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Presidência da República
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
5.3. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 22
5.4. PÚBLICO-BENEFICIÁRIO ................................................................................................... 23
5.5. ABRANGÊNCIA ................................................................................................................ 23
5.6. ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 23
5.6.1. METODOLOGIA ............................................................................................................. 23
5.6.2. CARGA-HORÁRIA.......................................................................................................... 23
5.6.3. MÓDULOS E CONTEÚDO ................................................................................................. 24
5.6.4. CERTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 25
5.6.5. MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO E OUTRAS MÍDIAS .............................................................. 25
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8.6. ESTRUTURA DO CURSO .................................................................................................... 40
8.6.1. CARGA HORÁRIA .......................................................................................................... 40
8.6.2. ESTRUTURA SUGESTIVA PARA OS MÓDULOS..................................................................... 41
8.6.3. CONSTRUÇÃO DOS CONTEÚDOS ...................................................................................... 41
8.6.4. MATERIAL IMPRESSO E OUTRAS MÍDIAS ............................................................................ 43
8.7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 43
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1.1. Introdução
A implementação da Rede articula os sistemas de ensino estaduais e municipais para inclusão dos
temas da diversidade nas práticas de ensino das redes públicas e privadas de educação básica no
Brasil. Promove, ainda, em parceria com as organizações não-governamentais nacionais e
internacionais a produção de conteúdos e o desenvolvimento de metodologias educacionais que
integram as temáticas da diversidade.
1.2. Objetivos
1.3. Público-Beneficiário
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2.1. Execução
Os programas de formação são implementados por meio de parcerias da Secad com outras
secretarias e estruturas do Governo Federal.
Para a formação a distância, destaca-se a parceria com o Sistema Universidade Aberta do Brasil
(UAB), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), a Secretaria
de Educação à Distância (Seed) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).
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Gênero e
Edital N. 1
Diversidade na
Secad/UAB
Escola
Educação na Edital de
Edital N. 1
Diversidade e descentralização
Secad/UAB
Cidadania para IES
Educação para Edital de Edital de
os Direitos descentralização descentralização
Humanos para IES para IES
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Os projetos de curso devem seguir as diretrizes estabelecidas para cada curso, disponível neste
documento. Os projetos podem apresentar propostas para a oferta de cursos já elaborados, como
é o caso do Curso Gênero e Diversidade Sexual, ou para a elaboração e oferta de cursos. Os
requisitos e critérios para cada projeto de curso são específicos de cada área, entretanto, como
todos os cursos fazem parte da Rede de Educação para a Diversidade (Rede), propõe-se que as
IES articulem-se entre si, por intermédio da Rede, para otimizar a oferta, ampliar a capacidade de
implementação a nível nacional dos cursos, e estabelecer regras e procedimentos para
reconhecimento de módulos e certificação dos cursos.
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Cabe ao FNDE o auxílio financeiro para pagamento das bolsas aos professores pesquisadores,
supervisores e tutores e para o desenvolvimento dos projetos. As IES são responsáveis pela
elaboração dos conteúdos, seleção e formação dos tutores, implementação e supervisão dos
cursos. Os organismos internacionais contribuem com apoio para elaboração de material didático-
pedagógico e assistência técnica aos projetos. Cabe à Secad e à Seed, juntamente com a Diretoria
da UAB/Capes, a inserção dos cursos da Rede de Educação para a Diversidade no Sistema
Universidade Aberta (UAB). Cabe às Secretarias estaduais e municipais a identificação da
demanda de formação inicial e continuada dos profissionais de educação dos sistemas de ensino e
sua articulação com as instituições de educação superior na realização dos projetos de formação.
3.4. Da Tutoria
A escolha dos tutores deve considerar a capacidade técnica do candidato, seu conhecimento sobre
o tema do curso e seu domínio de informática.
A instituição deve estabelecer carga horária semanal de trabalho para a dedicação das atividades
de tutoria, sem prejuízo das atividades presenciais a serem realizadas excepcionalmente aos finais
de semana, conforme o cronograma de cada curso. Além disso, cabe às IES, por meio dos
professores-pesquisadores e supervisores, promover a formação dos tutores em seminários
regionais presenciais com o objetivo de introduzir o ambiente virtual de aprendizagem do curso e
orientá-los em suas atividades.
Para a construção dos conteúdos dos cursos pelas IES está prevista a realização de um Seminário
da Rede de Educação para a Diversidade, que contará com a participação da Secad, Seed, UAB e
outras Secretarias.
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O material didático em EAD deve ser concebido com base nos princípios da interação, da
problematização, da resolução de problemas e da cooperação. Na elaboração do material didático
devem ser considerados os objetivos a serem alcançados pelos cursistas. Esses objetivos devem
orientar a construção do texto e das atividades e possibilitar a avaliação da aprendizagem.
A partir dos objetivos, o texto deverá ser estruturado de forma que conceitos sejam desenvolvidos,
paulatinamente. Recomenda-se considerar o objeto da aprendizagem e os conhecimentos prévios
do público-beneficiário dos cursos para se produzir um texto básico, que possibilite a relação
autônoma do cursista com esse material. Esse processo pode ser facilitado com o uso de imagens,
clips, links da internet, e outros recursos tecnológicos para salientar os pontos propostos no texto.
A Rede de Educação para a Diversidade fornecerá um layout padrão para os módulos dos cursos
a ser utilizado pelas instituições de educação superior na produção do material didático-
pedagógico.
A equipe gestora central do curso é composta pela Secad, Seed e Capes-UAB. O FNDE será
responsável pelo pagamento direto dos tutores e será também o responsável pela
descentralização dos recursos para as IFES responsáveis. Cabe à IFES responsável o
desenvolvimento do curso na plataforma Moodle.
As instituições proponentes deverão realizar Seminário Regional de formação dos tutores para o
curso, focalizando nos conteúdos específicos e nas atividades de coordenação e tutoria EAD. Os
tutores poderão, também, ser qualificados para a tutoria pelo Curso de Formação de Tutores:
Orientação Pedagógica em Educação a Distância do Programa Anual de Capacitação
Continuada do Sistema UAB e será coordenado pela Capes-UAB.
Para os cursos de 180h, cada IES será responsável pela realização de três encontros presenciais
estaduais/regionais com os cursistas: o primeiro, para a implementação do módulo introdutório à
plataforma e ao curso; o segundo, para uma avaliação formativa da implantação do curso, e um
encontro final para avaliação e conclusão do curso, a serem realizados, preferencialmente, nos
pólos de apoio presencial da UAB.
A avaliação dos projetos dar-se-á em duas instâncias: a primeira, pela avaliação institucional do
Programa Formação para a Diversidade implementada pela Secad, em parceria com a Seed e a
Capes-UAB, e a segunda, pela avaliação do projeto pela instituição ofertante.
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A avaliação também abordará uma avaliação de gestão e de processos, que inclui a forma de
financiamento ou repasse de recursos, os procedimentos administrativos, a coordenação da Secad
e sua relação com a instituição contratada.
Avaliação do projeto. A instituição ofertante deverá elaborar plano de avaliação para o curso a
ser aprovado pela Secad. Recomenda-se que a instituição aplique instrumentos para checar o grau
de aprendizagem e absorção de conteúdo por parte dos alunos. Essa avaliação deverá analisar os
resultados do projeto para saber a efetividade do curso, sendo essa de responsabilidade das
instituições que participam desse.
1. Cadastramento na Rede
• As instituições proponentes cadastram seus núcleos de pesquisa na Rede de Educação para a
Diversidade no sítio eletrônico http://portal.mec.gov.br/secad/
2. Apresentação de Projeto
• As instituições proponentes cadastram seus projetos na Rede de Educação para a Diversidade
no sítio eletrônico http://portal.mec.gov.br/secad/
• Os projetos são selecionados, conforme edital, e os resultados publicados no D.O.U.
convocando as IES a apresentarem a documentação ao FNDE para contratação.
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14. Matrícula
• As instituições selecionadas matriculam os prospectivos alunos nos cursos.
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4.1. Apresentação
4.2. Contextualização
A educação é um direito humano fundamental. O acesso ou não a esse direito atua ora como
causa ora como conseqüência da pobreza e exclusão social. O Brasil apresenta uma elevada
desigualdade social, com um padrão de desenvolvimento excludente histórico. Até o final do século
do século XX, as políticas de desenvolvimento social do país, em particular aquelas da área da
educação, eram direcionadas ao atendimento da maioria da população. Esta se concentra nas
áreas urbanas, onde também se encontram, predominantemente, as indústrias, escolas, postos de
saúde e outros equipamentos sociais. Essa concentração de serviços públicos tem favorecido a
exclusão social, o acesso restrito à educação, saúde e trabalho. Outros fatores determinantes da
exclusão social de grande importância estão associados ao padrão cultural da sociedade brasileira
onde prevalecem discriminações de natureza racial, étnica, de gênero e tantas outras,
configurando verdadeiros obstáculos aos processos de mobilidade social.
O curso de formação continuada a distância, objeto dessa proposta, envolve 240h de formação
distribuídas em módulos temáticos que abrangem um largo espectro dos temas da diversidade e
visa formar professores e outros profissionais da educação da rede de ensino de educação básica
para a promoção e compreensão da educação como direito fundamental e estratégia para a
promoção do desenvolvimento humano das diversas populações, para a inclusão de saberes
diversos e enfrentamento de todo o tipo de discriminação e preconceito. O curso visa também
proporcionar o estabelecimento de uma rede de colaboração virtual para a discussão e
compartilhamento de informações e aprendizagem sobre práticas pedagógicas inclusivas na
escola.
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4.3. Objetivos
4.4. Público-Beneficiário
O perfil desejado é amplo, mas focaliza nos profissionais da educação que atuam diretamente ou
indiretamente com a prática educacional da escola, inclusive:
• Professores atuando na educação básica com formação mínima em nível médio;
• Outros profissionais da educação básica atuando na escola com formação mínima em nível
médio.
• Gestores educacionais responsáveis por coordenação de currículos pedagógicos, formação de
professores e diretores, avaliação educacional, e
• outros públicos interessados.
4.5.1. Metodologia
O curso deve ser desenvolvido no formato modular para possibilitar a flexibilização de sua oferta
em vários estados e por várias instituições, assim como, a integração de seus conteúdos com
outros cursos ofertados no âmbito da Rede de Educação para a Diversidade.
Os trabalhos selecionados poderão ser disseminados por meio do Portal da Rede de Formação
para a Diversidade e o Portal do Professor.
4.5.2. Carga-Horária
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O curso poderá compor um total de 180 horas com duração média de 6 meses, sendo no mínimo
de 25% da carga horária presencial.
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A construção curricular deve ter como eixo estruturante o “Direito de Aprender de todos e de cada
um”, concepção originária da discussão do campo da educação para os Direitos Humanos, mas
sem perder a perspectiva do desenvolvimento humano do campo da Educação. Esse direito à
educação, que engloba os conceitos de dignidade humana, respeito às diferenças, e
reconhecimento dos saberes distintos, deve ser discutido tendo como base os temas da
diversidade organizados em “os saberes das populações” (EJA, Campesina, Quilombola, Indígena,
etc) e temas da atualidade (educação ambiental, gênero e diversidade sexual, a inclusão das
pessoas com necessidades especiais, etc), contempladas nas diretrizes curriculares e legislação
educacional e profissional pertinentes, tendo em vista a formação científica e considerando, ainda,
o desenvolvimento de habilidades e atividades formativas. A organização de um currículo, além de
relacionar disciplinas acadêmicas, deve articular temas decisivos para a formação.
4.5.5. Certificação
Curso de Extensão. Para que o cursista obtenha o certificado do curso no nível de extensão, este
deverá cursar o Módulo I obrigatoriamente, e outros módulos que somem um total de 60 horas, no
mínimo.
O material proposto será composto de 5 (cinco) apostilas (módulos de 1 a 5), seu conteúdo e
formatação deverão ser específicos para linguagem EaD e irão relacionar teoria e prática de
maneira integrada à plataforma utilizada. A linguagem e o projeto gráfico deverão ser concebidos
para atrair e motivar os cursistas na utilização de diferentes mídias, o material permitirá interagir
numa seqüência didática dos módulos.
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As apostilas serão enviadas por correio para os tutores e estes farão a distribuição aos
participantes. Além das apostilas poderão ser distribuídas outras publicações da SECAD aos
tutores e às bibliotecas das redes de ensino locais envolvidas.
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5.1. Apresentação
5.2. Contextualização
A inscrição desse direito na Constituição foi produto dos movimentos políticos e sociais que
lutaram por essa garantia constitucional e dos que entendem sua importância e necessidade no
mundo contemporâneo ao considerar os impactos negativos subjetivos da educação sobre os
indivíduos, quando esse direito não é garantido ou o é de modo incompleto ou irregular.
Tendo essa realidade como pano de fundo, para o desenvolvimento de um processo educacional
sistêmico e universal, é fundamental que o MEC identifique oportunidades de melhoria do ensino
da EJA nas redes estaduais e municipais de educação e proponha medidas preventivas e
corretivas, com vistas à consecução das metas educacionais estabelecidas no Plano Plurianual de
Educação (2008-2011). Um dos problemas já detectados é a falta de formação ou a formação
precária dos quadros de profissionais que atuam diretamente na educação formal, particularmente
na alfabetização e na educação de jovens e adultos.
Nesse sentido, essas diretrizes para o curso de Educação de Jovens e Adultos na Diversidade, a
ser oferecido nos níveis de Aperfeiçoamento e Extensão, marcam uma iniciativa da SECAD, por
meio da Diretoria de Políticas de Educação de Jovens e Adultos, de promover a formação
continuada de professores e gestores da educação da rede pública que atuam na modalidade de
EJA e de alfabetizadores populares que atuam no Programa Brasil Alfabetizado, por meio da
constituição de uma Comunidade de Trabalho/Aprendizagem em Rede na Diversidade - CTARD a
partir da matrícula em grupos de 2, 3 ou de 4 cursistas por escola, secretaria de educação ou
instituição formadora.
O curso oportunizará aos cursistas tomar conhecimento da localidade onde vivem e a partir daí
elaborar um projeto de intervenção local com base nos diagnósticos produzidos em preparação à
VI CONFINTEA. O projeto de intervenção local deverá também, de acordo com o nível cursado,
auxiliar no aprofundamento dos conceitos pertinentes à diversidade e a interlocução pedagógica
com os diversos parceiros: Secretarias Municipais de Educação; Secretarias Estaduais de
Educação; Universidades; Fóruns de EJA, movimentos sociais e demais parceiros nessa demanda.
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Sobre o conteúdo do curso, essas diretrizes propõem uma organização modular de conteúdos para
fortalecer o conhecimento dos professores e outros profissionais de educação sobre as questões
de EJA. Pretende-se, também, levar em conta as discussões relativas à economia solidária; ao
desenvolvimento sustentável; aos direitos humanos; à orientação sexual e gênero, bem como às
políticas voltadas às pessoas com necessidades educacionais especiais; à juventude, às políticas
de leitura e inclusão digital, uma vez que essas temáticas estão transversalmente ligadas à política
para educação de jovens e adultos desenvolvida pela SECAD.
O Curso de Educação de Jovens e Adultos na Diversidade será a distância e conterá 180 horas de
formação distribuídas em módulos temáticos referentes à Educação de Jovens e Adultos.
Para professores e profissionais de educação sem curso superior completo o curso de Educação
de Jovens e Adultos na Diversidade concederá certificado de Extensão. Para o ingresso nesse
nível será necessário que o cursista tenha concluído o ensino fundamental.
5.3. Objetivos
O Curso Educação de Jovens e Adultos na Diversidade tem como objetivo principal a formação
continuada de professores e outros profissionais da educação das redes pública e particular que
atuam na Educação de Jovens e Adultos e de alfabetizadores populares que atuam no Programa
Brasil Alfabetizado e criar condições para a construção local de uma educação contextualizada de
acordo com suas especificidades e constituição da Comunidade de Trabalho/Aprendizagem em
rede na Diversidade -CTARD.
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5.4. Público-Beneficiário
5.5. Abrangência
5.6.1. Metodologia
5.6.2. Carga-Horária
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5.6.4. Certificação
Curso de Extensão. Para que o cursista obtenha o certificado do curso no nível de Extensão,
deverá cursar os Módulo I, mais outro módulo que some 60 horas.
Serão realizados ao menos dois seminários nos pólos, onde os participantes se reunirão para a
avaliação do ”per-curso”, orientação para elaboração dos Projetos de Intervenção Local (PIL) e
apresentação dos projetos, possibilitando, assim, troca de informações entre os cursistas.
Curso de Especialização. Para o cursista que conclua o curso de Aperfeiçoamento e mais outros
módulos, por exemplo, do Curso Básico de Educação na Diversidade e Cidadania, totalizando 360
horas, poderá solicitar certificado de Especialização.
O material proposto será composto de 7 (sete) apostilas (módulos de 1 a 7), seu conteúdo e
formatação deverão ser específicos para linguagem EaD e irão relacionar teoria e prática de
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maneira integrada à plataforma utilizada. A linguagem e o projeto gráfico deverão ser concebidos
para atrair e motivar os cursistas na utilização de diferentes mídias, o material permitirá interagir
numa seqüência didática dos módulos.
As apostilas serão enviadas por correio para os tutores e estes farão a distribuição aos
participantes. Além das apostilas poderão ser distribuídas outras publicações da SECAD aos
tutores e às bibliotecas das redes de ensino locais envolvidas.
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6.1. Apresentação
6.2. Contextualização
As Diretrizes Operacionais para a Educação Básica das Escolas do Campo 1 foram aprovadas em
2001 pelo Conselho Nacional de Educação, e refletem um conjunto de preocupações conceituais e
estruturais presentes historicamente nas reivindicações dos movimentos sociais do campo. Dentre
elas, o reconhecimento e valorização da diversidade das populações do campo, a formação
diferenciada de professores, a possibilidade de diferentes formas de organização da escola, a
adequação dos conteúdos às peculiaridades locais, a utilização de práticas pedagógicas
contextualizadas, da gestão democrática, de tempos pedagógicos diferenciados e a promoção,
através da escola, do desenvolvimento sustentável e do acesso aos bens econômicos, sociais e
culturais.
O curso busca contribuir para a melhoria da qualidade do ensino oferecido nas áreas rurais
brasileiras, em consonância às necessidades culturais, aos direitos sociais e à formação integral
das crianças, jovens e adultos do campo - agricultores familiares, ribeirinhos, extrativistas,
pescadores artesanais, assentados da reforma agrária, acampados, caiçaras, quilombolas, dentre
outros.
6.3. Objetivos
O objetivo é ampliar o acesso à formação continuada para profissionais com atuação na educação
do campo, visando contribuir para a oferta de uma educação do campo contextualizada às
realidades de suas populações, de qualidade e em conformidade com as diretrizes para as escolas
do campo.
A formação visa:
Promover formação teórica e prática sobre educação do campo;
Oferecer formação continuada em educação do campo para o conjunto de professores,
técnicos e gestores que atuam nos sistemas públicos e nas escolas do campo;
1
Parecer 36/2001, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, aprovado em 04/12/2001, e
Resolução CNE/CEB n° 1, de 3 de abril de 2002.
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6.4. Público-Beneficiário
Tutores
. Número Descrição Cursistas (em média 30 alunos
por tutor)
6.5. Abrangência
6.6.1. Metodologia
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6.6.2. Carga-Horária
O curso poderá compor um total de 420 horas com duração média de 12 meses, sendo no mínimo
30% da carga horária de cada módulo presencial.
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Total 360h
Os tempos presenciais deverão ocorrer durante todo o curso, como espaço de reflexão sobre os
conteúdos e elaboração de projetos de pesquisa a serem desenvolvidos nas escolas.
6.6.4. Certificação
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Para os cursistas sem formação superior que concluírem com sucesso o mínimo de 60h de
formação, deverá ser concebido certificado de extensão.
Em relação a outras mídias, o material deve integrar os recursos das tecnologias educacionais
(imagens, sons, clips, etc) e seu detalhamento e integração no curso se darão simultaneamente à
elaboração dos conteúdos e às possibilidades tecnológicas do ambiente virtual de aprendizagem.
As apostilas serão enviadas por correio para os tutores e estes farão a distribuição aos
participantes. Além das apostilas poderão ser distribuídas outras publicações da Secad aos tutores
e às bibliotecas das redes de ensino locais envolvidas.
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7.1. Apresentação
7.2. Contextualização
Na última década, o debate sobre a dinâmica das relações raciais na sociedade brasileira e as
ações afirmativas tem se ampliado na esfera pública. Nesse sentido, o momento atual mostra-se
promissor para redimensionar as ações voltadas à superação das desigualdades entre negros/as e
brancos/as e potencializar um comprometimento manifesto do Estado brasileiro, que é signatário,
desde 1968, de vários tratados e convenções internacionais voltadas para o enfrentamento e a
eliminação da discriminação racial.1 2
A ausência da cultura afro-brasileira, africana e indígena nos currículos escolares marca seu
comprometimento com uma cultura e ideologia homogeinizadora, que tem historicamente negado
e/ou reprimido os valores e as tradições dos afro-brasileiros e dos demais grupos discriminados da
sociedade brasileira. É uma engrenagem a serviço da manutenção das estruturas vigentes,
constituindo-se, desse modo, em um terreno fértil para que os/as estudantes brancos/as, negros/as
e indígenas, homens e mulheres, adultos e crianças reforcem preconceitos e ideologias racistas
adquiridos na escola e em outras instituições socializadoras, como a família.
No intuito de trabalhar para a concretização de ações voltadas à superação das desigualdades
entre negros e brancos, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) foi alterada pela
Lei 10.639/2003 e Lei N. 9394/1996 que instituiu como obrigatórios o ensino da história e cultura
2
Os Tratados de Direitos Humanos garantem direitos aos indivíduos; estabelecem as obrigações do Estado em relação
aos direitos; criam mecanismos para monitorar a observância dos Estados em relação às suas obrigações e permitem
que os indivíduos busquem compensações pela violação dos seus direitos. O Brasil é signatário da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, Convenção da ONU sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (l968),
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (1966), Convenção III da OIT sobre Discriminação no Emprego e na
Profissão (1968) e, mais recentemente, da Carta da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial,
Xenofobia e Intolerâncias Correlatas (2001).
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A formação continuada, objeto dessa proposta, visa capacitar professores e gestores da rede de
ensino de educação básica brasileira para atender as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
contidos no Parecer 003/2004 elaborados pelo CNE, que regulamenta a alteração trazida pela Lei
10639/2003 à Lei 9394/1996, nos seus artigos 26, 26A e 79B. O citado Parecer 003/2004 buscou
traçar orientações curriculares nacionais para os diversos níveis da educação brasileira. A
pluralidade cultural é um dos temas transversais sugeridos por esse material, que representou, à
época, uma tentativa de evidenciar as diferenças culturais e raciais, com a perspectiva de integrá-
las ao currículo, dialogando com as antigas reivindicações do movimento negro.
Segundo o decreto 2494/98 a Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-
aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados,
apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e
veiculados pelos diversos meios de comunicação. O aprendizado em EaD envolve
comprometimento, argumentação e busca. Vale ressaltar que é preciso ter continuidade nesse tipo
de aperfeiçoamento, ocorrendo dessa forma a agregação de novos conteúdos, o que leva a uma
atualização dos professores.
A EaD apresenta algumas vantagens organizacionais, tais como:
• o aumento da capacidade de vagas para atender a um número muito maior de pessoas,
• rapidez na atualização de currículos para atender a uma demanda crescente de novos
conhecimentos e tecnologias,
• redução na alocação de recursos financeiros.
7.3. Objetivos
7.4. Público-Beneficiário
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Preferencialmente, 2000 gestores e potencialmente 160 mil (cento e sessenta mil) professores do
Ensino Fundamental (1a a 9a séries e ensino médio) das redes de ensino, e outros públicos
interessados.
7.5. Abrangência
O curso pretende atingir gestores das secretarias estaduais e municipais (109 maiores municípios
brasileiros e os prioritários do IDEB) e de no mínimo 3 (três) professores de cada escola
selecionada de acordo com as seguintes condições:
• Escolas cujos entes federados tenham manifestado adesão ao “Compromisso Todos pela
Educação”.
• 60% do total das escolas devem estar localizadas na capital e 40% no interior, prioritariamente,
em municípios de baixo IDEB (olhar Quadro 2).
Os professores selecionados deverão ter algum tipo de acesso à internet banda larga, seja na
própria escola, em Pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Núcleos Tecnológicos de
Educação (NTE) ou Pontos de Cultura com computadores disponíveis para usuários da rede de
ensino durante cerca de 90 (noventa) minutos/dia (ver Quadro 2).
Essas condições foram colocadas para que se pudessem priorizar aquelas escolas que estão
participando do Plano de Ações Articuladas.
A definição de matrícula de três profissionais da educação por escola visa criar um grupo de
trabalho em cada escola que possa ativamente participar da Comunidade de Aprendizagem do
curso e estabelecer mecanismos para disseminação e integração da escola como um todo no
processo de aprendizagem das temáticas da ERER.
O curso está planejado para ter um total de 180 horas, sendo 40 horas presencias e 140 horas na
modalidade EaD com duração média de 5 meses numa distribuição de 36 horas-aula/mês que
resulta numa dedicação média de 90 minutos/dia. A estrutura do curso é divida com os seguintes
módulos:
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Os Seminários Locais para Avaliação – Módulo 5 – serão realizados nos pólos onde os
participantes se reunirão para a apresentação de projetos desenvolvidos nas escolas, que devem
ser em forma de planos de curso, atividades interdisciplinares, os planos de unidades temáticas.
Esses seminários devem possibilitar a troca de informações entre os projetos desenvolvidos. Além
da avaliação dos participantes, será realizada uma avaliação de resultado, quando será aplicado
um questionário para verificar o grau de satisfação e aceitabilidade do cursista em relação ao
curso.
Os conteúdos dos blocos serão discutidos juntamente com Instituições Superiores de Ensino
parceiras, a Seed e a Secad em um seminário de desenvolvimento do curso a distância que
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As apostilas serão enviadas por correio para os tutores e estes farão a distribuição aos
participantes. Além das apostilas, poderão ser distribuídas outras publicações da SECAD, aos
tutores e às bibliotecas das escolas envolvidas, funcionando como complementares ao curso e
servindo de referências para trabalhar os conteúdos.
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8.1. Apresentação
8.2. Contextualização
Presencial:
Formação Continuada
Material didático
Tecnologias
Difusa: II CNIJMA Inclusão Digital
Conferências na Escolas Iniciação Científica
Mobilização
Coletivos Jovens
Ações transformadoras
Protagonismo juvenil
Com-Vidas
Esse processo começou em 2003 com a I Conferência Nacional Infanto-Juvenil para o Meio
Ambiente (CNIJMA) coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da
Educação, considerado o início das ações dessa política. Como ação difusa, a I CNJMA teve como
público preferencial alunos do segundo ciclo do Ensino Fundamental e jovens de movimentos
sociais de meio ambiente. Em 2004, a nova gestão da CGEA deu continuidade a este percurso
retribuindo às escolas que participaram da I CNIJMA um curso de formação continuada para
professores e alunos, numa abordagem de Educação Formativa na modalidade presencial. Nesses
cursos, foram focadas as estratégias estrurantes dessa política como a formação de Comissões de
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Entre 2004 e 2005, O Processo Formativo do Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas,
formou cerca de 2.686 (dois mil seiscentos e oitenta e seis) profissionais de secretarias de
Educação estaduais (SEDUCs) e municipais (SEMEDs), ONGs, universidades, coletivos jovens
(CJ) e do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA). Para trabalhar com professores de
4.000 (quatro mil) municípios de todos os estados, regiões, biomas e estratos sociais do País, foi
adotado o livro Consumo Sustentável: manual de educação 3 , sendo um programa interdisciplinar e
transversal em relação ao currículo escolar. Para trabalhar com os alunos, os jovens formadores
dos coletivos jovens (CJ) utilizaram a publicação Formando Com-vida e Construindo a Agenda 214 ,
praticando a metodologia de Oficinas de Futuro para a construção da Comissão de Meio Ambiente
e Qualidade de Vida (Com-Vida). Em 2005, estas escolas foram estimuladas a participar do
processo da II CNIJMA e do Projeto Chico Mendes.
Neste ano, dando continuidade ao percurso do círculo virtuoso, foi introduzida uma nova edição da
formação continuada de professores e alunos, ao mesmo tempo em que se prepara a III CNIJMA
de 2008, agora no âmbito da Rede de Educação para a Diversidade. A Rede de Educação para a
Diversidade é uma iniciativa do Ministério da Educação que visa criar uma rede nacional de
instituições de educação superior dedicadas à disseminação dos temas da diversidade nas redes
de ensino públicas e privadas de educação básica no País por meio de formação inicial e
continuada pelos cursos do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB. A Formação
Continuada de Professores, quando proposta regional e desenvolvida conjuntamente por grupos
diversificados da sociedade, como Organizações Não-Governamentais (ONGs), universidades e
secretarias de educação, empodera os atores sociais, fortalecendo, assim, políticas locais de
educação ambiental (Trajber, R. & Sorrentino, M, 2007).
Com esse processo em mente é que se detalha neste documento as diretrizes do curso de
formação em Educação Ambiental para professores e outros profissionais da educação que nesse
ano será na modalidade à distância (EaD). Segundo Wickert (2004), a EaD apresenta maneiras
próprias de execução, porém obedece à concepção geral de educação que se transforma à
medida que se modificam as visões humanas no mundo. Com esse tipo de metodologia
educacional, atende-se um maior número de professores que se encontram distantes geográfica e
temporalmente, além de também responder às demandas de um novo perfil de professor que exige
modificações no ambiente educacional.
Segundo o decreto n. 2494/98, a Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a
auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados,
apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e
veiculados pelos diversos meios de comunicação. O aprendizado em EaD envolve
comprometimento, argumentação e busca. Vale ressaltar que é preciso ter continuidade nesse tipo
3
Consumo Sustentável: Manual de Educação. Brasília: Consumers International/ MEC/MMA/Idec. 2005, 160p.
4
Maiores informações acesse o sítio do Ministério da Educação – www.mec.gov.br – Seção de Educação
Ambiental.
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de aperfeiçoamento, ocorrendo dessa forma a agregação de novos conteúdos, o que leva a uma
atualização dos professores.
Mesmo sendo um curso a distância, não será possível atingir todos os professores do quadro,
sendo dessa forma interessante que o curso de educação ambiental constitua parte dos cursos da
Rede de Formação para a Diversidade possibilitanto, assim, sua replicação em outras
oportunidades para que mais professores possam estar participando desse tipo de formação em
Educação Ambiental.
8.3. Objetivos
Realizar uma formação continuada em Educação Ambiental para professores do segundo ciclo do
Ensino Fundamental (5a a 8a séries) e outros profissionais de educação.
8.4. Público-Beneficiário
8.5. Abrangência
O curso pretende atingir entre 2 (dois) e 3 (três) professores de cada uma das 4.000 (quatro mil)
escolas que tenham o segundo ciclo do Ensino Fundamental completo de acordo com as seguintes
condições:
• Escolas cujos entes federados tenham manifestado adesão ao “Compromisso Todos pela
Educação”;
• 40% do total das escolas devem estar localizadas na capital e 60% no interior, prioritariamente,
em municípios de baixo IDEB (olhar Quadro 2);
Os professores selecionados deverão ter algum tipo de acesso à internet banda larga, seja na
própria escola, em Pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Núcleos Tecnológicos de
Educação (NTE) ou Pontos de Cultura com computadores disponíveis para usuários da rede de
ensino durante cerca de 90 (noventa) minutos/dia (olhar Quadro 2).
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
Essas condições foram colocadas para que se pudesse priorizar aquelas escolas que estão
participando do Plano de Ações Articuladas do Ministério da Educação.
O curso está planejado para ter um total de 180 horas, sendo 40 horas presencias e 140 horas na
modalidade EaD com duração média de 5 meses numa distribuição de 36 horas-aula/mês que
resulta numa dedicação média de 90 minutos/dia. O curso deverá conferir um certificado de
aperfeiçoamento em educação ambiental para participantes portadores de diploma de ensino
superior, e certificado de extensão para participantes com nível médio completo.
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12 horas – Água
Módulo 4 – A Módulo 4 – B
Módulo 4 44 horas
Projetos de Pesquisa Coletivos Jovens
Módulo 5 – Avaliação
16 horas Seminários Locais
(Presencial)
Os Seminários Locais para Avaliação – Módulo 5 serão realizados nos pólos onde os participantes
se reunirão para a apresentação dos projetos desenvolvidos nas escolas. Esses seminários devem
possibilitar a troca de informações, por exemplo, entre os projetos de Conferência na Escola. Além
da avaliação dos participantes, será realizada uma avaliação de resultado, quando será aplicado
um questionário para verificar o grau de satisfação e aceitabilidade do cursista em relação ao
curso.
Os conteúdos dos blocos serão construídos juntamente com Instituições Superiores de Ensino
Federais (IFES) parceiras e a SECAD em um seminário que chamaremos de Seminário da Rede
de Educação: Criação Temática e Tutorial com 40 (quarenta) participantes, sendo 3 (três)
profissionais da área de Educação Ambiental de cada uma das IES parceiras, 1 (um) profissional
da área tecnológica e os demais integrantes da equipe de coordenação da SECAD. A proposta é
trabalhar com 7 (sete) IES parceiras, sendo duas delas responsáveis pela região Norte, duas pela
região Nordeste e uma IES responsável por cada uma das demais regiões do país . A distribuição
das IES pelos estados conforme pode ser observado no quadro a seguir:
Neste item, prevê-se que cada universidade desenvolverá um conteúdo específico tratando da problemática
ambiental em sua região. Dessa forma, serão 7 tópicos onde o cursista poderá se matricular na sua região e ainda escolher
uma outra no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Os Seminários Locais serão presenciais e divididos por pólos regionais.
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Nº de
Nº de Nº de
escola
Escolas escola no Nº de Nº de
IES Estados nas
por interior cursistas Tutores
capitais
Estado (60%)
(40%)
AC 39 11 17
RR 22 7 11
IFES RO 46 18 27 651 22
Norte
AP 17 7 10
AM 109 44 65
MA 300 120 180
IFES Norte PA 195 78 117 1869 63
PI 128 51 77
CE 332 132 200
IFES Nordeste RN 77 31 46 1467 49
PB 80 32 48
PE 143 57 86
IFES Nordeste AL 53 32 21 1623 54
SE 45 18 27
BA 300 120 180
ES 60 20 40
MG 364 145 219
3108 104
IFES Sudeste SP 429 172 257
RJ 183 73 110
GO 137 55 82
IFES DF 17 17 0
996 33
Centro-oeste MT 122 49 73
TO 56 22 34
MS 57 22 35
IFES Sul PR 159 63 96
2259 75
SC 145 58 87
RS 392 157 235
3991 1611 2380 11.973 400
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As IES serão responsáveis pela elaboração do material didático.Num total de 4 (quatro) apostilas
(módulos de 1 a 4 ), seu conteúdo e formatação são específicos para linguagem EaD e irão
relacionar teoria e prática de maneira integrada à plataforma utilizada. A linguagem e o projeto
gráfico foram concebidos para atrair e motivar o aluno e, na utilização de diferentes mídias, o
material permite interagir numa seqüência didática dos módulos.
As apostilas serão enviadas pelo correio para os tutores e estes farão a distribuição aos
participantes (professores da rede pública e membros dos Coletivos Jovens).
Além das apostilas, poderão ser distribuídas outras publicações da SECAD, aos tutores e às
bibliotecas das escolas envolvidas, como:
• Formando Com-Vida - Construindo Agenda 21 na Escola.
• Passo a Passo para a Conferência de Meio Ambiente na Escola: vivendo a diversidade na
escola.
• Mudanças ambientais globais.
8.7. Referências
Mello. S. S. & Mendonça, P. R. Avaliação final das ações de educação ambiental na Floresta
Nacional dos Tapajós. Programa piloto para a proteção das florestas tropicais do Brasil.
Projeto de apoio ao manejo florestal sustentável na Amazônia – Promanejo Cooperação
técnica alemã – GTZ Componente IV/ IBAMA 2007.
Trajber R. & Sorrentino, M. Políticas de Educação Ambiental do Órgão Gestor Vamos cuidar do
Brasil : conceitos e práticas em educação ambiental. Coordenação: Soraia Silva de Mello,
Rachel Trajber. – Brasília: Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação
Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental: UNESCO,
2007.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
9.1. Apresentação
9.2. Contextualização
A Constituição Federal (Art. 208, Art. 227 e Art. 228) assegura a obrigatoriedade do ensino
fundamental e gratuito e a Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
determina a obrigatoriedade do ensino fundamental gratuito e o aumento progressivo da jornada
escolar para o regime de tempo integral (artigos 34 e 87): “A jornada escolar no ensino
fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo
progressivamente ampliado o período de permanência na escola. [...] § 2º. O ensino fundamental
será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino”; ao mesmo
tempo que reconhece e valoriza iniciativas de instituições que desenvolvem, em conjunto com as
escolas, experiências extra-escolares (LDB, art. 3, item 10) e também o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA, julho de 1990) que enfatiza de forma exemplar o direito da criança e do
adolescente à proteção e desenvolvimento integral.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou, em junho, a Lei nº 11.494/2007,
que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O novo fundo atende toda a educação
básica, da creche ao ensino médio. Está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2021.
O Fundeb substitui o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do ensino fundamental e de
Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou durante dez anos (1997-2006).
Esse Fundo garante um aporte de recursos para sistemas de ensino que implementem a educação
em tempo integral. Para o ensino fundamental em tempo integral, o sistema receberá 25% a mais
de recursos do que receberia para o ensino fundamental regular, e 30% a mais para o ensino
médio em tempo integral.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
Outro marco legal para a implementação de ações no âmbito da educação integral encontra-se na
Portaria Normativa Interministerial nº 17 (abril, 2007), a qual instituiu o Programa Mais Educação
com o objetivo de fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio de
atividades articuladas ao projeto de aprendizagem desenvolvido pela escola nas áreas de
educação ambiental, esportes, cultura e lazer, congregando ações conjuntas dos ministérios da
Educação (MEC), Cultura (MinC), Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Esporte
(ME) e Ciência e Tecnologia (MCT).
No panorama internacional, pode-se dizer que, até o momento, não há um consenso formado em
torno do conceito e da noção de “educação integral”. A nomenclatura “educação integral” é pouco
utilizada para se referir a uma nova concepção educacional. Comumente utilizada por pensadores
(educadores, filósofos, psicólogos, sociólogos e antropólogos) de uma maneira generalizada, a
“educação integral” ora se refere à integração dos saberes em seus diferentes aspectos e
abordagens, destacando a questão política e social da educação, ora compreendendo as
concepções morais e filosóficas da integralidade holística do ser humano. A idéia de “integralidade”
na educação em seus aspectos políticos, sociais e culturais talvez seja a de maior influência nos
países da América Latina.
No Brasil, a formulação de uma concepção sobre a educação integral acontece desde o início do
século XX, como conseqüência de uma reestruturação da escola para responder aos desafios da
sociedade moderna e democrática. A esperada reformulação da escola está associada à
valorização de atividades e experiências voltadas para a reflexão sobre a estrutura política,
econômica e social de sua comunidade local e, ao mesmo tempo, cada vez mais globalizada. A
idéia de escola integral está intimamente associada à formulação de uma escola de tempo integral.
As primeiras propostas de escola de tempo integral foram aquelas de Anísio Teixeira e de outros
educadores de sua geração, especialmente nas décadas de 1950 e 1960. Na década de 1980 a
discussão em torno do tema é reacendida a partir da implantação dos CIEPs (Centros Integrados
de Educação Pública) no estado do Rio de Janeiro.
O conceito tradicional encontrado para a educação integral considera o sujeito em sua condição
multidimensional, não apenas na sua dimensão cognitiva, como também na compreensão de um
sujeito em sua dimensão biopsicossocial, isto é, que é um ser corpóreo e está inserido num
contexto de relações político-sociais e ambientais. A aprendizagem acontece ao longo de toda a
vida em diferentes contextos: na família, na escola, na cidade; em espaços formais e informais.
Falar sobre uma escola de tempo integral implica considerar a questão da variável tempo, com
relação à ampliação da jornada escolar, e a variável espaço, na perspectiva da relação da escola
com outras instituições, equipamentos públicos e políticas sociais para a construção de territórios
educadores para além dos muros escolares. No entanto, é preciso entender, também, que tempo e
espaços escolares devem ser pensados com novas oportunidades para a aprendizagem e a
reapropriação de espaços de sociabilidade e comunicação com a comunidade local, regional e
global.
Dessa forma, a educação integral também responde aos objetivos gerais da Educação para os
Direitos Humanos e Cidadania, estes voltados à melhoria da qualidade de ensino visando a
preparação dos jovens para a inclusão social e o respeito à diversidade e à democracia.
9.3. Objetivos
O curso objetiva formar gestores e professores do Ensino Básico nos pressupostos teóricos e
práticos da Educação integral/Integrada, alunos dos cursos de graduação e outros profissionais de
educação, para o desenvolvimento e implementação de programas de educação integral nas
escolas.
A formação visa:
• promover a discussão sobre Educação Integral/Integrada nos ambientes escolares;
• incorporar conteúdos de Educação Integral/Integrada nos currículos universitários;
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
9.4. Público-Beneficiário
Preferencialmente, dez mil professores do Ensino Básico das redes públicas estaduais e
municipais atuando em 5.000 (cinco mil) escolas, 7.000 (sete mil) alunos de graduação na área de
educação, 2.000 (dois mil) gestores (municipais e estaduais) da área de educação e outras áreas
afins e 1.000 (um mil) profissionais da educação (diretores, coordenadores, agentes sociais não
governamentais, voluntários, etc.), perfazendo um total de 20.000 (vinte mil) alunos, e outros
públicos interessados.
9.5. Abrangência
O curso pretende atingir, pelo menos, 2 (dois) professores de cada uma das 5.000 (cinco mil)
escolas da rede pública de ensino (estadual ou municipal) e, pelo menos, 3 (três) gestores das
áreas de educação, assistência social, esporte, cultura, planejamento e outras secretarias afins em
todas as regiões do País, com ênfase nas áreas de vulnerabilidade e baixo IDEB, os quais
respondam aos seguintes condições:
• escolas cujos entes federados tenham pactuado com o “Compromisso Todos pela Educação”;
• 40% do total das escolas devem estar localizadas na capital e 60% no interior, prioritariamente,
em municípios de baixo IDEB.
Todos os candidatos deverão ter algum acesso à internet banda larga, seja na própria escola, em
Pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Núcleos Tecnológicos de Educação (NTE) ou
Pontos de Cultura com computadores disponíveis para usuários da rede de ensino durante cerca
de 60 (sessenta) minutos/dia.
9.6.1. Metodologia
O curso estará disponível também offline via material impresso e multimídia. A metodologia do
curso contemplará o desenvolvimento de um percurso individual de aprendizagem, no qual o aluno
compõe a sua trajetória mediante opção pelos módulos da formação. Dessa forma, o aluno poderá
qualificar-se em nível de extensão (mínimo de 40h), aperfeiçoamento (mínimo de 180h) ou
especialização (360h ou mais).
O curso de educação integral e integrada está planejado para ter um total de 220 (duzentas e
vinte) horas, sendo que o ciclo obrigatório apresenta 180 (cento e oitenta) horas e o ciclo
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
complementar é composto por 2 (dois) módulos opcionais de 40 (quarenta) horas cada um, a
saber: Programa Mais Educação e o Programa Saúde na Escola.
A conclusão do módulo Programa Mais Educação deverá proporcionar uma certificação em nível
de extensão com carga-horária de 64 horas. (Ciclo Obrigatório, Módulo I, com 24h mais Ciclo
Complementar, Programa Mais Educação, 40h, totalizando 64h).
Recomenda-se que a implantação desse módulo ocorra durante três meses, com
aproximadamente 20 (vinte) horas mensais distribuídas em torno de 1 hora e 30 minutos/dia.
O módulo Programa Saúde na Escola está planejado para 40 (quarenta) horas, sendo que 32
(trinta e duas) horas deverão ser implementadas na modalidade presencial e 8(oito) horas na
modalidade a distância. Este módulo deverá ser implementado durante quatro dias consecutivos,
com aulas presenciais, seguidos de (8) oito horas para acompanhamento da formação durante até
duas semanas após a conclusão da parte presencial do módulo.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
VII - Educação Integral como Arranjo 20 h/a 10 horas – A Formação de Redes Sociais
Educativo Local em Função dos Processos Educativos
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
Os encontros presenciais locais serão realizados nos pólos da Universidade Aberta onde os
participantes se reunirão para a apresentação do curso, para a orientação de elaboração de
projetos de pesquisa nas escolas e/ou comunidades locais, para os Seminários Regionais dos
Programas Mais Educação e Saúde na Escola e também para a apresentação do relatório final
(Avaliação Final do Curso), quando será aplicado um questionário para verificar o grau de
satisfação e aceitabilidade do cursista em relação ao curso.
Caberá a cada proponente a construção específica dos conteúdos de cada módulo. Para tanto, os
proponentes de três seminários: de desenvolvimento de conteúdos a distância, para o desenho
dos cursos para professores e gestores das redes de ensino (Rede de Formação para a
Diversidade) e de um seminário de capacitação de coordenadores para o curso a ser ofertado.
A Descrição do curso que poderá ser ofertado com base na diretriz do curso proposto (com todos
os componentes curriculares, respectivos ementários e demais componentes pedagógicos do
curso), bem como a indicação do quantitativo de vagas a serem oferecidas. Caberá, também, um
cronograma completo de execução do curso proposto prevendo, em particular, as etapas de
aprovação interna na instituição de ensino, realização da seleção de alunos e início do curso.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
9.9. Certificação
O módulo I do ciclo obrigatório é pré-requisito para todos os outros módulos da formação, pois é
módulo introdutório que se destina a apresentar o conceito de EAD, a ferramenta Moodle, a
Comunidade Virtual de Aprendizagem, e o programa dos cursos a serem desenvolvidos.
Curso de Extensão. Para que o cursista obtenha o certificado do curso no nível de Extensão,
deverá cursar os Módulo I do ciclo obrigatório (24h), mais outros módulos de no mínimo 40h
perfazendo um total de 64h, nesta não computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem
assistência docente.
Serão realizados ao menos dois seminários nos pólos, onde os participantes se reunirão para a
avaliação do percurso do aluno, orientação para elaboração dos Projetos de Intervenção Local ou
Trabalho de Final de Curso e apresentação dos projetos, possibilitando, assim, troca de
informações entre os cursistas.
Curso de Especialização. Para o cursista que conclua o curso de Aperfeiçoamento e mais outros
módulos ou Cursos da Rede de Educação para a Diversidade, totalizando 360 horas e os
requisitos da legislação pertinente, poderá solicitar certificado de Especialização.
9.10. Referências
ALVES, Rubem, DIMENSTEIN, Gilberto. Fomos Maus Alunos. Campinas: Papirus, 2003.
ALVES, Rubem. Aprendiz de Mim: um Bairro Que Virou Escola. Campinas:Papirus, 2004.
ARENDT, H. A crise na educação. In: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1979.
ARROYO, Miguel G. O direito ao tempo de escola. Cadernos de Pesquisa, s.l., n. 65, p. 3-10,
1988.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Aqui é onde eu moro, aqui nós vivemos”. Brasília/DF: Programa
Nacional de Educação Ambiental/MMA, 2005.
CAVALIERI, A. M. V. Educação Integral: uma nova identidade para a escola brasileira? Educação
e Sociedade, Campinas, v. 23, n. 81, p. 247-270, dez. 2002.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed,
2000.
COELHO, L. M. Escola pública de horário integral. Revista Presença Pedagógica, maio/jun. 1997,
n. 15. Disponível em: <http://www.editoradimensao.com.br/revistas/revista15.htm>. Acesso
em: 20 fev. 2006.
GONÇALVES, Sergio A. Reflexões sobre educação integral e escola de tempo integral. Disponível
em: www.unirio.br/cch/neephi/reflexões_sobre_educação_integra1.htm - 96k -. Acessado
em 28 de agosto de 2007.
MOLL, Jaqueline. Histórias de Vida, História de Escola: Elementos para uma pedagoia das
cidades. Petrópolis:Vozes, 2000.
MOLL, Jaqueline. (org.) Múltiplos alfabetismos: diálogos com a escola pública na formação de
professores. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, São Paulo: Editora Cortez,
2000.
NUNES, C. Anísio Teixeira: a poesia da ação. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 16, p.
5-18, abr. 2001.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília,
v.70, n.166, 1989.
TRILLA, J.. La educación fuera de la escuela: Ámbitos no formales y educación social Barcelona:
Ariel, 1993.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
10.1. Apresentação
O Curso de Gênero e Diversidade na Escola foi ofertado em um projeto piloto em 2006, resultado
de uma articulação entre diversos ministérios (Secretaria Especial de Políticas para Mulheres,
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e o Ministério da Educação), o
British Council (órgão do Reino Unido atuante na área de Direitos Humanos, Educação e Cultura) e
o Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ).
O Ministério da Educação está recebendo propostas de instituições para a oferta de novas turmas
para o Curso de Gênero e Diversidade na Escola. O material do curso está disponível no sítio
eletrônico < http://www.presidencia.gov.br/spmulheres/ >
O curso apresenta uma carga horária de 180h distribuída em cinco módulos. Para efeito de
determinação de carga-horária, o Módulo I equivale a 25 horas-aula; os Módulos II, III e IV, a 30
horas-aula cada; e o Módulo V a 25 horas-aula. Além do total dessas 140 horas aula on-line, serão
considerandos também 40 horas de atividades presenciais, que serão desenvolvidas em três
etapas. Os módulos, com exceção do último são subdivididos em unidades.
10.2. Contextualização
A oferta do curso enquadra-se numa ação de política pública mais geral, neste caso, voltada para
a formação de professores de Educação Básica. Com esta ação, as Secretarias envolvidas
atendem ao que estabelece a Constituição Federal em seus artigos 1º, 3°, 4º e 5º.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
Todos estes documentos partem da concepção de que não bastam normas que visem à garantia
de direitos sem que haja a educação das pessoas para isso, a formação em valores e conceitos.
Portanto, definem ações necessárias no campo da educação formal e informal. A promoção de
políticas educacionais públicas de enfrentamento ao preconceito e à discriminação demanda, de
um lado, medidas de ampliação do acesso e melhoria da qualidade do atendimento aos grupos
historicamente discriminados – negros, indígenas, mulheres, homossexuais, entre outros. De outro,
são necessárias ações que visem educar a sociedade para o respeito e a valorização da
diversidade e para o combate à discriminação.
Nos últimos anos, o Estado brasileiro tem promovido uma série de medidas visando ao
enfrentamento, por meio da educação, de todas as formas de discriminação e à constituição de
uma cultura dos direitos humanos. Educar para a diversidade não significa apenas reconhecer as
diferenças, mas refletir sobre as relações e os direitos de todos/as.
No ano de 2006 o Governo Federal ofereceu o curso Gênero e Diversidade em um projeto piloto,
resultado de uma articulação entre diversos ministérios (Secretaria Especial de Políticas para
Mulheres, Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e o Ministério da
Educação), o British Council (órgão do Reino Unido atuante na área de Direitos Humanos,
Educação e Cultura) e o Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos
(CLAM/IMS/UERJ).
Do projeto piloto participaram seis municípios: Niterói e Nova Iguaçu – RJ, Maringá – PR,
Dourados – MS, Porto Velho – RO e Salvador – BA, municípios que foram selecionadas
obedecendo a diversos critérios como: territorialidade, municípios com diferentes perfis, tamanhos
e localização. Foi considerada também a articulação político-institucional previamente existente
com agentes locais, tanto do poder público como da sociedade civil, coordenadorias de mulheres e
organismos executivos de promoção da igualdade racial.
Participaram do curso 1.200 profissionais de educação, sendo duzentos em cada município. Além
de professores/as também participaram gestores/as, equipes diretivas da escola, orientação e
coordenação pedagógica.
Os/as professores/as on-line ou tutores foram selecionados/as entre profissionais com bom
domínio prévio na área de conhecimento dos módulos e com alguma familiaridade com as
tecnologias de trabalho virtual. Foram convocados pós-graduandos/as e/ou pós-graduados/as nas
áreas afins de conhecimento. A tutoria recebeu uma capacitação realizada em duas etapas: uma
presencial e uma à distância sendo esta última com a utilização do ambiente e-Proinfo, ambiente
também utilizado para a realização do curso Gênero e Diversidade na Escola.
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Manual da Rede de Educação para a Diversidade
10.3. Público-Beneficiário
10.4. Objetivos
O curso está desenvolvido para 180 horas sendo dividido em cinco módulos. Para efeito de
determinação de carga-horária, o Módulo I equivale a 25 horas-aula; os Módulos II, III e IV, a 30
horas-aula cada; e o Módulo V a 25 horas-aula. Além do total dessas 140 horas aula on-line, serão
considerandos também 40 horas de atividades presenciais, que serão desenvolvidas em três
etapas. Os módulos, com exceção do último são subdivididos em unidades.
O curso Gênero e Diversidade na Escola foi desenvolvido de modo a permitir o debate transversal
sobre as temáticas de gênero, sexualidade e orientação sexual e relações étnico-raciais. Para
tanto, foi estruturado em cinco módulos, quatro deles temáticos.O primeiro faz concomitantemente
a iniciação na metodologia de aprendizagem a distância e a iniciação no tema. Importa observar
aqui a intenção de promover o debate articulado dos diversos fenômenos estudados – a
discriminação de gênero, étnico-racial e por orientação sexual. A correlação entre os assuntos,
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feita no texto, foi facilitada por meio de referências textuais e hyperlinks, permitindo que o/a
cursista transitasse entre os temas.
Módulo Sub-Módulos/Conteúdos
UNIDADE 1: ORIENTAÇÕES
• Projeto
• Metodologia
• Cronograma
• Avaliação
• Ambiente e-ProInfo
Módulo 1 - Abertura UNIDADE 2: DIVERSIDADE
• Apresentação
• Uma definição de cultura
• A diversidade cultural
• Etnocentrismo, estereótipo e preconceito
• Dinâmica cultural e respeito e valorização da diversidade
• O ambiente escolar em face dos temas tratados
UNIDADE 1: GÊNERO: UM CONCEITO IMPORTANTE PARA O CONHECIMENTO DO MUNDO
SOCIAL
• Apropriação cultural da diferença sexual
• Importância da socialização na família e na escola
• Construção social da identidade adolescente/juvenil e suas marcas de gênero
• Diferenças de gênero na organização social da vida pública e privada
UNIDADE 2: A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA CONTRA AS
DESIGUALDADES DE GÊNERO
• Discriminação de gênero no contexto da desigualdade social e étnico-racial
• A importância dos movimentos sociais
• A contribuição dos estudos de gênero
Módulo 2 - Gênero
• A permanência da violência de gênero
• Participação feminina no mercado de trabalho: indicador preciso da desigualdade de
gênero
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• Elaboração do Memorial
Módulo 5 Avaliação • Produção e apresentação do trabalho final
• Realização da auto-avaliação
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11.1. Apresentação
11.2. Contextualização
Desta forma, faz-se necessário a formação de corpo de profissionais com habilidades específicas
da Educação à Distância (EAD) para atuarem como tutores e coordenadores de cursos,
contribuindo, também, para o próprio desenvolvimento educacional, social e político desses
profissionais que poderão atuar com qualidade nas formações na modalidade de EAD.
Face à demanda e à preocupação, não somente com o aspecto quantitativo, mas, principalmente,
com o aspecto qualitativo dessa formação, evidencia-se a necessidade de ampliação dessa
iniciativa, elaborando-se projetos para a criação de cursos que sejam oferecidos na modalidade de
Educação à Distância (EAD). A EAD amplia a dimensão espaço - temporal do ensino presencial,
possibilitando que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior público e à formação
continuada, importante, formação para a atualização dos professores e profissionais de gestão em
exercício.
11.3. Objetivos
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11.4. Público-Beneficiário
11.5.1. Metodologia
Os conteúdos das disciplinas estarão disponíveis aos alunos no sitio da Rede de Educação para a
Diversidade. O curso deve possibilitar aos cursistas uma preparação básica para atuarem como
tutores em EAD. O curso será acompanhado por uma coordenação pedagógica, tutores na
proporção de 1 para cada 25 alunos, e supervisor da ferramenta online. Durante o curso haverá
encontros presenciais, para que os alunos possam tirar dúvidas diretamente com o professor da
disciplina, para realização das avaliações presenciais e um seminário final, para a socialização dos
trabalhos de conclusão do curso.
Para a realização do curso serão preparados ambientes virtuais onde serão previstas a realização
de atividades síncronas e assíncronas, assim como serão disponibilizadas informações pertinentes
ao curso, literatura para aprofundamento entre outros e atendendo as especificidades de cada
disciplina.
Os tutores colaborarão para que as atividades propostas pelos professores sejam realizadas e
também subsidiarão os professores no que se refere às dificuldades encontradas pelos alunos no
decorrer da disciplina. Eles colaborarão para que os alunos tirar dúvidas sobre a navegação no
ambiente do curso e colaborarão com a equipe de desenvolvimento tecnológico no que diz respeito
a problemas de navegação e/ou acesso que porventura surgirem durante a realização do curso.
As avaliações serão realizadas de acordo com os Planos de Ensino de cada um dos professores
responsáveis pelas disciplinas. Estes serão submetidos á aprovação do Colegiado do Curso de
acordo com as normas vigentes na IES e deverão atender aos critérios de no mínimo uma
avaliação presencial e cada professor deverá apresentar, no Plano, estratégia para recuperação
dos conteúdos por parte dos alunos que não conseguiram acompanhar as atividades de acordo
com o cronograma, base, fixado para o Curso.
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11.5.2. Carga-horária
Carga-
Curso Conteúdo
horária
Total 40h
As IES elaboração material didático para o curso. O material proposto será composto de 1 (uma)
apostila (unidades 1 a 5). Seu conteúdo e formatação deverão ser específicos para linguagem EaD
e relacionar teoria e prática de maneira integrada à plataforma utilizada. A linguagem e o projeto
gráfico deverão ser concebidos para atrair e motivar os cursistas na utilização de diferentes mídias,
seguindo o padrão da Rede de Educação para a Diversidade. Em relação a outras mídias, o
material deve integrar os recursos das tecnologias educacionais (imagens, sons, clips, etc).
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