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Contribuição da Antropologia, da Psicologia e da Sociologia para a Administração

Introdução

A melhor maneira de se iniciar um estudo a respeito da contribuição de cada uma destas


ciências – antropologia, psicologia e sociologia – para a administração é justamente se fazendo a
distinção entre elas, mostrando qual o enfoque de cada uma destas ciências, o que poderia causar
confusão a maioria dos leigos no assunto:

A antropologia estuda os caracteres distintivos das condutas dos seres humanos


pertencendo a uma mesma cultura. Atenta às descontinuidades, salienta a originalidade de tudo que
devemos à sociedade à qual pertencemos. Diferenças significativas, decorrentes da cultura à qual
pertencemos, podem ser encontradas nos menores detalhes dos nossos comportamentos, como
numa forma de saudação que é vista como amigável para um inglês, mas considerada indecente para
um japonês. Esta distinção de indivíduos de países diferentes é apenas um exemplo, visto que a
cultura pode ser diferente até mesmo, por exemplo, entre bairros.

A psicologia estuda a mente e os fenômenos e atividades mentais, com foco no indivíduo,


principalmente como determinante de ação e comportamento. Entende-se como comportamento o
conjunto de reações que resultam da experiência individual e que não se transmite à espécie.

A sociologia estuda a as relações sociais que se desenvolvem entre os indivíduos, os grupos e


as instituições sociais. Analisa, em especial, os diversos processos de relacionamento humano, as
formas de organização social e as dinâmicas da mudança social.

Em suma, pode-se dizer que a antropologia se preocupa com o comportamento do indivíduo


em função do seu grupo de origem (cultural); a psicologia se preocupa com o comportamento deste
indivíduo em função de sua mente (experiência individual); e a sociologia se preocupa com o
comportamento do indivíduo em função do meio (relações sociais).

Contexto Histórico

A administração muito evoluiu no século XIX com o desenvolvimento da Administração


Científica, do precursor Frederick Taylor, cujos avanços mais significativos foram na padronização de
tarefas, especialização de funcionários, remuneração por produtividade que acarretavam
considerável aumento de eficiência; e da Administração Clássica, do precursor Henri Fayol, que
introduziu a estrutura formal da empresa e as funções do processo administrativo (gerência):
Planejar, organizar, comandar, controlar e coordenar.

Entretanto, estes modelos esbarravam na falta de consideração do elemento humano na


empresa. O modelo de Homo Economicus introduzido por Taylor não reflete a realidade
organizacional, o dinheiro não é a recompensa mais cara para o operário, pois o trabalho é, antes de
ser apenas uma forma de sustentar a vida fora da organização, é parte considerável de sua vida.

Abordagem Humanística

Uma vez identificado que o modelo de operário como Homo Economicus não era perfeito,
buscou-se o modelo ideal que traria um ganho maior de eficiência. Pesquisas revelaram que o nível
de produtividade do trabalhador seria mais ligado a sua integração social do que a capacidade de
execução de uma tarefa repetitiva num tempo pré-determinado, surgindo assim o conceito de
Homem Social, aquele para quem a motivação econômica passa a ser secundária frente a outros
aspectos como: reconhecimento, aprovação social e participação nas decisões.

Dessa forma, a sociologia passaria a ser ferramenta essencial para a administração, pois com
ela o administrador poderia entender o comportamento das pessoas na organização, conhecer as
interações sociais surgidas dentro da organização, e a compreensão da natureza dessas relações
humanas finalmente permitiriam que o administrador obtivesse melhores resultados de seus
subordinados.

Já a psicologia seria ferramenta importante para o entendimento de como se obtêm a


colaboração dos operários. A colaboração é um fenômeno estritamente social, ilógico, calcado
inteiramente em códigos sociais, convenções, tradições, expectativas e modos rotineiros de reagir às
situações. Não é questão de lógica, mas sim de psicologia. Assim, para a maioria dos operários, os
estímulos psicológicos e sociais são mais importantes do que as condições de ordem material ou
econômica.

Outro aspecto importante para a administração, ligado a psicologia e a sociologia, é


referente à motivação e liderança. Um ciclo motivacional pode ser descrito da seguinte forma: O
organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico (equilíbrio de forças psicológicas)
até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade. Essa necessidade provoca um estado de
tensão em substituição ao anterior estado de equilíbrio. A tensão conduz a um comportamento ou
ação capaz de atingir alguma forma de satisfação dessa necessidade. Se satisfeita a necessidade, o
organismo retorna a seu estado de equilíbrio inicial, até que outro estímulo sobrevenha. A liderança
é a característica ligada à capacidade de motivar em prol de um objetivo definido.

A antropologia cultural, por sua importância na determinação do comportamento e na


formação dos valores do indivíduo, tem grande influência para a administração, como mostrado no
filme Fábrica de Loucuras, nesta disciplina, onde o operário japonês trabalha com foco no resultado
por tratar o fracasso organizacional como se pessoal fosse, enquanto que o operário americano não
se importa que com a maior remuneração possível com o menor esforço.

Bibliografia:

Rocha, Adilson. Resumo de Administração.

Laplastine, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Ed. Brasiliense, 2003.

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