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1.

POLÍTICAS PARA O ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICAAs


discussões em torno da educação física na educação infantil vêm se
intensificando desde a publicação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB no. 9.394/96). De acordo com a nova LDB
(Art.26, § 3o.), “A educação física, integrada à proposta pedagógica da
escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às
faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa
nos cursos noturnos”. Pode-se considerar que a sua inserção
curricular na esfera da educação infantil significa um avanço para o
ensino da educação física. No entanto, sabe-se que a construção de
uma educação pública, democrática e de qualidade, da qual a
educação física seja parte integrante, não depende exclusivamente de
leis, mas também, e fundamentalmente, de políticas e ações
governamentais que garantam as condições objetivas para a sua
concretização. Nesse sentido, ainda se tem muito o quê refletir a
respeito do espaço da educação física na educação infantil. Um dos
pontos essenciais dessa reflexão diz respeito à organização geral do
currículo das creches e pré-escolas, levando em consideração a
indissociabilidade entre educação e cuidado (educar e cuidar) no
sentido de se buscar uma superação da dicotomia
educação/assistência no trabalho com a criança de zero a seis anos
de idade.
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2. EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTILA educação física
na educação infantil pode configurar-se como um espaço em que a
criança brinque com a linguagem corporal, com o corpo, com o
movimento, alfabetizando-se nessa linguagem. Brincar com a
linguagem corporal significa criar situações na qual a criança entre em
contato com diferentes manifestações da cultura corporal (entendida
como as diferentes práticas corporais elaboradas pelos seres
humanos ao longo da história, cujos significados foram sendo tecidos
nos diversos contextos socioculturais, sobretudo aqueles relacionados
aos jogos e brincadeiras, às ginásticas, às danças e às atividades
circenses, sempre tendo em vista a dimensão lúdica como elemento
essencial para a ação educativa na infância. Ação que se constrói na
relação criança/adulto e criança/criança e que não pode prescindir da
orientação do (a) professor (a): deixar a criança brincar como queira,
como se jogar fosse algo da natureza biológica da espécie, que não
necessita de suportes culturais. Assume-se, então, uma “concepção”
espontaneísta de educação que afasta o professor como figura de
interação e interlocução, ou seja, como parceiro da criança em seu
processo de desenvolvimento, ignorando que neste processo certas
noções estão se construindo, ou antes, poderão se construir, desde
que se cuide para a ocorrência disto.
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3. LINGUAGEM CORPORAL
Favorecer a brincadeira no contexto da educação infantil não pode
levar a uma atitude de “laissez faire” - abandono pedagógico, de abrir
mão da mediação do adulto no processo educativo com a criança. Ao
contrário, é no contexto da brincadeira que se precisa aprender a
realizar o papel do professor como mediador, intencional e explícito,
do processo de elaboração dos conceitos sistematizados na relação
de ensino. Na Educação Física a cultura corporal/de movimento traz
no seu campo-objeto de conhecimento, manifestações corporais já
presentes na vida das crianças, que deverão ser tematizadas com
elas, não só na aula dessa disciplina, como também em outros
momentos, atendendo assim, a perspectiva de articulação a ser
desenvolvida pela equipe pedagógica. Sob essa ótica, a linguagem
corporal não é uma “propriedade” da educação física e, embora seja a
sua especificidade, deve ser trabalhada em outros momentos da
jornada educativa, tendo a dimensão lúdica como princípio norteador.
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4. PROFESSOR OU APLICADOR DE JOGOS?


Pode-se observar que quando há professoras (es) de educação física
trabalhando em diferentes espaços de educação infantil, acabam
atuando, predominantemente, como meros “aplicadores de joguinhos”
que têm como função primordial “divertir” as crianças. O professor é o
“especialista em brincadeiras” responsáveis pelo corpo, pelo
movimento e pela diversão das crianças. Nesse caso, a presença dos
(as) “especialistas” em educação física pode gerar uma concepção
compartimentada de criança e acentuar “velhas” dicotomias bastante
conhecidas no espaço escolar: a professora de educação física fica
responsável pelo “corpo” das crianças e a professora "generalista"
pelo “intelecto”, como se isso fosse possível. Essa visão dicotômica,
relacionada à tradição racionalista ocidental, enfatiza, ainda, a
superioridade do “intelecto” sobre o “corpo”. Outro aspecto a ser
considerado é que, muitas vezes, por existir um espaço específico
para um trabalho corporal nas aulas de educação física, nos demais
tempos da jornada cotidiana, acentua-se um trabalho de natureza
intelectual no qual a dimensão expressiva por meio da gestualidade é
praticamente esquecida. A aula de educação física passa, então, a ser
vista como a “dona” do corpo e do movimento das crianças. Somando-
se a isso, o possível caráter lúdico das atividades corporais, é comum
ver crianças sedentas pela aula de educação física quando chegam às
escolas. Saltam aos olhos imagens de “explosão corporal” diante da
possibilidade de se libertarem das carteiras escolares” que funcionam,
na maioria das vezes, como “armaduras corporais”, até mesmo em
pré-escolas.
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5. VISÃO SEXISTA
Não se pode negar que a especificidade da educação física localiza-
se justamente no âmbito da cultura corporal. Assumir essa
especificidade, sem a pretensão de ser os “donos” da expressão
corporal das crianças, pode ser um importante ponto de partida para
configurar entrelaçamentos com diferentes áreas de conhecimento.
Outra situação a ser refletida diz respeito ao fato de não ser raro
encontrar pré-escolas do setor privado com aulas de “balé” para as
meninas e de “judô” para os meninos. Nesses casos, além de se
limitar as possibilidades das crianças de contato com diferentes temas
da cultura corporal, reforça-se uma visão “sexista”, extremamente
equivocada. As crianças, desde muito cedo, vão aprendendo que
“dança é coisa de menina” e “luta é coisa de menino”, reforçando
estereótipos em relação às práticas corporais e aos diferentes papéis
sociais desempenhados por meninas e meninos, mulheres e homens.
Mais tarde, serão o “futebol dos meninos” e o “vôlei das meninas”
alguns dos principais exemplos de estereotipias no âmbito da
educação física escolar, as quais têm reforçado a ideia de turmas
separadas em meninos e meninas nas aulas de educação física.
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6. VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA


A educação infantil foi inserida na educação básica, portanto, seus
profissionais requerem o mesmo tratamento dos outros que nela
atuam. É preciso eliminar preconceitos arraigados da tradição
brasileira, como o de que o profissional que atua com crianças de 0 a
6 anos não requer preparo acurado equivalente ao de seus pares de
outros níveis escolares, o que demonstra o desconhecimento da
natureza humana e de sua complexidade, especialmente do potencial
de desenvolvimento da faixa etária de 0 a 6 anos. Pensar em uma
política de formação profissional para a educação infantil requer, antes
de tudo, a garantia de um processo democrático que permita a
ascensão na escolaridade, em todos os níveis, e a valorização dessa
formação no patamar de outros cursos. Portanto, é preciso pensar
também nos leigos, não expulsar os recursos humanos que atuam no
sistema. A diversidade brasileira requer propostas que atendam às
especificidades do país. Se o contexto social requer uma formação
mais ágil para essa faixa etária, uma política de formação profissional
deve estimular o convívio de propostas diferentes, sem que a faina da
quantidade obscureça a qualidade dessa formação, sem que a
discriminação anule a identidade do profissional.
7. A OBSERVAÇÃO, A IMITAÇÃO E A EXPERIMENTAÇÃO
A aprendizagem e o desenvolvimento estão interrelacionados desde
que a criança passa a ter contato com o mundo. Na interação com o
meio social e físico a criança passa a se desenvolver de forma mais
abrangente e eficiente. Isso significa que a partir do envolvimento com
seu meio social são desencadeados diversos processos internos de
desenvolvimento que permitirão um novo patamar de
desenvolvimento. A criança, por meio da observação, imitação e
experimentação das instruções recebidas de pessoas mais
experientes, vivencia diversas experiências físicas e culturais,
construindo, dessa forma, um conhecimento a respeito do mundo que
a cerca. Para que esses conceitos sejam desenvolvidos e incutidos no
aprendiz, o meio ambiente tem que ser desafiador, exigente, para
poder sempre estimular o intelecto e a ação motora desta pessoa. No
entanto, não basta apenas oferecer estímulos para que a criança se
desenvolva normalmente, a eficácia da estimulação depende também
do contexto afetivo em que esse estímulo se insere, essa ação está
diretamente ligada ao relacionamento entre o estimulador e a criança.
Portanto, o papel da escola no âmbito educacional deve ser o de
sistematizar esses estímulos, envolvendo-os em um clima afetivo que
serve para transmitir valores, atitudes e conhecimentos que visam o
desenvolvimento integral do ser humano.
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8. O MOVIMENTO E OS CAMPOS SENSORIAIS


O principal instrumento da educação física é o movimento, por ser o
denominador comum de diversos campos sensoriais. O
desenvolvimento do ser humano se dá a partir da integração entre a
motricidade, a emoção e o pensamento. No caso específico da
educação física, o profissional dessa área possui ferramentas valiosas
para provocar estímulos que levem a esse desenvolvimento de forma
bastante prazerosa: a brincadeira, o jogo e o esporte. A partir da
brincadeira e do jogo, a criança utiliza a imaginação que é um modo
de funcionamento psicológico especificamente humano, que não está
presente nos animais nem na criança muito pequena. A partir da
utilização da imaginação, a criança deixa de levar em conta as
características reais do objeto, se detendo no significado determinado
pela brincadeira. Mesmo havendo uma significativa distância entre o
comportamento na vida real e o comportamento no brinquedo, a
atuação no mundo imaginário e o estabelecimento de regras a serem
seguidas criam uma zona de desenvolvimento proximal, na medida
em que impulsionam conceitos e processos em desenvolvimento.
Esse impulso dado aos “conceitos e processos de desenvolvimento”
deverá ser fornecido pela educação física ao propiciar jogos e
brincadeiras que, intencionalmente, estimulem a imaginação e a
criatividade. Além disso,
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9. O AMBIENTE SOCIOCULTURAL
O processo de desenvolvimento dos indivíduos tem relação direta com
o seu ambiente sociocultural e eles não se desenvolveriam
plenamente sem o suporte de outros indivíduos da mesma espécie.
Dessa forma, percebe-se que a escola, e neste caso específico a
educação física, tem um papel fundamental no aprendizado e
consequentemente no desenvolvimento dos indivíduos, desde que
estabeleça situações desafiadoras para seus alunos. A interferência
de outras pessoas (professor e outros alunos) é fundamental para o
desenvolvimento do indivíduo. O papel do professor deve ser o de
interventor intencional, estimulando o aluno a progredir em seus
conhecimentos e habilidades através de propostas desafiadoras que o
leve a buscar soluções, por intermédio da sua própria vivência e das
relações interpessoais. Isto não deve significar uma educação
autoritária, mas sim, uma educação que possibilite ao aluno, por meio
de estratégias estabelecidas pelo professor, construir o seu próprio
conhecimento, com a reestruturação e reelaboração dos significados
que são transmitidos ao indivíduo pelo seu meio sociocultural.
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10. O DESENVOLVIMENTO REAL E O DESENVOLVIMENTO


POTENCIAL
Qualquer processo de ensino para ser eficiente deve levar em conta o
nível de desenvolvimento real da criança e o seu nível de
desenvolvimento potencial adequado a sua faixa etária,
conhecimentos e habilidades que já possui. O profissional de
educação física ao trabalhar na educação infantil deve conhecer os
estágios do desenvolvimento dessa fase, para proporcionar os
estímulos adequados a cada etapa. Agindo dessa forma, o
desenvolvimento será mais harmônico no campo motor, cognitivo e
afetivo-social, trabalhando assim, o ser na sua forma integral. A
evolução infantil obedece a uma sequência motora, cognitiva, e
afetiva-social que ocorrerá de forma mais lenta ou mais acelerada, de
acordo com os estímulos recebidos. A criança entre de 01 ano e meio
e os dois anos de idade age sem refletir. O ato precede o
pensamento. A partir dessa fase, a criança já adquire duas funções
importantíssimas: o andar e a linguagem. O pensamento passa a ser
projetado no exterior pelos movimentos e pela linguagem. Isto
permitirá uma maior participação na sua relação com o meio. A ação
da criança sobre o meio estimulará sua atividade mental. A partir daí,
a criança começa a ter maior consciência sobre sua própria pessoa,
iniciando a formação da sua autoimagem. Em seguida, a criança vai
iniciando a sua vida social ao formar pequenos grupos, porém ocorre
uma troca constante de amizades e de grupos (escola, clubes, etc.).
Esse intercâmbio social é essencial, pois leva a criança a se adaptar a
diferentes papéis, reconhecendo-se como pessoa.
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11. VISÃO CIENTÍFICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA


Cada fase de desenvolvimento infantil tem suas próprias
características, portanto exigem estudos aprofundados sobre os
métodos pedagógicos, as qualidades dos estímulos fornecidos e a
atuação intencional do profissional na aula de educação física. O
professor deve levar em conta a peculiaridade de cada fase pela qual
o aluno passa as particularidades de cada jogo, brincadeira ou esporte
que possam auxiliar o educando no seu desenvolvimento integral.
Pela importância que a infância representa na formação da
personalidade do indivíduo, esses estudos devem estar respaldados
por uma “práxis” pedagógica que leve a uma organização didática,
modificando a visão de aulas de educação física de embasamentos
estritamente empíricos, para uma visão mais científica, evitando-se
um choque entre teoria e prática o que poderá refletir negativamente
na formação de nossos jovens.
12. AS VIVÊNCIAS CULTURAIS NA EDUCAÇÃO FÍSICAOs jogos, os
esportes, as danças, as lutas e as diversas formas de ginástica estão
presentes na nossa cultura, influenciando o comportamento,
transmitindo valores, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas, seja
como prática nos momentos de lazer, seja como possibilidade para a
atuação profissional ou de apreciação na mídia. Na escola, o ensino
da Educação Física pode e deve incluir a vivência dessas
modalidades como conteúdos, ampliando as possibilidades de os
alunos compreenderem, participarem e transformarem a realidade. No
entanto, os professores polivalentes, com formação em Magistério, ou
em Pedagogia, e os especialistas, graduados em Educação Física,
avaliam, muitas vezes, o ensino da área como inadequado, refletindo
uma prática que se apóia em um processo seletivo de alunos aptos
para o padrão competitivo. Excluem-se, nesse processo seletivo,
muitos dos que não conseguem o desempenho esperado em um
tempo predeterminado para o desenvolvimento de tais capacidades. É
preciso reconhecer que a ação educativa, quando centraliza o
processo de ensino e aprendizagem em seqüências pedagógicas que
têm como referência um aluno ideal e não o aluno real, pode redundar
em fracasso. A partir dessa constatação, propomos que nesta série
sejam discutidos não só os diferentes jeitos de fazer e aprender, mas
também os diferentes tempos necessários para aprendizagem,
baseados em situações reais do cotidiano escolar.
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13. O PROJETO EDUCATIVO E A EDUCAÇÃO FÍSICANeste debate,
não direcionaremos as questões apenas para o professor especialista,
mas também para o professor polivalente, que em muitos lugares
assume o desenvolvimento dessa área/disciplina nas séries iniciais.
Não cabe, neste momento, argumentar se deve, ou não, a Educação
Física de 1ª a 4ª série de o Ensino Fundamental ser desenvolvida por
um professor especialista, pois independentemente das conquistas
que possam ser obtidas pelos profissionais da área, temos, de fato,
que constatar uma realidade: em muitos lugares não existe o
especialista e uma proposta de trabalho precisa ser desenvolvida.
Essa proposta deve tornar-se parte do projeto educativo, valorizando o
potencial formativo que a Educação Física tem para a educação global
dos alunos. Neste momento, questiona-se a concepção de que a
simples reprodução daquilo que foi ensinado seja uma evidência da
aprendizagem dos alunos sobre os conteúdos da Educação Física. O
que se pretende é que o aluno saiba fazer, entenda o que faz, como
aprendeu, como pode continuar aprendendo sobre aquilo que o
interessa, e que amplie seu olhar sobre as práticas da cultura corporal,
podendo apreciá-las e entendê-las de forma não preconceituosa e,
assim, capacitando-se a criticar os valores transmitidos como
verdades finais.
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4. A EDUCAÇÃO FÍSICA CONSTRÓI CIDADANIA
A Educação Física é um componente importante na construção da
cidadania, na medida em que seu objeto de estudo é a produção
cultural da sociedade, da qual os cidadãos têm o direito de se
apropriar. Neste sentido, entende-se a Educação Física como uma
área de conhecimento da cultura corporal de movimento e a Educação
Física escolar como uma área/disciplina que introduz e integra o aluno
nesta área da cultura, formando o cidadão que vai produzi-la,
reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos
jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em
benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade
de vida. A inclusão do aluno é o eixo fundamental que norteia a
concepção e a ação pedagógica da Educação Física escolar,
considerando todos os aspectos ou elementos, seja na sistematização
de conteúdos e objetivos, seja no processo de ensino e
aprendizagem, para evitar a exclusão ou alienação na relação com a
cultura corporal de movimento.
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15. O PRINCÍPIO DA DIVERSIDADEA perspectiva metodológica de
ensino e aprendizagem busca o desenvolvimento da autonomia, a
cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios
democráticos. Os conhecimentos construídos devem possibilitar a
análise crítica dos valores sociais, como os padrões de beleza e
saúde, desempenho, competição exacerbada, que se tornaram
dominantes na sociedade, e o seu papel como instrumento de
exclusão e discriminação social. A Educação Física escolar deve
considerar a diversidade como um princípio que se aplica à
construção dos processos de ensino e aprendizagem e orienta a
escolha de objetivos e conteúdos, visando a ampliar as relações entre
os conhecimentos da cultura corporal de movimento e os sujeitos da
aprendizagem. Busca-se legitimar as diversas possibilidades de
aprendizagem que se estabelecem com a consideração das
dimensões afetivas, cognitivas, motoras e socioculturais dos alunos.
16. EDUCAÇÃO FÍSICA OU ATIVIDADE FÍSICA?
A diferença entre a Educação física e a Atividade física é que a
atividade física é qualquer movimento do corpo, produzido pelo
músculo esquelético que resulta em um aumento do gasto energético.
Atividade física se refere ao gasto calórico promovido por uma ação
superior físico, como um deslocamento, um movimento físico
qualquer. É um conceito cartesiano e linear que aparta e fragmenta a
motricidade humana em mero movimento. Já a Educação física é uma
ação planejada e estruturada, que pode utilizar-se de vários elementos
como o esporte, a dança, a luta, o jogo, a brincadeira e a atividade
física. A Educação Física nasce da maneira como a conhecemos hoje
com o advento da modernidade, da sociedade urbana e industrial e a
necessidade de preparar e educar os corpos para a produção nas
fábricas, para a apropriação e disseminação de hábitos higiênicos e
de comportamentos saudáveis. Também para melhorar as condições
sanitárias. a educacao fisica quer dizer que é um movimento que
ajuda á fortalecer os ossos e melhora a saúde de muitas pessoas.
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17. O PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA


O profissional da Educação Física necessita de um curso superior,
durante o qual estudará os aspectos fisiológicos, bioquímicos,
genéticos, antropométricos e neuromotores das atividades físicas
como também suas dimensões sociais e psicomotoras. Deve ser
capaz de orientar jogos e atividades lúdicas corretamente, cuidando
da postura correta dos participantes, do respeito às normas do
jogo/atividade, de assegurar o interesse de todos e do aproveitamento
físico por parte dos jogadores/participantes. Em princípio os
profissionais de Educação Física tinham origem militar, mas
atualmente existem escolas civis com preparação tão boa quanto
institutos militares. No Brasil, os profissionais da Educação Física têm
no Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), o orgão principal
de organização, normatização e apoio das atividades pertinentes a
sua área de atuação. Os Conselhos Regionais de Educação Física
(CREFs) são subdivisões do CONFEF nos estados e têm a função de
orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício das atividades próprias dos
profissionais de Educação Física. Atualmente são treze CREFs,
abrangendo todos os estados brasileiros. Uma pessoa com bacharel
em Educação Física caberá a atuação em clubes, academias, centros
esportivos, hospitais, empresas, planos de saúde, prefeituras,
acampamentos, condomínios e qualquer espaço de realização de
atividades físicas com exceção da escola de educação básica. A
escola de educação básica é atendida por aqueles que tem o grau ou
título de Licenciatura em Educação Física.
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18. EDUCAÇÃO FÍSICA E QUALIDADE DE VIDAAtividade física


regular controlada por profissionais da Educação Física, está
associada diretamente a melhorias da saúde e condições físicas dos
praticantes. A redução dos níveis de ansiedade,stress,um sistema
imunológico fortalecido, tornando o organismo menos sujeito a
doenças como o câncer e causar ao seu tratamento redução das
náuseas e a dor. Sendo que a inatividade física associada a dietas
inadequadas, ao tabagismo,ao uso do àlcool e outras drogas são
determinantes na ocorrência e progressão de doenças crônicas que
trazem vários prejuízos ao ser humano, como, por exemplo, redução
na qualidade de vida e morte prematura nas sociedades
contemporâneas, principalmente nos países industrializados.
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19. EDUCAÇÃO FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA II
Atividade física adaptada por vezes, torna-se necessária aos sujeitos
que apresentem algumas contraindicações médicas ou dificuldades
físicas momentaneas/definitivas, mas tendo em conta o diagnóstico
feito pelos médicos, o profissional da educação física deverá ser
capaz de criar ao paciente atividade física adaptada sem prejudicar a
saúde do paciente melhorando-a, havendo uma interecção de
conhecimentos com as ciências médicas.
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20. DESPORTO OU ESPORTE?


Desporto ou Esporte é uma atividade física sujeita a determinados
regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes.
Para ser esporte tem de haver envolvimento de habilidades e
capacidades motoras, regras instituídas por uma confederação
regente e competitividade entre opostos. Algumas modalidades
esportivas se praticam mediante veículos ou outras máquinas que não
requerem realizar esforço, em cujo caso é mais importante a destreza
e a concentração do que o exercício físico. Idealmente o esporte
diverte e entretém, e constitui uma forma metódica e intensa de um
jogo que tende à perfeição e à coordenação do esforço muscular
tendo em vista uma melhora física e espiritual do ser humano.As
modalidades esportivas podem ser coletivas, duplas ou individuais,
mas sempre com um adversário

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