar esses objetivos e necessário uma mudança de corpo e alma. Todos
tem um importante papel a cumprir. É necessário também a participação de todas as
nações do mundo em um compromisso com as Nações Unidas, “cumprindo com suas
obrigações, respeitando os acordos internacionais existentes e apoiando a
implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional
legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento”.
TRATADO

Consideramos que a educação ambi


ental para uma sustentabili
dade equ
itativa é um processo de
aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida.
Consideramos que a preparação para as mudanças necessárias depende da compre
ensão colectiva
da natureza sisté
mica das crises que ameaçam o futuro do planeta. As causas primárias de problemas
como o aumento da pobreza, da degradação humana e ambiental e da
violência podem ser
identificadas no modelo de civilização dominante, que se baseia em superprodução e
superconsumo
para uns e subconsumo e falta de condições para produzir
,
por parte da grande maioria.

1.
A educação é um direito de todos, somos todos aprendizes e educadores.
2.
A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em
qualquer tempo ou lugar,
nos
seus modos formal, não formal e informal, promovendo a
transformação e a construção da sociedade.
3.
A educação ambiental é individual e cole
c
tiva. Tem o propósito de formar cidadãos
com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos p
ovos e a
soberania das nações.
4.
A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um a
c
to político, baseado em
valores para a transformação social.
5.
A educação ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a relação
entre o ser humano, a
natureza e o universo de forma interdisciplinar.
6.
A educação ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito aos
direitos humanos, valendo
-
se de estratégias democráticas e intera
c
ção entre as culturas.
7.
A educação ambiental deve tratar a
s questões globais críticas, suas causas e inter
-
r
elações em uma perspectiva sisté
mica, em seus
contexto
s
social e histórico. Aspectos
primordiais relacionados
com
o desenvolvimento e
o
ambiente
,
tais como população, saúde,
democracia, fome, degradação da flora e fauna devem ser abordados dessa maneira.
8.
A educação ambiental deve facilitar a cooperação mút
ua e equ
itativa nos processos de
decisão, em todos os níveis e etapas.
9.
A educação ambiental
deve recuperar, reconhecer, respeitar, refle
c
tir e utilizar a
história indígena e culturas locais, assim como promov
er a diversidade cultural, lingu
ística e
ecológica. Isto implica uma revisão da história dos povos nativos para modificar os
enfoques
etnocê
ntricos, além
de estimular a educação bilingu
e.
10.
A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações,
promover oportunidades para as mudanças democráticas de base que estimulem os se
c
tores
populares da sociedade. Isto implic
a que as comunidades devem retomar a condução de seus
próprios destinos.
11.
A educação ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento. Este é
diversificado, acumulado e produzido socialmente, não devendo ser patenteado ou
monopolizado.
12.
A ed
ucação a
mbiental deve ser plane
ada para capacitar as pessoas a trabalharem
os
conflitos de maneira justa e humana.
13.
A educação ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre indivíduos e
instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados
em atender às
necessidades básicas de todos, sem di
stinções étnicas, físicas, de gé
nero, idade, religião,
de
classe ou mentais.
14.
A educação ambiental requer a democratização dos meios de comunicação de massa e
o
seu comprometimento com os interesses de to
dos os se
c
tores da sociedade. A comunicação
é um direito inalienável
,
e os meios de comunicação de massa devem ser transformados
n
um
canal privilegiado de educação, não somente disseminando informações em bases
igualitárias, mas também promovendo intercâmb
io de experiências, métodos e valores.
15.
A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e
a
c
ções. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades
sustentáveis.
16.
A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as
formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar
os
seus ciclos vitais e
impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.
As organizações que assinam este tratado propõem
-
se
implementar as seguintes dire
c
trizes:
1.
Transformar as declarações deste Tratado e do
s demais produzidos pela Conferê
ncia
da Sociedade Civil durante o processo da Rio 92 em documentos a sere
m utilizados na rede
formal de ensino e em programas educativos dos movimentos sociais e
das
suas organizações.
2.
Trabalhar a dimensão da educação ambiental para sociedades sustentáveis em
conjunto com os grupos que elaboraram os demais tratados aprovados d
urante a Rio 92.
3.
Realizar estudos comparativos entre os tratados da sociedade civil e os produzidos
pela Conf
erência das N
ações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento
-
UNCED;
utilizar as conclusões em a
c
ções educativas.
4.
Trabalhar os princípios
deste tratado a partir das realidades locais, estabelecendo as
devidas conexões com a realidade planetária, obje
c
tivando a
tomada de
consci
ência
para a
transformação.
5.
Incentivar a produção de conhecimento, políticos, metodologias e práticas de
Educação Am
biental em todos os espaços de educação formal, informal e não formal, para
todas as faixas etárias.
6.
Promover e apoiar a capacitação de recursos humanos para preservar, conservar e
ger
i
r o ambiente, como parte do exercício da cidadania local e planetária.
7.
Estimular posturas individuais e cole
c
tivas, bem como políticas institucionais que
revisem permanentemente a coerência entre o que se diz e o que se faz, os valores de
nossas
culturas, tradições e história.
8.
Fazer circular informações sobre o saber e a m
emória populares; e sobre iniciativas e
tecnologias apropriadas ao uso dos recursos naturais.
9.
Promover a co
-
responsab
ilidade dos géneros
feminino e masculino sobre a produção,
reprodução e manutenção da vida.
10.
Estimular a apoiar a criação e o fortalecimen
to de associações de produtores e de
consumidores e redes de comercialização que sejam ecologicamente responsáveis.
11.
Sensibilizar as populações para que constituam Conselhos populares de a
c
ção
Ecológica e Gestão do Ambiente visando investigar, informar, de
bater e decidir sobre
problemas e políticas ambientais.
12.
Criar condições educativas, jurídicas, organizacionais e políticas para exigir dos
governos que destinem parte significativa de seu orçamento à educação e meio ambiente.
13.
Promover relações de parceri
a e cooperação entre as O
NG
e movimentos sociais e as
agencias da ONU (UNESCO, PNUMA, FAO entre outras), a nível nacional, regional e
internacional, a fim de estabelecerem em conjunto as prioridades de a
c
ção para educação,
meio ambiente e desenvolvimento.
14.
Promover a criação e o fortalecimento de redes nacionais, regionais e mundiais para a
realização de a
c
ções conjuntas entre organizações do Norte, Sul, Leste e Oeste com
perspectiva planetária (exemplos: dívida externa, direitos humanos, paz, aquecimento g
lobal,
população, produtos contaminados).
15.
Garantir que os meios de comunicação se transformem em instrumentos educacionais
para a preservação e conservação de recursos naturais, apresentando a pluralidade de
versões com fidedignidade e contextualizando as
informações. Estimular transmissões de
programas gerados pelas comunidades locais.
16.
Promover a compreensão das causas dos hábitos consumistas e agir para a
transformação dos sistemas que os sustentam, assim como para com a transformação de
nossas próprias
práticas.
17.
Buscar alternativas de produção aut
ogestionária e apropriadas econó
mica e
ecologicamente, que contribuam para uma melhoria da qualidade de vida.
18.
A
c
tuar para erradicar o racismo, o sexismo e outros preconceitos; e contribuir para um
processo de
reconhecimento da diversidade cultura dos direitos territoriais e da
autodeterminação dos povos.
19.
Mobilizar instituições formais e não formais de educação superior para o apoio ao
ensino, pesquisa e extensão em educação ambiental e a criação, em cada univ
ersidade, de
centros interdisciplinares para o meio ambiente.
20.
Fortalecer as organizações e movimentos sociais como espaços privilegiados para o
exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida e do ambiente.
21.
Assegurar que os grupos de ecologistas p
opularizem suas a
c
tividades e que as
comunidades incorporem em seu
quo
tidiano a questão ecológica.
22.
Estabelecer critérios para a aprovação de proje
c
tos de educação para sociedades
sustentáveis, discutindo prioridades sociais junto às agencias financiadoras.
Todos os que assinam este Tratado concordam em:
1.
Difundir e promover em todos os países o
Tratado de Educação Ambiental para
Sociedades Sustentáveis e responsabilidade Global através de campanhas individuais e
cole
c
tivas, promovidas por O
NG
, movimentos sociais e outros.
2.
Estimular e criar organizações, grupos de O
NG
e Movimentos Sociais para im
plantar,
implementar, acompanhar e avaliar os elementos deste Tratado.
3.
Produzir materiais de divulgação deste tratado e de seus desdobramentos em a
c
ções
educativas, sob a forma de textos, cartilhas, cursos, pesquisas,
eventos culturais, programas
nos
médi
a
, ferias de cria
tividade popular, correio electró
nico e outros.
4.
Estabelecer um grupo de coordenação internacional para dar continuidade às
propostas deste Tratado.
5.
Estimular, criar e desenvolver redes de educadores ambientais.
6.
Garantir a realização, no
s próximos três anos, do 1º Encontro Planetário de educação
Ambiental para Sociedades Sustentáveis.
7.
Coordenar a
c
ções de apoio aos movimentos sociais em defesa da melhoria da
qualidade de vida, exercendo assim uma efe
c
tiva solidariedade internacional.
8.
Est
imular articulações de ONG
e movimentos sociais para rever estratégias de seus
programas relativos ao meio ambiente e educação.
Este Tratado é dirigido para:
1.
Organizações dos movimentos sociais
-
ecologistas, mulheres, jovens,
grupos étnicos,
artistas, agricultores, sindicalistas, associações de bairro e outros.
2.
O
NG
comprometidas com os movimentos sociais de cará
c
ter popular.
3.
Profissionais de educação interessados em implantar e implementar programas
voltados
para a
questão am
biental ta
nto nas redes formais de ensino
, como em outros
espaços educacionais.
4.
Responsáveis pelos meios de comunicação capazes de aceitar o desafio de um
trabalho transparente e democráti
co, iniciando
uma nova política de comunicação de massas.
5.
Cientistas e instituições científicas com postura ética e sensíveis ao trabalho conjunto
com as organizações dos movimentos sociais.
6.
Grupos religiosos interessados em a
c
tuar junto às organizações dos movimentos
sociais.
7.
Governos locais e nacionais capaze
s de a
c
tuar em sintonia/parceria com as propostas
deste Tratado.
8.
Empresários (as) comprometidos (as) em a
c
tuar dentro de uma lógica de recuperação
e conservação do meio ambiente e de melhoria da qualidade de vida, condizentes com os
princípios e propostas
deste Tratado.
9.
Comunidades alternativas que experimentam novos estilos de vida condizentes com os
princípios e propostas deste Tratado.
1.
Reservar uma parte significativa de seus recursos para o desenvolvimento de
programas educativos relacionados com a melhoria do ambiente e com a qualidade de
vida.
2.
Reivindicar dos governos que destinem um percentual significativo do Produto
Nacional Bruto
para a implantação de programas de Educação Ambiental em todos os
se
c
tores da administração pública, com a participação dire
cta de ONG
e movimentos sociais.
3.
Propor
políticas econó
micas que estimulem empresas a desenvolverem aplicarem
tecnologias apropria
das e a criarem programas de educação ambiental parte de treinamento
de pessoal e para comunidade em geral.
4.
Incentivar as
agências
financiadoras a alocarem recursos significativos a proje
c
tos
dedicados à educação ambiental: além de garantir sua presença e
m outros proje
c
tos a serem
aprovados, sempre que possível.
5.
Contribuir para a formação de um sist
ema bancário planetário das ONG
e movimentos
sociais, cooperativo e descentralizado que se proponha a destinar uma parte de seus
recursos
para programas de edu
cação e seja ao mesmo tempo um exercício educativo de utilização de
recursos financeiros.
Junho 1992

A proposta de formulação de um projeto político-pedagógico surgiu como meio


de superação do paradigma tecnicista.
CORRETO. Visando uma maior participação da comunidade escolar,
bem como autonomia nos processos, a construção do PPP desconstrói a
ênfase pela técnica. Saviani 91985, p.16) explica que: “planejar a
educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de
minimizar as interferências subjetivas que pudessem por em risco sua
eficiência”. e Libâneo defendem que a a construção do projeto político-
pedagógico os agentes diretos da escola tornam-se sujeitos históricos
[...], isto é, sujeitos capazes de intervir conscientemente e
coletivamente nos objetivos e nas práticas de sua escola, na produção social do futuro da escola, da
comunidade, da sociedade” (LIBÂNEO,
2004a, p.160).

O projeto político-pedagógico é um modelo de gestão compartilhada que


preconiza a redefinição das funções estratégicas dos atores sociais envolvidos
na educação, como professores, comunidade, direção e coordenação
pedagógica.
CORRETO. Uma das características do projeto político-pedagógico é
justamente o compartilhamento de experiências e saberes, fazendo
com que cada ator da comunidade escolar seja importante na
elaboração do documento.

Na abordagem das questões e demandas da realidade educacional, uma


proposta válida para fugir à dicotomização teoria versus prática é a práxis
interdisciplinar.
CERTO. A interdisciplinaridade facilita a adequação da teoria à prática

Em uma perspectiva transformadora, compreende-se a educação


como parte da sociedade, com seus condicionantes, determinantes e seus
projetos, que podem ser conservadores ou não, mas com a possibilidade de
trabalhar pela democratização dessa sociedade.
CORRETO. Em seu livro: Filosofia da educação, Luckesi explica que que
para a tendência transformadora, a educação é interpretada como uma
instância que media um projeto social. O CESPE nesta questão, aborda,
além da análise da perspectiva em si, o pensamento de Luckesi. Ele, é
um autor que é sempre cobrado em provas do CESPE, tanto com relação
à filosofia de educação, quanto referentes aos assuntos de avaliação
escolar.

Na concepção interacionista, há uma relação recíproca entre os fatores


internos e os estímulos externos ao ambiente.
Verdadeiro. Nessa concepção o sujeito aprende por meio da interação com o
meio.

A aprendizagem escolar é in?uenciada pelos fatores afetivos e sociais que


podem motivar (ou não) o aluno.
Verdadeiro. Os fatores afetivos e sociais interferem na aprendizagem do aluno.
11 – De acordo com as diretrizes curriculares nacionais a EJA é destinada aos
que não conseguiram cursar os ensinos Fundamental e Médio em idade própria.
Verdadeiro. Art. 28. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aos que
se situam na faixa etária superior à considerada própria, no nível de conclusão
do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Metodologia de projetos teve como pioneiro John Dewey.


Verdadeiro. Para Dewey a escola deveria considerar os interesses dos
educandos. O aluno deve ser motivado a aprender pela descoberta e pela
experiência.

Segundo Hernandez, os projetos visam proporcionar aos educandos a


aquisição de capacidades relacionadas a: Auto direção, tomada de decisões,
integração.
Verdadeiro. Auto direção: ao estimular iniciativas para efetivação das tarefas
propostas.
Tomada de decisões: que implica o exercício de escolha acerca do que é
relevante e o que será incluído no processo de trabalho.
Integração: que contribui para a articulação e síntese de ideias, experiências e
informações coletadas, considerando sua diversidade.
Inventividade, formulação, resolução de problemas e comunicação
interpessoal, também fazem parte desse processo.

Os sistemas de ensino podem organizar seus respectivos calendários


escolares para atendimento às peculiaridades climáticas locais, sem reduzir o
número de horas previsto na LDB.
Verdadeiro. Os sistemas de ensino não podem reduzir o número de horas
letivas.

O processo de ensino pode ser visto como um conjunto de tarefas que


envolvem o professor e os alunos, visando à assimilação ativa dos
conhecimentos, junto com o desenvolvimento de habilidades e competências. O
ensino torna-se e?caz quando os interesses do professor coincidem com o dos
alunos.
Taxonomia de Bloom é a classi?cação que divide os objetivos
educacionais em três domínios: Cognitivo, afetivo e motor (psicomotor).

Método de ensino refere-se aos meios para se alcançar os objetivos gerais


e especí?cos de ensino.
Verdadeiro. Método é o caminho para atingir um objetivo.

1. O Parecer 67/98, do Conselho Estadual de Educação, preceitua que a integração escolafamília co


munidade processar
seá através do Conselho de Escola.

2. Com a existência de uma base curricular nacional comum, instituída para o Ensino Fundamental,
buscase legitimar
unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional. Quanto à parte diversificada do
currículo, podese dizer que
(A) enriquece e complementa a base nacional comum.

3. Uma criança, apresentando hematomas, relatou para sua professora que foi espancada pelos pais.
Esta ficou em dúvida
sobre a obrigação de avisar a Direção da escola sobre o fato. De acordo com o Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA, a
professora) deve fazêlo, para que o caso seja comunicado ao Conselho Tutelar.

é um documento que define as intenções da escola, origem das grandes linhas para o Plano Escolar.

I. sua construção requer a organização da intencionalidade coletiva dos participantes sobre o que a e
scola vai fazer e como
vai fazer.
IV. é resultante de um conhecimento mínimo das condições existentes e um esforço de previsão das
alterações possíveis.

Para orientar a discussão e elaboração do calendário escolar de 2010, o Diretor da Escola e o Coord
enador Pedagógico
selecionam e organizam algumas informações sobre o ensino fundamental e médio, constantes da L
DB, (Lei no 9.394/96),
indicação CEE no 9/97 e Parecer CEE no 67/98, destacando que é necessário atender, dentre outras,
as seguintes
determinações:
I. atividades de reforço e recuperação realizadas ao longo do ano letivo, de forma contínua e paralel
a, e, nos recessos ou férias
escolares, de forma intensiva.

O Diretor de uma escola constata que, apesar de garantido o desenvolvimento das atividades de co
mpensação de
ausência a partir do segundo bimestre, vários alunos do ensino fundamental, de 11 a 15 anos, não ati
ngiram freqüência
mínima determinada pela legislação vigente. Faz uma reunião com os pais desses alunos e providen
cia a realização de novas
atividades de compensação durante as férias de janeiro, mas verifica que a freqüência continua baix
a, configurandose casos
de abandono. Imediatamente, o Diretor: encaminha ao Conselho Tutelar a relação dos alunos faltos
os.

O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos Municípios, é um órgão permanente e autônomo, não juri
sdicional, encarregado
pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente
1. São recursos públicos destinados à educação os originários de:
I. receita de tributos próprios da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios;
II. receita de transferências constitucionais e outras transferências;
III. receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
IV. receita de incentivos fiscais.

O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:


a) respeito à liberdade e apreço à tolerância.
b) coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
c) garantia de padrão de qualidade.
d) valorização da experiência extra-escolar.

Para fixação inicial dos valores correspondentes aos mínimos


estatuídos neste artigo, será considerada a receita estimada na lei do

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na


vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais.

A respeito dos recursos financeiros, o repasse dos valores do caixa


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela educação,
observados os seguintes prazos:
I. recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada mês, até
o vigésimo dia;
II. recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada
mês, até o trigésimo dia;
III. recursos arrecadados do vigésimo primeiro dia ao final de cada
mês, até o décimo dia do mês subseqüente;
O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado
mediante determinadas garantias:

a) atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com


necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de
ensino.
c) acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um.
d) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do
educando.
e) oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com
características e modalidades adequadas às suas necessidades e
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as
condições de acesso e permanência na escola.

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de


liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.

LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino;
II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais
devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a
ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;
III - elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos
nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios;
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das
instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino;
V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio.
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o
demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 2009)
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. (Incluído pela Lei nº 10.709, de
31.7.2003)
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências referentes aos Estados e aos
Municípios.

11. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do


ensino aquelas realizadas com:
I. pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou,
quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que não vise,precipuamente, ao aprimoramento de
sua qualidade ou à sua
expansão;

1. Freire em “Pedagogia da Autonomia” afirma que o respeito à autonomia e à


dignidade de cada um é um imperativo:
a) ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros.

2. Considerando o pensamento de Paulo Freire, constante na obra “Pedagogia da


Autonomia”, é correto afirmar que c) o exercício ou a educação do bom senso do docente ético vai
superando o que há nele de instintivo na avaliação que faz dos fatos e dos acontecimentos.

3.Segundo a Pedagogia da Autonomia, considera-se umsaber indispensável à


prática docente:c) ter disponibilidade para o diálogo.

4.Ao tratar dos saberes necessários à prática docente em Pedagogia da


Autonomia, Paulo Freire considera que não existe docência sem discência e que,

a) Ensinar exige rigorosidade metódica.


b) Ensinar exige estética e ética.
d) Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática.
e) Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo.

d) Pedagogia que leva em consideração o caráter político da educação, tornando-


a acessível às camadas populares dela excluídas.

6.Em “Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa”, Paulo


Freire afirma que “Ensinar não é transferir conhecimento”. O autor entende que o
papel mais importante do professor é:

c) criar possibilidades para que o aluno possa desenvolver sua própria construção

7.Paulo Freire afirma que “ensinar exige compreender que a educação é uma
forma de intervenção no mundo”. Em sua obra “Pedagogia da Autonomia: Saberes
Necessários à Prática Educativa”, o autor entende a educação como:

d) reprodutora e desmascaradora da ideologia


8.Paulo Freire em “Pedagogia da Autonomia” afirma que quando vivemos a
autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma
experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e
ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e com a
serenidade.

9.Sobre o exercício docente Paulo Freire, na obra Pedagogia da Autonomia, disse


que: “Ensinar ine-xiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente
que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar".
Nesse sentido é correto afirmar, exceto:
a) Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender
participamos de uma experiência individual que se relaciona com as técnicas
didáticas desenvolvidas.
b) Selecionar textos em que haja diversidade de ideias sobre um tema dentro de
uma mesma ciência ou de diversas ciências permite uma aprendizagem mais
complexa, pois nos textos diversos estão muitos humanos.
c) A aprendizagem de determinado conhecimento não se esgota, sempre é
possível aprender mais sobre um tema.
d) O professor, ao organizar as pautas interacionais e mediar os processos de
ensino e aprendizagem, também aprende

10.O professor que em sua prática pedagógica está sempre disponível ao risco
aceita o novo e não recusa o velho, que continua com marcas de novo. A proposta
de trabalho desse professor é coerente com o proposto por Paulo Freire, na obra
Pedagogia da Autonomia, quando o autor argumenta que o ensino exige o(a)
a) aceitação do novo e rejeita qualquer forma de discriminação.

A Agenda 21 Brasileira é uma proposta realista e exeqüível de desenvolvimento


sustentável, desde que se leve em consideração às restrições econômicas, político-
institucionais e culturais que limitam sua implementação. Para que essas propostas
estratégicas possam ser executadas com maior eficácia e velocidade será indispensável
que:
 o nível de consciência ambiental e de educação para a sustentabilidade avance;
 o conjunto do empresariado se posicione de forma proativa quanto às suas
responsabilidades sociais e ambientais;
 a sociedade seja mais participativa e que tome maior número de iniciativas próprias
em favor da sustentabilidade;
 a estrutura do sistema político nacional apresente maior grau de abertura para as
políticas de redução das desigualdades e de eliminação da pobreza absoluta;
 o sistema de planejamento governamental disponha de recursos humanos
qualificados, com capacidade gerencial, distribuídos de modo adequado nas
diversas instituições públicas responsáveis;
 as fontes possíveis de recursos financeiros sejam identificadas em favor de
programas inovadores estruturantes e de alta visibilidade.

A Agenda 21 originou-se da ECO 92.

O objetivo central da Agenda 21 é: Os problemas ambientais globais serão melhor equacionados


se as diferentes nações pensarem em conjunto e não individualmente.

A Agenda 21 buscou estabelecer uma nova ordem mundial baseada no conceito de (A)
desenvolvimento sustentável.

Em relação à Agenda 21, é correto afirmar que

(A) é um plano de ação estratégico, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já feita de
promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento.

A Agenda 21, documento resultante da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento – RIO 92, foi formulada com o objetivo de servir de guia para a promoção do
desenvolvimento sustentável em todos os níveis, com vistas ao século 21.
Questão 07 - CEC - 2014 - Prefeitura de Piraquara - PR - Assinale a alternativa que apresenta
o “Documento que é instrumento de planejamento para a construção de sociedades
sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental,
justiça social e eficiência econômica”: Agenda 21

NC-UFPR - 2015 - ITAIPU BINACIONAL - A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (Eco-92) teve
como um de seus principais resultados a Agenda 21, que se caracteriza por ser um: c)
instrumento de planejamento participativo para a construção de sociedades sustentáveis em
âmbitos local e global

A Agenda 21 é um instrumento de planejamento de ações para a construção de sociedades


sustentáveis. Foi acordada por 179 países participantes da Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, na cidade de(o) > Rio de Janeiro, no Brasil

A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente por
organizações do sistema das Nações Unidas, por governos e pela sociedade civil, em todas as
áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Constitui a mais abrangente tentativa
já realizada de orientar para um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo
alicerce é a sinergia da sustentabilidade ambiental, social e econômica, perpassando todas as
suas ações propostas. Sao pri ncipios:

(A) geração de um processo de planejamento participativo para planejamento do futuro de


forma sustentável em níveis locais, regionais e globais.

(B) formação de parcerias e de compromissos para a solução das problemáticas a curto, médio e
longo prazos.
(
(D) encaminhamento de propostas dentro de uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões
econômica, social, ambiental e político-institucional.
(E) envolvimento de todos os atores sociais na discussão dos principais problemas, garantindo a
sustentabilidade dos resultados.
De acordo com os PCNs de 1ª a 4ª séries :

A igualdade de direitos entre os cidadãos,


baseada nos princípios democráticos
a implica, necessariamente, no acesso à
) totalidade dos bens públicos, dentre os
quais o conjunto de conhecimentos
socialmente relevantes.
Fora da escola, os alunos não têm as mesmas
b) oportunidades de acesso a certos objetos de
conhecimentos que fazem parte do repertório escolar.
Os PCNs, por sua natureza aberta, configuram uma
proposta flexível a ser concretizada nas decisões
regionais e locais sobre currículos e sobre programas
c)
de transformação da realidade educacional
empreendidos pelas autoridades governamentais,
pelas escolas e pelos professores.

Libaneo (2001) aponta a sequência de passos para se chegar a um projeto.

I. definir o problema;
II. determinar objetivos e necessidades;
III. levantar alternativas de solução;
IV. organizar o projeto;
V. implementar o projeto.
VI. acompanhar, avaliar e realimentar o projeto.

O professor como agente de valores da sociedade, deve enfrentar os deveres e os dilemas éticos
da profissão. Nesse sentido, são coerentes várias atitudes e habilidades docentes, :

Prevenir a violência na escola e fora


a)
dela.
b) Lutar contra os preconceitos e discriminações.
Desenvolver o senso de responsabilidade e de
c)
solidariedade.
d) Desenvolver o sentimento de justiça.

No que diz respeito às competências para ensinar, segundo Perrenoud, a conversa do


professor com o pai evidencia a ausência de:

capacidade de o professor envolver os pais na construção dos


d)
saberes.

Em relação ao Currículo escolar é CORRETO concluir


que:

Sua face mais inovadora é parte diversificada, que busca atender as exigências regionais.
Estão inclusos os temas transversais para garantir a formação do cidadão, onde serão
tratados assuntos como Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde e Ética. A inclusão fica a
cargo da escola, que decide o que é mais conveniente.

Em relação à legislação da Educação profissional e tecnológica – EPT é CORRETO afirmar


que:
O Decreto 5154/2004 define as formas de articulação entre o Ensino médio e a educação
) profissional, podendo essa articulação ocorrer nas modalidades integrada, concomitante ou
subsequente.
De acordo com Ferraço, “(...) estou defendendo somente com o cotidiano das instituições
educacionais é possível encontrar indícios que nos ajudem a sustentar a ideia de complexidade
da educação, permitindo-nos questionar se existe algo objetivo e passível de ser identificado
que possa ser chamado de...”:

d)currículo.

Na educação infantil, um dos procedimentos de avaliação a


ser utilizado é a técnica da observação. Das alternativas
abaixo que descrevem a técnica de observação:
Permite investigar as características
a) individuais dos alunos, bem como
sua interação com o grupo.
Possibilita o registro das
b) potencialidades e fragilidades de
cada aluno.
A observação tem objetivos
c) previamente determinados e deve ser
realizada em momentos específicos

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional, o ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios:
Igualdade de condições para o acesso e
a)
permanência na escola.
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar
b) e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber.

d) Respeito à liberdade e apreço à tolerância

A educação escolar deverá ser ministrada com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.


II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber.
IV - valorização do profissional da educação escolar.

Em Conselho de Classe, os professores da turma C levantaram estratégias coletivas para recu


perar paralelamente e

acompanhar sistematicamente o avanço dos alunos, o que deverá ocorrer por meio de:

(A) tarefas regulares complementares às tarefas anteriores, de complexidade gradativa, a sere


m realizadas no horário regular

das aulas.

A educação básica poderá se organizar de forma

flexível, sempre que o processo de aprendizagem assim o

recomendar

Estabelecimentos que utilizam progressão por série podem

adotar a progressão continuada no âmbito do ensino

fundamental

A progressão

continuada prevê, respectivamente, como estratégias pedagógicas e como aspectos organizacio


nais: trabalho com pequenos grupos e reorganização nos horários e nos tempos escolares.

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,


será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência
de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na
forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;


VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da
educação escolar pública, nos termos de lei federal.

Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica,


administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao
princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas


estrangeiros, na forma da lei. (Acrescentado pela EC 11/96)
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e
tecnológica. (Acrescentado pela EC 11/96)

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a


garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a
ela não tiveram acesso na idade própria

II - progressiva universalização do ensino médio gratuito


III - atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco)
anos de idade .

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da


criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta e ensino noturno regular, adequado às condições do
educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica,
por meio de programas suplementares de material didático-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.

§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público


subjetivo.

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua


oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis,
pela freqüência à escola.

Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes


condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;
II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental,
de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores
culturais e artísticos, nacionais e regionais.

§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos


horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,
assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas
maternas e processos próprios de aprendizagem.
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão
em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios,
financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria
educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir
equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade
de ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na
educação infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino


fundamental e médio.

§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o


Distrito Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de
modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório.

5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino


regular. (Parágrafo acrescentado pela EC 53/06)

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no
mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente
de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

§ 1º A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União aos


Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos
respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto
neste artigo, receita do governo que a transferir.
A Educação Básica, nos termos do artigo 21 da LDB, é formada

(A) pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.


O ensino será ministrado com base na igualdade de condições para o

acesso e permanência na escola.

Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do

ensino aquelas realizadas com:

I. formação de quadros especiais para a Administração Pública,

sejam militares ou civis, inclusive diplomáticos;

II. programas suplementares de alimentação, assistência médico-

odontológica, farmacêutica e psicológica, e outras formas de

assistência social;

III. obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar

direta ou indiretamente a rede escolar;

IV. pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando

em desvio de função ou em atividade alheia a manutenção e

desenvolvimento do ensino.

Está entre as incumbências dos Estados:

b) organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos


seus sistemas de ensino.

c) definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do

ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição

proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a

ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma

dessas esferas do Poder Público.

d) elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância

com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e

coordenando as suas ações e as dos seus Municípios.

e) autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar,

respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e

os estabelecimentos do seu sistema de ensino.

A inclusão da pessoa deficiente no sistema educacional regular tem se

acentuado nas últimas décadas. Este processo não depende apenas de

uma ampla legislação, mas de mudanças significativas na escola e na

sociedade, exigindo a participação de todos os agentes envolvidos na

educação formal.

A tendência atual das reformas educacionais tem na gestão da


educação e
da escola um de seus pilares de transformação. As tendências atuais
do

debate educacional expressam de maneira bem clara a mudança do

cenário socioeconômico dos últimos anos.

A construção da identidade institucional de cada escola será, então,

resultado da organização autônoma do corpo burocrático estreitamente

vinculado aos interesses da comunidade.

Para Paulo Freire, o pensar certo, do ponto de vista do professor,


implica no

respeito ao senso comum existente no educando, durante o processo


de

sua necessária superação. O respeito e o estímulo à capacidade


criadora

contribuirão para que ele possa sair da consciência ingênua e passe a


ter

uma consciência crítica.

A prática educativa enquanto prática humana é absolutamente ética. A

razão afetiva e fundamental de tais atitudes se enraíza na dimensão

metafísica do ser humano. Segundo Freire trata-se da vocação


ontológica

para o ―ser mais‖ e da sua natureza constituindo-se social e


historicamente,

como presença no mundo como algo srcinal e singular, uma presença


no

mundo, com o mundo e com os outros. É no domínio da decisão, da

avaliação, da liberdade, da ruptura, da opção, que se instaura a

necessidade da ética e se impõe a responsabilidade. A ética se torna

inevitável e sua transgressão possível, é um desvalor, jamais uma


virtude.

De acordo com Freire, cabe ao educador testemunhar o direito de

comparar, de escolher, de romper, de decidir e estimular a assunção do

direito ao respeito por parte dos educandos

A parceria entre escola e comunidade é indispensável para uma


Educação

de qualidade e depende de uma boa relação entre familiares, gestores,

professores, funcionários e estudantes.

A aproximação da relação entre escola e comunidade gera benefícios


aos

moradores e à própria comunidade escolar, além de restabelecer


relações

mútuas de respeito e confiança

Conceitos de Educação Corporativa (EC)

• Prática coordenada de gestão de pessoas e de gestão do

conhecimento, tendo como orientação a estratégia de longo prazo

de uma organização.

• Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou

qualificação de mão-de-obra.

• Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e

organizacionais no contexto mais amplo da empresa.

• São intrinsecamente relacionadas à estratégia das empresas,

processo de inovação e ao aumento da competitividade de seus

produtos (bens ou serviços).

Fatores para o surgimento da EC

• Novos modelos organizacionais

• Economia do conhecimento

• Rápida obsolescência do conhecimento

• Empregabilidade
• Globalização (educação para estratégia global)

• Formação complementar baseada nas estratégias da empresa

• “Apagão de mão de obra” no Brasil (???)

Educação Corporativa é um sistema de

formação de pessoas pautado por

uma gestão de pessoas com base em

competências, devendo instalar e

desenvolver nos colaborados (internos

e externos) as competências

consideradas críticas para a

viabilização das estratégias de

negócio, promovendo um processo de

aprendizagem ativo vinculado aos

propósitos, valores, objetivos e metas

empresariais. (Marisa Eboli)

A “universidade corporativa” não é, de fato, uma universidade

• É um conjunto de ações de formação que oferece instrução

específica, sempre relacionada à área de negócio

da própria organizaçã
Educação Corporativa

Busca construir a ponta

entre desenvolvimento

de pessoas

(competências

individuais)

e as estratégias de

negócio (competências
organizacionais)

Mecanismos de aprendizagem

segundo o esforço

APRENDIZAGEM ESPONTÂNEA

É o learning by doing, com o aprender fazendo; corresponde à

aprendizagem prática.
APRENDIZAGEM INTENCIONAL

envolve ações deliberadas, sistemáticas e explícitas para

promover o aprendizado a partir de conhecimento novo

Componentes do “Capital Intelectual”

Capital Estrutural: patentes, marcas, sistemas de gestão ...

. Capital de Relacionamento: gerado através das relações

cooperativas (stakeholders)

. Capital Humano: gerado pelos próprios funcionários

A produtividade é uma das palavras de ordem dentro das empresas na


atualidade e é importante para o seu desenvolvimento como um todo.
Assim sendo, a pedagogia empresarial se ocupa com a construção de
conhecimentos e desenvolvimento de competências, habilidades e as
atitudes consideradas fundamentais para a melhoria dessa
produtividade. Os processos formativos na empresa, consideram o
aprimoramento de conhecimento dos funcionários com ideias e
objetivos previamente definidos de modo a favorecer mudanças no
desempenho individual e coletivo. Dessa forma, esse profissional
colabora para a adoção de novas atitudes e práticas que possibilitam
um melhor desempenho de todos gerando uma maior qualidade na
produtividade da empresa.

O modelo de metodologia de ensino por competências apresenta-se


como uma possibilidade de conciliar capacitação e qualificação técnica
e conceitual com formação humana e interpessoal, envolvendo, por
meio da gestão por competências, quatro dimensões fundamentais:
interesses (saber-ser), atitudes (saber-agir), saberes (conhecimentos) e
habilidades (saber-fazer).

A articulação entre teoria e prática no exercício da profissão de


pedagogo depende da construção coletiva de um saber sobre o que
constitui o conhecimento profissional e sobre como o profissional
aprende e desenvolve a sua expertise.

A conceitualização pedagógica sobre o desenvolvimento de


competências tem raízes no comportamentalismo (behaviorismo),
muito influente na psicologia e na educação nas décadas de 60 e 70 do
século passado, e sua apropriação traduz-se pela utilização de listas de
tarefas e subtarefas, cuja realização é verificada mediante checklists.

A educação corporativa de uma organização deve guardar coerência


com o arcabouço legal e institucional no qual ela estiver inserida.

As atividades pedagógicas realizadas por meio da educação a


distância, especialmente pela Internet, são consideradas por diferentes
autores uma nova relação pedagógica, em que professor e aluno
tornam-se participantes de um jogo discursivo que não reconhece a
autoridade ou os privilégios de monopólio da fala presentes, com
frequência, nas relações de ensino-aprendizagem tradicionais, o que
propicia relações comunicativas e interpessoais mais simétricas.

As novas tecnologias podem ser usadas como instrumento no


processo ensino-aprendizagem, mas também podem ser inócuas na
educação, se não forem repensados os demais elementos envolvidos
nesse processo.

A pedagogia não escolar tem origem nos vínculos entre educação e


economia e nas mudanças recentes advindas do capitalismo: em um
mundo que assiste a intensas transformações tecnológicas em vários
campos, como a informática, a microeletrônica, a bioenergética, entre
outros, fazem-se necessários, no processo produtivo, novos sistemas
de organização do trabalho, mudanças no perfil profissional e novas
exigências de qualificação dos trabalhadores.

Na abordagem sistêmica, a educação corporativa é uma estratégia


primordial para avaliar os meios utilizados para o alcance dos objetivos
da empresa.

A educação corporativa é um sistema de desenvolvimento de pessoas


que contribui para o aumento da produtividade na organização.

O ser humano desde que nasce entra em processo de aprendizagem e


esta se manifesta em diferentes espaços e momentos. Nesse contexto,
o pedagogo empresarial tem um papel cada vez mais significativo em
função da influência da ação educativa que exerce no contexto
empresarial. Sua intervenção educativa se caracteriza pela:

• a) possibilidade de solução de problemas.


• b) formulação de projetos; instalação de uma cultura institucional de formação
continuada.
• c) produção e difusão de conhecimento.
• d) valorização de seu papel de educador.

umdos propósitos da pedagogia na empresa é a de qualificar todo o


pessoal da organização nas áreas administrativas, operacional,
gerencial , elevando a qual idade e produtividade organizacionais.

A questão da relação entre os processos de desenvolvimento e de


aprendizagem é central no pensamento de Vygotsky. Sua posição é
essencialmente genética: procura compreender a gênese. Isto é, a
origem e o desenvolvimento dos processos psicológicos. Sua
abordagem genética desdobra- se nos ní vei s f i logenét i co,
sociogenético, ontogenético, e microgenético, os quais interagem na
construção dos processos psicológicos. Sua preocupação com o
desenvolvimento é constante (...) marcando claramente sua abordagem
sobre os fenômenos psicológicos (Castorina, 2005 ). Para o pedagogo
empresarial, tais conhecimentos são de fundamental importância por
que:

a) trabalhando com pessoas, as teorias sobre aprendizagem e


desenvolvimento são ferramentas fundamentais para os processo de
seleção, treinamento formação profissional .

No âmbito empresarial as ações de treinamento e desenvolvimento de


recursos humanos envolvem, dentre outras ações, a ut i l ização de
projetos de t reinamento organizacional. Os projetos variam de acordo
com as especificidades de cada organização e são entendidos como
organização prévia de uma ação, cujo objetivo é a transformação de
determinada realidade. Nesse sentido, todo projeto está ligado a um
universo político, epistemológico e simbólico-representacional mais
amplo que lhe define as prioridades e os paradigmas metodológicos
para a ação. Assim, podemos entender o projeto como: uma ação
destinada a uma situação problema ou necessidade que se configura no
contexto da empresa.

No campo empresarial, uma das ações relevantes é o ato de avaliar os


profissionais. Para Chiavenato (2004), toda pessoa deve receber
retroação a respeito de seu desempenho para saber como está
realizando o seu trabalho. (...) Também a organização precisa saber
como as pessoas desempenham suas atividades para ter ideia de suas
potencialidades. Por isso, as principais razões do cuidado com a
avaliação, segundo este autor, são:

II. julgamento sistemático para fundamentar aumentos salariais,


promoções, transferências ou demissões.

III. alerta sobre a necessidade de mudança de atuação, posturas e


atitudes.

IV. melhoria nas relações interpessoais entre funcionários e


chefias.

III. N o c o n t e x t o p r o f i s s i o n a l d a contemporaneidade, o

papel do pedagogo na empresa é, fundamentalmente, coordenar


as equipes multidisciplinares no desenvolvimento de projetos;
evidenciar formas de aprendizagem organizacional significativas e
sustentáveis; gerar mudanças no ambiente de trabalho, dentre
outras. Porém, um grande desafio que se coloca para o pedagogo
nesta nova função é: perspicácia, observação, desprendimento,
preparo técnico, interatividade, coragem, criatividade, espírito
investigativo e ousadia.

O processo de seleção de pessoas funciona como um filtro que permite


que apenas algumas pessoas possam ingressar na organização:
aquelas que apresentam característ icas desejadas pela organização.
(...) Existem duas alternativas para fundamentar o processo seletivo.
(Chiavenato, 2004).São elas: d a d o s e i n f o r m a ç õ e s s o b r e o
cargo/competências desejadas pela organização.

As receitas e despesas com manutenção e desenvolvimento do

ensino serão apuradas e publicadas nos balanços do Poder Público,

assim como nos relatórios a que se refere o § 3º do art. 165 da

Constituição Federal.

Os órgãos fiscalizadores examinarão, prioritariamente, na prestação

de contas de recursos públicos, o cumprimento do disposto no art.

212 da Constituição Federal, no art. 60 do Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias e na legislação concernente.


A União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, estabelecerá padrão mínimo de oportunidades

educacionais para o ensino fundamental, baseado no cálculo do

custo mínimo por aluno, capaz de assegurar ensino de qualidade.

A ação supletiva e redistributiva prevista no art. 75 ficará

condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados, Distrito Federal

e Municípios do disposto nesta Lei, sem prejuízo de outras

prescrições legais.

O ensino será ministrado com base na liberdade de aprender, ensinar,

pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

Julgue os itens que se seguem a respeito do art. 75 da LDB e que

fazem alusão a ações de natureza supletiva:

I. A ação supletiva e redistributiva da União e dos Estados será

exercida de modo a corrigir, progressivamente, as disparidades

de acesso e garantir o padrão mínimo de qualidade de ensino.

II. A ação a que se refere este artigo obedecerá a fórmula de


domínio público que inclua a capacidade de atendimento e a

medida do esforço fiscal do respectivo Estado, do Distrito Federal

ou do Município em favor da manutenção e do desenvolvimento

do ensino.

III. A capacidade de atendimento de cada governo será definida pela

razão entre os recursos de uso constitucionalmente obrigatório na

manutenção e desenvolvimento do ensino e o custo anual do

aluno, relativo ao padrão mínimo de qualidade.

IV. Com base nos critérios estabelecidos nas sentenças I e II desta

questão, a União deverá fazer a transferência direta de recursos a

cada estabelecimento de ensino, considerado o número de

alunos que efetivamente freqüentam a escola.

Cabe aos municípios organizar, manter e desenvolver os órgãos e

instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às

políticas e planos educacionais da União e dos Estados.

c) Compete aos municípios baixar normas complementares para o seu

sistema de ensino.

d) É função dos municípios autorizar, credenciar e supervisionar os


estabelecimentos do seu sistema de ensino.

e) Está entre as funções dos municípios oferecer a educação infantil em

creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental,

permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando

estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de

competência e com recursos acima dos percentuais mínimos

vinculados pela Constituição Federal à manutenção e

desenvolvimento do ensino.

Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas,

podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou

filantrópicas que:

I. comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados,

dividendos, bonificações, participações ou parcela de seu

patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto;

II. apliquem seus excedentes financeiros em educação;

III. assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola

comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no

caso de encerramento de suas atividades;


IV. prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos.

Aos estabelecimentos de ensino cabe:

a) elaborar e executar sua proposta pedagógica

c) administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros.

d) assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula


estabelecidas.

e) velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente

Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências

federais de fomento à cultura e de assistência aos

índios, desenvolverá programas integrados de ensino e pesquisa,

para oferta de educação escolar bilíngüe e intercultural aos

povos indígenas, com os seguintes objetivos:

I. proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a

recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas

identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências:

II. garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às

informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade

nacional e demais sociedades indígenas e não-Indígenas;


III. a União apoiará técnica e financeiramente os sistemas de ensino

no provimento da educação intercultural às comunidades

indígenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e

pesquisa;

IV. os programas mencionados na sentença I, II serão planejados

com audiência das comunidades indígenas.

O dever do estado com educação escolar pública será efetivado

mediante atendimento ao educando, no ensino fundamental público,


por

meio de programas suplementares de material didático-escolar,

transporte, alimentação e assistência à saúde.

Os programas integrados de ensino e pesquisa das comunidades

indígenas, incluídos nos Planos Nacionais de Educação, terão os

seguintes objetivos:

I. fortalecer as práticas socioculturais e a língua materna de cada

comunidade indígena;

II. manter programas de formação de pessoal especializado,

destinado à educação escolar nas comunidades indígenas;


III. desenvolver currículos e programas específicos, neles incluindo

os conteúdos culturais correspondentes às respectivas

comunidades;

V. elaborar e publicar sistematicamente material didático específico e

diferenciado.

a) A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da

cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em

estudos posteriores.

b) A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos

semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos,

grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em

outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o

interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais,

inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de

ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto

nesta lei.
e) A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada

de acordo com a carga horária mínima anual será de oitocentas

horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo

trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais,

quando houver.

b) A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais,

será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela

União.

c) A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e

registro de diploma relativos a cursos de educação a distância.

d) As normas para produção, controle e avaliação de programas de

educação a distância e a autorização para sua implementação

caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver

cooperação e integração entre os diferentes sistemas.

O dever do estado com educação escolar pública será efetivado

mediante padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a

variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis

ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.


Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,

públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura

afro-brasileira e indígena.

c) Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a

partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro

das possibilidades da instituição.

d) O conteúdo programático a que se refere o artigo 26-A incluirá

diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a

formação da população brasileira, a partir desses dois grupos

étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a

luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e

indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade

nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,

econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

e) Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos

povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o

currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de


literatura e história brasileiras.

A democratização das práticas sociais envolve, necessariamente,

transformações no campo da ação pedagógica. A revalorização das

relações interpessoais de solidariedade e de cooperação, o


reconhecimento

do caráter coletivo dos processos de construção dos conhecimentos,


da

identidade e do desenvolvimento da autonomia intelectual e social.

Ação democratizante no interior da escola ocorre pela transformação


das

práticas sociais reais que se desenvolvem no seu interior, tendo em


vista a

necessidade de se ampliar os espaços de participação, os debates

respeitando-se as diferenças e criando condições para uma


participação

autônoma.

A construção de uma sociedade democrática implica o


desenvolvimento de

uma ação dmocrática concreta em todos os espaços de interação


social,
A didática, na tendência pedagógica tradicional, está embasada na

transmissão cultural, concebendo o aluno como um ser passivo,


atribuindo

um caráter dogmático aos conteúdos de ensino e percebendo o


professor

como figura principal do processo ensino-aprendizagem.

A pedagogia crítico-social dos conteúdos atribui grande importância à

Didática, considerando que esta tem como objetivo a direção do


processo

de ensinar, tendo em vista as finalidades sociopolíticas e pedagógicas e


as

condições e meios formativos, convergindo para promover a auto


atividade

dos alunos que é a aprendizagem.

O Projeto Político-Pedagógico, como instrumento político, cultural e

científico, decorrente de construção coletiva, deverá englobar o


conjunto de

atividades vivenciadas pelo aluno, durante o período de sua formação.

Envolve, dentre outros princípios norteadores, a ação articulada e

cooperativa dos professores, enquanto principais agentes


responsáveis
pela efetivação do Projeto Político-Pedagógico dos Cursos e
participação conjunta dos alunos no seu processo de desenvolvimento
humano e

profissional de forma contínua e autônoma.

Professores e orientadores educacionais têm diferenças marcantes de

atuação. O profissional de sala de aula está voltado para o processo de

ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento.


Já o

orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a


formação

permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e


sentimentos,

sempre discutindo, analisando e criticando.

A função do supervisor escolar está centrada na ação pedagógica,

processos de ensino e aprendizagem. É função muito importante junto


ao

corpo docente e discente e toda equipe técnica escolar; não apenas um

solucionador de problemas, mas também que o mesmo desenvolva

trabalhos relacionados à prevenção da indisciplina na escola.


O supervisor deverá manter contato individual com cada professor,

socializando com cada um suas dificuldades, ansiedades e


necessidades e,

coletivamente, construindo projeto interdisciplinar.

A gestão democrática e participativa não se identifica com decisões a

respeito de aspectos e ações secundárias, fragmentadas e isoladas da

unidade escolar. Deve envolver o diagnóstico de suas dificuldades e

sucessos, a busca de soluções coletivas e organizadas para aspectos

prioritários, ou seja, para o que é essencial e justifica sua existência: o

processo de formação de cidadãos responsáveis, comprometidos com


a

construção de melhor qualidade de vida para todos, de humanização

solidária e prazerosa, com o resgate do compromisso e do respeito que

devem caracterizar as relações democráticas no seu interior e no seu

entorno.

Segundo Libâneo, participação é o principal meio de assegurar a


gestão

democrática da escola, possibilitando o envolvimento de profissionais


e
usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da

organização escolar.

A gestão democrática e participativa não se resume apenas a um


conjunto

de ações organizadas e compartilhadas em benefício da escola, mas é


uma

filosofia, que exige a construção interativa de uma postura que, por sua
vez,

também pressupõe revisão de atitudes em relação à vida, à educação, à

escola.

Na visão ―bancária‖ da educação, o ―saber‖ é uma doação dos que se

julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa
das

manifestações instrumentais da ideologia da opressão – a


absolutização da

ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância,

segundo a qual esta se encontra sempre no outro.

O educador, que aliena a ignorância, se mantém em posições fixas,

invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão


sempre

os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o

conhecimento como processos de busca.

A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências: a

libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire, a


libertária,

que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos

conteúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos

conteúdos no seu confronto com as realidades sociais.

As versões libertadora e libertária têm em comum o anti-autoritarismo,


a

valorização da experiência vivida como base da relação educativa e a


ideia

de autogestão pedagógica. Em função disso, dão mais valor ao


processo de

aprendizagem grupal (participação em discussões, assembleias,


votações)

do que aos conteúdos de ensino. Como decorrência, a prática


educativa

somente faz sentido numa prática social junto ao povo, razão pela qual
preferem as modalidades de educação popular ―não-formal‖.

A tendência da pedagogia crítico social de conteúdos propõe uma


síntese

superadora das pedagogias tradicional e renovada, valorizando a ação

pedagógica enquanto inserida na prática social concreta. Entende a


escola

como mediação entre o individual e o social, exercendo aí a articulação

entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de


um

aluno concreto (inserido num contexto de relações sociais); dessa

articulação resulta o saber criticamente reelaborado.

As mudanças ocorridas no mundo do trabalho afetaram profundamente


as organizações. Novas políticas de

pessoal ampliaram as competências da área de recursos humanos, que


passou a assumir papel estratégico

na gestão das organizações.

Nesse contexto, a geração de conhecimento representa forte elemento


para dar suporte e atender às

necessidades desse cenário. Para que isso ocorra, é necessário que a


estratégia organizacional se apóie

em uma estratégia de educação continuada, envolvendo todo o corpo


funcional. Isso poderá ser feito
mediante a estruturação de programas voltados para as demandas
específicas de cada setor ou da

organização como um todo.

É preciso, para tanto, que os programas valorizem dimensões


compatíveis com as exigências colocadas, ou

seja, devem enfatizar a criatividade, a resolução de problemas, o


desenvolvimento de lideranças, o

autodesenvolvimento, a comunicação, a cooperação, além do


desenvolvimento tecnológico. É

imprescindível, também, introduzir mudanças nos sistemas, nas


práticas de gestão de pessoas, o que

significa, em síntese,repensar a organização e as pessoas.

A partir dos anos 70, as mudanças de contexto determinam alterações


nas estruturas e nas formas de

organizar o trabalho. Os controles, tanto em relação às tarefas como em


relação às pessoas, se mostraram

inadequados para garantir a eficiência, eficácia e efetividade. Essas


alterações sinalizavam que as bases do

treinamento/desenvolvimento também precisariam ser ajustadas.

As organizações passaram a adotar uma política de desenvolvimento


de pessoas que pode ser resumida
em quatro aspectos básicos: a competência, a tecnologia, a parceria e a
flexibilidade. Essas mudanças

alteraram radicalmente a concepção de capacitação vigente: a tarefa,


referencial básico do treinamento, é

substituído conhecimento e aprendizagem organizacional, que é a nova


forma de institucionalização da

tarefa.

É nesse contexto que surgem os referenciais para um novo modelo de


gestão de pessoas. Transfere-se,

com o novo modelo, maior autonomia, ao mesmo tempo que é exigida


maior responsabilidade pelos

resultados e mais criatividade. O foco da capacitação passa a ser então


o resultado demandado da

organização e não apenas a melhoria individual das pessoas. Para isso,


faz-se necessário envolver toda a

corporação (denominado processo de Educação Corporativa).

A educação corporativa tem a missão de socializar o conhecimento, de


propiciar o aprendizado contínuo, no

sentido de que todos tenham as competências necessárias para a


realização dos objetivos organizacionais.

Os programas de educação continuada devem desenvolver


conhecimentos, habilidades e atitudes,

necessários para o desenvolvimento da organização e do indivíduo. A


aprendizagem torna-se intrínseca a

esse processo, uma vez que possibilita, mediante uma avaliação


contínua, aperfeiçoar e criar novas

competências individuais em um círculo virtuoso. É nesse movimento


contínuo que se criam condições para

alinhar as competências às estratégias organizacionais, envolvendo


pessoas, processos, cultura e

tecnologia da informação.

Educação Corporativa

Conjunto de práticas educacionais devidamente planejadas, podem


tornar possível o desenvolvimento

empresarial sustentável, de modo que uma vez bem definidas as


competências organizacionais,

promovendo oportunidades de desenvolvimento dos colaboradores.

O principal objetivo da educação corporativa é evitar que o profissional


se desatualize técnica, cultural e

profissionalmente e perca sua capacidade de exercer a profissão com


competência e eficiência.

Contribui para que o colaborador se envolva em um movimento


constante aprendizado, melhorando suas

competências e desempenho mais satisfatório sob o ponto de vista


produtivo para os negócios da empresa.
Importante observar que Educação Corporativa não se trata de
conjuntos de salas de aula, mas sim

estruturas de processos organizacionais que permitem a criação e


sistematização de uma cultura de

aprendizagem contínua, com a utilização de inúmeras ferramentas


teóricas e práticas para promover o

aprendizado. Associa-se, inclusive, a partir do próprio recurso


intelectual e pessoal da empresa, onde os

funcionários aprendem uns com os outros, em conhecimentos


sistematizados por meio de tutoriais, manuai,

orientações sobre procedimentos, dentre outros.

Universidade corporativa

Entidade forma ou informal que congrega a prática educacional de uma


organização na medida em que

oferece oportunidades de educação em todos os níveis e as desenvolve


como um compromisso de

educação continuada e permanente.


TREINAMENTO

Atividade de natureza teórica e / ou prática que visa suprir carências de


conhecimentos, habilidades e

atitudes que comprometam o desempenho esperado (necessidades


imediatas).

É o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para


habilitá-los a serem mais produtivos e

contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais.

Trata-se de um processo de aprendizado que auxilia o profissional


atingir a eficiência exigida no seu

trabalho, presente e futuro, mediante o desenvolvimento de hábitos


apropriados de pensamentos, ações,

atitudes, comportamento, conhecimentos e técnicas.

Desenvolvimento

Atividades de natureza teórica e / ou prática que visa aperfeiçoar e/ ou


complementar a capacitação técnica

e comportamental, objetivando o adequado desempenho em novas


funções e/ ou cargos (necessidades

futuras).

Ação planejada que envolve toda a organização, conduzida do topo,


que tem a finalidade de aumentar a

eficiência e a solidez da organização mediante intervenções planejadas


sobre processos da mesma.

Possibilita a aprendizagem corporativa como a disseminação do


conhecimento em larga escala, através de

um sistema que atinja o universo dos colaboradores de uma


organização, e não somente alguns

“afortunados”.

Traz um novo conceito de valores organizacionais, baseado em ideais


humanísticos-democráticos

substituindo sistema de valores despersonalizados e mecânicos da


burocracia.
Educação

Processo que visa formar e desenvolver o indivíduo em todos os


aspectos da sua natureza, segundo a sua

realidade e objetivando o atendimento de todas as suas necessidades


individuais e sociais.

A educação é contínua, constante e permanente, nunca se


interrompendo.

Ensino

É um conjunto de atividades de enfoque instrutivo, de ação sistemática


com objetivo de auxiliar o indivíduo

a desenvolver seus aspectos intelectual e cultural, através de


instrumentos privilegiados que são os

conhecimentos.

Capital humano

Significa talentos que precisam ser mantidos e desenvolvidos. Mais do


que isso, capital humano está

associado ao capital intelectual. Um capital invisível composto de


ativos intangíveis. A contabilidade

tradicional, preocupada unicamente com ativos tangíveis e físicos, está


às voltas com um fenômeno

inesperado: o valor de mercado das organizações não depende mais


apenas do seu valor patrimonial físico,

mas principalmente do seu capital intelectual.

Portanto, a Gestão de Pessoas é um conjunto de métodos, políticas,


técnicas e práticas definidas com

objetivo orientar o comportamento humano e as relações humanas de


forma a maximizar o potencial do

capital humano no ambiente de trabalho.

Capital Intelectual = capital humano, capital estrutural e capital dos


clientes.

Onde:

- Capital Humano: são qualificações, habilidades, conhecimento e a


criatividade das pessoas.

- Capital Estrutural: é a parte que pertence a empresa como os bancos


de dados e os manuais de

procedimentos.

- Capital dos Clientes: o valor da franquia, do relacionamento com os


clientes, a lealdade deles à marca da

empresa, o quanto ela conhece a necessidades de seus clientes e


antecipadamente resolve seus
problemas.

De forma resumida podemos dizer que:

Capital Intelectual = valor de mercado – valor patrimonial

Há diferenças entre Capital Intelectual e Capital Humano. Sem dar conta


de sintetizar o tema, bastante

amplo, podemos considerar o aspecto de que capital intelectual seja as


riquezas e patrimônios acumulados

pelas empresas através de algumas variáveis, incluindo o capital


humano.

• Consideremos por capital intelectual de uma empresa/organização os


ítens a seguir:

• Conhecimento dos funcionários;

• Patentes e registros de marcas;

• Banco de dados sobre clientes, concorrentes, fornecedores, parceiros


de negócios;

• Melhores práticas;

• Redes de relacionamentos formais e informais;

• Conhecimento sobre a competência de seus colaboradores;

• Domínio sobre as tecnologias utilizadas pela organização, etc


Resumindo, podem ser considerados como capital intelectual, todo e
qualquer ativo intangível de uma

organização, incluindo o conhecimento, seja sobre tecnologia,


processos de negócio, atuação da

concorrência, produtos e etc.

A Gestão do Conhecimento (GC)

É uma coleção de processos que governa a criação, disseminação e


utilização de conhecimentos”. É o

processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação


dos conhecimentos que são

estratégicos na vida de uma organização. Tem como função a


administração dos ativos de conhecimento

da organização.

Conhecimento tácito: são os conhecimentos inerentes às pessoas, isto


é, as habilidades que estas

possuem. Trata-se da parcela não estruturada do conhecimento, a qual


não pode ser registrada e/ou

facilmente transmitida a outra pessoa. Exemplo: para andar de bicicleta


é preciso experimentar, tentar, cair

e sentir.
Conhecimento explícito: são os conhecimentos estruturados e capazes
de serem verbalizados. É a parte

estruturada e objetiva do conhecimento, que pode ser transportada,


armazenada e compartilhada em

documentos e sistemas computacionais. Fazem parte do conhecimento


explícito: normas, registros de

bibliográficas, livros, procedimentos de trabalho, documentos internos,


sistemas corporativos e as bases de

dados espalhadas pela empresa, entre outros.

Modalidades de Programas de Desenvolvimento

a) Ações formais

• Cursos presenciais

Essa modalidade aplica-se a todo o corpo funcional. Suas ações podem


dirigir-se à atualização ou cursos

de curta e média duração, ao aperfeiçoamento/ especialização (pós-


graduação, MBAs) e à formação

(graduação).

• Seminário

Aborda temas específicos, que, em função da carga horária, poderão


ser intensivamente discutidos. Todo o

corpo funcional pode ser incluído nesse tipo de evento.


• Workshops (trabalho prático)

Consistem em situações, em que, a partir de subsídios básicos, são


construídos coletivamente produtos

concretos, de interesse comum.

• Ensino a distância (EAD) ou e-learning

Essa modalidade significa autotreinamento – o aluno aprende de


acordo com seu próprio ritmo, seu

interesse e motivação. O EAD pode ocorrer de duas formas:


unidirecional, em que apenas uma via

transmite a informação como, por exemplo, vídeo, televisão, multimídia,


dentre outros; e bilateral, quando

duas vias são utilizadas: uma para transmitir a informação para o aluno
e do aluno para o instrutor,

estabelecendo-se, assim, uma interação entre os dois. Exemplos:


internet, correio, telefone etc. Assim, a

EAD permite, cada vez mais, aproximar as pessoas em tempo real,


possibilitando que professores e alunos

falem entre si. O espaço virtual, como modalidade ao processo ensino -


aprendizagem, tem se consolidado

nos últimos anos. Aumentam os cursos de curta duração, graduação e


pós-graduação.

• Fóruns (presenciais e virtuais)


São espaços para discutir e compartilhar informações e experiências
que contribuirão para o

aperfeiçoamento dos processos da organização e para o


desenvolvimento de competências.

b) Ações não formais

• Coaching

É um termo de origem inglesa, utilizado no âmbito desportivo, e


designa o papel do treinador. É usado em

outros setores. O coach assume, sem participar da execução do


trabalho, o papel de orientar, apoiar,

acompanhar alguém a atingir determinado resultado. Nesse processo, a


função do coach é identificar o

potencial da pessoa/equipe para propiciar uma aprendizagem adequada


às características da

pessoas/equipe, considerando a opinião de cada um, estimulando-os a


buscar suas próprias soluções.

Essa prática visa a acompanhar a evolução da pessoa/equipe,


oferecendo apoio nos momentos críticos. No

processo de caoching é necessário que o coach e a pessoa/equipe


estabeleçam o plano de

desenvolvimento. O papel do coach é facilitar a aprendizagem;


estimular a comunicação; delegar

responsabilidades; propiciar desafios; oferecer apoio. Para estabelecer


uma relação adequada, o coach

deve saber ouvir, ser receptivo, saber dialogar, inspirar confiança, ser
ético, dentre outras habilidades.

• Autodesenvolvimento

Essa prática pode ocorrer por iniciativa do indivíduo ou sob orientação


da gerência, do coach, a partir da

elaboração de planos de desenvolvimento A organização deve


estimular essa iniciativa, disponibilizando os

meios necessários. Essa prática pode ser identificada no processo de


coaching e nos trabalhos de equipe.

• Grupos de trabalho – comunidades de aprendizagem

É uma prática que deve ser estimulada pela organização. Esse tipo de
estratégia possibilita criar um

ambiente de interação e de troca de experiências, em que o


conhecimento pessoal é disponibilizado para

outros e, assim, a diversidade de perfis poderá conduzir a práticas e


soluções renovadoras. Os processos

de aprendizagem colaborativa possibilitam a construção do


conhecimento, a partir das questões colocadas

no processo de trabalho. Em função da importância de se promover um


ambiente interativo e de trocas, as

várias metodologias aplicadas ao trabalho em grupo passam a


representar o espaço de solução de
problemas e de elaboração de novos conhecimentos.

Existem diversas técnicas para o desenvolvimento de trabalhos em


grupo que podem ser utilizadas.

Os exemplos apresentados a seguir mostram algumas possibilidades.

• Aprendizagem baseada em problemas – é uma técnica que trata de


uma determinada questão, proposta

pelo grupo ou pela gerência, decorrente do trabalho ou de um outro


interesse; deve ser muito utilizada no

âmbito organizacional pelos motivos já expostos.

• Estudo de caso – corresponde a uma situação específica, em que a


equipe deve relacionar a situação

proposta aos conceitos implícitos nas questões de trabalho. A


construção desse tipo de técnica exige uma

especialização do responsável por sua elaboração.

• Debate - corresponde à discussão, em pequenos grupos, de um


determinado assunto, em que a pessoa

assume um posicionamento.

• Brainstorming – a gerência ou outra pessoa da equipe apresenta uma


palavra ou idéia para que os

participantes do grupo expressem seus conceitos, opiniões.

Vejamos algumas das principais técnicas:

• Aulas expositivas: o treinador apresenta as informações, enquanto os


participantes adotam uma

postura mais passiva, predominantemente como ouvintes. A vantagem


é que se consegue transmitir

uma grande quantidade de informações num curto espaço de tempo,


enquanto a principal

desvantagem é que as aulas podem tornar-se cansativas, prejudicando


o grau deabsorção dos

conteúdos.

• Workshops ou oficinas: Tem como objetivo detalhar, aprofundar um


determinado assunto de

maneira mais prática, com sessões que dividem-se em três momentos:


exposição, discussão em

grupos ou equipe e conclusão. O instrutor apresenta informações e


supervisionará a aplicação dos

conceitos pelo grupo em uma situação real. Aplica-se ao


desenvolvimento de habilidades

cognitivas, psicomotoras e afetivas.

• Dinâmicas de grupo e técnicas vivenciais: Utilizam a interação entre


os membros do grupo como

principal meio de ensino. Envolvem técnicas que promovem a solução


criativa de problemas

complexos e técnicas que estimulam a auto-análise, experimentação


em grupo e o aumento da
sensibilidade.

• Dramatização: Atividade que estimula o participante a desempenhar


papéis de acordo com scripts

relacionados aos objetivos instrucionais e apoio do facilitador.

• Jogos: simulam a realidade e envolve a competição entre os


indivíduos, a fim de aumentar o

interesse e a motivação entre os participantes. Baseiam-se na atuação


dos participantes a partir de

regras prescritas, onde competem uns com outros, visando a vencer


um desafio estabelecido pelo

facilitador.

• Técnicas de simulação: Atividade que envolve abstração ou


simplificação de determinadas

situações da vida real. A aprendizagem ocorre por meio de atividades


práticas, que podem ser:

- de domínio cognitivo, quando envolve a tarefa de solução de


problemas de planejamento de estratégias ou

de tomada de decisões;

- de domínio psicomotor, que apresenta como vantagens a eliminação


dos perigos do treinamento em

serviço e as possíveis perdas da produtividade, proteção de


equipamentos caros e sensíveis contra o
manuseio de pessoas inexperientes;

- de domínio reativo, que envolve as reações frente a fenômenos


sociais, desenvolvendo atitudes e valores;

- de domínio interativo, que envolvem situações de conflito interpessoal


ou de autoridade/ responsabilidade

para desenvolver habilidades interativas como liderança, supervisão,


entrevista.

• Estudo de caso: É um tipo de simulação que visa dar oportunidade ao


aprendiz de aprimorar seu

processo decisório em situações reais futuras. Está voltada para o


fornecimento de oportunidades

de participação no mesmo tipo de processo decisório que o trabalho


futuro exigirá. Os dados podem

ser extraídos de casos reais, inventados ou adaptados. Para sua


efetividade, deve-se:

- evitar pensar numa única solução .ideal., pois às vezes não existe
solução ideal, apenas aspectos

positivos e negativos de cada solução possível;

- analisar as decisões (debriefing) e o processo que foi seguido para


escolha.

• Laboratório: Experiência de aprendizagem em que os participantes


interagem com materiais brutos

(com ou sem orientação de um facilitador), com base na


experimentação (vivência e prática).

• Demonstração: Apresentação adequadamente preparada com


explicações orais, visuais, etc. para

mostrar como executar um procedimento ou tarefa.

• Fóruns e ciclos de debates: São espaços para discutir e compartilhar


informações e experiências

em relação a um determinado tema, que contribuirão para o


aperfeiçoamento dos processos da organização e para o
desenvolvimento de competências. Podem ocorrer presencialmente ou
a

distância, por intermédio de recursos de interatividade.

• Seminários: preparação prévia de um tópico para discussão, sendo


que o instrutor/facilitador é

responsável por organizar as discussões, levando o grupo a formular


algumas conclusões. Pode ser

individual ou em equipe, com a apresentação das descobertas para o


público interessado.

• Simpósios: Encontro em que a equipe e convidados discutem sobre o


tema de interesse mútuo.

Tem a vantagem de apresentar um conteúdo relativamente bem


definido, que é entendido pela

maioria das pessoas (considerando que haja um conhecimento prévio


sobre o tema). Há presença
de um coordenador e o tema geralmente é técnico. Seu objetivo
principal é realizar um intercâmbio

de informações.

• Colóquios: Encontro de caráter mais informal, em que a equipe


discute prazerosamente sobre um

tópico de interesse comum. Há presença de um coordenador que, após


o período de explanações

organizará a participação do público e discussão. A coloquialidade está


ligada à expressão oral, é

espontânea com associada a conversa, deixando patente a existência


de debate e intervenções dos

participantes.

• Estágio supervisionando: Atividade vivencial na qual o aprendiz


adquire competências por meio da

participação direta em atividades sob supervisão de um


facilitador/orientador;

• Aprendizagem baseada em problemas: é uma técnica que trata de uma


determinada questão,

proposta pelo grupo ou pela gerência, decorrente do trabalho ou de um


outro interesse; deve ser

muito utilizada no âmbito organizacional pelos motivos já expostos.

• Painel de discussão ou painel integrado: Equipes estudando


diferentes partes de um tema para em
seguida relatar os aprendizados. O grupo se divide em equipe menores
(três a seis pessoas),

formadas pelo interesse e competência em determinado tema. Irá


discuti-lo e compartilhar suas

conclusões com outros participantes.

• Exposição orientada para a descoberta: Aprendizes buscam soluções


para questões levantadas por

um facilitador (pode ser acompanhada por um plano de ações).

• Projeto de melhoria: Atividade planejada para execução de uma


atividade de resolução de

problemas e/ou busca de oportunidades de melhoria;

• Visita Técnica: São visitas realizadas a outros setores – dentro da


própria empresa ou em outra –

com o objetivo principal de observar diretamente o funcionamento de


um determinado trabalho (ou

uma nova tecnologia).

• Pesquisa ou saída ao campo: Atividade fora do local de trabalho


objetivando a busca de melhorias

(benchmarking).

• Tutorial conversacional: Atividade individualizada na qual o tutor


apresenta a instrução de um modo

adaptativo, como uma reunião informal de análise de resultados.


Requer participação ativa do

aprendiz e fornece feedback imediato.

• Tutorial programado: Método individualizado de instrução em que as


decisões são tomadas por um

tutor (pessoa, texto, computador, sistemas especialistas etc.).

• Diálogo socrático: Um tipo de tutorial, no qual o tutor guia o aprendiz


até a descoberta por meio de

perguntas.

• Brainstorm: Processo de geração livre de ideias onde as pessoas de


uma equipe participam de

forma descontraída visando a contribuir para a solução criativa de


problemas.

Entrevista: Apresentação de cinco a 30 minutos sobre o tema/problema,


seguida de perguntas da

platéia sobre o tema abordado pelo apresentador; Pesquisa


bibliográfica: Estímulo ao aprendiz na

busca de informações em fontes confiáveis de informações.

A aplicação do programa de capacitação ou implementação dos


resultados depende de alguns fatores, tais

como: adequação do programa às necessidades da organização e dos


participantes; qualidade do material

apresentado; cooperação dos gestores e dirigentes da empresa;


motivação do treinando para aprender;

capacidade de aprendizagem do treinando; aplicação prática e tempo


para assimilação do que foi

aprendido; elaboração do material de treinamento, o qual deve ser


significativo, dentre outros.

A filosofia ocidental teve seu início na Grécia

antiga. A palavra "filosofia" - philosophia

palavra de origem grega. Philo vem de philia

a ver com companheirismo, amor fraterno, amizade.

Sophia vem de sophos, que quer dizer sábio. Assim,

em geral, quando se parte da etimologia da palavra,

temos que "filosofia" é o amor ao saber, a amizade

profunda à sabedoria; e o filósofo, então, é aquele que

tem um apreço especial pela sabedoria. A filosofia,

nesta perspectiva grega, é uma atividade que visa

levar ao saber. E sua história, para a maioria dos

manuais, tem como primeiro adversário o mito, que,

aos olhos do filósofo, não estaria preocupado em levar

ao saber, ao conhecimento, tomando aqui a palavra


conhecimento como saber verdadeiro, não

contraditório, que não busca causas em relações

sobrenaturais, mas em relações naturais. A palavra

mito também tem uma origem grega, ela vem de

mythos. Há dois verbos que confluem para

mytheo, que tem a ver com a convers

designação, e mytheyo, que tem a ver com a narração,

com o contar algo para outro. O mito narra algo

que é inquestionável para quem está inserido

fielmente na atividade de ouvi-lo. Ele tem a função de

dizer algo que tal pessoa acredita sem

pensar muito de modo a colocá-lo em dúvida. Seu

papel é de informar e dar sentido à existência de quem

crê nele, mas, principalmente, o de socializar as

pessoas e criar uma comunidade que forma o "nós", os

que se organizam socialmente da mesma f

exatamente porque, entre o que possuem de comum, o

mito é não só alguma coisa forte, mas é exatamente a

narrativa (única) que diz o que é comum para este


"nós".

As cosmogonias são de certa forma, narrativas sobre as

origens do mundo. Em geral elas estão presentes nos mitos,

isto quando não são a sua essência. Falam de união sexual

entre deuses, que geram o mundo, ou união sexual entre

deuses e humanos, que em geral criam situações complexas

e dão o enredo a uma história que explica divisões, guerras,

ciúmes, paixões, disputas sobre a justiça, etc. As

cosmologias já estão mais para o campo do pensamento

filosófico do que para o pensamento mitológico. Para

vários autores da história da filosofia, elas são a origem do

pensamento filosófico, e outros, mais propensos a verem

continuidade do que rupturas na história do pensamento

tendem a ver as cosmologias como o início do pensamento

científico. As cosmologias são teorias a respeito da

natureza do mundo.

Os pensadores pré-socráticos viveram no "mundo

grego", mas nem todos antes de Sócrates. Alguns sim,


outros não. Eles viveram entre o século sete e o meio do

século quarto A.C. Sócrates nasceu em 470 e morreu em

399 A.C. (todas as datas, antes de Cristo, são, na sua

maioria, estimativas). Uma boa parte desses pensadores

foram, antes de tudo, cosmólogos. E vários deles

trabalharam em um sentido reducionista, isto é, tentaram

encontrar uma substância única, ou força exclusiva, ou

princípio básico capaz de ser apresentado como o elemento

efetivamente real e primordial do cosmos. A filosofia dos

Pré-socráticos (Filósofos da Natureza) voltava o seu

pensamento para a origem (racional) do mundo, do cosmos.

Ou seja, estes filósofos dedicavam-se às in

cosmológicas, buscando a arché (o princípio fundamental

de todas as coisas). De seus escritos quase tudo se perdeu,

restando apenas poucos fragmentos. Cosmologia: estudo,

teoria ou descrição dos cosmos, do universo.

Tales de Mileto (640-548 a.C.) – É considerado

filosofia grega”. Para ele a água seria o elemento


primordial (a arché) de tudo o que existe. Atribui

Tales a demonstração do primeiro teorema de geometria

(embora o estudo sistemático desta ciência tenh

começado na escola de Pitágoras, no séc. VI a.C.).

Anaximandro de Mileto (610-547 a.C.)

gerador de todas as coisas, segundo Anaximandro, seria

apeiron (ilimitado / indeterminado / que não tem limite / infinito). A


ordem do mundo

virtude deste princípio. Assim, o

original de todos os seres, tanto de seu aparecimento

quanto de sua dissolução.

Anaxímenes de Mileto (588

pensador, o elemento gerador de tudo é

rarefação e da condensação, o ar forma tudo o que existe.

“Da mesma maneira que a nossa alma, que é ar, nos

mantém vivos, também o sopro e o ar mantém o mundo

inteiro”.

Heráclito de Éfeso (séc. VI-

filósofo do devir, da mudança. De acordo com Heráclito, o


logos (razão/inteligência /discurso / pensamento) governa

todas as coisas, e está associado ao

processo cósmico. Tudo está em incessante trans

“panta rei” (tudo flui). As coisas estão, pois, em constante

movimento, nada permanece o mesmo (“não nos banhamos

duas vezes no mesmo rio”). Todavia, não se deve deduzir

dessa afirmação que Heráclito defendeu uma teoria da

mudança contínua desregrada. Ao contrário, ele entendia

que havia uma lógica - o logos

contínua.

Parmênides de Eléia (544-524 a.C.)

ser é uno, imóvel, eterno, imutável

mudança, seria ilusão e simples aparência

assim, engano dos nossos sentidos

é”. Ou seja: o ser imutável, eterno, permanente das coisas,

é o único que existe, enquanto o não

mudança, não existe.


Pré-socráticos - Definição

Termo que designa, na história da filosofia, os primeiros

filósofos gregos anteriores a Sócrates, também

denominados fisiólogos por se ocuparem com o

conhecimento do mundo natural (physis). Tales de Mileto

(640-c. 548 a.C.) é considerado, já por Aristóteles, como o

"primeiro filósofo", devido à sua busca de um primeiro

princípio natural que explicasse a origem de todas as

coisas. Tales é tido como fundador da escola

inclui seu discípulo Anaximandro.

filosóficas pré-socráticas, além da e

atomista, incluindo Leucipo (450

(c.460-c. 370 a.C.); a pitagórica, fundada por Pitágoras de

Samos (século VI a.C.); a Eleata, de Xenófanes (século VI

a.C.) e Parmênides (c.510 a.C.) e seu discípulo Zenão; a

mobilista, de Heráclito (c.480 a.C.).

sofistas, a filosofia grega toma novo rumo, sendo que a

preocupação cosmológica deixa de ser predominante,

dando Lugar a uma preocupação maior com a experiência


humana, o domínio dos valores e o problema d

conhecimento.

Sócrates (c.470-399 a.C.)

A vida de Sócrates nos é contada por Xenofonte (em

suas Memorabilia) e por Platão, que faz dele o person

central de seus diálogos, sobretudo Apologia de Sócrates e

Fédon. Ele nasceu em Atenas. Sua mãe era parteira, seu pai

escultor. Recebeu uma educação tradicional

da leitura e da escrita a partir da obra de Homero.

Conhecedor das doutrinas filosóficas anteriores e

contemporâneas (Parmênides, Zenão, Heráclito), participou

do movimento de renovação da cultura empreendido pelos

sofistas, mas se revelou um inimigo destes. Consolidador

da filosofia, nada deixou escrito. Participou ativamente da

vida da cidade, dominada pela desordem intelectual e

social, submetida à demagogia dos que sabiam falar bem.

Convidado a fazer parte do Conselho dos 500, manifestou

sua liberdade de espírito combatendo as medidas que

julgava injustas. Permaneceu independen


lutas travadas entre os partidários da democracia e da

aristocracia. Acreditando obedecer a uma voz interior,

realizou uma tarefa de educa-dor público e gratuito.

Colocou os homens em face da seguinte evidência oculta:

as opiniões não são verdades, pois não resistem ao diálogo

critico. São contraditórias. Acreditamos saber, mas

precisamos descobrir que não sabemos. A verdade,

escondida em cada um de nós, só é visível aos olhos da

razão.

Acusado de introduzir novos deuses em Atenas e de

corromper a juventude, foi condenado pela cidade. Irritou

seus juízes com sua mordaz ironia. Morreu tomando cicuta.

E conhecido seu famoso método, sua arte de interrogar, sua

"maiêutica", que consiste em forçar o interlocutor a

desenvolver seu pensamento sobre uma questão que ele

pensa conhecer, para conduzi-lo, de conseqüência em

conseqüência, a contradizer-se, e, portanto, a confessar que

nada sabe. As etapas do saber são: a) ignorar sua

ignorância; b) conhecer sua ignorância; c) ignorar seu


saber; d) conhecer seu saber. Sua famosa expressão

"conhece-te a ti mesmo" não é uma investigação

psicológica, mas um método de se adquirir a ciência dos

valores que o homem traz em si. "O homem mais justo de

seu tempo", diz Platão, foi conde-nado à morte sob a

acusação de impiedade e de corrupção

No Teeteto, Platão mostra Sócrates definindo sua

tarefa filosófica por analogia à de urna parteira (profissão

de sua mãe), sendo que, ao invés de dar à luz crianças, oda juventude.

filósofo dá à luz idéias. O filósofo deveria, portanto,

segundo Sócrates, provocar nos indivíduos o

desenvolvimento de seu pensamento de modo que estes

viessem a superar sua própria ignorância, mas através da

descoberta, por si próprios, com o auxílio do "parteiro", da

verdade que trazem em si.

2. Enquanto método filosófico, praticado por Sócrates, a


maiêutica consiste em um procedimento dialético no qual

Sócrates, partindo das opiniões que seu interlocutor tem

sobre algo, procura fazê-lo cair em contradição ao defender

seus pontos de vista, vindo assim a reconhecer sua

ignorância acerca daquilo que julgava saber. A partir do

reconhecimento da ignorância, trata

pela razão, a verdade que temos em nós. Ver dialética;

reminiscência: método.

3. 0 modelo pedagógico conhecido como "socrático"

inspira-se na maiêutica como forma de ensinar os

indivíduos a descobrirem as coisas por eles mesmos.

1. O termo "metafísica" origina

Andronico de Rodes, principal organizador da obra de

Aristóteles, por volta do ano 50 a.C., a um conjunto de

textos aristotélicos — ta meta ta physikd

ao tratado da fisica, significando literalmente "após a

física", e passando a significar depo

temática, "aquilo que está além da física, que a transcende".


2. Na tradição clássica e escolástica, a meta

parte mais central da filosofia, a ontologia geral, o tratado

cio ser enquanto ser. A metafísica

filosofia primeira, como ponto de partida do sistema

filosófico, tratando daquilo que é pressuposto por todas as

outras partes do sistema, na medida em que examina os

princípios e causas primeiras, e que se constitui como

doutrina do ser em geral, e não

particulares; inclui ainda a doutrina do Ser Divino ou do

Ser Supremo.

Na Grécia clássica, os sofistas foram os mestres da

retórica e oratória, professores itinerantes que ensinavam

sua arte aos cidadãos interessados em dominar melhor a

técnica do discurso, instrumento político fundamental para

os debates e discussões públicas, já que na pólis grega as

decisões políticas eram tomadas nas assembléias.

Contemporâneos de Sócrates, Platão e Aristóteles, foram

combatidos por esses filósofos, que condenavam o

relativismo dos sofistas e sua defesa da idéia de


verdade é resultado da persuasão e do consenso entre os

homens. A metafísica se constitui assim, nesse momento,

em grande parte em oposição à sofística. Devido a isso e ao

triunfo da metafísica na tradição filosófica, ficou

imagem negativa dos sofistas como "produtores do falso"

(segundo Platão em O sofista), manipuladores de opiniões,

criadores de ilusões. Estudos mais recentes, entretanto,

buscam revalorizar de forma mais isenta o pensamento dos

sofistas, mostrando que seu relativismo baseav

doutrina da natureza humana e de sua relação com o real,

bem como indicando a importância da contribuição dos

sofistas para os estudos de gramática, retórica e oratória,

para o conhecimento da língua grega e para o

desenvolvimento de teorias do

contudo em uma doutrina única, comum a todos os sofistas,

mas apenas em certos pontos de contato entre várias

concepções bastante heterogêneas.

Antes de se falar de Sócrates, Platão e Aristóteles, é imprescindível,


também, abordar sobre os sofistas que foram pensadores
contemporâneos a Sócrates e juntamente com ele, foram os primeiros a
falar sobre as questões morais dentro do âmbito filosófico. Os sofistas
eram pensadores que realizavam viagens de cidade em cidade e,
através de discursos públicos, atraíam jovens discípulos, os quais
pagavam taxas por essa educação recebida. Apesar de serem pessoas
muito refutadas por outros filósofos como Aristóteles, por exemplo, os
sofistas exerceram um grande papel para a evolução histórica da
Filosofia.

As obras de Sócrates, Platão e Aristóteles, serviram de base para toda a Filosofia na Idade Média,
Renascentista, Idade Moderna e Contemporânea.
Grandes filósofos, de várias épocas da história, têm suas bases nesses três pais da filosofia
ocidental.
Homens como Gregório, Tertuliano Santo Agostinho, São Tomaz de Aquino, no período entre a
Filosofia Medieval e início da Renascença. Outros como os iluministas Rousseau, Didderot,
Voltaire e Descartes e alguns mais recentes como Auguste Comte, Emannuel Kant, David Hume,
Friedrich Nietzsche, Michel Foucault, etc.

O pensamento filosófico grego surgiu no século VI a.C com Tales de


Mileto e se estendeu até VI d.C, quando da derrocada do Império
Romano e a ascensão do cristianismo. São mil e duzentos anos de
história da filosofia greco-romana. Este é o período da Filosofia Antiga,
que representa o aparecimento das primeiras investigações puramente
racionais acerca da realidade e da existência humana.

Platão (428 – 348 a.C) era um dos filhos prediletos do céu. Os deuses o
dotaram de todos os benefícios que podiam conceder a um mortal —
nobre origem, pais ricos, boa aparência, um espírito lúcido num corpo
de atleta (recebeu o apelido de Plato, dizia-se, em virtude de seus
ombros largos) e um apaixonado amor pela sabedoria.

Nesta procura do saber veio, aos vinte anos, a receber a influência de Sócrates, que tinha naquele
tempo, sessenta e dois anos de idade. Platão venerou Sócrates desde o princípio. Reuniu-se ao
grupo dos jovens e brilhantes intelectuais que acompanhavam a “mosca de Atenas” pelas ruas da
cidade e ouvia-o, assombrado e deliciado, constranger os homens mais sábios de Atenas, forçando-
os a admitir a própria ignorância.
“Matemática possui um forte caráter integrador e interdisciplinar.”
Fundamentando-se nesta citação, pode-se afirmar que: A maneira de pensar
matematicamente deve ser aprendida não apenas por aqueles que dedicam-se à Matemática.

Segundo a filosofia de Ovide Decroly a educação girava em torno da: I. criança


II. família V. escola

São características de técnicas avaliativas:

I. Fornecer informações necessárias ao acompanhamento do processo ensino e aprendizagem.


II. Suscitar reflexão e análise sobre os progressos ou insucessos apresentados na aprendizagem V.
Sugerir o uso de outros conteúdos e estratégias de ensino.

“A análise pedagógica não é uma psicotécnica da questão escolar. O trabalho escolar da criança não
é um artesanato análogo a uma atividade profissional de adultos. Descobrir os processos de
desenvolvimento que realmente se realizam e estão por trás da aprendizagem significa abrir portas à
análise pedagógica científica. Toda pesquisa reflete algum campo determinado da atividade.” Sobre
desenvolvimento mental e o processo de aprendizagem, dentro da perspectiva de Vigotsky, pode-se
dizer: a aprendizagem e o desenvolvimento não se encontram pela primeira vez na idade escolar,
mas de fato estão interligados desde o primeiro dia de vida da criança.

Sobre a Educação e a Escola, no que se refere a educar para o respeito à diversidade, entendese que:
I. a primeira é prática social e histórica que se desenvolve na segunda, levando-se em conta as
diferentes sociedades e seus respectivos valores;
II. a educação escolar tem encontrado na diversidade um de seus maiores desafios: lidar com novos
saberes, novas linguagens, outros modos de ser dos sujeitos que adentram a escola;

Segundo Paulo Freire ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, sobretudo os das classes
populares, haja vista que chegam a elas saberes socialmente construídos na prática comunitária.
Diante desse princípio o mestre propõe ao/a professor/a: estabelecer as relações de alguns desses
saberes com o ensino dos conteúdos.

Nos termos de o que estabelece a LDB:

O acesso ao ensino fundamental é direito público objetivo e


)
subjetivo.

Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União,
c
dentre outras atribuições, recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os
)
jovens e adultos que a ele não tiveram acesso.
Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao
d
ensino obrigatório, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino,
)
conforme as prioridades constitucionais e legais.
e
Apenas se atendidas algumas condições, o ensino é livre à iniciativa privada.
)

A lei Diretrizes e Bases da


Educação Nacional, em suas
disposições gerais sobre a
Educação Básica, propõe que o
calendário escolar deve adequar-
se às peculiaridades locais,
inclusive climáticas e
econômicas, a critério do
respectivo sistema de ensino,
mas impõe ao mesmo tempo,
que o número de horas letivas
não pode ser reduzido. A lei
exige uma carga horária mínima
anual de:
800 horas distribuídas por um número de 200 dias de efetivo
a)
trabalho escolar.
No processo de construção do conhecimento, o valor pedagógico da interação humana é
extremamente importante, pois é por intermédio da relação professor-aluno e da relação aluno-
aluno que o conhecimento vai sendo coletivamente construído. Segundo Haidt (2002), o professor
tem, basicamente, duas funções em sua relação interpessoal com o aluno:

A incentivadora e a orientadora.

Em relação ao financiamento da educação, a LDB normatiza que: A União aplicará, anualmente,


nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, vinte e cinco por cento.

Sabendo que a “Avaliação” é um componente do planejamento de ensino, a professora Ana F. ao


iniciar o ano letivo, realiza um levantamento para sondar o que seus alunos já aprenderam. Depois
ela define os objetivos e os conteúdos. Nesse caso relatado, que tipo de avaliação a professora usou?
A professora usou a avaliação inicial ou diagnóstica;

O nome Sergipe, originário do tupi si’ri ü pe, quer dizer "no rio dos siris", tendo sido mais tarde
adotado Cirizipe ou Cerigipe, que significa "ferrão de siri", nome de um dos cinco caciques que se
opuseram ao domínio português. Embora seja o menor do Brasil, o Estado apresenta a melhor renda
per capita do nordeste e a décima sétima entre os 27 Estados brasileiros e detém o título de Estado
nordestino com melhor nível de desenvolvimento humano, conferido pela Organização das Nações
Unidas (ONU), e o prêmio Criança e Paz, da UNICEF, em reconhecimento à redução em 32% do
índice de mortalidade infantil. Seus 75 Municípios estão divididos em 13 microrregiões, a de
Aracaju, a do Sertão do São Francisco, a de Propriá, a de Nossa Senhora das Dores, a do Agreste de
Itabaiana, a do Cotinguiba, a do Agreste do Lagarto, a de Tobias Barreto, a do Boquim, a de
Estância, a do Baixo do Cotinguiba, a de Japaratuba e a de Carira.

Localização
Leste da Região Nordeste
Sigla
SE
Área
22.050,3 km²
Limites
Alagoas (N), Oceano Atlântico (L), Bahia (S e O)
Relevo
Planície litorânea e planalto
Vegetação
Mangues, floresta tropical e caatinga
População
1.784.475 habitantes (2000)
Habitante
Sergipano
Densidade populacional
80,92 hab/km²
Municípios
75
Analfabetismo
33,29%
Rios principais
São Francisco, Vaza Barris, Sergipe, Japaratuba, Real e Piauí
Clima
Tropical
Capital
Aracaju
Temperatura média anual
23 e 24ºC
Chuvas
Outono e inverno
Hora local ( relação à Brasília)
A mesma
Cidades mais populosas
Aracaju, Lagarto, Itabaiana e Estância
Atrações
Aracaju, São Cristovão, Laranjeiras e Estância
História
Situado entre duas Capitanias importantes, Pernambuco e Bahia, os portugueses entenderam que era
fundamental sua colonização. As terras sergipanas eram então ocupadas apenas por indígenas e por
franceses contrabandistas de pau-brasil, o que representava séria ameaça ao domínio português.

Em 1575, jesuítas chegam ao território numa primeira tentativa , sem resultado, de catequizar os
índios. Fundam a aldeia de São Tomé, no povoado de Santa Luzia. Inicia-se, então, uma série de
batalhas pela posse da terra, terminando em 1590 com a conquista do território por Cristóvão de
Barros que funda a Capitania de Sergipe Del Rey, assim denominada para distinguir de Sergipe do
Conde, no Recôncavo Baiano. Constrói um fortim e funda o Arraial de São Cristóvão, próximo ao
Rio Poxim, e concede sesmarias a inúmeros companheiros de luta.
Anos depois o arraial torna-se uma vila e passa a ser chamado de Vila de São Cristóvão. Com a
saída de Cristóvão de Barros do território, Tomé da Rocha passa a administrá-lo e inicia a criação
de gado e a plantação de cana-de-açúcar. O gado passa a dominar o território. Surgem muitos
currais de onde saem os bois para o abate na Bahia. O caminho que liga Sergipe à Bahia e por onde
passam as boiadas, passa a ser conhecido como a "Estrada da Boiada" e o baixo São Francisco, de
"Rio dos Currais". Os ricos de Salvador compram terras na nova Capitania e para lá mandam suas
cabeças de gado.
A cana-de-açúcar também se desenvolve, principalmente no Vale do Cotinguiba e chegam negros
trazidos da África para trabalhar como escravos pois os índios não estavam acostumados a esse
trabalho. Outras vilas foram fundadas nas regiões do Rio Real e do Rio Piauí, ao sul do Estado, e
nas terras banhadas pelo Vaza-Barris, Cotinguiba e Rio Sergipe, ao norte do Estado.
Em 1637, os holandeses ocupam e incendeiam a Cidade de São Cristóvão e roubam milhares de
cabeças de gado, causando completa desorganização econômica e social.
Em 1645, as terras são recuperadas pelos portugueses. Encontram-na devastada e arrasada. Aos
poucos o território volta a povoar-se, e a cultura canavieira e a criação de gado reinicia seu
desenvolvimento, porém a desunião política faz com que haja uma grande desorganização com
diversos atritos entre os habitantes e constantes reclamações contra a prepotência dos poderosos.
Essa desordem contribui para que a Bahia domine as terras sergipanas, o que prejudica sua
formação, originando debates sobre as questões de limites entre Sergipe e Bahia até o início da
República.
Em 1696 é criada a comarca de Sergipe separada da Capitania da Bahia de Todos os Santos e em
1698, as Vilas de Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia, Vila Nova do São Francisco e Santo Amaro das
Brotas. Em 1759, os jesuítas são expulsos do território, deixando para trás a base da formação
religiosa e do ensino e belos exemplares da arquitetura religiosa.
Em 1763, Sergipe é novamente anexado à Capitania da Bahia de Todos os Santos, tornando-se
responsável por um terço da produção açucareira baiana da época, além de fornecer couro, tabaco,
algodão e farinha de mandioca. Existem classes sociais bem distintas: a dos senhores de terras e a
dos trabalhadores (escravos negros e índios) e homens livres que se dedicavam á produção de
subsistência. Em 1820, a Capitania se separa definitivamente da Bahia e após a Independência se
torna Província, tendo como Capital a Vila de São Cristóvão. Porém, a situação política de Sergipe
continua a mesma, com constantes conflitos, como os de Laranjeiras e Santo Amaro (1836). A
prosperidade da classe dominante era cada vez maior, com a produção e exportação do açúcar,
principalmente no Vale do Cotinguiba, o que leva à transferência da Capital São Cristóvão para uma
região litorânea, o povoado de Santo Antônio de Aracaju. A nova Capital, uma das primeiras
Cidades planejadas do Brasil, muito contribui para o desenvolvimento de Sergipe pois é dotada de
melhores condições portuárias; sua posição geográfica facilita a vida econômica da região do
Cotinguiba; e é melhor localizada, facilitando o embarque do açúcar para a Europa. Esta mudança,
estimula o povoamento nesta parte do litoral; faz surgir novas estradas; e aumenta a integração entre
Estados próximos. A partir de 1860, o desenvolvimento da cultura do algodão ao lado dos engenhos
de açúcar, principalmente em Itabaiana, passa a ter considerável importância na economia da
Província, chegando a ser, por muitos anos, o segundo produto de Sergipe, originando o
aparecimento das fábricas de tecidos nas Cidades de Aracaju, Estância, Propriá, São Cristóvão, Vila
Nova (Neópolis), Maruim e Riachuelo.
Com a Proclamação da República, em 1889, a Província de Sergipe passa a ser um dos Estados da
Federação, com sua primeira Constituição promulgada em 1892. Inicia-se uma fase em que os
sergipanos sobressaem no cenário nacional devido ao seu prestígio intelectual. A representação de
Sergipe no plano federal passou a ser disputada por intelectuais de projeção, e não por provincianos
poderosos. Com a revolução de 1930, Sergipe passa a ser governado por Interventores Federais até
1935, quando o País volta à normalidade democrática.
Logo depois volta a intervenção, que se mantém até 1945.
A vida política sergipana durante a República Velha continua a ser um jogo de interesses entre as
classes dominantes, especialmente os senhores de terra.
Em 1963, jorra petróleo nos campos de Carmópolis.
2
A partir de 1964, com o movimento militar, Sergipe passa a empregar todos os seus esforços na
tentativa de superar o subdesenvolvimento, tentando modificar a estrutura agroindustrial da cana-
de-açúcar para desenvolver a exploração do subsolo. Começa a exploração do petróleo na
plataforma marítima. Em 1975, um terço do território de Sergipe passa a ser considerado de
utilidade pública, para efeito de desapropriação pela Petrobrás, visando evitar a especulação
imobiliária, que prejudicava o trabalho da
empresa na prospecção de petróleo. A faixa considerada de utilidade pública se estende da foz do
Rio São Francisco até o Rio Real, na divisa com a Bahia.
Em 1987, o Governo desenvolve o Projeto Canindé do São Francisco, denominado projeto
Califórnia; e, em 1993, o Platô de Neópolis, na margem direita do Rio São Francisco, para o plantio
de abacaxi, acerola e manga, com fins industriais, ambos para tornar o Estado auto-suficiente na
produção de alimentos, defendendo a agricultura das secas freqüentes e prolongadas. Além disso,
em 1990, mudam a legislação tributária estadual, para atrair investidores nacionais e estrangeiros, e
a inauguram a Hidrelétrica de Xingó, o Pólo Cloroquímico do Nordeste e o Porto de Sergipe.
Contudo, devemos frisar quanto ao aspecto sócio cultural e artístico que é a partir da segunda fase
da colonização portuguesa de Sergipe quando começam a surgir os principais monumentos que
marcam a paisagem do Estado.
São Cristóvão centralizara, com sua própria função, os mais representativos exemplares da
arquitetura. Convivem ali harmoniosamente conventos como o de São Francisco e sua Ordem
Terceira, sede do Museu de Arte Sacra; o do Carmo e sua Ordem Terceira onde se encontra a
milagrosa e venerada imagem do Senhor dos Passos, cuja festa no segundo final de semana depois
do carnaval, atrai milhares de peregrinos de vários pontos do Nordeste; o despojado hospício dos
Capuchinhos, do qual resta apenas a casa conventual, a Santa Casa de Misericórdia, transformada
em recolhimento de meninas órfãs; igrejas como a Matriz de Nossa Senhora da Vitória, a do
Amparo e do Rosário, onde nas Festas de Reis se apresentavam as Taieiras; e casa residenciais,
como a praça de São Frâncico, notabilizada pelas suas sacadas balaústres trabalhados, a do balcão
corrido, na praça da Matriz, onde funciona o Centro de Restauração de Obra de Arte, a antiga casa
de Câmara e Cadeia, transformada, depois de reforma, em grupo escolar e, mais recentemente, em
Centro de Arte da UFS, além de vários outros sobrados, como o antigo Palácio do Presidente da
Província.
Templos e conventos, galilés, portadas e claustos silenciosos, ao lado de imagens e telas, constituem
um conjunto harmonioso, o mais importante do Estado e, sem dúvida alguma, um dos mais
significativos da região, da mesma forma que Laranjeiras, desenvolvida no século passado, está
intimamente ligada à agro-indústria do açúcar em terras sergipanas.
Pelo interior, em Santo Amaro das Brotas, ergue-se a elegante igreja matriz de Santo Amaro, com
sua bela portada encantaria, além do convento dos Carmelitas, hoje desaparecido (o que restou da
construção - uma portada -, está no Museu Histórico de Sergipe), nas terras doadas por Pedro Leal
Barbosa, lá pelos idos de 1721. Em Laranjeiras, os jesuítas deixaram o conjunto do Retiro, formado
pela capela Santo Antônio, mais tarde completamente modificada, e pela residência anexa, edificada
em 1701; além da igreja Comandaroba, com a sua portada de 1734 e os arcos do alpendre que
circundam a nave, o que faz com que Silvia Teles a considere uma igreja de peregrinação.
No sentido do sul de Sergipe, destaca-se o conjunto da antiga fazenda Colégio que pertenceu aos
jesuítas, sendo confiscada em 1759 (trata-se de uma fazenda na região de Tejupeba, no município de
Itaporanga d'Ajuda), em especial a casa com amplas varandas com balcão corrido.
E mais para o sul, nas margens do rio Real, está a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na
antiga aldeia do Geru, hoje sede do município de Thomar do Geru. Construída por volta de 1720,
notabiliza-se pela “bela decoração da talha do arco-cruzeiro e dos altares colaterais”, com os seus
“putti” com fisionomia de índios. Mas Sergipe, em termos de patrimônio histórico monumental, não
tem apenas os monumentos mencionados. Muitos outros merecem uma menção, como a igreja
matriz de Divina Pastora, onde está o mais belo teto decorado existente em templo sergipano,
devido ao pincel de José Teófilo de Jesus; a igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade
do mesmo nome, com um belo arco na capela do Santíssimo e altares laterais separados da nave
principal por um balaústitre de madeira; a singela igreja de São Pedro, no município de Porto da
Folha, onde os Capuchinhos mantiveram, até o século passado, um aldeamento indígena, ou, ainda,
a igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Neópolis, com as sepulturas no piso da nave recoberto de
madeira, hoje um monumento tombado pelo Estado.
3
E o que dizer das capelas rurais – que na expressão da museóloga Lígia Martins Costa são
verdadeiras igrejas – como a do engenho Jesus Maria José, em Laranjeiras, a do Penha, em
Riachuelo, a do Poxim, em São Cristóvão, e a do Caieira, em Santo Amaro das Brotas, com o seu
alpendre ? São marcas de uma época em que se era “rara a propriedade açucareira, junto da qual
não se edificasse um templo. Os interesses da família eram esquecidos por alguns dos chefes que,
em verbas testamentárias, deixavam ricos legados às irmandades, às ordens, e às capelas”.
Estância, ativo centro comercial desde o século XVIII, tem a sua arquitetura peculiar. São os
sobrados, com dupla função, residência e casa de comércio, da rua Capitão Salomão e as casas do
Pernambuquinho, muitos deles com fachadas revestidas de azulejos vindos da Europa.
Se as cidades são ricas em termos de monumentos civis e, sobretudo, religiosos, as propriedades
rurais são muito pobres em termos de arquitetura, talvez porque os senhores de engenho preferissem
investir seus lucros no próprio negócio com a compra de novas terras, em lugar de constituírem
casas onde tivessem com um certo conforto. Isto é observado por Orlando Dantas quando escreveu:
A aristocracia rural não teve brasões, castelos e escadarias de mármore. Os sobrados do Escurial,
construído pelo Barão de Estância, o das Pedras imitando o palácio governamental e as casas grande
do Castelo, São Félix, Vassouras, São José de Laranjeiras, Lombada, Topo, Junco, marcam o
máximo de conforto da aristocracia sergipana. Em algumas casas existem retratos a óleo dos seus
antepassados, baixelas de prata, porcelanas finas e móveis de jacarandá
Sergipe é grande pela expressão da sua cultura e pelo contribuição dada ao Brasil. Seus
monumentos são expressivos e marcam, com características próprias, uma parte da história com
seus heróis anônimos e todo um sistema de vida que se baseou no trabalho escravo, na cana-de-
açúcar e no gado.
Quadro Natural
Seu relevo é composto de planície e planalto, e a maior parte, cerca de 86%, com menos de 300 m
de altitude. O trecho litorâneo é largo, formado pelas areias e dunas litorâneas. A medida que vai-se
indo para o interior, surgem pequenas elevações (em torno dos 100 m), os tabuleiros, até o centro do
Estado. Em direção a oeste as altitudes chegam a 742 m formando a Serra Negra (ponto culminante
do Estado). Próximo à divisa com a Bahia surgem as Serras Comprida, Palmares, Miaba, Itabaiana,
Cajueiro, Capunga, entre outras e a sudoeste, as Serras Aguilhadas, Jabiberi, Boqueirão, Macota,
Cajaíba e outras. Margeando o São Francisco encontramos planície que na divisa com Alagoas,
junto ao litoral, forma um delta. Como nos outros Estados do Nordeste, também em Sergipe
encontramos as unidades físicas regionais: Litoral e Zona da Mata, Agreste e Sertão, mas de forma
menos nítida.
• Litoral - encontra-se a vegetação de mangues,cobertos de água salobras, junto a extensas áreas
arenosas, onde se espalham os famosos coqueirais sergipanos e campos de dunas.
• Zona da Mata - permanece dominada pela cana-de-açúcar e floresta tropical, atualmente muito
devastada, nos topos de algumas colinas e sopé de serras.
• Agreste - abriga duas regiões: a de Itabaiana, essencialmente agrícola com policultura, minifúndio
e alta densidade demográfica e a de Lagarto, na qual se desenvolve a lavoura do fumo. A vegetação
foi quase toda devastada para a agricultura.
• Sertão - ocupa a parte noroeste do Estado, com a caatinga e a pecuária, predominando as grandes
propriedades e as baixas densidades populacionais.
O Estado não apresenta secas importantes pois com o relevo baixo, os ventos úmidos do Oceano
penetram facilmente. Abriga uma das maiores concentrações de bacias hidrográficas, a do Rio São
Francisco; do Rio Japaratuba; do Rio Sergipe, responsável pelo abastecimento de água de Aracaju
através do represamento dos Rios Poxim e Pitanga; do Rio Vaza-Barris; do Rio Piauí; e do Rio
Real, que quando deságuam em seu litoral formam imensos manguezais, viveiro natural de várias
espécies marinhas, onde se encontram os caranguejos, importantes para a população.
Os mangues vêm sendo arrasados, ou para a fabricação de carvão, aterros (Coroa do Meio) e
construção civil, ou para sua utilização como combustível, pelas indústrias.
Conta com várias ilhas, destacando-se as Ilhas da Paz do Paraíso (nos estuários dos Rios Vaza-
Barris) e a Ilha de Arambipe (na foz do Rio São Francisco). Na Ilha de Santa Luzia, defronte a
Aracaju, está a Cidade de Barra dos Coqueiros. Em São Cristóvão, a Ilha de Patatiba ou Ilha da
Veiga; em Porto da Folha, a Ilha de São Pedro. As lagoas existentes são de restinga e de várzea.
Cedro é a maior lagoa em Sergipe. O Estado abriga ainda as Lagoas de Catu, em Japaratuba e a da
Prata, em Tobias Barreto.
4
O clima tropical domina o Estado: o quente úmido, corresponde à faixa litorânea, com um período
de seca de apenas 3 meses; quente e semi-úmido entre o litoral e o sertão, com um período de 4 a 5
meses de seca; e quente e semi-árido (seco) no sertão, com um período de 7 a 8 meses de seca.
Divisão do Estado por Regiões
Região
Cidades
01 - Agreste de Itabaiana
Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, São Domingos
02 - Agreste de Lagarto
Lagarto, Riachão do Dantas
03 - Aracaju
Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão
04 - Baixo Cotinguiba
Carmópolis, General Maynard, Laranjeiras, Maruim, Riachuelo, Rosário do Catete, Santo Amaro
das Brotas
05 - Boquim
Boquim, Arauá, Cristinápolis, Itabaianinha, Pedrinhas, Salgado, Tomar do Geru, Umbaúba
06 - Carira
Carira, Frei Paulo, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis
07 - Cotinguiba
Capela, Divina Pastora, Santa Rosa de Lima, Siriri
08 - Estância
Estância, Indiaroba, Itaporanga d'Ajuda, Santa Luzia do Itanhy
09 - Japaratuba
Japaratuba, Japoatã, Pacatuba, Pirambu, São Francisco
10 - Nossa Senhora das Dores
Nossa Senhora das Dores, Aquidabã, Cumbe, Malhada dos Bois, Muribeca, São Miguel do Aleixo
11 - Propriá
Propriá, Amparo de São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Cedro de São João, Ilha das Flores,
Neópolis, Nossa Senhora de Lourdes, Santana do São Francisco, Telha
12 -
Sergipana do Sertão do São Francisco
Canindé de São Francisco, Feira Nova, Gararu, Gracho Cardoso, Itabi, Monte Alegre de Sergipe,
Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, Porto da Folha
13 - Tobias Barreto
Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias
Infra-Estrutura
A malha rodoviária é a mais utilizada e possui 9.480 km de estradas, sendo cerca de 23%
pavimentadas. Duas importantes rodovias federais cortam o Estado, a BR-101, cortando de norte a
sul, e a BR-235 no sentido leste/oeste. Ligando o Estado à Bahia, conta com a Linha Verde, uma
bela rodovia litorânea, cercada de coqueirais. A malha ferroviária tem extensão de 286 km.
A energia elétrica é fornecida CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), que aproveita a
força da Cachoeira de Paulo Afonso e pela Hidrelétrica de Xingó, na divisa com Alagoas, chegando
a totalidade de seus Municípios. Aracaju é a Capital nordestina com maior capacidade de energia
elétrica disponível. O Aeroporto Santa Maria está capacitado para vôos nacionais e internacionais. 5
As telecomunicações em Sergipe garantem a comunicação por telefone convencional, fax e celular.
O Estado conta com uma zona de processamento de exportação onde se estabelecem indústrias
voltadas exclusivamente para o mercado externo, implantada em Nossa Senhora do Socorro e com
os Distritos Industriais de Aracaju, de Estância e de Nossa Senhora do Socorro.
Conta também com o pólo mineraloquímico com indústrias derivadas principalmente de produtos
minerais, localizado em Barra dos Coqueiros.
Abriga diversas adutoras, entre as quais a Sertaneja, a Piauitinga, a do Agreste, a do Baixo São
Francisco, com 1.742 km, a maior rede do País.
Sergipe é o único Estado brasileiro a dispor de um moderno Porto Off-Shore, de propriedade do
Estado, localizado em Barra dos Coqueiros, fazendo articulação com o Pólo Cloroquímico, a zona
de processamento de exportações e os grandes projetos de irrigação, e opera com cargas gerais.
A prioridade do Estado para a área de irrigação é o Platô de Neópolis, destinado a empresários
agrícolas e a agro-industriais, para a produção de fruticultura tropical de exportação.
Turismo
O turismo em Sergipe tem atrações para
todos os gostos.
Para quem gosta de praias, o litoral sergipano, com seus 173 km de extensão, oferece algumas das
mais belas, com dunas de areia branca, lagoas e coqueirais. Umas já apresentam moderna infra-
estrutura, outras ainda primitivas. Destacam-se as de Abaís, Caueira, Saco, Pirambu, onde está
instalado o Projeto Tamar e se encontra a maior e a menor tartaruga do mundo, Atalaia e Ponta dos
Mangues, entre outras. Para o turismo histórico, Sergipe apresenta muitas Cidades fundadas nos
séculos XVI e XVII, algumas tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, com igrejas e capelas
do estilo barroco, como Tomar do Geru, onde os jesuítas deixaram um dos mais belos templos do
período de colônia, São Cristóvão, a quarta Cidade mais antiga do Brasil, com seu fabuloso
patrimônio histórico e artístico e Laranjeiras, com museus e igrejas antigas. O turismo ecológico
faz-se representar pelos rios com seus estuários, desaguando no Atlântico, principalmente o Rio São
Francisco, além do Poxim, Real, Vaza Barris e Sergipe, com seus manguezais. O Rio São Francisco,
o Rio Real e o Rio Sergipe são cortados por catamarãs em cinco rotas.
A infra-estrutura turística conta com uma rede de hotelaria de primeira, em Aracaju e em vários
pontos do interior. O grande agito de Sergipe fica por conta de 2 festas populares que têm levado
milhares de turistas a visitar o Estado. São o Carnaval e as Festas Juninas.
Quando se inicia junho, Sergipe transforma-se no maior arraial do País. O Estado fica em festa 30
dias do mês, a mais longa festa do País. Aracaju, Estância, Capela, Muribeca, Areia Branca, e
Cristinápolis se destacam na animação. São casamentos e bailes caipiras, missa de vaqueiros, Festa
do Mastro, fogos de artifício, barcos de fogo, concursos de quadrilhas e muita zabumba, xaxado,
baião, forró, triângulo e sanfona. Estância e Capela apresentam uma grande queima de fogos, um
espetáculo inédito no Brasil e no mundo, destacando-se as Guerras de Buscapés, Barcos de Fogo e
Espadas, ao som do ritmo quente do Samba de Coco, Pisa Pólvora e do Batalhão de Fogo. Em Areia
Branca, o forródromo é palco do S. João de Paz e Amor. O Carnaval em Sergipe tem muita folia e
agitação e dura 8 dias. O Pré-Caju, que se inicia uma semana antes do Carnaval, abre as
comemorações com os blocos e trios elétricos que fazem a alegria de cerca de 100 mil pessoas.
A diversidade de atrações em Sergipe é surpreendente. Além de agradável, é fácil conhecer o
Estado. São 22 mil km² de área que concentram, numa conveniente proximidade, belezas naturais,
história, cultura e uma eficiente infra-estrutura para receber seus visitantes. Junte-se a isto
hospitalidade e segurança e o seu passeio está completo.
O litoral sergipano, com seus 173 km de extensão, oferece belas praias com dunas de areias
brancas, lagoas e coqueirais. Elas concentram-se no sul do Estado e entre as mais visitadas estão
Caueira, Abaís e Saco. Na praia do Saco, após cruzar os rios Piquitinga e Real, chega-se à famosa
Mangue Seco. Esta região é conhecida como Costa das Dunas e foi o primeiro local visitado pelos
jesuítas na colonização do Estado. O ano da chegada, 1575, é lembrado em um marco às margens
do rio Real.
6
Seguindo para o norte, a partir de Aracaju, encontra-se a Costa dos Manguezais. O roteiro é
imperdível para os amantes do ecoturismo. Na área de Pirambu, as atrações são os mangues
preservados e o projeto Tamar, de preservação de tartarugas marinhas. Outra área interessante é o
Pantanal de Pacatuba, uma área de 40 km² com uma grande diversidade da flora e da fauna, como
jacarés, macacos, capivaras e diferentes tipos de pássaros. Na região do rio São Francisco, o turista
encontra de tudo um pouco. História, belas paisagens e até esportes radicais. Próximo à Hidrelétrica
de Xingó, localizada em Canindé do São Francisco, a formação de canyons de até 50 metros de
altura permite passeios de catamarã, visitar a hidrelétrica e ainda explorar a história conhecendo
sítios arqueológicos, o Museu Arqueológico de Xingó e a gruta de Angico, onde foram mortos
Lampião e Maria Bonita. Por meio do barco é possível conhecer as cidades ribeirinhas de Propriá,
Neópolis, Santana do São Francisco, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo Grande.
O lado puramente histórico de Sergipe é representado pelas cidades de São Cristóvão e Laranjeiras,
ambas tombadas pelo Patrimônio Histórico. São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do Brasil e
abriga um acervo de peças e monumentos dos séculos XVII e XVIII. Possui um dos maiores
conjuntos de arte sacra do País. Em Laranjeiras, os museus e igrejas antigas levam o visitante aos
períodos da colonização e da escravidão. É a cidade que mais preserva o folclore no Estado,
tornando-se o último reduto de manifestações já extintas em outras partes do Brasil.
A cidade de Aracaju, com seus 30 km de praia, revela ao turista que ele pode encontrar belezas
naturais, boa infra-estrutura e tranqüilidade ao mesmo tempo. A grande pedida é escolher um dos
inúmeros bares e restaurantes da orla e deliciar-se com caranguejos, camarões e caldinhos de frutos
do mar. A urbanizada praia de Atalaia é um convite às caminhadas. Diante do calçadão estão
quadras poliesportivas, praça de eventos, parquinhos infantis, vendedores de artesanato e comidas
típicas. Outro ponto interessante é o Oceanário, onde 20 grandes aquários expõem a fauna e a flora
marinha e fluvial de Sergipe. À noite, o agito toma conta de Atalaia. Os bares com música ao vivo,
ou que simplesmente oferecem um delicioso caranguejo, são o pretexto para reunir uma porção de
gente bonita.
Cultura
O Estado apresenta diversas instituições culturais, como Instituto Histórico e Geográfico de
Sergipe, a Sociedade de Cultura Artística de Sergipe e a Academia Sergipana de Letras; diversos
museus como o do Instituto Histórico e Geográfico, o de Arte e Tradição e do Convento de São
Francisco, em São Cristóvão, um dos mais ricos museus de arte sacra do Brasil; diversas
bibliotecas, destacando-se a Biblioteca Pública do Estado de Sergipe, a da Universidade Federal de
Sergipe, fundada em 1967, e a do Instituto Histórico e Geográfico; e diversos monumentos
tombados pelo Patrimônio Histórico.
As principais festas religiosas de Sergipe são: a Procissão do Bom Jesus dos Navegantes, procissão
fluvial que percorre o estuário do Rio Sergipe, em 1º de janeiro; os festejos de Natal, de 25 de
dezembro a 6 de janeiro, em que se destaca o Carrossel do Tobias, um boneco preto que toca um
grande realejo; e a de Nossa Senhora da Conceição, em 8 de dezembro, todas em Aracajú. No
interior, as principais festas populares são a do Senhor do Bonfim, em Estância, que dura três dias; a
de Nossa Senhora da Piedade, em Lagarto, em 8 de setembro; e a dos Passos, em São Cristóvão, na
Quaresma.
O folclore espalha-se pelo Estado destacando-se a Taieira, em Japaratuba e Laranjeiras; o Reisado;
o Guerreiro, em Propriá, Riachuelo, Pacatuba e Aracaju; Bacamarteiros; Lambe-Sujo; Caboclinhos;
o Cacumbi, em Laranjeiras; e Parafusos, em Lagarto.
As expressões folclóricas mais populares são o Carnaval, as Festas Juninas, a Corrida de Jegues em
Itabi, no mês de setembro e o Encontro Cultural de Laranjeiras, realizado anualmente.
O artesanato do Estado é um dos mais expressivos do País. São peças cuidadosamente trabalhadas
em couro, cerâmica, sisal, renda e bordado. No Sertão concentra-se a produção das peças
trabalhadas em couro e sisal. A renda, em Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória, Propriá,
Santana do São Francisco, Divina Pastora e Cedro de São João. O bordado em Propriá e Tobias
Barreto. A cerâmica é o carro-chefe da economia do Município de Santana do São Francisco.
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A culinária típica sergipana tem como prato principal a buchada, feita de sangue e miúdos de
carneiro, além dos frutos do mar, carne do sol e milho, indispensável durante os festejos juninos
como canjica e pamonhas, mas também no prato diário na mesa dos sergipanos na forma de
bolinhos e cuscuz. Um dos acompanhamentos mais tradicionais é o caldo de feijão, peixe, sururu ou
ostra. Há doces a base de frutas locais, como o jenipapo. No interior, é famosa a paçoca, prato de
carne desfiada com farinha de mandioca. As
bebidas à base de frutas, como as batidas de maracujá, coco e pitanga e os licores de jenipapo,
graviola e pitanga são os mais comuns.
Economia
A economia se baseia no extrativismo, na agricultura e na pecuária.
Sergipe é um Estado policultor, com lavouras para cultivos industriais e de subsistência.
Os cultivos industriais que mais se destacam: cana-de-açúcar, cultivada na Zona da Mata; laranja,
cultivada para a exportação no Agreste; coco-da-baía, sendo um dos maiores produtores nacionais e
o pioneiro na industrialização; fumo, algodão, mandioca, cultivada principalmente no Agreste;
maracujá, primeiro produtor nacional; tangerina, limão e milho, em todo o Estado de Sergipe;
feijão, arroz, amendoim, inhame, batata-doce, melancia e abóbora.
A maior parte das propriedades com fruticultura de exportação são pequenas e contam com sistemas
conjugados de adutoras, barragens, açudes, poços, cacimbas e cisternas (Platô de Neópolis e Projeto
Califórnia). O rebanho estadual tem-se ampliado tanto no agreste como nos vales do litoral e nas
áreas sertanejas, principalmente devido à existência de um moderno frigorífico na capital. Conta
com gado bovino da raça Indubrasil (1 milhão) e ovino (207,2 mil). Nas proximidades das cidades,
especialmente de Aracaju, tem-se intensificado a criação de aves destinadas ao abate e à produção
de ovos.
Sergipe tem um complexo formado por 7 Distritos Industriais implantados em várias Cidades, como
Aracaju, Socorro, Estância, Propriá, Boquim, Itabaiana e Carmópolis. As indústrias têxteis,
alimentares petroquímicas são o forte do Estado, porém se destacam também os setores de
mobiliário, editorial e gráfico. Aracaju é o mais importante centro industrial, com os produtos
alimentícios, têxteis e de confecções, minerais não-metálicos, petrolíferos, de construção civil, de
calçados, de laminados, de bebidas, de matéria plástica, de madeira, de couro e outros. Em
Laranjeiras está a fábrica de cimento Portland.
Os principais minerais encontrados em Sergipe são: mármore, potássio, calcário, sal-gema, granito,
halita, silvinita, carnalita, enxofre, dolomita, cobre, areia, argila, potássio, o petróleo e o gás natural.
O Estado é o quarto maior produtor de Petróleo do País. A exploração se faz tanto no Continente
(Campos de Carmópolis, Siririzinho, Riachuelo e outros) como na Plataforma Continental.
O Pólo Cloroquímico do Estado integra as diversas unidades industriais de processamento de
matérias-primas minerais. Sergipe tem sólida indústria de sucos e sua produção é exportada para os
Estados Unidos, Canadá e Europa.
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