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INTRODUÇÃO
Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade
consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida
nesse mundo. De nossa perspectiva, uma vez que a pessoa esteja morta, ela não se
envolve mais com atividades como essas. Mas o Salmo 115 apresenta a perspectiva
bíblica plena sobre essa posição. O texto diz: “Os mortos não louvam o Senhor (na
congregação aqui na terra), nem os que descem à região do silêncio”.
Prossegue, porém, no próximo versículo com um contraste indicando que aqueles que
crêem em Deus bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém, bendiremos o Senhor,
desde agora e para sempre.” (Salmo 115.17,18).
Creio que essa doutrina conhecida como Sono da Alma, a qual não entende a
natureza do espírito humano, seja uma das razões para adventistas não
compreenderem realmente a vida no Espírito e se apegarem ao concerto das letras
gravadas em pedras, o qual foi por Cristo abolido (2 Coríntios 3).
A Bíblia com frequência fala da morte como sendo um sono. Jesus disse:
“Nosso amigo Lázaro adormeceu” (João 11.11), quando na realidade ele estava morto
(cf. João 11.14). Paulo fala dos crentes “que dormem” no Senhor (1 Tessalonicenses
4.13; cf. 1 Coríntios 15.51). Analisaremos agora dois versículos utilizados como apoio
a sua crença:
“… E os embriagarei, para que andem saltando; porém dormirão um
perpétuo sono, e não acordarão”,
“E embriagarei os seus príncipes... e dormirão um sono eterno, e não
acordarão” Jeremias 51.39, 57.
Essa passagem de Jeremias é frequentemente citada como argumento de que
não há existência consciente depois da morte – “dormirão um sono eterno”, afirmam
eles.
Será que estes versos foram escritos para instruir os leitores sobre a condição
dos mortos? É esta a mensagem que Jeremias quis nos transmitir? Ou será que os
Adventistas extraem destas palavras uma idéia que ultrapassa o que o escritor (e
divino Autor) tinha em mente?
O CONTEXTO
Outras Traduções:
(NTLH) “Será que eles são esganados? Farei uma festa para eles. Eu os
embriagarei e alegrarei. Aí eles dormirão e nunca mais acordarão”.
“Farei com que os seus governantes fiquem bêbados... e os seus soldados. Eles vão
dormir e nunca mais vão acordar...”
E NÃO ACORDARÃO...
Porém vamos supor que esse texto esteja realmente falando sobre a doutrina
do sono da alma. Qual o problema com essa interpretação?
Os Adventistas do Sétimo Dia negam a sobrevivência da alma por ocasião da
morte do corpo. Dizem, “A Morte é um Sono. Morte não é aniquilação completa; é
apenas um estado temporário de inconsciência enquanto a pessoa aguarda a
ressurreição. A Bíblia identifica repetidamente esse estado intermediário como um
sono.” (NISTO CREMOS, p. 457 – 1a edição – CPB) (grifo nosso)
Como visto acima, a doutrina do sono da alma diz respeito ao estado
intermediário, ou seja, o estado dos mortos antes da ressurreição. Porém o texto
afirma que “dormirão um sono eterno, e não acordarão”. Se depois da morte não
acordarão, pois estariam num sono eterno, significaria que não ressuscitarão.
Contrariando assim sua própria crença que diz que “é apenas um
estado temporário” e não eterno como afirma o texto de Jeremias. Assim, podemos
afirmar com toda certeza que essa não pode ser a interpretação correta de Jeremias
51. Pois é uma ideia totalmente contrária ao resto das Escrituras. (1 Coríntios
15.13; Atos 24.15; João 5.29)
– Pergunte a um Adventista se ele acredita que os mortos que se foram não
acordarão/ ressuscitarão. Ele irá responder que não, porque assim como nós, ele
acredita em uma futura ressurreição. “Multidões que dormem no pó da terra
acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo
eterno”. Daniel 12.2.
Portanto, fica claro que além de não servir como prova, muito pelo contrário, o
texto faz da doutrina do sono da alma uma heresia maior ainda ao negar a
ressurreição.
CONCLUSÃO
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MARANATA!
MINISTÉRIO HUPERETES
PALAVRA, FOGO E PODER!
E-MAIL: pr.huperetes@hotmail.com