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NULIDADE
Autos nº _____/___
“A”, já qualificado, nos autos da Apelação em epígrafe, por seu defensorinfra-assinado, vem,
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, inconformado com o acórdão de fls., opor
EMBARGOS INFRINGENTES (OU DE NULIDADE), comfundamento no artigo 609,
parágrafo único, do Código de Processo Penal.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
Em que pese o notório saber jurídico do nobre Turma Julgadora, impõe-sea reforma do v.
acórdão, pelas razões fáticas e de direito que passa a expor.
1) DOS FATOS.
O Embargante foi processado e condenado à pena de 8 anos de reclusão,em regime inicial
aberto, por infração ao art. 213 do Código Penal.
Recorreu e seu recurso foi improvido por maioria de votos, sustentando ovoto vencido que a
pena deveria ser reduzida ao patamar mínimo – 6 anos – uma vez que oAcusado é primário
e ostenta bons antecedentes.
2) DO DIREITO.
Excelências, a pena deve ser reduzida.
Como muito bem observado pelo ilustre Desembargador Revisor, aindaque a condenação
seja mantida, não se justifica o aumento realizado pelo MM. Juiz a quo. Nãohá nos autos
nenhum elemento que autorize o referido aumento de pena.
Note-se que o Embargante é primário e não possui nenhuma anotaçãocriminal. Além disso,
as demais circunstâncias judiciais lhe são favoráveis, o que ampara asolução encontrada
pelo ilustre Desembargador vencido.
Assim, o voto vencido é quem deve prevalecer no novo julgamento a serrealizado perante
essa Colenda Câmara.
(OBS: Nesta peça deve-se argumentar a respeito do voto vencido, amatéria que foi nele
ventilada é o objeto de sustentação).
3) DO PEDIDO.
Diante do exposto, requer sejam acolhidos os embargos opostos, parareduzir a pena
imposta ao Embargante, por ser medida de JUSTIÇA!
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo, data.
Advogado
OAB nº. ____
Razões
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES
EMBARGANTE: A
EMBARGADO: MINISTÉRIO PÚBLICO.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO N. ____.
Egrégio Tribunal de Justiça,
Colenda Câmara,
Douto Procurador de Justiça,
I – DOS FATOS:
A, ora Embargante, foi denunciado como incurso nas penas do art.
121, caput, do Código Penal, porque, irritado com a conduta de dois
adolescentes, efetuou um disparo de arma de fogo para o alto, assim
agindo no sentido de assustar aqueles que julgou portarem-se de
maneira inconveniente. Efetuado o disparo, o projétil, após chocar-
se com um poste, ricocheteou e atingiu um dos jovens, sendo a lesão
causa eficiente de sua morte.
II – DO DIREITO:
Analisando o conteúdo dos autos, verifica-se a ter razão o julgador
que proferiu o voto vencido.
Pela dinâmica dos fatos, vê-se que o agente não agiu com a vontade
direta e consciente de produzir o resultado morte, diante do que não
se pode falar em dolo direto. Não há que se falar também em dolo
eventual, vez que o Embargante não agiu assumindo o risco de
produzir o resultado lesivo.
III – DO PEDIDO:
Advogado
OAB nº.