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As Alianças na Bíblia e na Literatura do Antigo Oriente

Próximo, e a relação entre Deus e os homem1


por Mabio Coelho

Introdução
Nas últimas cinco décadas, nenhum assunto no campo da teologia Antigo Testamento (AT)
agitou mais interesse do que o tema das alianças entre Deus e Israel. A pesquisa histórica que
praticamente deu origem a um sub-campo de estudo sobre a Teologia do Antigo Testamento e
intertextualidade foi o artigo, de George Mendenhall, intitulado Law and Covenant in Israel and the
Ancient Near East2, que foi originalmente publicado como um artigo de duas partes na revista Bible
Archaeologist, vol. XVII, nos números 2 e 3, respectivamente nas páginas 26-46 e 49-76. A
influência deste trabalho, promovida por uma nova riqueza de conhecimento de línguas e cultura
bíblicas, forçado estudiosos das tradições tanto judeus e cristãos a reexaminar este importante
assunto.

Definição de Aliança
A definição lexicográfica de “aliança” é: “(1) um acordo vinculativo ou contrato; (2) lei, (3) na
lei inglesa mais antiga é uma ação em que os danos foram solicitados por quebra de um acordo
selado.”3
No vernáculo, o termo “aliança” está se tornando menos comum e tem, pela definição acima,
um caráter eminentemente jurídico. A fim de compreender plenamente a aliança bíblica, a nossa
compreensão da própria palavra (e conceitos associados) tem que ser ampliado. Uma definição mais
teológica está no parágrafo abaixo:
A "aliança" é um acordo promulgado entre duas partes em que um ou ambos fazem
promessas sob juramento, a praticar ou abster-se de certas ações previstas com
antecedência. Como indicado pela designação das duas seções da Bíblia cristã-Antigo
Testamento (= aliança) e do Novo Testamento, “aliança” na Bíblia é a principal metáfora
usada para descrever a relação entre Deus e Israel (o povo de Deus). Como tal, a aliança
é o instrumento que constitui a regra (ou reino) de Deus, e, portanto, é uma valiosa lente
através da qual se pode reconhecer e apreciar o ideal bíblico da comunidade religiosa.4

Termos e Conceitos Bíblicos


Na Bíblia, o termo é a tradução usual da palavra hebraica ‫( ברית‬bərîṯ, ou, em uma
transliteração mais informal, berit), que é de etimologia incerta. Louis Berkhof resume dizendo:
A opinião mais geral é que ele [o termo berit] é derivado do verbo barah hebraico, para
cortar, e, portanto, contém uma lembrança da cerimônia mencionado em Gênesis 15:17.
Alguns, no entanto, preferem pensar que ele é derivado da palavra berîtu assírio, que
significa “ligar”. Isto imediatamente aponta para a aliança como uma ligação.5
1 Sumário da palestra apresentada na American Bible Society em 28/08/2012 pelo autor.
2 George E. Mendenhall, Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East (Biblical Colloquium; Pittsburgh,PA:
Presbyterian Board of Colportage of Western Pennsylvania, 1955).
3 “Covenant,” Collins English Dictionary - Complete & Unabridged (New York: HarperCollins Publishers., July 17,
2012), http://dictionary.reference.com/browse/covenant.
4 Gary A. Herion and George E. Mendenhall, “Covenant,” The Anchor Yale Bible Dictionary (New York: Doubleday,
1996), 1179.
5 Louis Berkhof, Systematic Theology (Wm. B. Eerdmans Publishing, 1996), 262.

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Ambas as explicações são imagens poderosas que ajudam a construir o conceito bíblico de
aliança. Muitos estudos recentes sobre a aliança ainda mergulham fundo nas raízes primitivas
incertas para a palavra berit, que, pela maioria dos estudiosos, não é um problema porque o
significado semântico da palavra é muito clara sobre o texto bíblico.6 De acordo com Berkhof, seu
significado exato “não depende da etimologia da palavra, nem da evolução histórica do conceito [de
aliança], mas simplesmente nas partes envolvidas. Na medida em que uma das partes é subordinada e
tem menos a dizer, a aliança adquire o caráter de uma disposição ou arranjo imposto por uma parte
sobre a outra”7. Desde a primeira aparição da palavra berit na Bíblia, em Gênesis 6:18, o significado
é auto-evidente como um relacionamento entre Deus e Seu povo.
Na primeira ocorrência da palavra berit no texto bíblico, em Gênesis 6:18, ela aparece na frase
hebraica ‫ בריתי אתך‬- ‫( והקמתי את‬literalmente “E eu confirmei a minha aliança com você”). Note-se que
a palavra hebraica ‫( הקים‬hēqîm, ou em um hequîm transliteração mais informal) é geralmente
traduzida, na maioria das versões da Bíblia, como um sinônimo de "começar algo", mas a evidência
bíblica revela o contrário. A palavra hequîm como o equivalente hebraico de “confirmar”,8 e é usada
na ratificação “palavras” (Dt 9:5), “promessas” (2 Sm 7:25), “ameaças” (Jr 30:24), “juramentos” (Gn
26:3), “votos” (Nm 30:14) preexistentes. O mesmo se aplica às alianças. Por outro lado, a palavra
usada para “estabelecer” ou “iniciar” uma aliança é ‫( כות‬kārat, ou karat em um transliteração mais
informal), de modo que a expressão “karat berit” (literalmente "cortar uma aliança") é uma expressão
idiomática hebraica para iniciar um pacto, ou para entrar em acordo entre duas partes, de forma
semelhante ao moderno idiomatismo Inglês “to cut a deal”.
Em Gênesis 6:18 (e 9:11), vale ressaltar que a frase, como deveria ser devidamente traduzida,
“Vou confirmar a minha aliança convosco” mostra que Noé é visto como já em uma
relação de aliança com Deus. Ele não é simplesmente um homem perfeitamente justo, há
um pacto entre ele e Deus. Isso faz um paralelo mais preciso entre ele e o futuro Israel.9

Gênesis 6:18, entre outros textos, também deve despertar-nos para a realidade de que é um erro
negar a presença de uma aliança só porque a palavra berit não está presente ou explicitamente
mencionada, pois o caso aqui implica que havia um pacto antes de Noé, no Éden, mesmo que a
palavra berit não é seja usada antes de Gen. 6:18.10 Muitas outras palavra hebraica - como ‫חסד‬
("chesed", hebraico para bondade / benignidade) e ‫"( אמת‬emet", hebraico para verdade ou fidelidade)
- expressam a idéia de uma aliança. Para uma discussão mais extensa sobre o campo semântico da a
palavra aliança (ou seja, onde o conceito de aliança é evidente, mesmo quando a palavra berit não
está lá), por favor leia o artigo de James Barr “Some Semantic Notes on the Covenant”11 ou artigos
similares.
O equivalente grego de berit é διαθηκη (diatheke). Na Septuaginta (LXX), a palavra berit é
traduzida como diatheke em todas as ocorrências, excetuando-se Deuteronomio 9:15 (traduzido
como “marturion”, testemunha) e 1º Reis 11:11 (“entole”, mandamento, preceito).12 Isso é intrigante
porque um termo legal mais prontamente disponìvel era συνθηκη (suntheke). De acordo com

6 Peter Naylor, “The Language of Covenant: A Structural Analysis of the Semantic Field of Berit in Biblical Hebrew,
with Particular Reference to the Book of Genesis” (Doutoral, Oxford: University of Oxford, 1980), 380–395; Walther
Zimmerli et al., Beiträge zur alttestamentlichen Theologie: Festschrift für Walther Zimmerli zum 70. Geburtstag
(Vandenhoeck & Ruprecht, 1977), 24–29.
7 Berkhof, Systematic Theology, 262.
8 William J. Dumbrell, Covenant and creation: an Old Testament covenantal theology (Paternoster Press, 1984), 25–
26.
9 G. J. Wenham, Word Biblical Commentary (Dallas: Word, Incorporated, 2002), 175.
10 Zimmerli et al., Beiträge zur alttestamentlichen Theologie, 28–34.
11 James Barr, “Some Semantic Notes on the Covenant,” in Beiträge zur alttestamentlichen Theologie: Festschrift für
Walther Zimmerli zum 70. Geburtstag (Vandenhoeck & Ruprecht, 1977), 23–38.
12 Berkhof, Systematic Theology, 262.

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Berkhof, o motivo foi porque, no mundo grego,
a ideia de aliança expressa por suntheke foi baseada, de tal forma sobre a igualdade
jurídica das partes, que não podia, sem considerável modificação, ser incorporada no
sistema bíblico de pensamento. A ideia de que a prioridade pertence a Deus no
estabelecimento da aliança, e que Ele soberanamente aplica sua aliança sobre o homem
estava ausente da palavra grega habitual. Por isso a substituição da palavra em que este
sentido era muito proeminente. A palavra diatheke assim, como muitas outras palavras,
recebeu um novo significado, quando se tornou o veículo do pensamento divino. Esta
mudança é importante em conexão com o uso do Novo Testamento da palavra. [Grifo é
nosso]13

Outra nuance desta escolha das palavras é que dietheke, tanto no grego clássico quanto no
helenístico (koiné), foi originalmente usado “apenas em um sentido abstrato e figurativo [isto é, não
tinha um uso legal]”14, que derramou ainda mais luz na compreensão hebraica de Berit e o conceito
de aliança, como descrito no parágrafo abaixo:
Desde que não há nada que sugira que os próprios judeus deram um novo sentido ao
termo, só se pode concluir que eles estavam adotando um sentido grego comum.
“Διαθήκη é um dispositio apropriado, um 'arranjo' feito por uma parte com poder
plenário, no qual a outra parte pode aceitar ou rejeitar, mas não pode alterar. Um
“testamento” é simplesmente o exemplo mais evidente de tal instrumento, que, em última
análise monopolizou a palavra só porque convinha a sua diferenciação tão
completamente.” Resta apenas salientar que os exemplos existentes do sentido mais
geral de “disposição”são todos encontrados na esfera religiosa. [Ênfase em negrito e
sublinhado nosso]15

No Novo Testamento, a palavra diatheke, como usado na maioria das Epístolas Paulinas, tem
seu significado básico LXX (como explicado anteriormente) mantido, enquanto algumas vezes Paulo
“aprimora” o seu significado através da introdução de alguns termos legais, trazendo um uso
semelhante ao uso na lei helenística “para ilustrar relações de Deus na história da salvação”.16 Para
Paulo,
Para Paulo, o conceito veterotestamentário de διαθήκη, entendido de forma mais
acentuada e, conscientemente, em termos da operação individual de Deus e de validade
absoluta para os destinatários [...], e também como alicerce para a nova teologia da
história. H á duas alianças, mas há apenas uma vontade divina que rege a história da
salvação e que se manifesta definitivamente em Cristo, que é ao mesmo tempo o τέλος
νόμου [o fim/propósito da lei] (Rm 10:04) e o cumprimento de todos os promessa (2
Coríntios. 1:20).17

Nos sinóticos, o uso mais importante de dietheke está na instituição da Ceia do Senhor (em
Marcos 14:24, que é paralelo com Mateus 26:28 e Lucas 22:20 [que pode ser a base para 1 Coríntios
11:25]), onde Jesus falou de sua morte expiatória como o cumprimento da “ampla esperança judaica
da διαθήκη dos últimos dias, com base em Jeremias 31:31”.18
O autor de Hebreus está em linha com Paulo como sobre o uso de dietheke, mas aqui a fonte da
13 Ibid., 262–263.
14 Gerhard Kittel, Gerhard Friedrich, and Geoffrey W. Bromiley, “διαθήκη,” Theological Dictionary of the New
Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans Pub Co, April 1977), 124.
15 Ibid., 125–126.
16 Ibid., 129.
17 Ibid., 130–131.
18 Ibid., 133.

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teologia da aliança parece claramente ser Jeremias 31:31-34 (uma passagem do AT onde a Nova
Aliança é claramente anunciada), como mostrado por suas referências explícitas, ainda que
abreviadas, em Hebreus 8:8-12 e 10:16, onde os argumentos de que a segunda aliança é "mais
excelente" (gr. Ἀγαθός) do que a primeira.19 Mas o autor de Hebreus acha a essência das duas
alianças (e sua distinção) no aspecto cúltico:
Elas [ambas as alianças] são dadas e ritualmente ordenadas com vistas a remissão,
expiação e purificação. . A nova διαθήκη como o locus do sumo sacerdócio celestial de
Cristo, que se sacrifica, é o verdadeiro cumprimento da primeira, cujo o sacerdócio
terrestre e sacrifícios permaneceram imperfeitos, σκιὰ τῶν ἐπουρανίων[sombra do
celestial] (Heb. 8:5).[ênfases em negrito e sublinhado são nossas]20

Para sumarizar o que foi coberto até agora e pra fornecer uma definição sintética e ao mesmo
tempo teológica de Aliança, no contexto do relacionamento de Deus com o Seu povo, poderia ser
dito que Aliança é um acordo promulgado entre duas partes onde uma ou ambas fazem promessas
sob juramento a praticar ou abster-se de certas ações previamente estabelecidas. Um “acordo” feito
por uma parte com poder plenário, em que a outra parte pode aceitar ou rejeitar, mas não pode
alterar. Este arranjo é baseado em uma promessa feita por Deus de uma relação especial com ele, o
que implica que quem entra em tal aliança deve à obediência inquestionável Senhor (isto é, a entrega
total a Ele, na fé), que por sua vez resulta em uma comunidade de "pactuantes" que gozam de Sua
promessa de proteção e cuidado.
É também interessante notar que, de acordo com o autor de Hebreus, a nova aliança tem o seu
centro no sacerdócio celestial de Jesus, e que o sistema de culto da antiga aliança era apenas uma
pálida sombra da nova.

Estrutura e Elementos Básicos da Aliança


Como mencionado previamente as as muitas passagens do AT que lidam com o
estabelecimento ou renovação da aliança entre Deus e o Seu povo tem sido identificadas como
possuindo “um padrão literário que segue bem de perto aquela encontrada nos tratados do antigo
oriente próximo.”21 Entre estes tratados, de acordo com Mendehall, aqueles que mais se aproximam
da aliança bíblica, mesmo por causa da extensão e integridade de material disponível, são as alianças
internacionais, classificados como tratados de suserania, provenientes do "Império hitita (1450-1200
aC).22
Esses tratados de suserania tem a seguinte estrutura:
1. Preâmbulo: Começa com uma fórmula ", assim, (diz) NN, o grande rei, o rei da terra
Hatti, filho de NN ... o valente". Isso identifica o autor da aliança, dando seus títulos e
atributos, bem como a sua genealogia. A ênfase é sobre a majestade e o poder do rei, o
Sol, que confere uma relação de aliança sobre sua vassalo.

2. O prólogo histórico : Esta parte do tratado descreve em detalhes as relações anteriores


entre os dois. Nos tratados de suserania grande ênfase é colocada sobre os atos
benevolentes que o rei hitita tenha executadas em benefício do vassalo , e tal narrativa
nunca falta em textos que foram totalmente preservados. Eles enfaticamente não são
fórmulas estereotipadas, como se poderia esperar, mas são descrições bastante cuidadosas
de eventos reais, de modo que eles são a fonte mais importante para o historiador [sobre
os hititas]. Nos tratados de paridade , por outro lado, o prólogo histórico é mais breve,
19 Ibid., 132.
20 Ibid.
21 J.A. Thompson, The Ancient Near East Treaties and the Old Testment (London: Tydale Press, 1963), 7.
22 George E. Mendenhall, “Covenant Forms in Israelite Tradition,” BE 17, no. 3 (September 1954): 53–55.

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pela razão óbvia de que, frequentemente, as relações anteriores entre os dois era de tal
sorte que pouco bem poderia ser dito, e nem poderiam ser considerados como o
destinatários de dons que os prendiam à obediência. Esta seção do tratado não é mero
adorno, mas um elemento mais importante, pois, como Korosec diz: “O que a descrição
significa é que o vassalo é obrigado a gratidão eterna para com o grande rei por causa da
benevolência, consideração, e favor que ele já recebeu . Imediatamente após isso, a
devoção do vassalo ao grande rei é expressa como uma consequência lógica”. Em outras
palavras, a mutualidade de aliança está presente mesmo nesses tratados, mas o mais
importante é ver que o vassalo está trocando a obediência futura a comandos
específicos por benefícios passados que ele recebeu sem qualquer direito real. Uma
vez que, para receber um presente sem se obrigado é uma prerrogativa apenas do
imperador, a posição real da força relativa - ou seja, a incapacidade de o vassalo para
defender-se do poder esmagadoramente superior é um fato que o priva de qualquer
fundamento que lhe permitiria escapar obrigação de um senhor que lhe concedeu uma
dádiva – frequentemente o da própria realeza .

3 As estipulações: Esta secção afirma em detalhes as obrigações impostas e aceitas pelo


vassalo. Eles geralmente incluem (a) a proibição de outras relações internacionais fora do
Império hitita; (b) proibição de qualquer inimizade contra qualquer coisa sob a soberania
do grande rei. A paridade entre os vassalos, criados pelo rei hitita não deve ser mudada.
Um [vassalo] não se pode ser um escravo ou dependente do outro. Toda ação hostil
contra um co-vassalo é a hostilidade contra o próprio rei, e o rei promete levar tomar
partido dos oprimidos. (c) O vassalo deve responder a qualquer chamado às armas
ordenado pelo rei. Deixar de responder é violação da aliança. (Cf. Jz 21:08 ss.). d. O
vassalo deve manter confiança duradoura e ilimitada no rei, ele não deve entreter
rumores maliciosos que o rei está agindo deslealmente para com o vassalo ("desde que o
homem é depravado"), nem deve permitir que qualquer palavra má contra o rei, porque
isso é o início de rebelião. […]

4. Provisão para depósito no templo e leitura pública periódica: Isso é quase auto-
explicativo. Uma vez que não foi apenas o rei vassalo, mas todo o seu estado, que foi
vinculado pelo tratado, leitura pública periódica serviu a um propósito duplo: em
primeiro lugar, para conhecimento de toda a população com as obrigações para com o
grande rei e, segundo, para aumentar o respeito para o rei vassalo, descrevendo a relação
estreita e intima, com o imperador poderoso e majestoso que ele goza. Uma vez que o
próprio tratado estava sob a proteção da divindade, foi depositado como uma coisa
sagrada no santuário do estado vassalo - talvez, também, para indicar que a divindade ou
divindades locais não iriam e não poderiam ajudar na violação do pacto.

5. A lista de deuses como testemunhas: Assim como contratos legais foram


testemunhados por um número de pessoas na comunidade, de mesmo modo que os
deuses atuaram como testemunhas nas alianças internacionais. No texto escrito, esta
seção enumera as divindades que são invocadas, normalmente um número considerável.
Incluem-se, claro, os deuses do estado hitita, mas o panteão do estado vassalo também
está incluído. Em outras palavras, os deuses do próprio vassalo fazem cumprir a aliança.
(Cf. Ez 17:12-21) . O mais interessante para os fins deste artigo, no entanto, é a inclusão
das montanhas (divinizados), rios, nascentes, mar, céu e terra, os ventos e as nuvens. (Cf.
Dt 32:l; Isaías 1:2).

6. A fórmula das maldições e bênçãos: De certa forma isso é a característica mais

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interessante da aliança. O tratado está totalmente sob o domínio da lei sagrada, por assim
dizer, pois as únicas sanções para a aliança são religiosas. É desnecessário dizer que, em
caso de violação, o rei hitita procederia contra o vassalo com forças militares,
possivelmente como o agente pelo qual a maldição divina é derramada sobre o vassalo,
mas nisto [uso de poderio militar] não há nenhuma palavra nos tratados. As maldições e
bênçãos nos textos são tratados, por outro lado, como as ações dos deuses, e enumeram o
mesmo tipo de coisas como aquelas encontrada em Deuteronômio 28.23

Leituras Bíblicas
Por favor, leia e medite nos seguintes textos das escrituras, considerando o que foi aprendido
sobre a aliança entre Deus e Seu povo, para tentar responder às perguntas sugestivas:
Oseias 6:07, Gênesis 1:01 - 4:15; 6:1-22; 08:20-09:17 (por favor leia Ezequiel 1:28;. Rev. 4:3,
e pense sobre isso)

Perguntas
1 – Qual foi a primeira aliança da Bíblia?
2 – Tente identificar a estrutura da primeira aliança.
3 – Compare a aliança entre Adão e Eva com a aliança com Noé.

23 Ibid., 58–60.

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Bibliography
Barr, James. “Some Semantic Notes on the Covenant.” Pages 23–38 in Beiträge zur
alttestamentlichen Theologie: Festschrift für Walther Zimmerli zum 70. Geburtstag.
Vandenhoeck & Ruprecht, 1977.
Berkhof, Louis. Systematic Theology. Wm. B. Eerdmans Publishing, 1996.
“Covenant.” Collins English Dictionary - Complete & Unabridged. New York: HarperCollins
Publishers., July 17, 2012. http://dictionary.reference.com/browse/covenant.
Dumbrell, William J. Covenant and creation: an Old Testament covenantal theology. Paternoster
Press, 1984.
Herion, Gary A., and George E. Mendenhall. “Covenant.” The Anchor Yale Bible Dictionary. New
York: Doubleday, 1996.
Kittel, Gerhard, Gerhard Friedrich, and Geoffrey W. Bromiley. “διαθήκη.” Theological Dictionary of
the New Testament. Grand Rapids, MI: Eerdmans Pub Co, April 1977.
Mendenhall, George E. “Covenant Forms in Israelite Tradition.” The Biblical Archaeologist 17, no. 3
(September 1954): 49–76.
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Presbyterian Board of Colportage of Western Pennsylvania, 1955.
Naylor, Peter. “The Language of Covenant: A Structural Analysis of the Semantic Field of Berit in
Biblical Hebrew, with Particular Reference to the Book of Genesis”. Doutoral, Oxford:
University of Oxford, 1980.
Thompson, J.A. The Ancient Near East Treaties and the Old Testment. London: Tydale Press, 1963.
Wenham, G. J. Word Biblical Commentary. Vol. 1. Dallas: Word, Incorporated, 2002.
Zimmerli, Walther, Herbert Donner, Robert Hanhart, and Rudolf Smend. Beiträge zur
alttestamentlichen Theologie: Festschrift für Walther Zimmerli zum 70. Geburtstag.
Vandenhoeck & Ruprecht, 1977.

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