UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CAMPUS UMUARAMA

DISCIPLINA:
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

AULA 01 – INTRODUÇÃO À DISCIPLINA

Umuarama, agosto de 2016.

 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

1. EMENTA
• Processos Construtivos Tradicionais e Industrializados.
• Manutenção das edificações.
• Patologia das construções.

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1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

2. OBJETIVOS
• Analisar os Processos Construtivos, a Manutenção e a
Patologia das Edificações.

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1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Introdução à disciplina:
1.1. Objetivos da disciplina
1.2. Inserção da disciplina no curso de engenharia civil
1.3. Critérios de avaliação
1.4. Bibliografias

Unidade 2 – Processos e sistemas construtivos:

2.1 Generalidades
2.2. Modulação e coordenação modular
2.3. Sistemas construtivos industrializados
2.3.1. Aspectos históricos
2.3.2. Sistemas de fabricação
2.3.3. Montagem
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1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
2.4. Sistemas construtivos alternativos
2.4.1. Sistemas construtivos à base do solo
2.4.2. Argamassa armada
2.4.3. Alvenaria estrutural
2.5. Sistema construtivos tradicional
2.5.1. Histórico e evolução
2.5.2. Racionalização
2.5.3. Perdas
2.6. Orçamento x sistemas construtivos
2.7. Construção enxuta – (Lean Construction)

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1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 3 – Escolha de componente:
3.1 Técnicas de emprego e avaliação

Unidade 4 – Patologias:
4.1 Conceitos
4.2. Agentes causadores de patologia
4.3. Patologias em infra-estrutura
4.4. Patologias em concreto armado
4.5. Patologias em revestimentos
4.6. Problemas em impermeabilizações
4.7. Problemas em alvenarias

Unidade 5 – Manutenção de edifícios:

5.1 Conceitos
5.2. Tipos de manutenção REVISTA
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1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5.3. Vida útil
5.4. Depreciação de edificações
5.5. Plano de manutenção

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliação 1ª 2ª 3ª
Periódica:
Peso: 1 1 1

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Avaliação 1ª 2ª 3ª
Periódica:
Peso: 1 1 1

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1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

REFERÊNCIAS BÁSICAS

• ASSOCIAÇÃO Brasileira Industrializada. Manual técnico de alvenaria. São

Paulo: projetoPW, 1990.
• ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas para concreto pré-fabricado.
• AZEREDO JR, Hélio A. Manual técnico de manutenção e recuperação. São Paulo:
FDE, 1990.
• ISATO, Eduardo Luis et al. Lean Construction: diretrizes e ferramentas para o
controle de perdas na construção civil. Porto Alegre: SEBRAE, 2000.
• HANAI, João B. de. Construções de argamassa armada: fundamentos tecnológicos
para projeto e execução. São Paulo, Pini, 1992.
• HELENE, Paulo R. L. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de
concreto, São Paulo: Pini, 1992.

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1 – CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II

REFERÊNCIAS BÁSICAS

• KONCZ, Tihamér. Manual de la construccion préfabricada. Vol 1, 2 e 3. Madrid:

editora Blume, 1968.
• KOSKELA, L. Lean Production in construction. In: CONFERENCE OF THE
INTERNATIONAL GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION, Q., 1993, Espoo,
Proceedings… Espoo, 199s p 1-9.
• MILLAN, Boruch. Pré-fabricação de edifícios. Rio de Janeiro: UFRJ, 1971.
• RIPPER, Erneste. Como evitar erros na construção. São Paulo: FAUUSP, 1990.
• Rosso, teodoro. Racionalização da construção. São Paulo: FAUUSP, 1990.
• TECNOLOGIA de edificações. São Paulo: Pini/IPT, 1998.
• THOMAS, Ercio. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo:
Pini.
• VERÇOZA, Enio J. patologia das edificações. Porto Alegre: Sagra, 1991.
• Yazigi, W. A técnica de edificar. São Paulo: Pini/Sinduscon, 1998.

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REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

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2 – INTRODUÇÃO

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(ALLEN & IANO 2013)
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3 – APRENDENDO A CONSTRUIR

Existem muitas alternativas de construção com:

• Diferentes Sistemas Estruturais;
• Diferentes Sistemas de Vedação; e
• Diferentes Sistemas de Acabamento Interno.

PROJETO

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EXECUÇÃO
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3 – APRENDENDO A CONSTRUIR

Os sistemas construtivos podem ser escolhidos:

• Por suas Qualidades Visuais;
• Por razões puramente Funcionais; ou
• Por basear exclusivamente em Aspectos Técnicos.

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3 – APRENDENDO A CONSTRUIR

Na escolha do Sistema Construtivo:

Usualmente, decisões são tomadas por influência de

considerações sobre SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL.
E frequentemente, as escolhas são feitas com base em
critérios EXCLUSIVAMENTE ECONÔMICOS.

O critério econômico pode ter um significado, dentre muitos:

• Algumas vezes, um sistema é escolhido por seu custo inicial mais baixo.
• Outras vezes, o custo total do ciclo de vida é comparado entre sistemas
concorrentes.
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3 – APRENDENDO A CONSTRUIR

Ainda com relação ao CRITÉRIO ECONÔMICO, Allen & Iano 2013,

ressaltam que:
“Um sistema pode ser escolhido devido à forte concorrência
entre fornecedores ou empresas de instalação locais, o que mantém o
custo desse sistema no nível mais baixo possível”.

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3 – APRENDENDO A CONSTRUIR

Aprender a construir edifícios, não é uma tarefa fácil, para os

profissionais, responsáveis pela escolha dos sistemas construtivos, não há
outra maneira de se adquirir muito da informação e experiência
necessárias, a não ser se envolvendo no negócio e na arte da construção.

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3 – APRENDENDO A CONSTRUIR

É preciso sentir nas próprias mãos a textura dos

materiais; saber como eles ficam visualmente na edificação;
como eles são manufaturados, trabalhados e assentados;
como é o seu desempenho em serviço; como eles se
deterioram ao longo do tempo.
(ALLEN & IANO 2013)

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4 – CONSTRUINDO EDIFÍCIOS: SUSTENTABILIDADE

O U.S. Green Building Council (GBC) relatou, em 2008, que as

edificações são responsáveis pelo consumo de 30 a 40% da energia utilizada
no mundo e pelas emissões de gases de efeito estufa a ela associadas.

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4 – CONSTRUINDO EDIFÍCIOS: SUSTENTABILIDADE

Em resumo, a construção e a operação de edificações causam

muitas formas de degradação ambiental, que crescentemente, vêm
esgotando os recursos da terra e comprometem tanto o futuro da indústria
da construção civil quanto a saúde e o bem-estar da sociedade.

Sustentabilidade pode ser definida

como suprir as necessidades da
presente geração sem comprometer a
habilidade das futuras gerações em
suprir as suas.

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4 – CONSTRUINDO EDIFÍCIOS: SUSTENTABILIDADE

A medida que a indústria se tornar mais experiente e

comprometida em projetar e construir de forma sustentável, tornar-se cada
vez mais fácil fazê-lo com pouco ou nenhum custo adicional de construção
e, ao mesmo tempo, criaremos, nas próximas décadas, edifícios mais
baratos de operar e mais saudáveis para seus ocupantes (Construções
Verdes).
Podemos apontar:
• Um aumento na aceitação do seguimentos pelos setores e grupos
sociais;
• As técnicas de construção verde se tornam menos uma especialidade de
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projeto e, passa ser uma prática amplamente utilizada.
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5 – O TRABALHO DO PROJETISTA: A ESCOLHA DO SISTEMA CONSTRUTIVO

Uma edificação tem início a partir de:

• Uma ideia na mente de alguém;
• Um desejo de novas e amplas acomodações para uma família, ou muitas
famílias, uma organização ou uma empresa.

Para qualquer edificação, o próximo passo para o

dono do futuro edifício, é contratar (sendo ele próprio ou por
meio do gerente contratado para uma construção), os
serviços de profissionais da área de projeto.
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 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
5 – O TRABALHO DO PROJETISTA: A ESCOLHA DO SISTEMA CONSTRUTIVO

Desenhos e especificações escritas são produzidos pela

equipe de engenheiros e arquitetos para documentar como, e
com que material, será feito o edifício.

• Embora uma edificação comece como uma abstração, ela é construída em

um mundo de realidades materiais.
• Os projetistas de uma edificação (arquitetos e engenheiros), trabalham
constantemente a partir de um conhecimento sobre o que é possível e o
que não é.

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 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
5 – O TRABALHO DO PROJETISTA: A ESCOLHA DO SISTEMA CONSTRUTIVO

Por outro lado, os profissionais da construção, estão presos a

certas limitações físicas:
• Quanta área de terreno existe com a qual trabalhar;
• Que peso edificado o solo pode suportar;
• Que vão estrutural é possível;
• Que tipos de materiais terão um bom desempenho no ambiente em
questão.

“Eles ainda são limitados por orçamentos e uma complexa rede de

restrições legais.”
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5 – O TRABALHO DO PROJETISTA: A ESCOLHA DO SISTEMA CONSTRUTIVO

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 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
6 – O TRABALHO DO PROFISSIONAL DA CONSTRUÇÃO
6.1 - PRESTANDO SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO

O proprietário que deseja construir uma edificação, espera ter um

projeto concluído que atenda seus requerimentos funcionais e suas
expectativas em relação a design e qualidade, ao menor custo possível, com
um cronograma previsível.

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7 – TENDÊNCIAS NA ENTREGA DE DESIGN E DE SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO

• Melhoramento na colaboração entre membros da equipe;

• Melhoramento da eficiência na produção (Construção Enxuta / Lean
Construction);
• Melhoramento na Gestão da Informação (Modelagem da Informação
das Construções / BIM).

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8 – CONSTRUINDO EDIFÍCIOS: PREOCUPAÇÕES RECORRENTES

As preocupações caem em duas amplas categorias:

• O desempenho da edificação; e
• A construção da edificação.

Desempenho = “Comportamento em uso”

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 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
8 – CONSTRUINDO EDIFÍCIOS: PREOCUPAÇÕES RECORRENTES

As preocupações em relação ao desempenho estão relacionadas aos

inescapáveis problemas que necessitam ser confrontados em cada edificação:
• fogo;
• qualquer tipo de movimentação do edifício, incluindo assentamento de
fundações, deflexões estruturais e expansões e contrações, causadas por
mudanças em temperatura e umidade;
• fluxos de calor e de ar através da edificação;
• migração de vapor d´água e condensação;
• vazamento de água;
• desempenho acústico;
• envelhecimento e deterioração dos materiais;
• limpeza;
• manutenção da edificação; entre outros.
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 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II
8 – CONSTRUINDO EDIFÍCIOS: PREOCUPAÇÕES RECORRENTES

As preocupações com a construção estão associadas a problemas

práticos sobre:
• como construir um edifício de forma segura, em tempo, dentro do
orçamento e dentro dos níveis de qualidade requeridos;
• divisão do trabalho entre oficina e canteiro de obra;
• uso otimizado da cadeia produtiva da construção;
• acesso conveniente e seguro do trabalhador às operações da construção;
enfrentamento de clima rigoroso;
• ajuste adequado dos componentes da edificação; e
• garantia da qualidade dos materiais de construção e componentes, por
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meio de classificação, testes e inspeções.