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LIÇÃO 8

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 8ª LIÇÃO DO 4º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 25 DE NOVEMBRO DE 2018

ENCONTRANDO O NOSSO PRÓXIMO


Texto áureo

“E que amá-lo de todo o


coração, e de todo o
entendimento, e de toda a alma,
e de todas as forças e amar o
próximo como a si mesmo é
mais do que todos os
holocaustos e sacrifícios.” (Mc
12.33)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Lucas 10.25-37.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Dileto e caro Amigo Leitor, nesta presente Lição vamos estudar e aprender
que “amar ao próximo inclui amar até mesmo aqueles que nos aborrecem, pois
encontramos em Deus o maior exemplo de que tal amor é possível”.

Destarte, nesta 8ª lição, estudaremos a Parábola do Bom Samaritano;


reafirmaremos que a Compaixão e a Caridade são Intrínsecas à Fé Salvadora;
Conscientizar de que o nosso Próximo é qualquer Pessoa Necessitada.

Logo, distinto amigo leitor - boa leitura e bons estudos!

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I – INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

O versículo 25 do capítulo 10 de Lucas introduz o diálogo entre certo doutor


da lei e o Senhor Jesus Cristo. Feita a indagação; “– Mestre, que farei para herdar a
vida eterna”? É apresentada outra pergunta com um efeito de resposta: “- Que está
escrito? Como lês?”

É interessante frisar que a resposta de Jesus indica que aquele doutor da lei
demonstrava palavras sinceras, e que mereciam serem postas em consideração. É
evidente que aquele doutor “se levantou para tentar Jesus”, mas se é dito da mesma
maneira para outro legalista (Mt 22.35), que, contudo, não estava “longe do reino de
Deus” (Mc 12.34).

A palavra “tentar” significa propriamente provar, dependendo do contexto,


claro, mas pode trazer um sentido pejorativo. Assim Deus “tenta” o homem quando
deseja que este seja provado, testado, para que sejam-lhe revelados os segredos do
seu próprio coração; Ele “tenta” o homem para manifestar-lhe o bem que está nele
(Gênesis 22.1; Hebreus 11.7); para lhe mostrar o seu pecado, para o humilhar a fim
de lhe fazer o bem (Deuteronômio 8. 3-13).

Já o tentador (Mateus 4.3) “tenta” com o único objetivo de trazer irritabilidade


ao homem e o levar a pecar.

Cabe dizer, aqui, que o diálogo entre aquele doutor da lei e o Mestre por
excelência Jesus, mostra que o doutor da lei é digno de seu título, pois ele cita com
razão Deuteronômio 6.5 e Levítico 19.18, como que resumindo toda a lei. A resposta
de Jesus foi contundente: “respondeste bem; faze isso e viverás”. Porém o versículo
29 nos é interessante: “Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus:
E quem é o meu próximo?”.

É nesse exato momento em que Jesus conta-lhe a parábola proposta (Lc


10.27), mostrando a ele sua real necessidade.

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1. Uma parábola com diversas interpretações.

Pois bem, essas colocações são propostas visto que essa narrativa, que
pertence a todos os tempos, pode trazer em seu contexto vários significados com
temas diversos, e, de forma clássica, resumir toda a administração da conduta
humana.

H. T. Sell, em sua introdução com respeito a essa narrativa, nos esclarece


que esse texto pertença a “uma fábula, maravilhosa e verdadeira, em todas as
épocas e climas”.

Já Goebel, sustenta que: “temos aqui a primeira parábola representativa que


faz contraste com as simbólicas, porque ilustra o seu ponto de vista , e não usa de
simbolismo, como a maioria das outras parábolas de Jesus, mas simplesmente
utiliza exemplos”.

Cosmo Lang, diz que é: “uma das parábolas mais grandiosas e


representativas do nosso Senhor. É tão simples que até uma criança pode captar o
seu significado; no entanto é, na verdade, um tratado de ética prática mais profundo
e mais poderoso em seus efeitos do que qualquer outro no mundo [...]”

2. Pondo Jesus à prova ou “tentando-o”.

Do ponto de vista de John MacArthur, aquele doutor da lei (Lc 10.25) não
tinha o intuito de se aproximar de Jesus de forma sincera, pois sua pergunta não
mostra que ele se aproximara como que estivesse disposto a aprender, pelo
contrário, era um aprova – um desafio ou até mesmo uma pegadinha –, ou uma
tentativa de confundi-lo com um dilema moral ou um paradoxo, em que não existiria
uma resposta clara, como acreditava aquele perito na lei.

3. “Como lês?”.

Segundo ainda citado comentarista, Jesus responde com outra pergunta:


“Como você a lê?” (Lc 10.26). Neste caso Jesus estava se referindo ao Keri´at
Shemah, a leitura diária em voz alta de Deuteronômio 6. 4-5, acrescentando a
segunda metade do texto de Lv 19.18; logo era um resumo perfeito das exigências

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morais da lei. No caso em tela a questão não dizia respeito a conhecer alei em si,
mas a praticá-la, ao que Jesus respondeu: “Você respondeu corretamente” (Lc
10.28), acrescentando: “Faça isso, e viverá”, isto é, queres a vida eterna, então
obedeça à Lei.

4. Questão principal.

Admira-me a divina sabedoria com a qual, após ter terminado a parábola,


Cristo responde a questão do doutor da lei e diz: “Qual, pois, destes três te parece
que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?” Logo, se
perguntaria: quem é o próximo, aquele que testemunha do amor ou aquele que não
testemunha? Ora, o amor é como o sol, que não precisa se indagar sobre o seu
brilho – simplesmente ele brilha, pois é da sua natureza, brilhar e aquecer a todos.

Portanto, esta parábola é uma resposta ao sentido da indagação levantada


por aquele legalista. Assim, o Senhor acrescenta: “vá e faça o mesmo” (Lc 6.36; Col
3.12;1Pe 3.18). Logo, Cristo queria que aquele legalista soubesse da distancia
abissal que existia entre o seu conhecimento e sua própria vida – o seu agir.

II – COMPAIXÃO E CARIDADE SÃO INTRÍNSECAS À FÉ SALVADORA

1. Compaixão.

O doutor da lei via o homem ferido como um tópico para a discussão; os


salteadores, como alguém a explorar; o sacerdote, como um problema a evitar; e o
assistente do Templo (o levita), como um objeto de curiosidade. Somente o bom
samaritano o tratou como uma pessoa que deveria ser amada – tratou-o com
compaixão.

2. Cuidado.

Aqui, com essa ilustração proferida por Jesus, aprendemos três princípios
sobre o cuidado e o amor ao nosso próximo:

1. A falta de amor é frequentemente fácil de ser justificada, embora nunca


seja correta;

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2. Nosso próximo é qualquer pessoa, de qualquer povo, credo ou posição
social que esteja em necessidade;

3. Amar significa querer bem e atender à necessidade de uma pessoa. Onde


que nós vivamos, certamente existirá pessoas necessitadas por perto. Não
há uma boa razão para nós recusarmos a ajudar.

3. Caridade.

Havia um profundo ódio entre judeus e samaritanos. Os judeus viam-se como


descendentes “puros” de Abraão, enquanto os samaritanos eram mestiços, fruto do
casamento entre judeus do Reino do Norte e famílias de outros povos, que foram
para lá durante o exílio babilônico de Israel. Para aquele doutor da lei, os
samaritanos eram os menos propensos a agirem corretamente e com caridade.

III – O NOSSO PRÓXIMO É QUALQUER PESSOA NECESSITADA

1. O “próximo”.

De fato, o doutor da lei não suportava ter de reconhecer que na parábola de


Jesus o samaritano agiu como o próximo do homem necessitado, enquanto a atitude
do sacerdote e do levita fez com que eles se traíssem, pois revelava a falta do
cumprimento da lei em sua vida, visto que não praticavam o amor.

2. Ajudar ao próximo não salva, mas é algo que deve ser feito por quem é
salvo (Ef 2.10).

Tornamo-nos cristãos pelo favor não merecido que recebemos de Deus, e


não pelo resultado de qualquer esforço, capacidade, inteligência, ato ou serviço
oferecido por nós, Entretanto, como prova de gratidão por essa dádiva tão
graciosamente recebida, devemos ajudar nosso próximo com bondade, amor e
carinho, sem a intenção de meramente fazer um favor ou receber alguma em troca.

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3. A medida do amor para com o necessitado (Tg 2. 17)

Não recebemos a nossa salvação como um pagamento por servirmos e


obedecermos a Deus. Mas tais ações mostram que o nosso compromisso com Deus
é real. Nosso serviço dedicado não é um substituto, mas uma evidência de nossa fé
prática em Cristo.

4. Sendo o próximo (Lc 10.37).

Segundo William Barclay:

O escriba que fez a pergunta estava muito atento. Jesus lhe perguntou o
que era que estava escrito na lei, e depois lhe disse:”Como lês?” Os judeus
ortodoxos estritos levavam ao redor dos pulsos uma pequena caixa de
couro chamada filactério, que continha certas passagens das Escrituras:
Êxodo 13:1-10; 11-16; Deuteronômio 6:4-9; 11:13-20: "Amarás o Senhor teu
Deus..." é de Deuteronômio 6:3 e 11:13. De modo que Jesus disse ao
escriba: "Olhe o filactério de seu pulso e encontrará a resposta." A isso os
escribas acrescentavam Levítico 18:19, que ordena o homem amar o seu
próximo como a si mesmo; mas com sua paixão pelas definições os rabinos
queriam estipular quem era o próximo; e com o pior e mais fechado de
todos seus conceitos consideravam próximo a seus concidadãos judeus.
Por exemplo, alguns diziam que era ilegal ajudar a uma mulher gentia no
parto, porque isso só significava trazer outro gentio ao mundo. Portanto a
pergunta do escriba "E quem é meu próximo?" era genuína. A resposta de
Jesus envolve três coisas: (1) Devemos ajudar a outros embora eles tenham
a culpa do que lhes aconteceu, como aconteceu ao viajante imprudente. (2)
Qualquer pessoa de qualquer nação que está em necessidade é nosso
próximo. Nossa ajuda deve ser tão ampla como o amor de Deus. (3) A
ajuda deve ser prática, e não deve consistir simplesmente em sentir pena da
pessoa. Sem dúvida o sacerdote e o levita sentiram pena pelo ferido, mas
não fizeram nada. A compaixão, para ser verdadeira, deve gerar atos. O
que Jesus disse ao escriba diz isso também a nós: “Vai e procede tu de
igual modo”.

Contudo que temos visto, lembremos, que o próximo, podemos ser nós
mesmos.

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CONCLUSÃO

Assim, como bem escreveu o comentarista da Lição: “O coração cheio de


amor fala e age de acordo com a consideração do Mestre, perguntando sempre de
quem eu posso ser o próximo, ou seja, a quem devo socorrer”.

Logo, entoemos ao Senhor este lindo coro –– extraído do hino de número 4 –


da nossa Harpa Cristã, com o sentimento de gratidão por sermos canais de bênçãos
para outras vidas, que necessitam de nossa ajuda.

Deus cuidará de ti
No teu viver, no teu sofrer;
Seu olhar te acompanhará;
Deus cuidará de ti.

[Jairo Vinicius da Silva Rocha. Professor. Teólogo. Tradutor. Bacharel em


Biblioteconomia – Presbítero, Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia
de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 24 de novembro de 2018.

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