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RESENHA CRÍTICA

Uma prova do céu: A jornada de um neurocirurgião à vida após a morte. Editora


Sextante, 2013. Escrito por Dr. Ebner Alexander II;

Dr. Eben Alexander III é neurocirurgião há mais de 25 anos, tendo trabalhado


durante 15 anos no Brigham & Women’s Hospital, no Children’s Hospital e na
Harvard Medical School, em Boston. Ao longo de sua carreira acadêmica, publicou
mais de 150 artigos e participou de mais de 200 congressos. Em 2008, passou por
uma experiência de quase morte e desde então vem tentando convencer a
comunidade científica de que a morte do corpo físico não é o fim da existência.

“Mais tarde, quando já estava de volta a este mundo, encontrei uma citação do
poeta cristão do século XVII, Henri Vaughan, que chega próximo da descrição
desse lugar – esse amplo centro escuro que era o lar do Divino. “Existe em Deus,
alguns dizem, uma profunda e ofuscante escuridão...” Era exatamente isto: uma
escuridão absoluta que também era repleta de luz”

Dr. Eben, neurocirurgião a mais de 25 anos, filho de um neurocirurgião famoso, ao


qual o influenciou para o rumo que a sua carreira profissional tomou, cético e
defensor da lógica, realmente viu sua vida virar de ponta cabeça quando, em uma
manhã, acordou com dores nas costas e muita dor de cabeça, sendo encaminhado
para o hospital. Mesmo sendo muito raro um adulto contrair meningite bacteriana,
foi constatado que ele sofria dessa doença, e então foi internado por uma semana
no hospital, em estado de coma.

Enquanto sua família não tinha nem ideai por tudo o que ele estava passando,
Eben embarcou em uma viagem, onde não tinha ideia de sua própria identidade,
adentrando cada vez mais em uma realidade difusa, em universos diferentes, com
revelações transformadoras. Informações essas, que ele relata ter “absorvido” sem
nem mesmo precisar ser convencido delas “Seria necessário o resto de minha
vida, e um pouco mais, para relatar o que aprendi ali. O conhecimento transmitido
a mim não foi “ensinado” como se ensina História ou Matemática. Os
ensinamentos vinham diretamente, sem que eu precisasse ser convencido. O
conhecimento era armazenado sem memorização, instantaneamente e sem
esforço. Ele não desaparecia, como acontece com a informação comum – e até o
dia de hoje eu o retenho, com mais clareza do que guardo as informações que
acumulei em todos os meus anos de estudo. Isso, no entanto, não quer dizer que
eu possa acessar esse conhecimento com facilidade. Porque, agora que estou de
volta à dimensão terrena, tenho que processá-lo através dos limites do meu
cérebro e do meu corpo físico. Mas o conhecimento está lá. Eu o sinto,
repousando no centro do meu ser”.
Após uma semana, ele despertou. Os médicos já estavam pensando em
suspender seu tratamento, e de uma forma, quase tanto quanto milagrosa, ele saiu
do coma.

Os exames, relatados, confirmavam que seu cérebro realmente tinha ficado fora
do ar, então, cientificamente, não havia uma maneira de seus neurônios criarem o
que ele vivenciou, mas então, se o seu cérebro não estava “funcionando”, como
poderia ele ter visto, ouvido e presenciado tudo o que aconteceu na sua
experiencia de quase morte (a chamada EQM’s)?

“Quanto mais eu tentava negar isso, mais o conflito crescia dentro de mim. Era
uma luta entre a parte da minha mente que tinha estado fora do corpo e o médico
curador que passara a vida se dedicando à ciência”.
Como provar as pessoas o que tinha acontecido a ele? É muito fácil quando é algo
físico, que possa ser estudado e que acima de tudo, não mexa com a crença das
outras pessoas. E por mais estudos que já se tenha hoje em dia, sobre as
experiencias quase morte, e de várias pessoas que passaram pela mesma
situação, e geralmente todas elas seguem um mesmo padrão, ainda não há
verdadeira comprovação desse fato.

É muito difícil pontuar algo negativo ou positivo, pois o livro por si só já abrange um
tema delicado. Como explicar os diversos fenômenos sobrenaturais, como as
curas milagrosas, reencarnações, mediunidade, regressão em vidas passadas?
Fenômenos sem explicação para a filosofia materialista? Porém como explicar
algo que só você presenciou? “Sei a diferença entre a fantasia e a realidade, e
posso assegurar que a experiência que estou tentando transmitir aqui, ainda que
de forma vaga e insatisfatória, foi de longe a experiência mais real da minha vida”.
O ponto chave – que é a morte – ainda é cheio de tabus e especulações, pois as
pessoas continuam a vê-la como uma inimiga. A consciência humana, sua origem,
natureza, ainda é um ponto de interrogação para os cientistas e para a maioria das
pessoas.

A mensagem que o livro traz é que há sim continuidade da nossa consciência após
a morte do corpo, e ele traz isso na forma de sua própria experiencia de quase
morte.

A linguagem empregada é objetiva, seus capítulos são curtos e sem rodeios.

O autor se destinou ao público em geral. Mesmo tendo algumas linguagens e


informações mais cientificas, ele conseguiu exemplificar de uma forma que até a
pessoa mais leiga possa entender.

O autor do livro relata que foi adotado pela sua família, e que depois de muitos
anos que conheceu sua família biológica. A mãe biológica, Ann, disse que na
época que engravidou tinha somente 16 anos, e o pai biológico, Richard,
estudante universitário, pretendia terminar a faculdade. O pai de Ann queria ajudar
ela, porém estava desempregado e não teria como ajudar financeiramente. Por
isso quando nasceu, Ann tentou buscar Eben, mas ele foi para a Sociedade Lar
das Crianças, e depois de alguns meses, quando finalmente se deu conta que não
teria como sustenta-lo, sem apoio financeiro, ela teve que desistir dele. Também
mostra que uma de suas irmãs biológicas, Betsy, era alcóolatra, e faleceu em
função disso.

Há um costume muito comum entre as pessoas, talvez isso seja algo intrínseco do
ser humano, de julgar o que não conhece. De achar que o não é “comum” não é o
correto. Mas tudo isso não passa de um ponto de vista diferente.

“Minha experiência mostrou que a morte não é o fim da consciência e que a


existência humana continua no além-túmulo. E, mais importante ainda, ela se
perpetua sob o olhar de um Deus que nos ama e que se importa com cada um de
nós.”
Aqui não há o certo ou o errado, mas sim uma outra forma de enxergar a vida,
independentemente se foi comprovado cientificamente ou não. Porém, há um
sincero alívio (e também sentimento de conforto) em saber que não voltaremos ao
pó.

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