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Quando Cristo institui a eucaristia (corpo e sangue) pelo pão e vinho, ele o faz para que nos lembremos

Dele
TODAS as vezes que estamos numa missa em sua presença; na presença do próprio Cristo no altar. A
instituição da eucaristia é um RITUAL para guiar e fortalecer a humanidade, e não uma SIMBOLOGIA ou uma
comemoração da "santa ceia", como protestantes acham. Cristo sacramentado não é um mero símbolo. A
transubstanciação não é algo que a Igreja definiu assim porque ela é arbitrária, mas porque é um organismo
vivo totalmente guiado pela cabeça, que é o Cristo. Mesmo com membros doentes (os homens pecadores),
ela é Divina e portanto regida por Deus. O que se comemora não é um dia. A santa ceia foi a última ceia de
Cristo com os apóstolos para que o corpo e sangue Dele fossem dados a nós por puro amor. A única
autoridade que pode sacramentar estes pães e vinho está na Igreja Católica. Se não existe uma autoridade,
uma hierarquia e ordem, então absolutamente NADA pode impedir que um satanista pegue um saco de
batatas fritas e um copo de refrigerante e diga que aquele é corpo e sangue do Cristo. Todos os casos de
canibalismo ou autofagia possuem o relato daquele que ingere a carne sempre com algum ritual. Já li e assisti
a relatos canibais, todos eles contendo essa perspectiva humana absurdamente espiritual, numa tentativa de
conexão com o transcendente.
Olavo está absolutamente certo aqui:
"Para tirar algumas dúvidas: A analogia entre canibalismo e Eucaristia é superficial e só aparente. É uma
idéia idiota do Gurdjieff que o Girard copiou meio às tontas. Em nenhum rito de canibalismo a vítima continua
viva e presente enquanto os canibais comem sua carne e seu sangue. Muito menos continua viva e presente
pelos séculos dos séculos, multiplicando-se em pães e em goles de vinho por toda parte"
"Não foi Cristo que imitou o canibalismo. O canibalismo — como aliás toda magia — é uma antevisão
primitiva, nebulosa, caricatural e tosca de um mistério divino real".
"Os efeitos da Eucaristia propagam-se para muito além do mundo católico. O bem que ela insufla em nós é
irradiante. É impossível, a quem estude História, ignorar que TODAS as instituições que fazem algum bem
aos necessitados foram criadas pela Igreja Católica e só por ela: hospitais, maternidades, ensino gratuito,
leprosários, orfanatos, leis de proteção à mulher e à criança, abolição da escravatura já no mundo antigo etc.
etc. Só através da Igreja a caridade entrou na História humana. Decorridos alguns séculos, é como se tudo
isso tivesse nascido em árvores ou fosse criação do lindo mundo moderno".
Quando Jesus disse “Tomai e comei todos vós”, Ele sabia que Seus discípulos iriam adquirir a fama de
antropófagos. A imagem mais feia escondia o mais belo e sublime dos mistérios. O mundo romano ficou
assustado, depois curioso, depois deslumbrado, e por fim crente. É a força do escândalo divino.
A capacidade que os inimigos de Jesus têm de escandalizar as almas cristãs é NADA, quando comparada à
força que o cristão tem de escandalizar as alminhas mundanas. Temos de usar essa força, confundir os filhos
da puta, levá-los ao desespero até que vejam todo o mal que trazem por dentro e caiam de joelhos.
— Vocês bebem o Sangue de Cristo?
— Sim, pateta, mas o que existe neste mundo e em todos os mundos possíveis, que NÃO seja o Sangue de
Cristo?
Quando Glória Polo, em seu relato de morte e volta à vida, disse que pôde ver várias pessoas na terra que
eram "cristificadas", ela entendeu que eram aqueles que comiam e bebiam o próprio Deus. Jesus não institui
algo porque Ele é um tirano que ordena que você beba e coma sua carne e sangue. Ele o faz porque sabe
como é a dinâmica do mundo e do pecado. Afinal Ele é o próprio Deus e sabe da natureza ritualística decaída
humana. Não existe nada mais forte que a sua presença real na Eucaristia. Nada nesse mundo é mais forte.
E é isso é somente isso que possibilita a humanidade de estar viva e não ter virado Ainda uma aldeia de
zumbis.

Sobre a conversão
A tendência natural do homem leva-o ao visível, ao que se pode pegar e reter como propriedade. Cumpre-lhe
voltar-se, internamente, para ver até que ponto abre mão do que lhe é próprio, ao deixar-se arrastar assim
para fora da sua gravidade natural. Deve converter-se, voltar-se para conhecer quão cego está ao confiar
apenas no que os olhos enxergam. A fé é impossível sem essa conversão da existência, sem essa ruptura
com a tendência natural. Sim, a fé é a conversão, na qual o homem descobre estar seguindo uma ilusão ao
se comprometer apenas com o palpável e sensível. E aqui está a razão mais profunda por que a fé não é
demonstrável: é uma volta, uma reviravolta do ser, e somente quem se volta, recebe-a. E, porque nossa
tendência não cessa de arrastar-nos para outro rumo, a fé permanece sempre nova em seu aspecto de
conversão ou volta, e somente através de uma conversão longa como a vida é que podemos ter consciência
do que vem a ser "eu creio" .
Joseph Ratzinger

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