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Professor Doutor do Curso de Ciências Sociais da Unioeste Campus Toledo – Coordenador da Ação de
Extensão. osmir@unioeste.br
2
Acadêmico do 2º ano de Ciências Sociais da Unioeste Campus Toledo – Bolsista graduando do projeto.
3
Acadêmica do 4º ano de Ciências Sociais da Unioeste Campus Toledo – Bolsista graduanda do projeto.
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Professora Mestra do Curso de Ciências Sociais e Filosofia da Unioeste Campus Toledo – Orientadora
do projeto.
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Professor Doutor do Curso de Ciências Sociais da Unioeste Campus Toledo – Orientador do projeto.
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Acadêmica do 1º ano de Ciências Sociais da Unioeste Campus Toledo – Bolsista graduanda do projeto.
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Graduada em Ciências Sociais Licenciatura pela Unioeste Campus Toledo – Bolsista recém-formada do
projeto.
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Acadêmica do 2º ano de Ciências Sociais da Unioeste Campus Toledo – Bolsista graduanda do projeto.
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Acadêmica do 1º ano de Ciências Sociais da Unioeste Campus Toledo – Bolsista graduanda do projeto.
Resumo
Introdução
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Projeto contemplado pelo programa Universidade Sem Fronteiras conforme editais SETI 04/2009, de
agosto de 2009 e Edital SETI 07/2009 de 30 de outubro de 2009.
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Ver “Pedagogia da Vida Cotidiana e Participação Cidadã”, onde este autor estende até a infância
grande parte dos pressupostos que assumimos aqui acerca da juventude (MUÑOZ, 2004).
Existe certo desentendimento em torno de uma definição explicitada pela LDB
em seu artigo 2º. Lá está prescrito que a educação “tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”. Isto parece ser o suficiente para os mais
apressados inferirem que é obrigação da escola “formar o cidadão”, caindo
assim na armadilha de pretender “transformar o jovem de hoje no cidadão de
amanhã”. Quando a escola pretende transformar o jovem de hoje no cidadão
de amanhã, ela não nega apenas o jovem para converter os ânimos
renovadores em forças de continuísmo. Ela nega também a cidadania como
uma prática social de sujeitos que têm o direito de ter direitos12.
Nesse sentido a escola pode contribuir muito mais com o “preparo do jovem
para o exercício da cidadania” chamando-o para exercitar sua condição de
cidadão, abrindo-se para suas opiniões, aceitando suas vontades como tão
importantes quanto às vontades de qualquer outro membro da comunidade,
convidando-o para participar ativamente e em condição de igualdade, de todo
processo decisório que molda o destino da comunidade escolar.
Em linhas gerais nossas oficinas são espaços coletivos nos quais algumas
práticas pedagógicas são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar aos
jovens condições para que ele se perceba cidadão; sujeito de direitos. O eixo
estruturador da proposta está fundado em uma visão de mundo que articula a
problemática local com a global e que tem a cidadania não apenas como
principio ético abstrato, mas como condição capaz de materializar-se na forma
de direitos.
Metodologia
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Uso da expressão clássica de Arendt (1973).
esquema de Marshall os direitos civis constituem a chave para a entrada da
humanidade no mundo moderno: eles significam o fim da estratificação e a
instituição da igualdade como base legal para a organização da sociedade.
Esse momento desenvolve-se em torno da oficina “Mandala dos Direitos e
Deveres”. Esta tem como objetivo trabalhar o conceito de “Cidadania” da
perspectiva do exercício da mesma. Conforme foi observado por Marshall
(1967), os direitos não são todos do mesmo gênero. Alguns deles remetem às
liberdades dos homens, condição essencial para a própria existência humana
(Ex: direito de ir e vir, liberdade de crença etc.); estes são os “Direitos Civis”.
Outros dizem respeito à atividade política, ou seja, são direitos que garantem
aos cidadãos a participação em todas as decisões que, de alguma forma, lhes
dizem respeito (Ex: direito de votar, de livre associação etc.); trata-se dos
“Direitos Políticos”. Outros ainda comportam uma noção de materialidade por
se referirem a determinados “bens sociais” (Ex: saúde, educação, moradia
etc.); são os “Direitos Sociais”. Cada parte da mandala representa um tipo de
direito.
Sabemos que não vivemos isolados do mundo, pois somos seres sociais
pertencentes a vários grupos dentro de uma sociedade. Por pertencer a uma
sociedade pautada nos princípios da democracia, somos todos portadores de
direitos e deveres, o que nos torna cidadãos. Somos responsáveis pela
garantia dos direitos dos outros cidadãos, uma vez que a participação de cada
um é fundamental para manter, modificar, reivindicar ou criar políticas públicas
que possibilitem melhor qualidade de vida para todos.
Representação da mandala
A mandala é feita em forma de três
círculos concêntricos que se encaixam.
O tamanho da mandala deve ser
suficiente para que fique visível, para os
estudantes, no centro (chão) da sala de
aula. A medida da mandala montada deve
se aproximar de 1 metro de diâmetro.
Cada círculo deve ter uma cor. Pode ser
decorada com papéis coloridos, tecidos,
tinta entre outros materiais.
O material usado para a confecção da
mandala é o Eucatex, podendo ser feita
de materiais similares.
Conclusões