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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UNIDADE ITUIUTABA

CURSO BACHARELADO EM AGRONOMIA – 3º PERÍODO NOTURNO


DISCIPLINA: MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL

ANGIOSPERMAS BASAIS: MAGNOLIÍDEAS


ORDEM MAGNOLIALES (ANNONACEAE) E
ORDEM LAURALES (LAURACEAE)

DISCENTES:
ANA PAULA DE SOUZA CAITANO
FERNANDO CAMPELO
JOSÉ VITOR OLIVEIRA REIS
MARAISA FABIANO DUARTE
MARRIETE MACEDO CUSTÓDIO
VALTER DUTRA MORAES NETO
DOCENTE:
NEIDE WOOD ALMEIDA

ITUIUTABA
DEZEMBRO – 2016
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Sumário
1. Introdução .......................................................................................................................... 4

2. Ordem Magnoliales ........................................................................................................... 5

3. Família Annonaceae .......................................................................................................... 5

3.1. Classificação Botância ............................................................................................... 5

4. Características da Família Annonaceae .......................................................................... 5

4.1. Folhas .......................................................................................................................... 5

4.2. Flores ........................................................................................................................... 5

4.3. Frutos .......................................................................................................................... 6

4.4. Reprodução............................................................... Error! Bookmark not defined.

5. Ordem Laurales ................................................................................................................. 7

6. Família Lauraceae ............................................................................................................. 7

6.1. Classificação Botânica ............................................................................................... 8

7. Características da Família Lauraceae ............................................................................. 8

7.1. Folhas .......................................................................................................................... 8

7.2. Flores ........................................................................................................................... 9

7.3. Frutos ........................................................................................................................ 10

7.4. Reprodução............................................................... Error! Bookmark not defined.

8. Referências ....................................................................................................................... 11

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1. Introdução
As angiospermas eram tradicionalmente classificadas em Dicotiledôneas,
caracterizadas por um crescimento secundário formando um anel no lenho, venação
reticulada, dois cotilédones, geralmente com flores penta ou tretrâmeras, e
monocotiledôneas, com apenas um cotilédone, sistema vascular disperso, venação
paralelinérvia e flores trímeras. Essa dicotomia foi refutada em meados dos anos 1990,
quando estudos filogenéticos confirmaram que, apesar das Monocotiledôneas formarem um
grupo monofilético, as dicotiledôneas seriam parafiléticas em relação a elas. Tornou-se
importante o reconhecimento das eudicotiledôneas, fortemente sustentadas em análises
cladísticas e reconhecidas pelos grãos de pólen tricolpados ou derivado desse.
As angiospermas passaram, então, a estar divididas em um grado formado pelas
chamadas angiospermas basais, seguido por um clado denominado Euangiospermas,
composto por grupos de Magnoliideae, contendo 6% das angiospermas, mais as
monocotiledôneas, com cerca de 19%, e finalmente as Eudicotiledôneas apresentam apenas
quatro células e quatro com os restantes 75%. Estudos com um número maior de dados
(Qiuet al. 2001, Zannis et al. 2003) mostraram, no entanto, que as Magnoliideae estão mais
relacionadas com as Eudicotiledôneas do que com as Monocotiledôneas.
Os representantes do grado basal das angiospermas cuja embriologia foi estudada
não apresentaram saco embrionário do tipo Polygonum, formado por sete células e oito
núcleos. Nymphaeales e Austrobaileyales núcleos: um núcleo polar na célula central, a
oosfera e duas sinérgides. Dessa maneira, é possível que não exista dupla fecundação nesses
grupos ou que o endosperma seja diploide. Amborella, por outro lado, possui oito células e
nove núcleos, uma sinérgide a mais em relação ao tipo Polygonum (Friedman 2001, 2006).
Assim, a formação de um saco embrionário com sete células e o endosperma triploide podem
ser sinapomorfi as das Euangiospermas. Excluindo Amborella, as aquáticas Nymphaeales e
três pequenas famílias (Illiciaceae, Schizandraceae e Trimeniaceae), que formavam ANITA,
essas Euangiospermas podem ser divididas em dois grandes grupos com circunscrição muito
similar às tradicionais monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Os grupos que formam o grado basal em angiosperma são pobres em número de
espécies, e não existem evidências fósseis de que eles teriam sido mais diversos no passado.
Os clados com taxas altas de diversificação são mais recentes, especialmente encontrados
nos grupos de Asterideae. Portanto, uma intensificação na diversificação das angiospermas
não teria ocorrido senão tardiamente na evolução do grupo.

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Ao longo da evolução das angiospermas houve uma estabilização do número de
verticilos e de peças por verticilo floral, quatro ou mais freqüentemente três como é o comum
nas monocotiledôneas e cinco, como é mais comum nas eudicotiledôneas. Passou a haver
uma maior especialização das estruturas, como diferenciação entre sépalas e pétalas, por
exemplo. A gamopetalia, isto é a fusão dos lobos da corola passou a ser comum e o ovário
passou a ser ínfero em muitos casos, aumentando a proteção aos óvulos. A maioria dos
grupos passou a oferecer néctar, recurso menos dispendioso à planta, em vez de pólen, como
recompensa aos polinizadores, e a associação com insetos mais especializados levou em
muitos casos à simetria bilateral, enquanto em outros levou a agregação de flores em
inflorescências congestas, como nas Compositae.

2. Ordem Magnoliales

3. Família Annonaceae

3.1. Classificação Botância


Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnoliales
Família: Annonaceae

4. Características da Família Annonaceae


4.1. Folhas
Na natureza podem ser encontradas sob a forma de árvores, menos frequentemente
arbustos e lianas (cipós). Uma característica marcante dos indivíduos deste grupo é que
sempre se apresentam com cascas aromáticas, folhas alternas, inteiras e simples de nervação
pinada. As folhas de Annonaceae não tem estípulas, mas tem ramificações dísticas, dispostas
em duas fileiras sempre dispostas em um mesmo plano. As flores estão inseridas
axilarmente, nascem algumas vezes de cicatrizes foliares na madeira mais antiga e outras
vezes a partir de um broto novo de folha.
As folhas são alternas, dísticas, simples, sem estipulas, com margem inteira.
As folhas são utilizadas no tratamento contra câncer, com comprovado efeito
medicinal.

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4.2. Flores
Inflorescência do tipo cimosa e ás vezes pode ser reduzida a somente uma única flor.
Suas flores usualmente são grandes e vistosas, podem ser unissexuadas ou apresentar
ambos os sexos, bissexuada e diclamídeas. O receptáculo pode ser largo, elevado ou
pequeno. O cálice apresenta-se trímero ou tratâmero e dialissépalo. A corola é formada por
1 ou 2 verticilos de 3 a 4 pétalas, com característica dialipétala. Os estames geralmente são
numerosos, são espiralados ou raramente cíclicos e as anteras são rimosas. O gineceu é
dialicarpelar ou raramente gamocarpelar (Monodora), porém comumente pluricarpelar com
carpelos dispostos espiraladamente. O ovário é supero, pode conter 1 ou vários óvulos e sua
placentação é ereta ou marginal.

4.3. Frutos
Os frutos podem ser do apocárpicos ou sincárpicos, mas sempre do tipo baga.
Apresentam uma ou muitas sementes, com camadas envoltórias carnudas e suculentas,
formando um endosperma colorido e nutritivo que envolve e protege o embrião, além disso

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ainda são oleosos. Exemplos desses frutos são marolo (Annona crassiflora), fruta-do-conde
ou pinha (Annona squamosa), graviola (Annona muricata), entre outros.

5. Ordem Laurales
São um grupo basal de angiospérmicas, e anteriormente por vezes incluidas
nas Magnoliales.
A ordem inclui cerca de 2500-2800 espécies, em 85-90 géneros, compreendendo 7
famílias de árvores e arbustos. A maioria das espécies são tropicais e subtropicais, apesar de
alguns géneros chegarem a ocorrer em regiões temperadas. As espécies mais conhecidas
desta ordem são as da família Lauraceae (por exemplo, o loureiro, a caneleira, o abacateiro e
o sassafrás) e do género Calycanthus, da família Calycanthaceae.
Os fósseis mais antigos que se conhecem ocorrem no Cretácico Inferior. É possível
que a origem antiga desta ordem seja uma das razões para a sua grande diversidade
morfológica. De facto, presentemente, não existe propriedade comum que possa servir para
unificar todos os membros das Laurales. Este facto é por vezes utilizado para invocar o
incorrecta circunscrição desta ordem. A presente classificação é baseada em recentes dados
moleculares e análises genéticas.

6. Família Lauraceae
É uma família botânica com distribuição tropical e subtropical, presentes nas
florestas pluviais da Eurásia e América, que inclui mais de 2 500 espécies agrupadas em 50
gêneros. A grande maioria são árvores e arbustos, exceto as trepadeiras parasitas do gênero
Cassytha. Têm um cheiro característico nas folhas quando esmagadas, devido à presença de
óleos essenciais. No Brasil há aproximadamente 22 gêneros e 400 espécies.
Embora as Lauraceae sejam importantes componentes florestais em muitas partes do
mundo, relativamente só algumas poucas espécies têm importância local. O principal
produto da família é o abacate, o fruto de Persea americana, que, além de ser consumido cru,
em saladas, ou doces, dele também se extrai gordura, usada principalmente em cosmética,
que também é extraída de Laurus nobilis, o louro (que tem suas folhas usadas na culinária
como tempero) e de Litsea sebifera.
Por séculos o principal produto econômico da família era a canela, a casca de
Cinnamomum zeylanicum e de outras espécies de Cinnamomum - uma das famosas
especiarias, que motivaram até mesmo as grandes expedições marítimas para buscá-las no
Oriente. Outra especiaria desta família é a cânfora (Cinnamomum camphora).

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Muitas outras espécies aromáticas são usadas como condimentos, em escala local,
como o pau-cravo (Dicypellium caryophyllatum) que está ameaçada de extinção, pois não é
cultivada, ou em perfumaria como o pau-rosa da Amazônia (Aniba rosaeodora).
A madeira das espécies das Lauraceae é de excelente qualidade, como a Mezilaurus
itauba, conhecida no Brasil como itaúba, e a imbuia (Ocotea porosa).

6.1. Classificação Botânica


Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae

7. Características da Família Lauraceae


7.1. Folhas
Folhas simples, inteiras, com disposição alterna ou oposta, apresentam uma textura
coriácea e cor esverdeada escura. São membranáceas ou coriáceas, dotadas de cheiro
característico proveniente de células cheias de óleos e essências aromáticas voláteis. Possui
margem do limbo inteira, filotaxia alterna, e com nervuras claramente visíveis.
O sassafrás, de nome científico Sassafras albidum, é uma planta com propriedades
medicinais, também conhecida como canela-de-Sassafrás. Trata-se de uma árvore que pode
chegar a atingir até 25 metros de altura, com densa folhagem de cor verde-escura, tronco
geralmente tortuoso e casca externa de coloração castanho-acinzentada a marrom. Alguns
filólogos atribuem a origem da palavra “sassafrás” a uma corruptela de “saxifraga”, uma
planta já conhecida dos europeus e que significa “quebra pedras”, nome atribuído devido à
sua origem.
Os nativos capixabas já faziam uso desta planta para baixar a febre; na região norte
do estado do Espírito Santo e no Sul da Bahia, o sassafrás era utilizado na culinária para
engrossar molhos; e na região de Itaúnas, as raízes novas eram usadas na produção de
cachaça e cerveja.

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Ex: - Sassafras officinales: sassafrás. Árvore de 15 a 25m de altura, caducifólio fornece a
“essência de sassafrás” colhida no outono e que é empregada para aromatizante de sabões,
fumos, dentifrício, goma de mascar, perfumes, etc. Originária da América do Norte,
multiplica-se por sementes.

7.2. Flores
Inflorescência geralmente paniculada, menos frequentemente racemosa (Cassytha).
Suas são geralmente pouco vistosas, podem ser bissexuadas ou raramente unissexuadas
(plantas monoicas e dioicas), são actinomorfas, diclamídeas ou homoclamídeas. Das peças
florais, o cálice é trímero e dialissépalo, a corola é geralmente trímera e dialipétala. O
Androceu é formado por 1 a 3 verticilos de 3 estames e frequentemente com 2 a 4 verticilos
de estaminódios, os filetes apresentam frequentemente com um par de apêndices nectaríferos
na base, e suas anteras são valvares. O ovário é supero em flores perígineas, e raramente
ínfero como na Hypodaphnis, sendo unicarpelar, de placentação pêndula e uniovulado.

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7.3. Frutos
Os frutos são do tipo drupa ou baga, geralmente com hipanto persistente formando
uma cúpula que as vezes envolve completamente o fruto (Cryptocarya).

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8. Referências
http://www.infoescola.com/plantas/familia-annonaceae/
http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/08445308102012Botanica_Sist
ematica_e_Economica_Aula_6.pdf
SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática. Guia ilustrado para identificação
das famílias Fanerógamas nativa e exóticas no Brasil, baseado em APG III. Nova
Odessa: Instituto Plantarum, 3ª Ed. 2012, p. 85-98.

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