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A IGREJA de Jesus e as nações

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João 10: 14. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, 15.
assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. 16.
Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a
minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.
Conforme consta no texto de João 10:14-16 a igreja de Deus é internacional (daí vem o
termo católica, ou universal). Nesse sentido a igreja de Jesus não está restrita a uma nação, nem
tem uma nação como centro. Jesus disse que suas ovelhas (a igreja) seriam a soma de todos os
eleitos em Israel e em todas as outras nações. Ou seja, a igreja consiste na soma de todos os que
creram, creem e crerão em Cristo em todas as partes do mundo. Por fim, Jesus disse que iria
conduzir esses dois rebanhos (Judeus e gentios), os quais no dia final serão um. Logo, não há
um pastoreio para uma igreja e outro para outra, porque o pastor é um só. Obviamente que ao
longo da história a igreja se espalhou por tantos lugares no mundo que o panorama da igreja
hoje é bem mais complexo do que a bipolaridade entre judeus e gentios (não judeus). Hoje
podemos falar da Igreja ocidental e oriental, a católica e a reformada e etc. E para além das
institucionalidades, podemos mesmo falar de uma igreja africana, da igreja na Ásia, da igreja
da Oceania e das igrejas norte e sul americanas.
Ao tentar identificar as características externas da igreja estamos tentando definir a qual
aprisco nos referimos. Estamos falando daquilo que a confissão de fé de Westminster chama de
"a igreja visível" se referindo à institucionalidade das igrejas, diferentemente da “igreja
invisível” que seria a igreja total de Cristo. À providência divina aprouve providenciar diversos
meios para que houvesse diversidade nas comunidades eclesiais que formam as igrejas visíveis,
mas em essência, a igreja (invisível) de Jesus é uma só. Quando Jesus diz que no último dia
esses rebanhos serão um só, o que ele está dizendo é que essa realidade que já existe hoje (a
unidade essencial da igreja invisível) irá se tornar verdade também na dimensão visível da
igreja. Em suma, a igreja será una visível e invisivelmente! Essa promessa é algo com que temos
de lidar. Não podemos cair nesse divisionismo!
Essa questão mostra que as identificações denominacionais que cada comunidade
eclesial carregava na existência anterior, na eternidade serão deixadas pra trás. Logo,
precisamos entender que apesar de terem suas utilidades, as especificidades das comunidades
eclesiais devem ter a função de nos preparar para a unidade e não de cada vez mais aumentar
as nossas cisões.
Contudo, tristemente, as divisões eclesiais e teológicas não são as únicas que nos
dividem hoje. Somos divididos circunstancialmente pela diferença étnica, linguística e
nacional. Até aí, nenhum problema, pelo contrário, a diversidade da e na igreja na verdade é
sinônimo da grandeza da obra redentora do nosso Senhor. O problema então começa quando
essas diferenças (étnicas e nacionais) tornam-se nossas bandeiras. Quando nossas diferenças
são sustentadas por nós como afirmação de quem nós somos, sem perceber, trocamos a nossa
identidade cristã que é eterna, por uma identidade nacional que é temporal. Isso é um grave
erro. Com isso não estou dizendo que o sentimento de patriotismo seja pecaminoso em si. Estou
dizendo que esse sentimento deve ser entendido como algo que só tem sentido porque é um
sentimento refletido aqui diretamente da realidade espiritual. Podemos ser patriotas aqui porque
aprendemos de Deus que o sentimento de amor pela Cidade Santa é algo bom. Devemos amar
o nosso país porque Deus projeta nas Escrituras a Nova Jerusalém como um lugar que devemos
amar.
Sendo assim, se na nova Jerusalém - onde a igreja será um só povo - seremos todos
amantes da cidade, isso mostra que hoje podemos sim como brasileiros amar ao Brasil.
Contudo, devemos ter uma coisa em mente: O Brasil passará. A igreja de Deus em seus vários
segmentos (ortodoxos) que existe no Brasil está convergindo ao longo da história para ser uma
só igreja na Jerusalém eterna. Logo, se temos uma identidade passageira (brasileiro) e uma
eterna (cristãos), qual deveria ser nossa identidade principal? Qual deveríamos favorecer na
hora de pensar em nossas atitudes aqui?
Acho que está claro. Não podemos deixar que sentimentos passageiros tomem lugar em
nossa cosmovisão e em nossa espiritualidade. Se somos cristãos, estamos caminhando para a
unificação. Não que as diferenças serão abolidas em absoluto, mas elas deixarão de ser
relevantes. Na eternidade o brasileiro e o argentino serão um. O Israelita e o Palestino cantarão
de mãos dadas. Tudo isso, se, contudo, estiverem todos eles em Cristo Jesus. É nele que se dá
nossa unidade. Que ponhamos nossos olhos fitos nessas verdades!
Amém!

Miquéias 4: 1. Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será
estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão os povos. 2.
Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó,
para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião procederá
a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém.

Diego Montenegro
28 de novembro de 2018

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