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Em Bellotto (2007?), a difusão pode ser feita de três formas: a editorial, que produz
publicações que demonstram os produtos e serviços do arquivo (manuais, catálogos seletivos,
edições comemorativas etc.) e que futuramente podem servir como instrumentos de pesquisa; a
cultural, que lança projetos culturais variados, concernentes com o público ao qual se destina; e
a educativa, que gera uma parceria com escolas por intermédio de visitas locais.
Entendemos que a difusão nos arquivos faz parte de uma gestão consciente que atue
no processo educativo do indivíduo. É importante lembrar que já na educação escolar formal,
processo pelo qual o indivíduo permanece por muitos anos em plena formação, adquirindo a
capacidade de refletir e formar idéias próprias, ele deve ter acesso ao patrimônio documental
dos arquivos públicos. Bellotto (2007???) comenta que os arquivos devem ter muito
claramente como objetivo ser uma fonte educativa didática em tempo integral, com programas
abrangentes e métodos inovadores que aflore a curiosidade do discente através da construção
de procedimentos pedagógicos adequados e eficientes. A autora complementa sua reflexão com
exemplos de várias atividades educativas que viabilizam a interação de mão dupla aluno-
arquivo dentro das escolas francesas: visitas, aula de história no arquivo, atendimento de alunos
isoladamente ou em grupo, Concurso Jovem Historiador, divulgação de reproduções de
documentos e publicações, exposições de originais no recinto do arquivo, além de outras
atividades. Essa inovação nos mostra como um arquivo pode ter uma função social
enriquecedora e diversificada para a população, deixando de ser um lugar direcionado apenas
para historiadores e eruditos.
REFERÊNCIAS
DICIONÁRIO MICHAELIS