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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS


CURSO DE DIREITO

Disciplina: Direito Internacional Público


Acadêmico:
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1. Elabore um texto de no mínimo 15 linhas, e no máximo 40, descrevendo os


princípios, fontes e fundamentos do Direito Internacional Público.

O Direito Internacional Público, assim como outros ramos do Direito, possui


princípios, fontes e fundamentos que norteiam a construção, a aplicação e as
transformações das normas que regem a vida em sociedade. Nessa esteira, podemos
definir o Direito Internacional Público como um conjunto de normas habituais que regem
as relações entre Estados, ou/e organismos internacionais, direta ou indiretamente.
O Estatuto da Corte Internacional de Justiça fornece elementos para definirmos os
princípios, fontes e fundamentos aos quais se submetem os assuntos referentes ao Direito
Internacional.
O Fundamento do Direito Internacional Público, como bem aponta Valério de
Oliveira Mazzuoli, em seu Curso de Direito Internacional Público, “emana do
entendimento de que o Direito Internacional se baseia em princípios jurídicos alçados a
um patamar superior ao da vontade dos Estados, mas sem que se deixe totalmente de lado
a vontade desses mesmos Estados”, deste modo o fundamento de sua existência a
organização jurídica da solidariedade entre as nações, sendo uma relação de coordenação
e não de subordinação.
Para relacionarmos, de maneira geral, as fontes do Direito Internacional Público,
sem segregar entre formais e materiais, citamos a descrição dada por Maria Helena Diniz,
em seu Compêndio de introdução à ciência do Direito, onde aponta: as convenções (que
geram tratados internacionais resultantes de acordos entre os Estados) e a aplicação dos
costumes jurídicos internacionais, que consistem na observância constante de uma norma
reguladora de relações internacionais, tais como (atos diplomáticos, sentenças de tribunal
internacional, prescrição governamental adotada por várias nações, leis e sentenças
nacionais atinentes a uma relação internacional). Definição consonante com o prescrito
no Estatuto da Corte Internacional de Justiça, em seu art. 38.
Os Princípios Gerais de Direito Internacional adotados são os da Boa-fé no
cumprimento das obrigações internacionais; igualdade de soberania entre os Estados;
igualdade de Direitos e autodeterminação dos povos; dever de cooperação internacional;
não intervenção em assuntos internos dos Estados; proibição do uso da força; e, a busca
pacífica para resolução de crises.

2. Descreva e explique quais os sujeitos de Direito Internacional Público

A doutrina majoritária atual identifica como quatro os sujeitos do direito


internacional que gozam de direitos e deveres no plano internacional, e que possuem
capacidade para exercê-lo, como definido por Acciolly/Silva/Casella em seu Manual de
direito Internacional Público. Os Estados, as organizações internacionais, a Santa Sé e
Estado da cidade do Vaticano e os indivíduos, são inseridos dentro desta esteira jurídica.
Numa linha bem próxima deste entendimento, em seu curso de Direito Internacional
Público, Valério de Oliveira Mazzioli, também aponta de maneira estrita como sendo
quatro os sujeitos do Direito Internacional Público, sendo assim definidos: os Estados, as
coletividades interestatais, as coletividades não estatais e os indivíduos (ou particulares).
Os Estados, que buscam num plano internacional uma proteção jurídica diante das
relações com outros membros da comunidade internacional, são desta forma sujeitos
clássicos do Direito Internacional Público e os de maior importância dentro do contexto
das relações internacionais, seja num contexto jurídico ou histórico. Por esse fato,
personalidade jurídica estatal frente a outros Estados exigem três elementos essenciais
que distinguem sua soberania: governo independente, território e povo.
As coletividades interestatais ou organizações internacionais são sujeitos de
direito público formado por um conjunto de Estados soberanos que tem como objetivo
atender demandas comuns em campos diversos. Possuem personalidade jurídica própria
e estrutura permanentes, e são criadas geralmente por tratados constitutivo para alcançar
objetivos previstos.
Assim como as Organizações Internacionais, existem Organizações não
governamentais ou Coletividades não estatais que, em alguns casos, têm abrangência
mundial (Ex: Cruz Vermelha, Soberana Ordem Militar de Malta) e atuam em áreas de
interesse coletivo. Em outras situações, os beligerantes, os insurgentes, os movimentos
de libertação nacional também alcançam o status de Sujeito do Direito Público
Internacional para possibilitar a mediação dos conflitos.
A Santa Sé é a personalidade jurídica do Estado do Vaticano, portanto é sujeito
de Direito Público Internacional. O Estado do Vaticano é localizado dentro do espaço da
cidade de Roma, capital da Itália. É atualmente considerado como um Estado, pela
comunidade internacional, sendo o Papa, o Chefe de Estado.
Inserido no rol dos Sujeitos de direito internacional está o indivíduo. Consta não
como sujeito indireto de direitos e deveres no plano internacional, mas como sujeito
direto. Este entendimento consolidou-se sobretudo após a possibilidade de
responsabilização penal dos Estados por práticas diversas frente aos indivíduos e, sendo
assim, irradiou para outros campos do direito, entre eles o Direito Internacional Público.
3. Qual a importância da Convenção de Viena para o Direito Internacional
Público?

O Direito Internacional Público antes da Convenção de Viena sobre Direito dos


Tratados tinha pouca segurança por não existir uma unificação em relação as condutas
acerca dos tratados internacionais. O Tratado dos Tratados, como é conhecida, codificou
normas internacionais aceitas e eficazes, buscando harmonia em sua elaboração e instituiu
regras comuns para criação de tratados entre Estados.
Podemos dizer assim, que a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados deu
ao Direito Internacional Público normas consolidadas que regem os tratados, positivando
num só documento os princípios da boa-fé, do livre consentimento e a norma de direito
internacional pacta sunt servanta (“os acordos devem ser cumpridos”) a ser praticados
pelos Estados signatários.

4. Elabore um texto de no mínimo 15 linhas, e no máximo 40, descrevendo os


indivíduos frente ao Direito Internacional Público, enfrentando os seguintes temas:
a nacionalidade do indivíduo e a condição jurídica do estrangeiro.

Podemos, de maneira geral, definir a nacionalidade como sendo o vínculo


jurídico-político que liga um indivíduo a um determinado Estado. Trata-se de um critério
excludente, pois temos ao contrário da personificação do nacional o estrangeiro.
O surgimento do vínculo da nacionalidade pode ser originário ou adquirido. Na
veia originária temos o critério Jus Soli, ligado ao local do nascimento. Ainda nesse
sentido temos o Jus Sanguinis como critério que utiliza à nacionalidade dos pais como
elemento vinculante a nacionalidade e involuntário. Outra maneira de se adquirir a
nacionalidade é pela naturalização por meio de um ato voluntário.
Para o Direito Internacional Público a análise da situação jurídica do nacional e
do estrangeiro é relevante pelo caráter humanitário. O tratado internacional que abarca as
questões ligadas ao tema é a Convenção de Havana sobre a Condição de Estrangeiro que
estabelece em suas linhas as condições de entrada e residência em Estados distinto do seu.
Tema reforçado pelo documento da Declaração Universal dos Direitos Humanos que
garante em seu art. 13, alínea 2, que "toda pessoa tem o direito de sair de qualquer país,
inclusive de seu próprio, e de regressar a seu país". Logo em seguida temos no art. 14:
"toda pessoa em caso de perseguição tem o direito de buscar asilo e de desfrutá-lo em
outro país". Já a Convenção sobre Asilo Diplomático, de 1954, dispõe que "todo Estado
tem o direito de conceder asilo, mas não se acha obrigado a concedê-lo, nem a declarar
por que o nega".
Os Estados que recebem estrangeiros devem garantias fundamentais aos mesmos
moldes que dispensa aos seus nacionais. O estrangeiro possui direitos e deveres dentro
dos limites da lei. Direitos humanos, garantias individuais, civis e de família são de
interesse de proteção internacional.
5. Descreva e explique os órgãos e organismos das Nações Unidas.

A Organização das Nações Unidas – ONU, é uma organização internacional,


surgiu após o término da Segunda Guerra Mundial, em 24 de outubro de 1945, com o
objetivo de possibilitar o estabelecimento da paz e do desenvolvimento mundial.
Atualmente conta com 192 Estados-membros e com seis órgãos principais. A estrutura
organizacional das Nações Unidas, de acordo com o sítio oficial na rede mundial de
computadores, apontam a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho
Econômico e Social e o Tribunal Internacional de Justiça como principais órgãos da
entidade, além do Secretariado como composição principal da entidade.
O Secretariado, sediado em Nova York, é o órgão responsável pela estrutura
administrativa e financeira presente em toda a ONU. O Secretariado presta serviço a
outros órgãos das Nações Unidas e administra os programas e políticas que elaboram.
Também localizada na cidade de Nova York, a Assembleia Geral apresenta-se
como o órgão de deliberação entre os Estados-membros acerca dos assuntos pertinentes
às Nações Unidas, como recomendações sobre a paz e segurança, eleição de membros de
órgãos, eleger membros do Conselho de Segurança, do Conselho Econômico e Social e
do Conselho de Tutela, admissão, suspensão e expulsão de membros e questões
orçamentais.
Com 15 membros, dez temporários eleitos entre os Estados-membros para
mandato de dois anos e cinco permanentes (EUA, Rússia, China, França e o Reino Unido)
o Conselho de Segurança é o órgão responsável pela paz e segurança internacional.
Embora esses temas também possam ser tratados de maneira deliberativa pela Assembleia
Geral, as decisões tomadas pelo Conselho são vinculantes.
O Conselho Econômico e Social coordena o trabalho econômico e social da ONU
e das demais instituições integrantes, além de propor recomendações relacionadas a
diversos setores como direitos humanos, economia, industrialização, recursos naturais,
dentre outros.
A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, é o órgão jurídico máximo
da ONU que através de convenções ou costumes internacionais, princípios gerais de
direito reconhecidos pelas nações civilizadas, jurisprudência e pareceres ou mesmo
através de acordos, tem o poder de decisão sobre qualquer litígio internacional, seja ele
parte integrante de seu estatuto ou solicitado por qualquer país membro ou não membro
(apenas países, não indivíduos), desde que, no último caso, obedeça alguns critérios.
Junto aos órgãos centrais na estrutura das Nações Unidas, existem alguns
organismos intergovernamentais, agências especializadas e programas em diversas áreas,
como social, econômica e saúde. Como por exemplo: Organização Internacional do
Trabalho (OIT), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO),
Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNIESCO),
Organização Mundial de Saúde (OMS), Banco Internacional de Desenvolvimento
(BIRD), Associação de Desenvolvimento (IDA), Corporação Financeira Internacional
(CFI), Agência de Garantia Multilateral de Financiamento (AGMF), Agência
Internacional para a Resolução de Disputas Financeiras (CIRDF), Fundo Monetário
Internacional (FMI), Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), União Postal
Universal (UPU), União Internacional de Telecomunicações (ITU), Organização
Meteorológica Mundial (OMM), Organização Marítima Internacional (IMO),
Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Fundo Internacional de
Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Organização das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Industrial (UNIDO), Organização Mundial do Turismo
(OMT), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Organização Mundial do
Comércio (OMC), Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ),
Organização Preparatória para o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBTO ),
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD),
Programa Mundial de Alimentos (PMA)
Há ainda programas criados para atuar em regiões específicas, como o Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU), Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Fundo de População
das Nações Unidas (UNFPA), Programa das Nações Unidas para Assentamentos Urbanos
(UM-Habitat), Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher (UNIFEM),
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), Escritório das
Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) e a Agência das Nações Unidas de
Assistência aos Refugiados Palestinos.

REFERÊNCIAS:

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 5ª Ed. São


Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. 22ª Ed. São
Paulo: Editora Saraiva, 2011.
ACCIOLY, Hildebrando, CASELA, Paulo Borba, SILVA, G. E. do Nascimento. Manual
de direito internacional público - 20. ed. — São Paulo : Saraiva, 2012

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