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COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Dileto e caro Amigo Leitor, nesta presente Lição vamos estudar e aprender
que “amar ao próximo inclui amar até mesmo aqueles que nos aborrecem, pois
encontramos em Deus o maior exemplo de que tal amor é possível”.
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I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
É interessante frisar que a resposta de Jesus indica que aquele doutor da lei
demonstrava palavras sinceras, e que mereciam serem postas em consideração. É
evidente que aquele doutor “se levantou para tentar Jesus”, mas se é dito da mesma
maneira para outro legalista (Mt 22.35), que, contudo, não estava “longe do reino de
Deus” (Mc 12.34).
Cabe dizer, aqui, que o diálogo entre aquele doutor da lei e o Mestre por
excelência Jesus, mostra que o doutor da lei é digno de seu título, pois ele cita com
razão Deuteronômio 6.5 e Levítico 19.18, como que resumindo toda a lei. A resposta
de Jesus foi contundente: “respondeste bem; faze isso e viverás”. Porém o versículo
29 nos é interessante: “Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus:
E quem é o meu próximo?”.
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1. Uma parábola com diversas interpretações.
Pois bem, essas colocações são propostas visto que essa narrativa, que
pertence a todos os tempos, pode trazer em seu contexto vários significados com
temas diversos, e, de forma clássica, resumir toda a administração da conduta
humana.
Do ponto de vista de John MacArthur, aquele doutor da lei (Lc 10.25) não
tinha o intuito de se aproximar de Jesus de forma sincera, pois sua pergunta não
mostra que ele se aproximara como que estivesse disposto a aprender, pelo
contrário, era um aprova – um desafio ou até mesmo uma pegadinha –, ou uma
tentativa de confundi-lo com um dilema moral ou um paradoxo, em que não existiria
uma resposta clara, como acreditava aquele perito na lei.
3. “Como lês?”.
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morais da lei. No caso em tela a questão não dizia respeito a conhecer alei em si,
mas a praticá-la, ao que Jesus respondeu: “Você respondeu corretamente” (Lc
10.28), acrescentando: “Faça isso, e viverá”, isto é, queres a vida eterna, então
obedeça à Lei.
4. Questão principal.
1. Compaixão.
2. Cuidado.
Aqui, com essa ilustração proferida por Jesus, aprendemos três princípios
sobre o cuidado e o amor ao nosso próximo:
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2. Nosso próximo é qualquer pessoa, de qualquer povo, credo ou posição
social que esteja em necessidade;
3. Caridade.
1. O “próximo”.
2. Ajudar ao próximo não salva, mas é algo que deve ser feito por quem é
salvo (Ef 2.10).
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3. A medida do amor para com o necessitado (Tg 2. 17)
O escriba que fez a pergunta estava muito atento. Jesus lhe perguntou o
que era que estava escrito na lei, e depois lhe disse:”Como lês?” Os judeus
ortodoxos estritos levavam ao redor dos pulsos uma pequena caixa de
couro chamada filactério, que continha certas passagens das Escrituras:
Êxodo 13:1-10; 11-16; Deuteronômio 6:4-9; 11:13-20: "Amarás o Senhor teu
Deus..." é de Deuteronômio 6:3 e 11:13. De modo que Jesus disse ao
escriba: "Olhe o filactério de seu pulso e encontrará a resposta." A isso os
escribas acrescentavam Levítico 18:19, que ordena o homem amar o seu
próximo como a si mesmo; mas com sua paixão pelas definições os rabinos
queriam estipular quem era o próximo; e com o pior e mais fechado de
todos seus conceitos consideravam próximo a seus concidadãos judeus.
Por exemplo, alguns diziam que era ilegal ajudar a uma mulher gentia no
parto, porque isso só significava trazer outro gentio ao mundo. Portanto a
pergunta do escriba "E quem é meu próximo?" era genuína. A resposta de
Jesus envolve três coisas: (1) Devemos ajudar a outros embora eles tenham
a culpa do que lhes aconteceu, como aconteceu ao viajante imprudente. (2)
Qualquer pessoa de qualquer nação que está em necessidade é nosso
próximo. Nossa ajuda deve ser tão ampla como o amor de Deus. (3) A
ajuda deve ser prática, e não deve consistir simplesmente em sentir pena da
pessoa. Sem dúvida o sacerdote e o levita sentiram pena pelo ferido, mas
não fizeram nada. A compaixão, para ser verdadeira, deve gerar atos. O
que Jesus disse ao escriba diz isso também a nós: “Vai e procede tu de
igual modo”.
Contudo que temos visto, lembremos, que o próximo, podemos ser nós
mesmos.
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CONCLUSÃO
Deus cuidará de ti
No teu viver, no teu sofrer;
Seu olhar te acompanhará;
Deus cuidará de ti.