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Legislação da

Educação Básica e
Políticas Educacionais
Material Teórico
Sistema Nacional de Educação: Organização e Estrutura

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.a Me. Maria Stella Aoki Cerri

Revisão Técnica:
Prof. Dr. Carlos Adriano Martins

Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Sistema Nacional de Educação: Organização
e Estrutura

• Introdução
• Competências do Conselho Estadual de Educação – CEE
• Competências do Conselho Municipal de Educação (CME)

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Compreender a estrutura do Sistema Nacional de Educação
· Identificar as principais características dos Conselhos Nacional,
Estadual e Municipal de Educação.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Sistema Nacional de Educação: Organização e Estrutura

Contextualização
Contextualizar um fato, uma opinião, ou uma ideia é colocá-los primeiramente
no tempo e no espaço. Após inserir o que se quer no tempo e no espaço é
necessário avaliar as condições em que isso se dá. Deve ser levada em conta a
política da época, qual o regime vigente no local, a ideologia predominante, as
condições econômicas e financeiras que dominam o mercado, as condições sócio-
culturais dos atores que permeiam o fato, o ato ou a ideia. Uma vez que se tenha
compreendido, assimilado essas variáveis, inclusive as filosóficas, será possível
analisar todas as condições que darão origem à contextualização, e uma vez isso
obtido se poderá estudar o fato de maneira mais completa, com mais rigor, não se
permitindo por consequência os “achismos”.

Assim, entendemos que os sistemas de ensino, de acordo com a legislação e


a normatização nacional e estadual e, na busca da melhor adequação possível às
necessidades dos estudantes e do meio social, devem criar mecanismos que garantam
liberdade, autonomia e responsabilidade às unidades escolares, observando os
níveis e modalidades da educação brasileira.

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Introdução
Esta unidade tratará da conceituação de “Sistema”, observando-se aqui suas
variáveis temáticas, legais e populares e introduzindo o conceito de “Sistema
Educacional”, objeto primeiro deste texto. Será discutido o conceito expresso na
Constituição Federal de 1988, na LDB, no Parecer CNE/CEB nº 7/2010 e nas
teorias de educadores focados nesta área.

Na atual Constituição Brasileira de 1988 e emendas constitucionais, no


Capítulo III - Da educação, da cultura e do desporto, Seção I – Da Educação,
no seu artigo 211 estipula-se que:
“A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em
regime de colaboração seus sistemas de ensino.”

Faz parte deste Sistema Nacional de Educação: o Ministério da Educação (pela


União), as Secretarias Estaduais de Educação (pelos Estados) e as Secretarias
Municipais de Educação (pelos Municípios), todos cuidando da regulamentação da
educação pública e privada em seus diversos níveis e modalidades de ensino por
meio de seus respectivos sistemas de educação nacional, estadual e municipal.

A Lei nº 9394/96, correspondente à LDB (Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional) trata, também, da organização e funcionamento dos sistemas
de ensino que compõem o Sistema Nacional de Educação. Nota-se aqui a respectiva
liberdade de organização e funcionamento de cada sistema, desde que observadas
as hierarquias legais e funcionais de cada um.

No artigo 8º e parágrafos 1º e 2º, a LDB explicita o observado acima.


Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão,
em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.

§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação,


articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa,
redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.

§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos


desta Lei.

Para o educador Dermeval Saviani:


O Sistema Nacional de Educação é a unidade dos vários aspectos ou
serviços educacionais mobilizados por determinado país, intencionalmente
reunidos de modo a formar um conjunto coerente que opera eficazmente
no processo de educação da população do referido país. (SAVIANI, 2010).

Afirma, ainda, que a noção de sistema comporta a intencionalidade humana,


a unidade e a variedade de seus diferentes elementos articulados, e também as
coerências articuladas: a interna e a externa.

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UNIDADE Sistema Nacional de Educação: Organização e Estrutura

Convém reafirmar:o sistema nacional de educação é uma unidade de diferentes


elementos que são reunidos intencionalmente para formar um conjunto coeso para
a realização dos objetivos educativos nacionais.

O Parecer CNE/CEB nº 7/2010


Adota o entendimento de que sistema resulta da atividade intencional e
organicamente concebida, que se justifica pela realização de atividades
voltadas para as mesmas finalidades ou para a concretização dos mes-
mos objetivos.

Nessa perspectiva, e no contexto da estrutura federativa brasileira, em


que convivem sistemas educacionais autônomos, faz-se necessária a
institucionalização de um regime de colaboração que dê efetividade
ao projeto de educação nacional. União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, cada qual com suas peculiares competências, são chamados a
colaborar para transformar a Educação Básica em um conjunto orgânico,
sequencial, articulado, assim como planejado sistemicamente, que
responda às exigências dos estudantes, de suas aprendizagens nas diversas
fases do desenvolvimento físico, intelectual, emocional e social.” (p.14)
Explor

Recursos do Sistema Nacional de Educação


https://goo.gl/OpY2Wr

Saviani (2010, p.389) chama a atenção para outro sentido da palavra sistema,
de uso comum no nosso cotidiano, em que a palavra sistema assume diversos
outros significados, como modo de proceder, forma de organização, maneira de
organizar os elementos de um conjunto, no intuito de se pensar a utilização do
sistema como método. Assim, sobre qualquer assunto, alguém pode dizer para outra
pessoa: meu sistema é diferente do seu. Por exemplo, o sistema de trabalho usado
nas siderúrgicas brasileiras é bastante diferente do sistema usado nas siderúrgicas
chinesas. Os sistemas, os métodos adotados são diferentes, porém o produto final
continua sendo aço.

Uma dona de casa diz para a outra: o sistema que adoto em minha casa, é
diferente do seu, porém o produto final continua sendo a organização da casa.

O verbo italiano sistemare, também, no seu uso corrente, significa arrumar,


arranjar, colocar as coisas em ordem, ordenar elementos formando um conjunto. Em
educação, é comum usar o termo sistema para indicar determinados procedimentos
metodológicos ou didáticos. É possível ainda pensarmos no Sistema Montessori,
como um procedimento metodológico para o aprendizado. (Saviani, 2010)

O conceito de “Sistema” admite outras concepções, até porque suas dimensões


dependem da estrutura no qual está inserido, assim sendo, há um sistema mundial de
comércio, um sistema mundial de normas (ISO) e um sistema mundial de medidas etc.

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Ainda sobre o conceito de sistema, Saviani nos alerta sobre o SNE:

Importante! Importante!

... o Sistema Nacional de Educação integra e articula todos os níveis e modalidades


de educação, com todos os recursos e serviços que lhes correspondem, organizados
e geridos em regime de colaboração por todos os entes federativos, sob coordenação
da União. Fica claro, pois, que a repartição das atribuições não implica a exclusão da
participação dos entes, aos quais não cabe a responsabilidade direta pelo cumprimento
daquela função. Eles participarão por meio dos respectivos colegiados, acompanhando
e apresentando subsídios que venham a tornar mais qualificadas as decisões tomadas.
(SAVIANI, 2014, p. 31)

E complementa, ainda, sobre as responsabilidades das esferas:


Além disso, assumirão responsabilidades diretas nos aspectos que lhes
correspondem,por meio das Secretarias e Conselhos Estaduais de
Educação e das Secretarias e Conselhos Municipais de Educação, sempre
que tal procedimento venha a concorrer para a flexibilização e maior
eficácia da operação do sistema, sem prejuízo, evidentemente, do comum
padrão de qualidade que caracteriza o Sistema Nacional de Educação.
(SAVIANI, 2014, p. 31)

O estudo sobre Sistema Nacional de Educação, numa Nação que apresenta uma
diversidade tão grande nos aspectos geográficos, econômicos, sociais e culturais,
vem provocando o aprofundamento da compreensão sobre sistema, no contexto
da História da Educação. Assim, uma proposta de organização do Sistema Nacional
de Educação irá enfrentar, basicamente,
o desafio de superar a fragmentação das políticas públicas e a desarticu-
lação institucional dos sistemas de ensino entre si, diante do impacto na
estrutura do financiamento, comprometendo a conquista da qualidade so-
cial das aprendizagens, mediante conquista de uma articulação orgânica.
(p.14-Parecer CNE/CEB nº7/2010).

Com a finalidade de implementar as políticas públicas na área educacional, o


Sistema Nacional de Educação é provido de uma organicidade que compreende o
Conselho Nacional de Educação (CNE), os Conselhos Estaduais de Educação (CEE)
e os Conselhos Municipais de Educação (CME).

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UNIDADE Sistema Nacional de Educação: Organização e Estrutura

Câmara da Câmara da
Educação Infantil Educação Superior

Câmara do
Câmara da
Ensino Fundamental
Educação Básica
Médio

Comissões Comissões

CME CEE

SUA PODE

Delegar competências
Existência opcional CNE ao Conselho
Municipal da Educação

Câmara da
Educação Superior

Câmara da
Educação Básica

MEC

Figura 1

Ao CNE compete emitir opiniões, pareceres e recomendações sobre todas as


questões educativas, por iniciativa própria ou em resposta a solicitações que lhe
sejam apresentadas pelo Governo. O CNE foi instituído pela Lei 9131/95.

O CNE promove a participação das várias forças sociais, culturais e econômicas,


tendo em vista a formação de consensos em matéria de educação.

O Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras de Educação


Básica e de Educação Superior, terá atribuições normativas, deliberativas e de
assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, de forma a assegurar a
participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional.

Ao Conselho Nacional de Educação compete


1. subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional
de Educação;
2. manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível ou modalidade
de ensino;
3. assessorar o Ministério da Educação no diagnóstico dos problemas e deliberar
sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, especialmente no
que diz respeito à integração dos seus diferentes níveis e modalidades;

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4. emitir parecer sobre assuntos da área educacional, por iniciativa de seus
conselheiros ou quando solicitado pelo Ministro de Estado da Educação;
5. manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito
Federal;
6. analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da legislação
educacional, no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e
modalidades de ensino;
7. elaborar o seu regimento, a ser aprovado pelo Ministro de Estado da
Educação;
8. outras atribuições que forem delegadas por legislação própria.

O Conselho Nacional de Educação reunir-se-á ordinariamente a cada dois meses


e suas Câmaras, mensalmente e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo
Ministro de Estado da Educação.

O Conselho Nacional de Educação será presidido por um de seus membros,


eleito por seus pares para mandato de dois anos, vedada a reeleição imediata.

O Ministro de Estado da Educação presidirá as sessões a que comparecer.

A Câmara de Educação Básica e a Câmara de Educação Superior serão


constituídas cada uma, por doze conselheiros, sendo membros natos, na Câmara
de Educação Básica, o Secretário de Educação Fundamental e na Câmara de
Educação Superior, o Secretário de Educação Superior, ambos do Ministério da
Educação e nomeados pelo Presidente da República.

As Câmaras emitirão pareceres e decidirão, privativa e autonomamente, os


assuntos a elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, recurso ao Conselho Pleno.

São atribuições da Câmara de Educação Básica:


a) examinar os problemas da educação infantil, do ensino fundamental, da
educação especial, do ensino médio e da educação profissional técnica de
nível médio e oferecer sugestões para sua solução;
b) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliações
dos diferentes níveis e modalidades mencionados na alínea anterior;
c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da
Educação;
d) colaborar na preparação do Plano Nacional de Educação e acompanhar
sua execução, no âmbito de sua atuação;
e) assessorar o Ministro de Estado da Educação em todos os assuntos relativos
à educação básica;
f) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito
Federal, acompanhando a execução dos respectivos Planos de Educação;
g) analisar as questões relativas à aplicação da legislação referente à educa-
ção básica;

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UNIDADE Sistema Nacional de Educação: Organização e Estrutura

São atribuições da Câmara de Educação Superior:


a) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliação da
educação superior;
b) oferecer sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Educação e
acompanhar sua execução, no âmbito de sua atuação;
c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da
Educação, para os cursos de graduação;
d) deliberar sobre os relatórios encaminhados pelo Ministério da Educação
sobre o reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por instituições
de ensino superior, assim como sobre autorização prévia daqueles oferecidos
por instituições não universitárias;
e) deliberar sobre a autorização, o credenciamento e o recredenciamento peri-
ódico de instituições de educação superior, inclusive de universidades, com
base em relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da Educação;
f) deliberar sobre os estatutos das universidades e o regimento das demais
instituições de educação superior que fazem parte do sistema federal de
ensino; deliberar sobre os relatórios para reconhecimento periódico de
cursos de mestrado e doutorado, elaborados pelo Ministério da Educação,
com base na avaliação dos cursos;
g) analisar questões relativas à aplicação da legislação referente à educa-
ção superior;
h) assessorar o Ministro de Estado da Educação nos assuntos relativos à
educação superior.

As atribuições constantes das alíneas “d”, “e” e “f” poderão ser delegadas, em
parte ou no todo, aos Estados e ao Distrito Federal.

O recredenciamento a que refere a alínea “e” poderá incluir determinação para


a desativação de cursos e habilitações.

Além do CNE, a educação nacional, com suas peculiaridades regionais, sociais,


culturais, econômicas, étnicas conta com os Conselhos Estaduais de Educação e
Conselhos Municipais de Educação, para formulação de suas políticas públicas
de educação.

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Competências do Conselho Estadual de
Educação – CEE
O Conselho Estadual de Educação (CEE) é um órgão normativo, deliberativo e
consultivo do Sistema de Ensino do Estado a quem compete:
a) elaborar seu Regimento;
b) manter intercâmbio com os Conselhos de Educação do País;
c) exercer as funções que lhe são atribuídas pela Lei do Sistema Estadual de
Ensino e por Regimento;
d) regular as atribuições do seu pessoal;
e) zelar pelo funcionamento do órgão, segundo as normas gerais do Estado;
f) deliberar sobre matéria de caráter administrativo.
g) deliberar sobre medidas que visem ao aperfeiçoamento do Sistema de
Ensino do Estado nos diferentes níveis e modalidades e que estejam no
âmbito de sua competência;
h) subsidiar e acompanhar a execução do Plano Estadual de Educação;
i) emitir pareceres sobre assuntos da área educacional por iniciativa dos seus
conselheiros ou quando solicitado por Autoridades Governamentais do
Estado;
j) manter políticas de colaboração com os demais sistemas de ensino da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
k) emitir pareceres sobre questões relativas à aplicação da legislação
educacional, no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e
modalidades de ensino;
l) analisar as estatísticas da educação, anualmente, apresentando aos de-
mais órgãos do sistema de ensino, subsídios para elaboração de políti-
cas educacionais;
m) promover seminários, debates e audiências públicas sobre temas
educacionais;
n) considerar outras atribuições que forem delegadas por legislação própria.

Os Conselhos Estaduais são também constituídos de Câmara de Educação Básica,


Câmara de Educação Superior e de comissões especiais, como as de legislação, de
planejamento e outras.

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UNIDADE Sistema Nacional de Educação: Organização e Estrutura

Competências do Conselho Municipal de


Educação (CME)
O Conselho Municipal de Educação (CME) presta assessoramento ao Executivo
Municipal no âmbito das questões relativas à educação, e sugere medidas no que
tange à organização e ao funcionamento da rede municipal de ensino, e entre
outras atribuições compete:
a) prestar assessoramento ao Executivo Municipal, no âmbito das questões
relativas à educação, e sugerir medidas no que tange à organização e ao
funcionamento da rede municipal de ensino, inclusive no que respeita a
instalação de novas unidades escolares;
b) promover e realizar estudos sobre a organização do ensino municipal,
adotando e propondo medidas que visem à sua expansão e ao seu
aperfeiçoamento; promover experiências pedagógicas inovadoras;
c) elaborar o Plano Municipal de Educação;
d) exercer fiscalização sobre as atividades referentes à assistência social escolar,
no que diz respeito às suas efetivas realizações, estimulando-as e propondo
medidas tendentes ao aprimoramento dessas mesmas atividades;
e) emitir parecer sobre os assuntos de ordem pedagógica e educativa que lhe sejam
submetidos pela Administração Municipal, por meio do seu órgão próprio;
f) promover seminários e congressos de professores para debates sobre
assuntos pertinentes ao ensino, na área de atuação do ensino municipal.
g) promover correições, por meio de comissões especiais, em qualquer dos
estabelecimentos de ensino mantidos pela Prefeitura, tendo em vista o fiel
cumprimento da legislação escolar”.

O CME, por exemplo, da cidade de São Paulo, é estruturado em duas Câmaras:


Câmara de educação infantil e Câmara de ensino fundamental e médio, e uma
Comissão Permanente de Normas, Planejamento e Avaliação Educacional.

O Conselho Municipal de Educação não é obrigatório em todos os municípios brasileiros,


Explor

podendo não haver um Sistema e Conselho Municipal de Educação. A sua criação e


funcionamento dependerão do Município e de suas necessidades educacionais.

Conforme observado em um artigo publicado na Revista Nova Escola de


novembro de 2004, uma das atribuições dos Conselhos Municipais de Educação
tem sido a de cobrar e orientar a elaboração do Plano Municipal de Educação
(PME), política esta que vai reger os rumos da educação da cidade para a década
seguinte. Participar da elaboração do PME com críticas e sugestões é uma das
atribuições dos CMEs, colegiados que reúnem representantes da comunidade
escolar e da sociedade civil para decidir os rumos da educação do município.
Os CMEs são fundamentais para a autonomia dos sistemas municipais.

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Explor
Você conhece a estrutura e o funcionamento do Conselho Municipal de Educação da
sua região?

Para um aprofundamento da compreensão sobre sistema, indicamos o Parecer


CNE/CEB nº 7/2010, que trata das disposições gerais da educação nacional,
em que há a contextualização e a fundamentação dos diferentes aspectos ligados
à educação e à cidadania. Destacamos o item 2.2, da página 13 a 15, que trata
do Sistema Nacional de Educação e do desafio de superar a fragmentação dos
sistemas de ensino entre si.

Fica ainda o convite para que você leia o texto na íntegra, pois ele apresenta
“orientações sobre a concepção e a organização da Educação Básica como sistema
educacional, segundo três dimensões básicas: organicidade, sequencialidade e
articulação.” (Parecer CNE/CEB nº 7/20120 p.5).
Explor

Explore: CNE/CEB N. 7/2010


https://goo.gl/OpY2Wr

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UNIDADE Sistema Nacional de Educação: Organização e Estrutura

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Livros
Plano Nacional de Educação: uma visão crítica
DEMO, P. Plano Nacional de Educação: uma visão crítica [livro eletrônico]. Campinas-
SP: Papirus, 2016. (Biblioteca Virtual Universitária).
Educação escolar: política, estrutura e organização
LIBANEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: política, estrutura
e organização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Estrutura e funcionamento da educação básica – Leituras
MENEZES, J. G. C. Estrutura e funcionamento da educação básica – Leituras. São
Paulo: Pioneira, 1998.

 Vídeos
Sistema Nacional de Educação
https://youtu.be/Xc5alxJRgPI

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Referências
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 de dez. 1996.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> Acesso
em: 19 out. 2016

BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> Acesso em: 18 out. 2016

BRASIL. Lei n. 9.131, de 24 de novembro de 1995 - Altera dispositivos da


Lei n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e dá outras providências. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9131.htm>. Acesso em: 21
out. 2016

PARECER CNE/CEB Nº: 7/2010 APROVADO EM: 7/4/2010 - Diretrizes


Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Págs.13-15. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=15074&option=com_
content&view=article>. Acesso em: 29 out. 2016

REVISTA NOVA ESCOLA. Conselho Municipal de Educação: participação


e autonomia. Edição 177, Nov. 2004. Disponível em: <http://acervo.
novaescola.org.br/politicas-publicas/conselho-municipal-educacao-participacao-
autonomia-423313.shtml>.Acesso em: 17 jan. 2017

SAVIANI, D. Documento - Sistema Nacional de Educação articulado ao Plano


Nacional de Educação (texto base da exposição feita no Simpósio de Abertura da
Conferência Nacional de Educação – Conae -, em Brasília, no dia 29 de março de
2010). A Revista Brasileira de Educação agradece aos coordenadores da Conae
a autorização para a publicação do texto neste número). Revista Brasileira de
Educação v. 15 n. 44 maio/ago. 2010.Pág.380-383

SAVIANI, D. O Manifesto dos pioneiros da educação nova de 1932 e a questão do


Sistema Nacional de Educação. In: BRASIL. Ministério da Educação. O Sistema
Nacional de Educação: diversos olhares 80 anos após o Manifesto. Brasília:
MEC/SASE, 2014.

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