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FILOSOFIA DISCIPLINA
CÓDIGO DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA CRÉDITOS PROFESSOR (A)
T 60
P Jorge Alberto da C. Rocha
E
EMENTA
OBJETIVO GERAL –
Levando-se em conta a extensão da ementa acima, pretendemos privilegiar dois
pontos capitais: o nascimento da filosofia e os temas ligados à filosofia da
ciência;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS –
_____________________________________________________________________________
Temas para a identificação dos conceitos a serem sugeridos ao professor
nas aulas por cada sub-grupo de três pessoas:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
4- “O que é Filosofia e para que serve” (p. 11-16 do livro Curso de Filosofia, de
Antonio Rezende); (2)
PRIMEIRA AVALIAÇÃO (1).............................11 encontros previstos
Unidade II: A construção da hegemonia empiricista da ciência
*Obs.: dois encontros reservados para a preparação dos seminários (2)
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ADENDOS:
Adendo 1:
Diálogo Filosófico
As coisas não são o que são, mas também não são o que não são - disse o professor
suíço ao estudante brasileiro.
Então, que são as coisas? - inquiriu o estudante.
As coisas simplesmente não.
Sem verbo?
Claro que sem verbo. O verbo não é coisa.
E que quer dizer coisas não?
Quer dizer o não das coisas, se você for suficientemente atilado para percebê-lo.
Então as coisas não têm um sim?
O sim das coisas é o não. E o não é sem coisa. Portanto, coisa e não são a mesma
coisa, ou o mesmo não.
O professor tirou do bolso uma não-barra de chocolate e comeu um pedacinho, sem oferecer
outro ao aluno, porque o chocolate era não.
Contos Plausíveis, in Andrade, C. D. (1992): Poesia e Prosa, Rio de Janeiro: Aguilar, pg.
1261
Adendo 2:
Texto 1
(...)e então [Prometeu] feriu profundamente o coração de Zeus, o alto senhor do trovão,
que ficou furioso quando ele viu ao longe a luz do fogo entre os homens, e imediatamente
ele lhes deu um problema para que pagassem pelo fogo.
O famoso Deus Pacífico misturou argila e lhe deu a forma de uma virgem tímida,
exatamente como Zeus queria, e Athena, a deusa de olhos de coruja,
A vestiu em roupas prateadas e com suas próprias mãos lhe colocou um véu na cabeça
(...)
Ele [Zeus] fez este lindo mal para equilibrar o bem,
Então ele a levou aos outros deuses e aos homens
...eles ficaram boquiabertos, deuses imortais e homens mortais, quando eles viram a arte
de seduzir, irresistível aos homens.
Da sua raça vem a raça das mulheres fêmeas, esta raça mortifica e população de
mulheres, uma grande infestação entre os homens mortais, que viviam com riqueza e sem
pobreza.
Acontece o mesmo com as abelhas nas suas colméias alimentando os zangões,
conspiradores maus.
As abelhas trabalham todo dia até o pôr-do-sol, ocupadas o dia inteiro fazendo pálidos
favos, enquanto os zangões ficam dentro [da colméia] nos favos vazios, enchendo o estô-
mago com o trabalho dos outros.
Foi assim como Zeus, o alto senhor do trovão, fez as mulheres como uma maldição para
os homens mortais, conspiradoras do mal. E ele juntou outro mal para contrabalançar o
bem. Qualquer um que escape ao casamento e à maldade das mulheres, chega à velhice
sem um filho que o mantenha. Ele não precisa de nada enquanto viver, mas quando ele
morre, parentes distantes. Dividem seus bens. Por outro lado, quem se casa como é
mandado, e tem uma boa esposa, compatível, tem uma vida equilibrada entre o mal e o
bem, uma luta constante. Mas se ele se casa com uma mulher abusiva, ele vive com dores
no seu coração o tempo todo,
Dores no espírito e na mente, o mal incurável
(Hesíodo, Teogonia 567-612. Tradução de S. Lombardo
Texto 2
Assim estando as coisas, é preciso considerar que muitas coisas e de todo gênero se
encontrem em tudo aquilo que vem a ser por aglomeração e sementes que têm forma, cores
e gostos de todo tipo. E se condensaram homens e seres vivos que têm sensibilidade. E
estes homens têm cidades habitadas e obras de manufatura, como nós, e têm o sol e a lua e
todas as coisas como nós, e a terra produz suas muitas coisas e de todo gênero, das mais
úteis das quais fazem uso, depois de reconhecê-las em sua moradia. Disse isso sobre a
formação por separação, porque não apenas entre nós é possível o processo de formação,
mas também em outros lugares. Antes que tais coisas se formassem, estando juntas todas
as coisas, não se distinguia nenhuma cor. Havia, com efeito, o obstáculo da mistura de
todas as coisas, do úmido e do enxuto, do quente e do frio, do luminoso e do escuro e de
muita terra que aí se encontrava, e das sementes ilimitadas em quantidade, em nada
semelhantes uma à outra. Com efeito, nem mesmo das outras coisas em nada uma se
assemelha a outra. Dessa forma, e preciso considerar que no todo se encontra tudo.
( Anaxágoras, in: REALE, 1997, p. 65)