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A pedido de uma pessoa muito especial e um grande amigo, irei escrever na tarde de hoje

sobre os interditos também chamados de resguardos exigidos dos agora iniciados pós-
consagração.

Não me deterei aos Ewos podendo ficar a temática para uma próxima conversa.

Uma vez iniciado, o antigo neófito agora elegun e escreverei especificamente aos eleguns, pois
eles são os receptácu-los de orixá. Carece de uma conversa a parte quando o assunto for
Ogans e Ekedis.

Os eleguns, foram aqueles abians que nasceram com um recipiente dentro do seu eledá
(cabeça) que pode mais tarde ser usado pelo sacerdote durante a iniciação para fixar uma
divindade. Divindade esta que foi escolhida por Ori ( a alma) e com sua licença a possibilidade
de “montar” sobre ela, por isso Gun (montar) Elegun é a pessoa que pode ser “montada”.

O termo montar também é conhecido nas religiões afro-brasileira de origem banto como
“cavalo”. Trata-se do mesmo sentido.

O que devemos observar é que a possibilidade de ser “montado” advém de nascimento, não
se escolhe quem vai ser ou não elegun ogan/ekedi, não são, como a maioria das pessoa
pensam a nação que define estas regras (falo mais precisamente do Batuque e suas outras 4
nações que não há Nação Nagõ onde os cargso estão ausentes). Ninguém é iniciado
Ogan/ekedi, Ogan (o homem), Ekedi ( a mulher) é os termos que definem as pessoas que não
nasceram com este “recipiente”. Não será a troca de Sociedade Religiosa que as fará “dar
gun”, isto advém da natureza da conposição do seu corpo, podemos até dizer, da sua alma
(naquela encarnação).

Tão pouco me deterei a explicar do porque que ogans/ekedis não dão “gun” embora já por
mim fora explicado e trata-se da Superioridade de Ipori é por este nome que esta Categoria
atende.

Sobre os recipientes, ou os Eleguns, eles escolheram aceitar este chamado e aceita-lo é ser
sabedouro que as divindades necessitam do seus corpos para vir ao mundo. Muitas pessoas
acreditam que quando “desistem” do caminho dos Deuses estes se “vingam” das mesmas. O
que devemos entender é que não existe um “ex iniciado” e que “só se nasce uma vez”. Toda
via :

Axé se fixa
Se renova
Se perde

Não existem ritos para desfazer a iniciação (embora algumas pessoas até os vendam). A
iniciação somente pode e é desfeita na Axexê (cerimônia funeral).

A escolha de aceitar ser este recipiente deve ser responsável pois a simpes quebra de tabus
poderão e irão acarretar da separação axé x pessoa e o resultado é ao afastamento da
divindade.
A este afastamento que as pessoas chamam de “punição”. Estamos vendo claramente não
uma imposição ou obrigatoriedade do processo iniciatico, iniciação é escolha e adesão, toda
via o resultado da quebra de tabu e extremamente de responsabilidade do indivíduo e não do
orixá. Orixá não pune o indivíduo pela quebra de tabus, ele simplesmente se afasta.

Conforme o passar do tempo e podemos até antecipar isto para o pós-iniciação nasceremos
seres dotados de habilidades extra-humanas (para so que vivenciaram isto de maneira íntegra
e totalitária). O simples afastamento destas capacidades e deste “abrigo” conferido a Orixá
para conosco já é reflexo de desgraças.

Portanto ninguém é “obrigado” a ser iniciado, palavra esta (obrigação) que procurei abolir da
fala de meus neófitos com o passar dos anos.

Muitas pessoas vem a casa de Nagô com fluência em outras vertentes espiritualistas, muitas
me perguntam se podem assim seguires seus práticas. Embora seja contra a mantenedoria de
duplas Tradições Religiosas, o que não podemos é permitir que categorias conflitantes co-
existam na integração de nossos neófitos, pois isto confere ao sacerdote uma
irresponsabilidade. Somos senhores do destino das pessoas, tal como o médico pode gerra
problemas ao receitar a alguém um medicamento errado, cabe a nós exercermos nossa
sabedoria em explanar as pessoas todas estas situações e iniciaremos então da primeira e a
mais conflitante, motivo pelo qual só existem na cidade de Pelotas 5 casa da Nação Nago,
atualmente 2 delas apenas iniciam de orixá:

A Umbanda Institucional Brasileira: No momento em que entendemos que os neófitos não


podem frequentar lugares em que se veicula a morte, entenderemos que, a Umbanda evoca
os antepassados Bantu/Bakongo/Angolanos também chamados por nós de Eguns (na língua
yorubá, espíritos). Assim como existe um cargo específico dentro do lessiyen-orixá para com o
trato aos Eguns e me refiro a Iyámoro, o mesmo se aplica a quaisque espírito, pois devemos
nos despir das bases kardecistas, de que existem diferentes “classes espirituais”. Todos os
espíritos são iguais em sua natureza, embora alguns se Materializem, outros Incorporem já
outros os Egun-esá somente se louve em seus recipientes.

Participar de Cultos ou Religiões Espiritualistas assemelha-se a ida ao cemitério. Logo


partiremos para o segundo assunto, a Incorporação:

Não existirá livros da Religião Yorubá e nenhum lugar do erhos desta Religião que explicará
como que um Elegun, ao receber o Oxú o cone ritual que é inserido neste “recipiente” dentro
do eledá, que confira a uma pessoa ser “cavalgada” por um egun. Não bastante jamais
mencionem isto e um Sacerdote Nigeriano, pois ele lhes dirá que esta pessoa não fora inciiada
corretamente de orixá.

Toda via a pessoa que deleita-se a estas aventuras está sob a edge das circunstâncias aqui já
tratadas, que são elas:

A perda do axé
A possibilidade de ter que refazer preceitos
O afastamento de orixá
Muitas pessoas me trazem a informação de que “sou grato a uma graça alcançada por
determinado espírito, portanto sigo com este culto”. Sempre recordo que nossa Religião é
muito “pé no chão”. As pessoas podem como assim ensina a Umbanda Esotérica que é a única
Umbanda que eu aprecio, um do motivos ter sido ela fundada por meu Bisavô Paulo Menezes
de Agandju (Emanuel Zespo). Ela é uma vertente que não cultua imagens (pois a imagem não
tem valor energético algum) e sim os traços pela Lei de Pemba que abrem ou fecham portais
para várias situações e representam os planos Metafísicos. É uma Umbanda mais centrada na
Execução do que na Representação. Outra questão é que tudo pode ser resolvido através da
Lei de Pemba, ensinamento que trago de minha mãe Claudia Nunes (Iyákiató) pois basta grafar
um traço de Jurema, ali teremos a Cabocla Jurema evocada e “materializada” sem necessidade
de incorporação. A Incorporação é uma necessidade humana, que podemos dividir em duas
necessidades principais.

A primeira delas, a do Médium. Sempre digo quem quer dançar, vá a uma boate, as pessoas
costumam escrever nos canais de comunicação “eba, hoje gira de pomba-gira” mas me
pergunto, quem vai “girar” não é o espírito? Até que ponto não existe um animismo por de
trás destas manifestações. Pois como disse o Espírito não tem necessidade de Incorporar, não
nos moldes Kardecistas que trazem estes a luz do Trabalho. E quando isto se dá a luz do
Sistema de Trabalho, acho que as classes humanas já incomodam demais os planos espirituais.

Mas quando se propõe as pessoas cultuar estes Ancestrais através destes inúmeros
mecanismos que a Umbanda Esotérica oferece e existe por parte destes uma negativa, vemos
que a necessidade a Incorporação em detrimento a este caráter de “retorno social” com o
espírito é muito mais humano. A necessidade de Incorporar continua sendo vaidades.

Outra questão é sobre o Eledá “cabeça”. É sabido que corriqueiramente os “caboclos de pena”
“caciques” de Umbanda põem a mão sobre a cabeça dos Médiuns durante a gira, isto é um
interdito para aquele que já carregou Oxú (cone ritual conferido na iniciação). Como tratar
estas questões quando o ato em sí é uma dogmática, ou mesmo que este neófito siga as
praticas, a distinguir-se de outros no grupo? Não há como abraçar a tudo, se quer os Eguns
baixam nos corpos de pessoas que portam Ojá, sendo o Ojá uma necessidade dos Eleguns para
proteger a cabeça sacra. Do mesmo modo como ter um Ilé axé com as portas fechadas com
mariwo, preceito fundamental na casa de orixá, quando a mesma abre as portas para os
Eguns? É complicado.

Ainda falando sobre o Eledá (cabeça) nela nem os conjugues podem tocar, tão pouco a partilha
de atoalha de banhos é opção. Todo Elegun só pode secar a cabeça com a tolaha de cor branca
e sempre a sua, nela é proibido o toque pela mão de qualquer pessoa, principalmente pessoas
embriagadas e mulheres mestruadas cujo ato o fará ter que reforçar ou refazer liturgias de
sacramentação (ebó-ejé).

O neófito pós iniciação fica impedido de tomar banho de mar e este interdito é para aquelas
casas que ainda insistem em manter cultos espiritualistas, que seguem no mesmo panorama o
afastamento co estes mesmos cultos, pois pela Tradição de Orixá, nunca mais o banho de mar
será permitido (como é aqui) e a inserção nos cultos espiritualistas nunca mais ocorrerá, pois,
temos nós também cultos espiritualistas tão bonito quanto a “do vizinho” cabe aos neófitos
procurarem através da tradição oral estas formas de louvor, uma delas, a máxima da
preconização da ancestralidade coletiva, o entendimento do que é o Ipadé.

Mais tarde e não menos importante, durante os 7 dias que antecedem a saída de orixá, o
resguardo para com a luz incidente de sol sobre a cabeça e a questão de evitar horários de
saída em meio-dia e meia-noite, sendo que o ultimo horário é antes do por do sol, pois o por
do sol e a noite é o interdito máximo para os recém iniciados que não ainda não foram
apresentados publicamente (7 dias).

Qualquer banho de “descarrego” é interdito aos Eleguns, salvo aqueles que tiveram prescrição
oracular pelos seus devidos Sacerdotes e realizados dentro do templo, ou se assim
autorizados, em outros locais. O mais grave destes banhos é o de Sal, não sendo conferido
nem aos próprios Eleguns do Orixá Exú pois o Sal age como a pedra ônix, leva coisas ruins e
também as boas e há de se ter uma experiência muito grande na Religião Yorubá para poder
de maneira paralela repor tudo que o Sal levou.

Toda via a questão do Mar não se dá pelo sal e sim pois ele é aclamado no Bakongo como
Kalunga sendo Kalunga a palavra mar mas também o nome do Deus da Morte, pois é lançado
ao mar pelas diversas culturas, as cinzas dos antepassados nos oceanos.

Os Eleguns pós iniciação jamais poderão dar as costas para o fogo, soprar fogo, expor a cabeça
ao fogo (salvo Eleguns de Xango e a dinastia de Oyo), assoviar, urinar em águas marítimas,
manancial, mata, cachoeira, matar: formigas, camatinho, rato, abelhas, sapos, lagartixas,
desmatar ou qualquer arvores e plantas de maneira irresponsável, falar mal do ilê-axe (vide
punição do vodun soroke que protege a entrada do templo).

A entrada nos cemitérios da-se por interdito apenas 1 ano. O banho de mar como já abordado
aqui, já fez-se entendido e deve ser negociado com o sacerdote, deixando claro aqui a minha
postura sobre o assunto minha e dos demais sacerdotes de Nigéria.

O iniciado não pode pós iniciação tomar banho de mangue (a exemplo, o que temos em visita
turística em Porto Seguro).

O iniciado não pode ser batizado (caso não tenha sido pelas religiões abraâmicas) nem sua
cabeça ungida em nenhuma circunstância (crisma, apadrinhamento, bênçãos em festividades)
nem como participar de comunhão carismática.

Entrando no assunto Alimentar, as kzilas são passadas vide Sistema Oracular, sendo elas, sim,
as mesmas a todos neófitos iniciados ao mesmo Deus, podendo ser nelas acrescidas outros
alimentos conforme “enredo de orixá”.

O corte d ecabelo, pintura, alisamento, relaxamento, escova progressiva, definitiva etc devem
ser levadas como intenção ao Sacerdote, toda vez que o Elegun desejar fazer uma dessas
“intervenções”. O Sacerdote jogara o nome do “cabelereiro” para saber se na data o mesmo
pode tocar a cabeça do Elegun. Este procedimento deve ser feito toda vez que necessitar desta
“intervenção” não sendo possível existir uma autorização vitalícia, pois o jogo mostrará o
reflexo da pessoa naquele dia (se bebeu, fumou etc) um dia antes e se ela está apta naquele
dia a tocar a cabeça do Elegun para preceder uma “maquiagem”.
Os cabelos do Elegun, cortados, devem ser recolhidos e levados por ele, devem ser enrolados
em algodão branco e enterrados. Não se deixa cabelo de Elegun em salão de beleza!

O corpo é de orixá, não pertence mais a pessoa, com isso, é permitido a realização de
tatuagens dês de que com a permissão oracular de orixá e da relação simbólica da mesma
tatuagem (que deve ser consultada).

Nenhum elegun pode vestir preto (calça, camisa), usar chapéu, boné, nada paira sobre a
cabeça do elegun a não ser o ojá! Quando me refiro a boné, quaisquer situações, seja para um
book fotográfico, seja para uso da praia. Chapéu seja ela, usado por um Encantado, usado em
uma festa (Junina etc) seja em um evento social. Não se põe nada sobre a cabeça, nem de
brincadeira.

Lembrando que, quaisquer quebras destes resguardos ou tabus, confere a separação Axé x
Pessoa, o afastamento de Orixá e a necessidade de repetir os preceitos de sacrifício ritual
(ebó-ejé), ou seja, de “deitar” novamente para orixá.

Baba Kejaiye aos 27 dias do mês de Novembro do ano de 2018 ás 16h e 22min.

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