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1.1-Coleta do Material: A coleta deve ser realizada, sempre que possível, antes do início ou da modificação
da terapia antimicrobiana.
O material colhido deve ser representativo do processo infeccioso investigado, devendo ser eleito o melhor
sitio da lesão. Por exemplo: as crostas das feridas devem ser removidas, uma vez que a melhor amostra vai
localizar-se abaixo dessa crosta. Quando factível, preferir a coleta por aspiração com seringa e agulhas em
substituição ao swab, o que reduz o risco de contaminação e de dessecação da amostra. A coleta deve ser
feita dentro de uma técnica asséptica, utilizando recipientes de boca larga e materiais estéreis e evitando ou
diminuindo ao máximo a contaminação com a microbiota não representativa do processo infeccioso.
1.3-Pontos Importantes:
• Material colhido com swab deve ser processado imediatamente ou imerso em meio de transporte.
O swab conservado em meio de transporte é mantido, geralmente, em temperatura ambiente até o
momento do processamento. Não ultrapassar o tempo indicado pelo laboratório (em geral, 8 horas).
• · Material em que há suspeita da presença de bactérias mais sensíveis às variações de temperatura ou
de umidade como: Neisseria meningitides, Neisseria gonorrhoeae, Haemophilus influenzae,
Streptococcus pneumoniae, etc. devem ser colhidos em meio de transporte ou no próprio meio de
cultura. Não refrigerar e enviar imediatamente ao Laboratório de Microbiologia.
· Material naturalmente rico em flora microbiana (fezes e escarro) ou obtido de sítios de difícil
descontaminação (urina, secreções de orofaringe, lesões superficiais) deve ser transportado com os cuidados
necessários à manutenção da proporção da flora original.Se o material for mantido à temperatura ambiente
por período superior a 30 minutos,pode ocorrer multiplicação bacteriana (microbiota endógena) e,
consequentemente, prejudicar o isolamento do agente infeccioso.
· Material clínico proveniente de sítios estéreis (sangue, líquor, líquido ascítico, sinovial, etc.) deve ser
colhido e semeado diretamente em meios de cultura, transportado à temperatura ambiente ao laboratório e
colocado em estufa entre 35° a 37°C. Na impossibilidade deste procedimento, coletar o material em frasco
esterilizado e conservá-lo à temperatura ambiente, até o momento do processamento.
- Urocultura
A urina na bexiga é estéril, porém, com exceção da coleta suprapúbica, todos os métodos propiciam a
contaminação da urina com a microbiota uretral. A coleta de urina do jato médio é o método mais utilizado,
por não ser invasivo e pela relativa confiabilidade, quando realizada dentro de técnica adequada. Os achados
dos exames - presença de piúria e o achado de bactérias ao exame microscópico da urina não-centrifugada
corada pelo Gram -devem ser correlacionados.
Técnica de coleta do jato médio
A coleta de urina deve seguir técnica rigorosa, evitando ao máximo uma importante contaminação da urina
com a microbiota da genitália. O ideal é a coleta da primeira urina da manhã, se isto não for possível, coletar
após ter passado 4 horas sem urinar.
Explicar o procedimento ao paciente, que deverá lavar a genitália e com água e sabonete (Não usar anti-
séptico, pois interferem com o crescimento bacteriano) Enxaguar com bastante água para retirar o excesso de
sabonete e enxugar com toalha limpa
1 O uso da agulha pode ser contra-indicado, nesse caso usar somente a seringa ou um pequeno cateter.
A depender da lesão, é indicado colher outra amostra com outro swab.
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OBS: Nos casos de crianças pequenas ou de pacientes incontinentes, aguardar a micção espontânea ou no
último caso usar o saco coletor estéril, refazendo os cuidados de higiene do períneo e a troca do saco coletor
de 30 em 30 minutos. Na pediatria a experiência da coleta de urina sem o uso do saco coletor é feita há
alguns anos e mostrou-se exeqüível. A criança pequena é deixada livre, sem a fralda, e o acompanhante
atento coleta
a urina diretamente no vasilhame estéril assim que a criança inicia a micção.
Cateterismo vesical
Paciente sem sonda vesical
O próprio cateterismo para coleta de urina implica em risco de infeção, porém esta técnica pode ser utilizada
quando não é possível obter urina espontânea ou a punção suprapúbica é contra-indicada.
Fazer o cateterismo vesical dentro da técnica asséptica
Pacientes com sonda vesical (pacientes cateterizados em sistema de drenagem fechada)
Trocar o cateter dentro da técnica asséptica e coletar a urina diretamente da luz do novo cateter, utilizando
um recipiente estéril.
Não havendo troca de cateter, após a desinfecção com álcool a 70% do local, coletar a urina (20 ml)
diretamente do cateter, por meio da punção com seringa e agulha estéril na proximidade da junção do
cateter com o tubo de drenagem.
Escarro
A orientação para a coleta deste material deve ser clara, evitando ao máximo coletar saliva ou material de
vias aéreas superiores, preferencialmente a coleta deve ser feita sob supervisão direta da equipe de
assistência.
Coletar pela manhã com o paciente em jejum, após higiene oral (escovar os dentes sem o uso de pasta dental
e fazer gargarejos)
O escarro deve ser coletado após tosse profunda e depositado diretamente em frasco esterilizado de boca
larga com tampa rosqueada
Encaminhar ao laboratório por período não superior a 30 minutos
Obs: Nos casos de suspeita de infecção por micobactéria ou fungo, coletar pelo menos três amostras, em dias
consecutivos (1 amostra diária). Nos casos de suspeita de pneumocistose ou quando a expectoração é
escassa, esta pode ser induzida por meio de inalação.
2MRSA (Methicillin Resistant Staphylococcus aureus) são cepas de S.aureus resistentes à meticilina (na prática, a oxacilina é
o antibiótico utilizado no teste de sensibilidade e é equivalente à meticilina). Esta resistência atinge automaticamente todos os
antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas, carbapenems e monobactâmicos).
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2-EXAMES CARDÍACOS:
✔ Hollter – É o aparelho utilizado para registrar a atividade elétrica do coração durante 24 horas.
✔ Cintilografia miocárdica: Consiste na introdução de radioisótopos (substâncias detectadas por
radiação) por via intravenosa com o objetivo de detectar o infarto agudo do miocárdio.
✔ Cateterismo cardíaco – Consiste na introdução de um ou mais cateteres pelas artérias até o coração,
a fim de medir as pressões nas diversas câmaras do mesmo.
3-EXAMES MENINGITES:
✔ Quimiocitológico - quando a celularidade liquórica está aumentada, com ou sem o diferencial
(neutrófilos, linfócitos, monócitos, etc.), sendo que os outros exames laboratoriais mais específicos,
ou foram negativos ou não foram realizados. Quando o diferencial é realizado permite apenas a
classificação genérica de meningite não determinada de provável etiologia (viral ou bacteriana);
quando nem o diferencial é realizado, a meningite é classificada como não determinada não
especificada.
4-EXAMES TUBERCULOSE
✔ Escarro.
A amostra de maior rendimento para o diagnóstico da TB pulmonar é o escarro proveniente da árvore
brônquica, obtido após o esforço da tosse. A prática mais útil é a coleta em dias consecutivos, uma no
momento da consulta e outra na manhã do dia seguinte.
O escarro deve ser acondicionado e transportado cuidadosamente, para evitar o risco de contaminação das
pessoas e do ambiente. A amostra deve ser encaminhada ao laboratório no mesmo dia da coleta, ou em até 7
dias se mantido sob refrigeração, acompanhada da requisição do
exame (papeleta).
✔ Lavado Brônquico.
Este exame é reservado para casos especiais. A coleta é realizada em hospitais e clínicas especializadas. A
amostra deve ser coletada em frasco ou tubo limpo esterilizado e ser transportada rapidamente para o
laboratório. Se o transporte não puder ser feito imediatamente, conservar a amostra sob refrigeração.
✔ Lavado Gástrico.
Da mesma forma que o lavado brônquico, a coleta do lavado gástrico é realizada em hospitais e clínicas
especializadas, com o cliente em jejum. Esta coleta é indicada para casos especiais principalmente em
crianças, pois estas engolem o escarro. Deve-se coletar duas amostras em dias consecutivos. O pH ácido,
devido à presença do suco gástrico, pode destruir os bacilos. Portanto, a amostra deve ser processada até 4
horas após a coleta ou transportada em tampão fosfato dissódico a 10% (1,5 ml de tampão para até 15 ml da
amostra). Lembrar que o rendimento deste exame é baixo!
✔ Secreções em Geral.
A amostra coletada através de punção com seringa deve ser colocada em frasco ou tubo limpo esterilizado.
Quando utilizado .Swab., colocar o mesmo em tubo limpo e esterilizado, contendo água destilada ou solução
fisiológica estéril. Encaminhar ao laboratório até 24 horas após
a coleta.
EXAME DIFTERIA
EXAMES ESPECIALIZADOS
ABDOME TOTAL
Indicação: avaliação de fígado, pâncreas, vesícula biliar, vias biliares, baço, rins, retroperitônio e bexiga.
Preparo/Orientações para a realização:
Jejum de 8 horas;
Dieta leve no dia anterior (sopa de legumes, verduras, frutas, Chá com bolacha água-e-sal), devendo evitar
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Hollter – É o aparelho utilizado para registrar a atividade elétrica do coração durante 24 horas.
Cintilografia miocárdica –
Consiste na introdução de radioisótopos (substâncias detectadas por radiação) por via intravenosa com o
objetivo de detectar o infarto agudo do miocárdio.
Cateterismo cardíaco – Consiste na introdução de um ou mais cateteres pelas artérias até o coração, a fim de
medir as pressões nas diversas câmaras
Ecocardiograma
O ecocardiograma é um exame complementar usado em cardiologia, que utiliza ultra-som para gerar No
ecocardiograma, o examinador manipula o transdutor na parede torácica do paciente, procurando direcionar
os feixes de ultra-som para a região do coração que deseja estudar. Imagens. Estuda os sons cardíacos.
Broncoscopia
A broncoscopia é um exame visual direto da laringe e das vias aéreas com a utilização de um tubo de
visualização de fibra óptica (broncoscópio). O broncoscópio possui uma fonte luminosa em sua extremidade,
permitindo ao médico observar dentro do pulmão as grandes vias aéreas (brônquios). Esse exame pode
auxiliar o médico no estabelecimento do diagnóstico e no tratamento de determinadas doenças. Pode-se
utilizar um broncoscópio flexível para a remoção de secreções, sangue, pus e corpos estranhos, para instilar
medicamentos em áreas específicas dos pulmões e para a investigação da origem de hemorragia. No caso de
suspeita de um câncer pulmonar, o médico pode examinar e coletar amostras de qualquer área suspeita. A
broncoscopia é utilizada para a coleta de microrganismos causadores de pneumonia e cuja coleta é difícil
com outras técnicas. A broncoscopia é particularmente útil para a obtenção de amostras de indivíduos com
AIDS ou outras deficiências imunológicas. No caso de indivíduos com queimaduras ou que inalaram
fumaça, a broncoscopia ajuda a avaliar o estado da laringe e das vias aéreas.
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• Hemograma
• Para que serve - Através do sangue, é possível dEtectar a existência de infecções e anemia. Quando
severa, el! precisa ser tratada com suplemejtos vitamínicos. Se isto for descuidado, pode trazer pr
%juízos para o desenvolvimento do feto.
Como se faz - Colhendo sangue (10ml, em média) de uma veia do braço. O resultado sai em poucas
horas.
Quando se faz - Obrigatoriamente, no começo da gestaæão. Será repetido outras vezes, a critério
médico.
Preparação - Jejum de quatro horas, no mínimo, exceto para água. Informe ao laboratório se estiver
tomando qualquer medicação, pois pode alterar o resultado.
• Tipo Sanguíneo :
• Para que serve - Saber se há incompatibilidade entre o sangue materno e o paterno. Dependendo da
combinação, o tipo sangüíneo do feto pode não ser o mesmo de seu pai e nem de sua mãe.
Como se faz - Aproveita-se, de preferência, parte do sangue colhido para o hemograma. Resultado
no mesmo dia.
Quando se faz - Logo no começo da gravidez.
Preparação - Jejum de quatro horas, menos para água
• Prova de Coombs
• Para que serve - Avaliar se a mãe, que tem Rh negativo, produz anticorpos contra o sangue do bebê.
Caso confirmado e, dependendo da quantidade de sangue do feto destruída durante a gravidez, faz-
se uma transfusão intra-útero ou logo que ele nasce.
• Como se faz - Através de coleta de sangue. O resultado demora cerca de dois dias.
• Quando se faz - É indispensável sempre que a mulher tem Rh negativo e o futuro pai, positivo.
Preparação - Jejum de quatro horas, menos para água.
• Urina –EAS
• Para que serve - Detectar uma possível infecção urinária. Se não for tratada, pode desencadear
anemia, ruptura prematura das bolsas amnióticas e parto prematuro.
• Como se faz - Lave a região genital, para que as bactérias da vagina não sejam confundidas com os
microorganismos da infecção, e colha a urina em frasco apropriado (o laboratório fornece). Não
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Diabetes tipo 2
O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A
administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle
do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse
muito grave.
A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura.
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Prevenção
Está bem demonstrado hoje que indivíduos em alto risco (com tolerância à glicose diminuída),
podem prevenir, ou ao menos retardar, o aparecimento do diabetes tipo 2. Por exemplo, mudanças de estilo
de vida reduziram 58% da incidência de diabetes em 3 anos. Essas mudanças visavam discreta redução de
peso (5-10% do peso), manuntenção do peso perdido, aumento da ingestão de fibras, restrição energética
moderada, restrição de gorduras, especialmente as saturadas, e aumento de atividade física regular.
Intervenções farmacológicas, p.ex., alguns medicamentos utilizados no tratamento do diabetes, como a
metformina, também foram eficazes, reduzindo em 31% a incidência de diabetes em 3 anos. Esse efeito foi
mais acentuado em pacientes com IMC > 35 kg/m2. Casos com alto risco de desenvolver diabetes, incluindo
mulheres.
Indivíduos com hiperglicemia intermediária apresentam alto risco para o desenvolvimento do
diabetes. São também fatores de risco para doenças cardiovasculares, fazendo parte da assim chamada
síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco para diabetes e doença cardiovascular. Um momento
do ciclo vital em que a investigação da regulação glicêmica alterada está bem padronizada é na gravidez, em
que a tolerância à glicose diminuída é considerada uma entidade clínica denominada diabetes gestacional.
6-Plano terapêutico:
6.1-Diabetes Tipo 1
Pela maior complexidade do cuidado, esses pacientes são em geral acompanhados por especialista
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8-cliente hospitalizado
A hospitalização é uma condição bastante freqüente na vida dos diabéticos descontrolados, seja em
decorrência das complicações agudas, como a cetoacidose diabética ou o coma hipoglicêmico, ou em função
das complicações crônicas, como
as insuficiências renais, as doenças cardiovasculares e as infecções.
O diabético não deve ser excluído das decisões de seu tratamento. O enfermeiro responsável,
certamente, deverá fazer um planejamento que contemple suas opiniões. Uma boa comunicação entre as
diversas pessoas envolvidas (familiares, equipe de enfermagem e nutricionista) pode facilitar o seu ajuste ao
3Automonitoração - É a avaliação dos níveis glicêmicos, realizada através dos testes de glicosúria, glicemia capilar e
cetonúria, pela própria pessoa diabética.
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2. 1-Considerações gerais
Ao estudar a anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular, pode-se compreender que o coração
bombeia o sangue para os órgãos do corpo por meio das artérias. Desta forma, o sangue é “empurrado”
contra a parede dos vasos sangüíneos. Esta força, que é gerada na parede das artérias, é chamada pressão
arterial, que é a contração do coração a cada batimento e da contração dos vasos quando o sangue por eles
passa. A pressão que é necessária para que o sangue ser enviado aos locais mais distantes, como, por
exemplo, os pés.
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TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO:
Controle de peso
O excesso de peso é um fator predisponente para a hipertensão. Estima-se que 20% a 30% da prevalência da
hipertensão pode ser explicada pela presença do excesso de peso. Todos os hipertensos com excesso de peso
devem ser incluídos em programas de redução de peso. A meta é alcançar um índice de massa corporal
(IMC) inferior a 25 kg/m2 e circunferência da cintura inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres,
embora a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já seja capaz de produzir redução da pressão
arterial.
Redução do consumo de bebidas alcoólicas A relação entre o alto consumo de bebida alcoólica e a elevação
da pressão arterial tem sido relatada em estudos observacionais e a redução da ingestão de álcool pode
reduzir a pressão arterial em homens normotensos e hipertensos que consomem grandes quantidades de
bebidas alcoólicas. Recomenda-se limitar a ingestão de bebida alcoólica a menos de 30 ml/dia de etanol para
homens e a metade dessa quantidade para mulheres, preferencialmente com as refeições.
Abandono do tabagismo
O risco associado ao tabagismo é proporcional ao número de cigarros fumados e à profundidade da
inalação. Parece ser maior em mulheres do que em homens. Em avaliação por MAPA, a PA sistólica de
hipertensos fumantes foi significativamente mais elevada do que em não-fumantes, revelando o importante
efeito hipertensivo transitório do fumo. Portanto, os hipertensos que fumam devem ser repetidamente
estimulados a abandonar esse hábito por meio de aconselhamento e medidas terapêuticas de suporte
específicas.
Abandono do tabagismo
O risco associado ao tabagismo é proporcional ao número de cigarros fumados e à profundidade da
inalação. Parece ser maior em mulheres do que em homens. Em avaliação por MAPA, a PA sistólica de
hipertensos fumantes foi significativamente mais elevada do que em não-fumantes, revelando o importante
efeito hipertensivo transitório do fumo. Portanto, os hipertensos que fumam devem ser repetidamente
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TRATAMENTO:
Agentes anti-hipertensivos
Os agentes anti-hipertensivos exercem sua ação terapêutica através de distintos mecanismos que interferem
na fisiopatologia da hipertensão arterial. Basicamente, podem ser catalogados em cinco classes,
Classes de anti-hipertensivos
• Diuréticos.
• Inibidores adrenérgicos.
• Vasodilatadores diretos.
• Antagonistas do sistema renina-angiotensina.
• Bloqueadores dos canais de cálcio.
CÂNCER OU NEOPLASIA
O câncer é a denominação genérica para as neoplasias malignas.
Apresenta algumas características que o diferenciam do tecido normal, tais como distúrbio na maturação,
imortalidade e perda de inibição por contato, que levam a um crescimento desordenado e descontrolado.
Isto compromete o equilíbrio normal do organismo, com o aparecimento de sintomas e, muitas vezes, leva a
pessoa à morte. O câncer é, atualmente, a segunda causa de morte no mundo.
As causas do câncer ainda não estão claramente definidas, mas existem evidências de que as
influências de fatores ambientais sejam as principais. Acredita-se que 80 a 90% dos cânceres tenham alguma
influência desses fatores, os quais determinam, direta ou indiretamente, modificações no material
genético das células, que resultam no câncer. Além dos fatores ambientais, as alterações genéticas podem ser
herdadas e transmitidas de uma geração à outra, aumentando muito as chances de câncer nos descendentes.
Dessa forma, pode-se dizer que todo câncer é originado por modificações nos genes, as quais podem
ser herdadas ou adquiridas ao longo da vida. Existem inúmeros fatores ou agentes carcinogênicos, alguns
claramente relacionados ao desenvolvimento do câncer e outros com forte associação. Muitos dos agentes
têm comprovação in vitro (laboratório) e em animais.
Os agentes carcinogênicos podem ser divididos em: químicos, radiação, vírus e outros. Entre os agentes
químicos, temos os alquilantes, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, aminas aromáticas, corantes azo,
nitrosaminas, amidas, afloxina, asbestos, etc. Nesta categoria, encontram-se o cigarro e outros produtos do
tabaco, relacionados com mais de 30% das mortes por câncer. O cigarro é responsável por cerca de 80% dos
cânceres de pulmão e laringe, sendo a maior causa de câncer de boca e esôfago e está envolvido no
desenvolvimento de câncer de bexiga, rim, pâncreas e colo de útero. A metástase é uma das principais
características do câncer. É a capacidade de o tumor emitir células na circulação sangüínea e linfática e para
superfícies cavitárias, determinando a formação de um novo foco tumoral independente, à distância. É um
indicativo de doença avançada e marca inequivocamente uma neoplasia maligna, sendo uma das principais
causas de morte no paciente oncológico.
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3-Hipotireoidismo e Hipertireoidismo
A tireóide é uma glândula endócrina importantíssima para o funcionamento harmônico do organismo. Os
hormônios liberados por ela, T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) estimulam o metabolismo, isto é, o conjunto
de reações necessárias para assegurar todos os processos bioquímicos do organismo.
Os principais distúrbios da tireóide são o hipotireoidismo (baixa ou nenhuma produção de hormônios) e o
hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios), doenças que incidem mais nas mulheres do que nos
homens.
Sintomas
a)Hipotireoidismo -diminuição dos hormônios tireoidianos
·Cansaço
·Depressão
·Adinamia (falta de iniciativa)
·Pele seca e fria
·Prisão de ventre
·Diminuição da freqüência cardíaca
·Decréscimo da atividade cerebral
·Voz mais grossa como a de um disco em baixa rotação
·Mixedema (inchaço duro)
·Diminuição do apetite
·Sonolência
·Reflexos mais vagarosos
·Intolerância ao frio
·Alterações menstruais e na potência e libido dos homens.
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Causas
a)Hipotireoidismo
·Tireoidite de Hashimoto, uma doença auto-imune que provoca a redução gradativa da glândula;
·Falta ou excesso de iodo na dieta.
b)Hipertireoidismo
·Doença de Graves, doença hereditária que se caracteriza pela presença de um anticorpo no sangue que
estimula a produção excessiva dos hormônios tireoidianos;
·Bócio com nódulos que produzem hormônios tireoidianos sem a interferência do TSH, hormônio produzido
pela hipófise.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito pela dosagem do hormônio TSH produzido pela hipófise e dos hormônios T3 e
T4 produzidos pela tireóide. Níveis elevados deTSH e baixos dos hormônios da tireóide caracterizam o
hipotireoidismo. TSH baixo e alta dosagem de hormônios da tireóide caracterizam o hipertireoidismo.
Tratamento
Em ambos os casos o tratamento deve ser introduzido assim que o problema é diagnosticado e depende da
avaliação das causas da doença em cada paciente.
No hipotireoidismo, deve começar de preferência na fase subclínica com a reposição do hormônio tireoxina
que a tireóide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida,
mas os resultados são muito bons.
No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia e depende das
características e causas da doença. Deve começar logo e ser prescrito principalmente na 3ª idade a fim de
evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.
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1-ARRITMIAS:
1.2--Considerações Gerais :
As arritmias são distúrbios da freqüência e do ritmo cardíacos causados por alterações no sistema de
condução do coração. Podem ocorrer em pessoas com o coração normal ou ainda como resposta a outras
doenças, distúrbios eletrolíticos ou intoxicação medicamentosa.
A freqüência cardíaca normal varia de acordo com a idade quanto menor a idade, maior a
freqüência. No adulto, pode oscilar entre 60 a 100 batimentos por minuto (bpm). As arritmias de freqüência
podem apresentar-se como taquicardia (acima de 100 bpm), bradicardia (abaixo de 60 bpm), fibrilação e
flutter atrial (freqüência igual ou acima de 300 bpm).
1.3-Manifestações clínicas englobam dor no peito, palpitações, falta de ar, desmaio, alteração do pulso e do
eletrocardiograma (ECG), podendo chegar à hipotensão, insuficiência cardíaca e choque.
1.4-Diagnóstico:
ECG;
1.5--Tratamento:
Marcapasso; dispositivo eletrônico para manter a freqência cardíaca normal.
Cardioversão; utilização da eletrecidade para interromper as arritmias.
Desfibrilação.usada em situações de emergência para a realização da cardioversão.
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1.6- Ações de Enfermagem: manter débito cardíaco e anotar; apoio psicológico nas ansiedade; No caso do
marcapasso- observar aterramento;
1.7--Ações de enfermagem devem estar voltadas para:
! transmitir segurança à pessoa que apresenta arritmia, estabelecendo diálogo, possibilitando à mesma expor
seus sentimentos de impotência e insegurança, a fim de diminuir sua ansiedade;
! proporcionar sono e repouso adequados, garantindo ambiente livre de ruídos;
! monitorizar sinais vitais;
! oferecer oxigênio, se necessário, para reduzir a hipóxia causada pela arritmia;
! observar os cuidados com a administração de antiarrítmicos (verificação de pulso antes e após a dosagem
prescrita);
! orientar a família e a pessoa acometida sobre os procedimentos a serem realizados; e, quando a alta for
dada,
! destacar a importância do controle do estresse, de se evitar o uso do fumo e reduzir a ingestão de cafeína
(café, chá mate, chá preto, refrigerantes a base de cola).
2-INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:
2.1-Def: Esta patologia é também chamada - ICC-INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. É a
incapacidade do coração bombear sangue para o corpo.
2.2-Manifestações clínicas :Confusão , fadiga, intolerância ao esforço e ao calor, extremidades frias e
oligúria.
3-MIOCARDITE:
3.1-Def: É um processo inflamatório que envolve o pericárdio, sendo um processo infeccioso de origem viral
(caxumba, gripe, rubéola), parasitária (Doença de Chagas), radiativa (radioterapia) ou por agentes tóxicos
(chumbo) e outras drogas (lítio, cocaína). As pessoas mais susceptíveis são as que apresentam infecções
sistêmicas agudas, as tratadas com medicamentos imunossupressores ou portadoras de endocardite
infecciosa. A miocardite pode apresentar-se de forma aguda ou crônica, tendo como complicações a
insuficiência cardíaca congestiva (ICC),
hipertrofia do ventrículo e arritmias graves e letais.
3.2-Manifestações clínicas:
As principais manifestações clínicas são: fadiga, dispnéia,palpitação cardíaca , bulhas cardíacas fracas, febre
e ICC.
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4.1.1-Manifestações clínicas: fadiga progressiva; hipertensão venosa pulmonar; tosse e infecção respiratória
progressiva;
4.2.2- manifestações clínicas: dispnéia de esforço, refluxo do sangue cerebral, hipertrofia do miocárdio,
sonolência.
4.4-INSUFICIÊNCIA MITRAL:
4.4.1-Def.: incompetência das valvas durante a sístole, desta forma o folheto da valva fecha incompleto.
4.5.1- Def: causada por inflamação que impedem de fecharem os folhetos da valva , possibilitando o fluxo
retrógrado durante a sístole.
5-ENDOCARDITE:
5.4-Tratamento visa combater o microorganismo com o uso de antibioticoterapia e fazer a correção cirúrgica
da válvula lesada. Na fase aguda, o tratamento é basicamente hospitalar.
6.1-Considerações Gerais :
A incidência de infarto ainda é maior nos homens acima de 40 anos. Porém, mulheres no climatério
que utilizam anticoncepcional e fumam apresentam uma mortalidade maior ao ter infarto. Observa-se que,
hoje, há um aumento de pessoas infartadas com faixa etária menor, em decorrência do estilo da vida
moderna.
6.2-Def: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma situação grave que pode ser confundida com sintomas
mais corriqueiros, tais como: flatulência, dor muscular, tensões, dentre outros. É causado pelo estreitamento
de uma artéria coronária pela aterosclerose, ou pela obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo,
ocasionando a necrose de áreas do miocárdio. A redução do fluxo sangüíneo também pode ser resultante de
choque ou hemorragias. Vale lembrar que na angina o suprimento de sangue é reduzido temporariamente,
provocando a dor, enquanto no IAM ocorre uma interrupção abrupta do fluxo de sangue para o miocárdio.
A dor torácica é o principal sintoma associado ao IAM. É descrita como uma dor súbita, subesternal,
constante e constritiva, que pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, como a
mandíbula, costas, pescoço e membros superiores (especialmente a face interna do membro superior
esquerdo).
7-ANGINA PECTORIS
7.1- Def: Angina pectoris ou ainda angina do peito é a síndrome clínica caracterizada por crises de dor,
queimação ou sensação de pressão na região do tórax. É causada pela obstrução transitória das
coronárias. A causa da dor é o fornecimento inadequado de sangue ao coração, resultando no suprimento
insuficiente de oxigênio e de nutrientes para o miocárdio.
7.2-Fatores podem provocar a dor anginosa, como, por exemplo, o esforço físico, a ingestão de refeição
copiosa, a exposição ao frio e a situações estressantes.
A dor da angina deve cessar com repouso ou com o uso da nitroglicerina, num período de vinte minutos,
caso contrário, a indicação é de infarto agudo do miocárdio. Uma característica importante
da dor anginosa é que ela regride quando o fator que a causou é afastado. As pessoas idosas podem
desenvolver sintomas anginosos mais rapidamente do que as mais jovens. A dor se manifesta como fraqueza
ou desmaio quando expostas ao frio, já que elas têm menos gordura subcutânea para proporcionar o
isolamento térmico. Os idosos devem ser orientados a usar roupas extras e alertados para reconhecer o sinal
de fraqueza como indicativo de que devem repousar ou tomar os medicamentos prescritos.
7.3-Diagnóstico da angina é freqüentemente estabelecido pela avaliação das manifestações clínicas da dor e
pela história da pessoa. De acordo com a gravidade dos sintomas de angina, da idade do
portador e das patologias associadas, exames diagnósticos poderão ser solicitados, como o
eletrocardiograma, Hollter, cintilografia miocárdica e/ou cateterismo cardíaco.
8.1-Causas: aterosclerose , a sífilis também pode ocasioná-la , quando não tratado pode ocasionar ruptura e
morte.
8.3-Manifestações clínicas:
Na maioria são assintomáticos , alguns relatam o coração bater no abdômen, o sintoma que os leva ao
hospital é dor abdominal forte, outro sintoma é a dor intercostal , a maioria tem hipertensão.
8.4- Diagnóstico:
Angiografia;
Tomografia computadorizada;
Ultra-som e Ressonância magnética.
8.5-Tratamento:
9-ARTERIOSCLEROSE E ATEROSCLEROSE
9.1- Definições:
✗ Arteriosclerose : significa literalmente o endurecimento das artérias.
✗ Aterosclerose- significa o processo generalizado de alterações na íntima das artérias grandes e de
tamanho médio. Raramente uma ocorre , sem a outra.
9.2-Fatores de risco:
Dieta rica em gordura;
Hipertensão- acelera o aparecimento, devido a alta pressão nos vasos.
Fumo- a nicotina diminui o fluxo de sangue nas extremidades e aumenta a frequência cardíaca e arterial.
9.4-Tratamento:
10-DOENÇA DE CHAGAS
10.1-Descrição
Doença parasitária que se manifesta sob várias formas: aguda, indeterminada e crônica.
10.5-Complicações
Na fase aguda: miocardite, ICC grave e meningoencefalite. Na fase crônica: fenômenos tromboembólicos
devido a aneurisma de ponta do coração. Esofagite, fístulas e alterações pulmonares (refluxo), em
conseqüência do megaesôfago. Volvos, torções e fecalomas, devido a megacólon.
10.6-Diagnóstico
Clínico-epidemiológico e/ou laboratorial. Os exames específicos podem ser parasitológicos para identificação
do T. cruzi no sangue periférico: pelo método de Strout, exame a fresco, gota espessa, esfregaço corado,
creme leucocitário, xenodiagnóstico; ou sorológicos: hemaglutinação
10.7-Tratamento
Depende das formas da doença: se for congênita ou aguda (transmissão vetorial ou por transfusão), o
tratamento específico pode ser feito com o benzonidazol, em cardiopatias: cardiotônicos, diuréticos,
antiarrítmicos, vasodilatadores, dentre outros. Por vezes, é necessária a colocação de marcapasso. Nas
formas digestivas, pode-se indicar tratamento conservador (dietas, laxativos, lavagens) ou cirurgias, na
dependência do estágio da doença.
10.8-Ações de Enfermagem :
Todos os casos agudos suspeitos devem ser imediatamente notificados aos órgãos responsáveis, para
orientação quanto às providências a serem tomadas, de acordo com o sistema de vigilância
epidemiológica. Segundo norma do Ministério da Saúde, os casos suspeitos ou confirmados de doença de
Chagas em fase crônica não precisam ser obrigatoriamente notificados. É importante tentar controlar a
população de insetos vetores, tanto os triatomídeos como os de outros gêneros e espécies cuja existência tem
sido ultimamente relacionada à transmissão do Trypanosoma cruzi ao homem.
11-PERICARDITE
Manifestações clínicas:
dor precordial, fazendo o paciente assumir postuta sentado ou inclinado para frente.
Diagnóstico:
ECG
Tratamento: Terapia medicamentosa para infecção.
1-CONSIDERAÇÕES GERAIS
É um distúrbio inflamatório da mucosa gástrica. Ocorre de forma súbita, podendo ser de curta duração,
tornar-se crônica ou ainda evoluir para uma úlcera.
A gastrite aguda, freqüentemente, é causada por agressores com ação direta na mucosa gástrica. Entre eles
estão: medicamentos como antiinflamatório e aspirina, álcool, fumo, enzimas digestivas
do duodeno, alimentos condimentados, frituras, gorduras e frutas ácidas, situações de estresse em pessoas
muito nervosas ou então hospitalizadas.
As gastrites crônicas estão mais relacionadas com a presença do 5Helicobacter pylori.
A assistência está a relacionada ao aparecimento de uma lesão, devido à deficiência dos fatores de proteção
da mucosa gástrica contra a ação do ácido clorídrico.
5 Helicobacter pylori é uma bactéria que está presente em grande número de clientes com gastrite e úlcera duodenal. Ela vive abaixo
da camada de muco (tipo de saliva que os órgãos do aparelho digestivo produzem) para se protegerem da ação ácida do estômago.
6 Eructação – É a eliminação de gases por via oral, sendo popularmente conhecido como “arroto”.
7 Pirose - É a sensação de queimadura na região gástrica.
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Ações de enfermagem
! administrar analgésico, conforme prescrição, para o alívio da dor;
! explicar a finalidade e importância do jejum;
! manter a hidratação hídrica e de eletrólitos, prevenindo a desidratação
decorrente de vômitos ou diarréias;
! manter aberta e pérvia a sonda nasogástrica;
! realizar higiene oral, mantendo os lábios umidificados;
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3-Acalasia
É a peristalse ausente ou ineficaz do esôfago distal, acompanhada por ausência de relaxamento do
esfincter esofagiano, resultante da dilatação pregressiva do esôfago.
Manifestações clínicas
dificuldade de deglutir tanto líquido quanto sólido;
regurgitação
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Avaliação diagnóstica
Terapia medicamentosa
Os bloqueadores do canal de cálcio são muito utilizados para reduzir a pressão esofageana e melhora a
deglutição.
Cirurgia
cardiomiotomia – constitui a abordagem cirúrgica através de uma incisão longitudinal com cerca de 12cm , e
1 cm dentro da área gástrica para melhorar o estreitamento do esôfago.
4-Refluxo gastroesofágico
É a transferência do conteúdo gástrico para o esôfago, causado pelo relaxamento do esfincter esofágico
inferior.
Manifestação clínica
Complicações
esofagite, aspiração,pneumonia, sangramento,estenose, varizes esofágicas,e desnutrição.
Diagnóstico
Radiografia contrastada; Endoscopia; pHmetria.
Assistência de enfermagem
orientação de alimentação fracionada em intervalos maiores
Manter decúbito elevado após dieta
Avaliar intercorrências pós-operatória, pois pode ocorrer obstrução do intestino delgado, vômito seco e
síndrome do esvaziamento rápid.o
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5-Esofagite: É uma inflamação da mucosa esofágica causada, na maioria das vezes, por refluxo de conteúdo
gástrico. A mucosa do esôfago, mais sensível, não é adequada para receber conteúdo extremamente ácido
como o suco gástrico.
Fatores da Esofagite: O refluxo ocorre na dependência de diversos fatores, desde alimentares até
anatômicos, estando muitas. O refluxo ocorre na dependência de diversos fatores, desde alimentares até
anatômicos, estando muitas vezes associado à hérnia hiatal, mas a falha do Esfíncter Esofagiano Inferior
parece ser a principal causa.
6-Colecistite: A colecistite é uma inflamação da vesícula biliar, um pequeno órgão com o formato de um
balão vazio localizado no lado superior direito do abdome, debaixo do fígado.
A colecistite se desenvolve quando uma pessoa tem cálculos biliares, pedras resultantes do depósito de
substâncias químicas (colesterol ou sais contidos na bile) que se formam dentro da vesícula. Se um cálculo
biliar desprender da vesícula e bloquear o ducto cístico, a bile fica represada na vesícula. Tanto as
substâncias químicas da bile retidas na vesícula como uma infecção bacteriana na bile podem conduzir à
inflamação da parede da vesícula biliar – chamada colecistite. Uma crise súbita de bloqueio da bile, com ou
sem infecção associada, é chamada de colecistite aguda. Porém, se crises leves e repetidas de colecistite
aguda acontecerem, chamamos de colecistite crônica. Na colecistite crônica, os efeitos dos múltiplos
episódios de inflamação, irritação e lesão da vesícula levam a um espessamento de suas paredes pelo
processo cicatricial. Finalmente, este processo pode fazer com que a vesícula encolha e possa perder sua
capacidade de armazenar e liberar a bile. Os cálculos biliares causam dor periódica através da obstrução
intermitente sem qualquer infecção, e isto é tipicamente chamado de cólica biliar.
O risco para formação de cálculos biliares é maior em:
Homens e mulheres acima dos 60 anos de idade
Mulheres que estão grávidas ou tiveram várias gravidezes
Mulheres que tomam terapia de substituição estrogênica (reposição hormonal) - ou pílulas anticoncepcionais
Indivíduos obesos
Pessoas que perderam peso rapidamente
Pessoas que ingerem uma dieta rica em gordura.
1-Insuficiência Respiratória
2-DPOC
É uma classificação ampla para distúrbios tais como : bronquite crônica, bronquiectasia, enfisema,
asma. É uma condição irreversível associada a dispnéia ao esforço.
As duas das formas mais comuns de DPOC são a Bronquite Crônica e o Enfisema Pulmonar que apesar
dessas doenças estarem habitualmente presentes no mesmo paciente, podendo predominar os sintomas de
uma ou outra, dificilmente encontradas na sua forma “pura”.
Pessoas com DPOC têm geralmente sintomas de bronquite crônica e de enfisema pulmonar.
Quadro Clínico:
Bronquite:
✗ Tosse com catarro matutina (é o sintoma mais encontrado): pode preceder a falta de ar ou aparecer
simultaneamente.
Persistência e progressão da tosse ao longo do dia e não somente no inverno mas ao longo do ano,
com crescente produção de muco.
✗ Falta de ar,
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Assistência de Enfermagem
orientar treinamento respiratório;
educação do paciente e cuidado domiciliar
medidas de adaptação – é útil o paciente ter atividade física direcionada
Prevenção de infecções bronco pulmonares
Administração de medicamentos
3-Embolia Pulmonar: é a obstrução súbita de uma artéria pulmonar, geralmente devido a um coágulo
sanguíneo que viajou de uma veia da perna até o pulmão. Um coágulo que se forma em uma parte do corpo
e viaja pela corrente sangüínea até outra parte é chamado de êmbolo.
De cada dez casos de embolia pulmonar, nove começam com um coágulo nas veias profundas da perna, uma
condição chamada de trombose venosa profunda. O coágulo é liberado da veia e viaja pela corrente
sanguínea até os pulmões, onde pode bloquear uma artéria. Coágulos nas pernas podem se formar quando
o fluxo sanguíneo é restringido e diminui. Isso pode acontecer se a pessoa não se mover por muito tempo,
como quando:
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Sinais e sintomas da embolia pulmonar: Os sinais e sintomas da embolia pulmonar incluem perda de
fôlego sem explicação, dificuldade de respirar, dor no peito, tosse ou tosse com sangue. Arritmia (batimento
cardíaco rápido e irregular) também pode indicar embolia pulmonar. Em alguns casos, os únicos sinais e
sintomas são aqueles relacionados à trombose venosa profunda, os quais incluem: inchaço da perna ou ao
longo da veia na perna, dor ou sensibilidade na perna, sensação de calor na área da perna com inchaço ou
sensibilidade, e pele vermelha ou descolorada na perna afetada. Também é possível ter embolia pulmonar
sem apresentar nenhum sinal ou sintoma.
Assistência de Enfermagem:
Tipos de Anemia
! Anemia aplásica – Pode resultar de certas infecções ou ser causada por drogas, substâncias químicas ou
radiação. As manifestações clínicas incluem: fraqueza, palidez, falta de ar e
sangramento, que é o sintoma inicial em cerca de 1/3 das pessoas.
! Anemia ferropriva –É uma condição na qual o conteúdo de ferro orgânico encontra-se inferior ao nível
normal, pois o ferro é necessário para a síntese de hemoglobina, sendo o tipo mais
comum de anemia em todos os grupos etários. A causa habitual é o sangramento excessivo decorrente de
úlceras, gastrites ou menstrual, como também a má absorção de ferro. As pessoas com deficiência de ferro
podem apresentar: língua lisa e dolorida e unhas delgadas e côncavas. Pode ainda ocorrer a perversão do
apetite – denominada pica - que leva a pessoa a ingerir substâncias incomuns, como argila, terra, talco ou
gelo. A orientação preventiva é importante, porque a anemia ferropriva é muito comum nas mulheres em
idade fértil e que estão grávidas. Os alimentos ricos em ferro incluem: vegetais folhosos, passas, melado e
carnes que, ingeridos
juntamente com a vitamina C, aumentam a absorção de ferro. As manifestações clínicas são: fadiga,
irritabilidade, dormência, formigamento das extremidades e língua saburrosa. O tratamento inclui o
aconselhamento nutricional e a administração de ferro oral ou intramuscular.
! Anemia falciforme – É uma anemia hemolítica grave, resultante de um defeito na molécula de
hemoglobina que assume uma forma de foice. A doença é incapacitante e é mais comum em
8-Hematócrito - É um teste que possibilita aferir o volume, exame que verifica o percentual de hemácias
presente
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Assistência Clínica
! administrar líquidos;
! monitorizar a hidratação.
Em clientes em processo de alta hospitalar, prestar orientação no sentido de:
! observar febre, tosse, taquipnéia, sintomas urinários, quaisquer áreas abertas, avermelhadas, doloridas, !
procurar um pronto atendimento caso elas se desenvolvam;
! evitar infecções, desidratação, atividade física extenuante, estresse emocional, roupas restritivas ou
apertadas, altitudes elevadas;
! participar de grupos de apoio.
2-Leucemia
São distúrbios malignos dos tecidos formadores do sangue, caracterizados por uma proliferação não-
controlada de leucócitos na medula óssea, substituindo os elementos medulares normais. Com
freqüência, as leucemias são classificadas em linfocíticas e mielocíticas e em agudas ou crônicas. A causa é
desconhecida, mas existe influência genética, viral e por exposição à radiação ou a substâncias químicas.
Manifestações clínicas podem incluir: petéquias (pequenas manchas hemorrágicas); equimoses (manchas
azuladas decorrentes de extravasamento de sangue para a pele); epistaxe (sangramento nasal), sangramento
gengival, hemorragias na retina ou em qualquer orifício corporal; palidez; fadiga; dispnéia; febre; infecção;
esplenomegalia (aumento do baço); hepatomegalia (aumento
do fígado); dor óssea e nas articulações; efeitos neurológicos secundários à infiltração no sistema nervoso
central, tais como: desorientação, sonolência, torpor. A principal forma de tratamento é a quimioterapia,
porém o transplante de medula também é utilizado, quando existe um doador
compatível.
Ações de enfermagem incluem:
! reconhecer que o cliente está sob alto risco de infecção e ficar atenta para as medidas de segurança, como o
uso de máscara, lavagem das mãos;
! monitorizar a temperatura;
! iniciar antibioticoterapia prescrita;
! proporcionar alívio da dor, conforme necessário e prescrito;
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