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O TWITTER COMO FERRAMENTA DE INTERAÇÃO NO ENSINO DE

LÍNGUA PORTUGUESA (L2) PARA ESTRANGEIROS(1)


Ângela Sousa Araújo(2), Cibele Brandão(3),

(1) Trabalho executado com recursos do Edital de seleção de alunos do mestrado, do Programa de Pós-Graduação em
Linguística (PPGL).
(2) Estudante do Mestrado de Linguística, e bolsista do CNPQ. Universidade de Brasília; Brasília, Distrito Federal;
angelaaraujo.portugues@gmail.com
(3) Cibele Brandão, Universidade de Brasília.

RESUMO: O presente trabalho tem o objetivo de investigação a viabilidade da aplicação do Twitter como uma prática
pedagógica no ensino de Língua Portuguesa (LP) a alunos estrangeiros como meio de intervenção nas lacunas de
interlíngua nas habilidades de escrita e leitura. A construção do letramento do aprendiz na língua alvo. A pesquisa visa
avaliar por meio de atividades textuais aplicadas através da plataforma o nível de ZDP (Zona de Desenvolvimento
proximal) do aprendiz, acompanhando de tal forma sua independência em usar a língua escrita no contexto dos nativos.
Para isso o incentivo à construção textual diversa como ainda a leitura dos variados tipos de gêneros que são
compartilhados diariamente no suporte serão às práticas pedagógicas de assimilação e treino. Outro ponto relevante é
trabalhar a ampliação da competência escrita em nível de coloquialidade.

Palavras-Chave: TWITTER, Sócio interação, Ensino de PLE.

INTRODUÇÃO

Devido à precária produção de materiais didáticos e de ferramentas de scaffolding (BRUNNER, 1976) para
assistência dos campos de competência dos alunos nas aulas de Português (do Brasil) como segunda língua (L2), o
presente projeto visa apresentar uma ferramenta didaticamente não convencional, mas que devido a seu caráter social
e interativo revela-se favorável à aprendizagem do português do Brasil como L2 para estrangeiros nas modalidades de
escrita e leitura por estimular a necessidade de comunicação na língua alvo entre os alunos e professor, e por ser via
on-line, os aprendizes podem interagir na esfera discursiva independentemente da região da qual se conecta, com a
possibilidade de comunicar-se assincrônica e sincronicamente, e explorar o gênero híbrido Tweet para a ampliação da
competência escrita em nível de coloquialidade, função que possibilitará maior aproximação do aluno aos usos reais da
língua escrita

O projeto se fundamentará nos estudos de Vygotsky(1978,1988,1998) para tratar das aplicabilidades


interacionistas do aplicativo virtual no trato da aprendizagem e desenvolvimento da língua portuguesa como L2, por
Anais do VII Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – Universidade Federal do Pampa isso se faz válido
considerar os apontamentos de Soares(2002 e 2003), Brito(2005) e Antunes(2003) a respeito do letramento, mas com
foco num letramento em uma L2, assim como também as teorias pedagógicas aplicáveis no ensino de PB com uso de
TIC cujo sumo é extraído de Finardi(2013), Lévy(1999), Marcuschi(2010) e Freire(1996), entre outros autores. As
questões aqui abordadas têm foco na aquisição de L2, ou seja, o aprendiz inserido no contexto brasileiro, interagindo
com os nativos da língua (MCLAUGHLIN, 1978), mas não desvinculados da aprendizagem formal, onde se terá
intervenções quanto às regras gramaticais, noções de erros, distinções fonéticas etc.
O projeto apresenta três objetivos gerais: 1) Desenvolver a capacidade de leitura e compreensão do aprendiz por meio
de gêneros, que são compartilhados na plataforma Twitter; 2) Ampliar as competências de escrita e pragmática na
aplicação em sala de aula do gênero virtual Tweet; 3) Analisar, em todo o processo de pesquisa de campo e avaliação,
o amadurecimento da ZDP dos alunos quanto estes estiverem sujeitos a aplicabilidade do Twitter como prática
pedagógica em suas aulas.

METODOLOGIA

A coleta de dados estará fundamentada em transcrições de conversas orientadas pela metodologia da análise da
conversação, também chamada de fala em interação (SCHEGLOFF, 1991) que tem o estudo das interações verbal e
não verbal com foco em intercâmbios sociais ocupando-se em descrever essas situações sociais tanto em caráter
formal quanto informal com o intuito de definir identidades pessoais conforme as ações de fala executadas pelos
indivíduos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Tweet em face do letramento em L2 mostra-se capaz de oferecer ao aprendiz recursos, que de fato são viáveis
ao desenvolvimento de todas as habilidades, além das tratadas pelo presente projeto, as de ouvir e falar também devido
a sua operacionalidade multimidiática.

Anais do VII Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – Universidade Federal do Pampa
Figura 1 – Logotipo da UNIPAMPA.

CONCLUSÕES

As redes sociais hoje revelam uma língua moldável, original, cujas regras correspondem como ela (língua) de ato é
falada, usada. Esse contraste auxilia a pesquisa a moldar um material extra didático, que possibilita ao professor a
trabalhar a forma estilística e coloquial da língua portuguesa.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontros e interação. 3. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BRITO, Luiz Percival Leme. Letramento no Brasil. – Curitiba: IESDE Brasil S.A. 144 p. 2005.
CANALE, M; SWAIN, M. Theoretical Bases of Communicative Approaches to Second Language Teaching and
Testing, Applied Linguistics, 1, 1980.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Tradução: MAGALHÃES, Izabel. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2001, 2008. 320 p.
FIGUEIREDO, Francisco José Quaresma de. Aquisição e Aprendizagem de Segunda Língua. Disponível em:<
http://www.revistas.ufg.br/index.php/sig/article/view/7380>. Acesso em: 18/10/2014.
HOOKWAY, Nicholas. ‘Entering the blogosphere’: some strategies for using blogs in social research. University of
Tasmania at Launceston, Australia.: SAGE Publications, 2008.
LÉVY, Pierre. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de
construção de sentido. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
McLAUGHLIN, B. Second-language acquisition in childhood. New Jersey: Hillsdale, 1978.
SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc. Campinas: vol. 23,
2002.
SCHEGLOFF, Emanuel A. Conversation analysis and socially shared cognition. In: RESNICK, L.; LEVINE, J.;
BEHREND S. Perspectives on socially shared cognition, Washington, D.C.: American Psychological Association, 1991
VYGOTSKY, L. S. .A formação social da mente. Tradução: José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna Barreto,
Solange Castro Afeche. São Paulo-SP: Martins Fontes, 1998

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