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FESP FACULDADES

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA

RESUMO

DIREITO CIVIL II
MÓDULO II – 4º PERÍODO
TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES

CESSÃO DE CRÉDITO
 Conceito

- Consiste, em linhas gerais, na transferência ou transmissão ativa de


um direito de crédito em um negócio jurídico, ou seja, o credor de
uma obrigação (cedente) transfere, a um terceiro (cessionário), a
sua própria posição ativa da relação obrigacional, com isso, o sujeito
ativo (credor) da relação obrigacional, cede a sua posição, no
negócio jurídico, para outra pessoa.
- Tal ato existe independentemente da autorização ou anuência do
devedor (cedido)

 Tipos de Cessão de Crédito

- A Cessão de crédito, convencionalmente, poderá ser feita de duas


maneiras

 Cessão de natureza onerosa: É a cessão que se dar por meio da


venda, entre um credor (cedente) e um terceiro (cessionário), do
direito de credito, ou seja, quando existe uma contraprestação do
cessionário (pessoa a qual é dirigida a transferência de credito).

 Cessão de natureza gratuita: É a cessão que se dar por meio de


uma doação do direito de credito, ou seja, sem nenhuma
contraprestação por parte do cessionário.

 Créditos que não podem ser cedidos (incessíveis)


- Consiste basicamente em três tipos:
 Por Natureza
 Por Força de Lei
 Por Convenção das partes
ASSUNÇÃO DE DIVIDA
 Conceito

- Consiste, em linhas gerais, na transferência ou transmissão passiva


de uma obrigação de debito ou de uma dívida. A assunção de dívida
significa que o delegante (devedor) deve ceder a sua obrigação para
um terceiro, intitulado de delegado (novo devedor), a fim de realizar
a obrigação para com o delegatário (credor) do negócio jurídico.

- Nesse caso o credor deve, expressamente, concordar com a proposta


de assunção (anuência do credor), independentemente do
consentimento do devedor.

 Tipos de Assunção de Divida

 A Assunção de dívida possui, basicamente, dois tipos

 Assunção por Delegação: É a assunção que se forma por meio


de um acordo entre um terceiro e o devedor, porém, para a
concretização desse acordo, ainda será necessário a
concordância (anuência) do credor.

 Assunção por Expromissão: É a assunção que se forma por


meio de um acordo entre um terceiro e um credor. Nesse caso o
terceiro assumirá a dívida independentemente do consentimento
do devedor.

 Vale ressaltar também que a assunção de dívida pode gerar dois


efeitos, perante o delegante (devedor). São eles: Efeito Liberatório
(Liberação completa de devedor da responsabilidade do cumprimento da
obrigação) e o Efeito Cumulativo (União entre o devedor e o terceiro na
responsabilidade do cumprimento da obrigação). Ambos os efeitos podem
estar presentes tanto na Delegação quanto na Expromissão.

PAGAMENTO

 Conceito

- Consiste no ato de cumprimento de uma obrigação de dar, fazer ou


não fazer, ou seja, pagamento é, de maneira geral, a extinção da
obrigação que o devedor possui para com o credor.

 De quem deve pagar. O solvens

- Normalmente se define como sendo o próprio devedor, mas o


mesmo poderá elencar representantes ou terceiros que exerçam o
ato do pagamento.
- Com isso podemos elencar duas categorias de pessoas que podem
efetuar o pagamento. São elas:

 Originário: É o próprio devedor, aquele que é detentor da


obrigação de fato.

 Derivado: São terceiros que se prontificam para realizar o


pagamento em nome do devedor. Podem se apresentar de
duas maneiras diferentes. Sendo elas:

 Terceiro Interessado: São aqueles que estão


expressamente declarados no contrato estabelecido
entre o credor e o devedor. Por essa razão, estarão estas
pessoas atreladas ao negócio jurídico e em caso de
alguma objeção na prestação da obrigação, poderão
sofrer consequências jurídicas. Ex: Fiador

 Terceiro Não-interessado: São aqueles que,


representando o devedor, realizam o pagamento de
maneira avulsa e voluntária e, portanto, não sofrerão
consequências jurídicas. Nesse caso o terceiro só terá
direito a reembolso do pagamento se o efetivar em seu
nome, por meio de um recibo, caso contrário não terá
nenhum direito de reembolso. Ex: Um pai que paga a
dívida do filho.

 A quem se deve pagar. O accipiens

- Normalmente se define como sendo o próprio credor, aquele que é


titular do direito de Crédito. No entanto existem alguns casos em que
será possível realizar o pagamento a pessoas diferentes. São eles.

 Credor Incapaz de Receber/Dar quitação: Esse caso


geralmente só possui eficácia de fato se o devedor comprovar
que o pagamento, realizado ao incapaz, foi revertido em um
bom proveito do próprio incapaz, caso contrário o pagamento
não terá eficácia e, portanto, não se extinguira a obrigação do
devedor. Ex: O devedor paga ao filho incapaz do credor, o
qual este, depois, reverte o pagamento em algo que lhe seja
benéfico permanentemente.

 Terceiro sem poder de Recebimento: Caso o pagamento seja


realizado a uma pessoa, que não esteja expressamente
definida no contrato, o pagamento só será considerado como
quitado caso o credor tenha, depois, ratificado com o terceiro
que recebeu este pagamento. Ex: o devedor paga a
empregada domiciliar que trabalha na casa do credor e
depois o credor confirma o pagamento

 Credor Putativo: Basicamente é uma pessoa que possua todas


as características aparentes do credor em questão, o que
termina levando o devedor, por meio de boa-fé, a realizar o
pagamento. Ex: O pagamento efetuado a uma assaltante que
aparente ser um atendente de caixa.

 Prova do Pagamento/Quitação

- É basicamente a demonstração material de que o pagamento foi


devidamente realizado, ou seja, o ato de dar quitação da dívida e a
comprovação da extinção da obrigação. Geralmente a prova do
pagamento se apresenta por meio de um documento particular como,
por exemplo, um recibo.

- Dar a Quitação do pagamento é um direito do devedor e,


consequentemente, se configura como um dever do credor.

- Em relação as despesas que podem ser geradas no processo de


quitação, em via de regra, ficarão a cargo do devedor, salvo, em casos
de despesas ocasionadas pelo próprio credor.

 Lugar do Pagamento

- O local o qual será efetuado o pagamento poderá ser tanto no


domicilio do credor (obrigação portable) ou no domicilio do devedor
(obrigação quérable), porém caso não seja dito (silenciamento) o
local, via de regra, será no domicilio do devedor (quérable)

- Contudo existe uma única hipótese em que o local de pagamento


poderá ser efetuado em outro lugar, essa hipótese é na prestação
relativas a imóveis que poderão ser efetuadas no local onde está
situado o imóvel em questão.

 Tempo do Pagamento

- O Tempo do Pagamento define que o pagamento poderá ser efetuado


até o dia do vencimento da obrigação. No que se refere ao
vencimento em si, temos três tipos diferentes:

 Vencimento Legal: vencimento que é estipulado por uma


determinação de lei.
 Vencimento Natural: vencimento que se dá por motivo de um
evento natural.
 Vencimento Convencional: vencimento que é fixado pela
mutua vontade das partes do negócio jurídico.

Obs.: Se o vencimento da obrigação não estiver estipulado legalmente,


naturalmente ou pela vontade das partes, define-se que o tempo de
pagamento é imediato, ou seja a partir do momento que o contrato entre as
partes se consolida e entra em vigor. Com isso o credor poderá,
facultativamente, exigir o pagamento da dívida imediatamente.
FORMAS ESPECIAIS/INDIRETAS DE PAGAMENTO

1. Consignação de Pagamento

- É o tipo de pagamento que concretiza por meio Judicial ou


Extrajudicial, ou seja, é um pagamento que não é feito diretamente
para o credor e sim de maneira indireta por meio de um deposito
judicial ou um deposito em um estabelecimento bancário, em que tal
depósito gera a condição de prestação devida

- A consignação para ter plenamente uma força de pagamento terá que


ter os mesmos requisitos respeitados de um pagamento comum, ou
seja, deverá ter a pessoa, objeto, modo e tempo aplicados a
obrigação em si

Obs.: Esse tipo de pagamento só está legitimado se o credor se recusar


a receber a obrigação de maneira direta

2. Pagamento com Sub-rogação

- Ocorre quando um terceiro interessado realiza a prestação de uma


divida em prol de um devedor.

“No pagamento com sub-rogação, um terceiro, e não o primitivo devedor, efetua


o pagamento. Esse terceiro substitui o credor originário da obrigação, de forma
que passa a dispor de todos os direitos, ações e garantias que tinha o primeiro.
Ressalta evidente que, quando alguém pagar o débito de outrem, fique com o
direito de reclamar do verdadeiro devedor o que foi pago e que esse crédito goze
das mesmas garantias originárias. Não há prejuízo algum para o devedor, que
em vez de pagar o que deve a um, deve pagar o devido a outro.” Silvio de Salvo
Venosa

3. Remissão

- É a liberação graciosa da dívida, em que o credor perdoa a obrigação


que o devedor possui para com o ele. Para que esse tipo de pagamento
exista é necessário a aceitação do devedor

- A remissão poderá extinguir a dívida tanto em sua totalidade como de


maneira parcial e poderá ser feita de maneira expressa (comunicado
verbal ou escrito) ou tácita.

4. Imputação de Pagamento

- É, basicamente, a prerrogativa que o devedor possui para indicar qual


das suas obrigações ele extinguira primeiro, ou seja, caso o devedor
tenha mais de uma obrigação, com um mesmo credor, poderá ele
escolher quais das obrigações será prestada.
“A imputação do pagamento consiste, pois, na indicação ou determinação
da dívida a ser quitada, quando uma pessoa se encontra obrigada, por dois
ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, e efetua pagamento
não suficiente para saldar todas elas” Carlos Roberto Gonçalves

Obs.: A imputação será feita pelo devedor, contudo, caso o devedor não
indicar em qual das dívidas será feito o pagamento, a imputação passa a
ser do credor que sera obrigado a quitar a obrigação mais onerosa, mas
se o credor também não fizer a indicação, a imputação será feita pela lei.

Obs 2.:A a preferência deverá ser a imputação na dívida mais antiga,


mas, se todas tiverem o mesmo vencimento, a imputação será na dívida
mais onerosa.

5. Dação em Pagamento

- É o pagamento que existe quando o credor permite o seu devedor


entregar uma prestação diversa de sua obrigação de fato, ou seja, se
o credor consentir, a obrigação poderá ser paga através da
substituição de seu objeto.

“A dação em pagamento é um acordo de vontades entre credor e devedor, por


meio do qual o primeiro concorda em receber do segundo, para exonerá-lo da
dívida, prestação diversa da que lhe é devida” Carlos Roberto Gonçalves

6. Compensação

- É a extinção de duas ou mais obrigações, entre as partes que sejam


credores e devedores um do outro, pautados nas dividas liquidas,
vencidas e fungíveis.

“Compensação é meio de extinção de obrigações entre pessoas que são, ao


mesmo tempo, credores e devedores uma da outra. Acarreta a extinção de duas
obrigações cujos credores são, simultaneamente, devedores um do outro”
Carlos Roberto Gonçalves

7. Confusão

- Quando a mesma pessoa aglutina qualidades de credor e devedor ao


mesmo tempo por ato causa mortis(testamento) e inter vivos (doação)

“Opera-se a confusão quando as qualidades de credor e devedor são reunidas


em uma mesma pessoa, extinguindo-se, consequentemente, a relação jurídica
obrigacional. É o que ocorre, por exemplo, quando um sujeito é devedor de seu
tio, e, por força do falecimento deste, adquire, por sucessão, a sua herança. Em
tal hipótese, passará a ser credor de si mesmo, de forma que o débito
desaparecerá por meio da confusão. Nada impede, por outro lado, que a
confusão se dê por ato inter vivos: se o indivíduo subscreve um título de crédito
(nota promissória, p. ex.), obrigando-se a pagar o valor descrito no documento,
e a cártula, após circular, chega às suas próprias mãos, por endosso, também
será extinta a obrigação.” Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho

8. Novação

- Acontece quando ocorre a extinção uma obrigação em prol da


criação de outra obrigação, ou seja, é a criação de uma obrigação nova
para substituir ou extinguir uma obrigação antiga.

“Novação é a criação de obrigação nova, para extinguir uma anterior. É a


substituição de uma dívida por outra, extinguindo-se a primeira. Ocorre,
por exemplo, quando o pai, para ajudar o filho, procura o credor deste e
lhe propõe substituir o devedor, emitindo novo título de crédito. Se o credor
concordar, emitido o novo título e inutilizado o assinado pelo filho, ficará
extinta a primitiva dívida, substituída pela do pai.” Carlos Roberto
Gonçalves

- A novação pode se apresentar de dois maneiras distintas, sendo elas:

 Novação de Objeto/Real: Criação de uma nova obrigação, cuja


alteração incide no objeto da obrigação
 Novação de Sujeito Ativo ou Passivo: Criação de uma nova
obrigação, cujo o Sujeito da obrigação (Ativo ou Passivo) é
alterado

Obs.: A novação de Sujeito Passivo pode se apresentar de duas maneiras


diferentes: Por Delegação (acordo ou ajuste entre o credor, devedor e terceiro
envolvido) e por Expromissão (o novo devedor apenas faz acordo com o credor,
independentemente da vontade do devedor)

INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES


 Conceito

- Inadimplemento é o não cumprimento do dever de prestação/quitação


da obrigação em sua data de vencimento

- O Inadimplemento pode se apresentar de duas maneiras:

 Inadimplemento Culposo: é o inadimplemento que ocorreu por


culpa, negligencia ou dolo do próprio devedor. Nesse caso o
devedor responderá por todas as consequências jurídicas
ligadas ao inadimplemento.
 Inadimplemento Fortuito: é o inadimplemento que não ocorre
por culpa do devedor e, em via de regra, não responde pelas
consequências jurídicas.

Obs.: no Inadimplemento Fortuito, há hipóteses em que será possível o


devedor responder juridicamente. São eles: Quando as partes expressamente
convencionarem, quando no acontecimento do caso fortuito o devedor estiver
em mora e, por fim, no caso em que a obrigação é de dar coisa incerta.

 Consequências Jurídicas

- No que se refere as consequências jurídicas que o devedor terá


que responder, ficam listadas as seguintes:

 Perdas e Danos: Valor indenizado a um prejuízo


material/moral/estético experimentado por alguém ou lucro
que razoavelmente deixou de ter (lucros cessantes)
 Correção Monetária: Correção de valores, de acordo com os
índices oficias, para evitar o aumento inflacionário
 Honorários Advocatícios: Pagamento realizado ao
Advogado. Geralmente é de 20% ou 30% do valor
 Juros: Taxas adicionais. Podem ser convencionais (limite até
o dobro dos juros legais) ou legais (1% ao mês  12% ao ano)

 Clausula penal

- A clausula penal é uma pena pecuniária, fixado pelas partes


(convencional) do contrato, que deve ser paga caso ocorre o
descumprimento (inadimplemento) da obrigação. Basicamente é uma
multa convencional que é paga pelo devedor caso não cumpra a sua
obrigação de quitação
- Clausula penal possui três finalidades gerais: Finalidade Compulsória
(forçar o cumprimento da obrigação), Finalidade Coercitiva e
Finalidade Ressarcitória

Obs.: A clausula penal ou multa possui um limite, que no caso seria o próprio
valor da obrigação em si.

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