Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
(Organizador)
Religião e Sociedade
Estudos, Trajetórias e Desafios
Marcelo Tadvald
(Organizador)
Religião e Sociedade:
Estudos, Trajetórias e Desafios
Copyright © Casa Verde - Assessoria & Ideias, 2018.
1ª edição - 2018
Religião e Sociedade:
Estudos, Trajetórias e Desafios
casa Verde
- Assessoria & Ideias -
Porto Alegre
2018
SUMÁRIO
11 Capítulo 1
Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica
Ari Pedro Oro
39 Capítulo 2
O sagrado no quadro imanente da modernidade:
algumas linhas para uma antropologia da espiritualidade
Lucas Gonçalves Brito
77 Capítulo 3
Comunicação com espíritos: interpretações possíveis
Gabrielle Bazácas Cabral
97 Capítulo 4
Transformações e reconfigurações da música evangélica
brasileira: mediações musicais na Brasa Church (Porto Alegre/RS)
Taylor Pedroso de Aguiar
119 Capítulo 5
Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja
Pentecostal Deus é Amor
Marcelo Tadvald
147 Capítulo 6
Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado
Mariana Reinisch Picolotto
171 Capítulo 7
“Os Pregadores da Prosperidade”: uma análise sobre a Igreja
Universal em Moçambique
Jeremias L. J. Mário
185 Capítulo 8
Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas
considerações sobre dois modelos de laicidade a partir do caso
do futebol brasileiro
Claude Petrognani
204 Capítulo 9
A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de
identidade no nacionalismo indiano
Mayane Haushahn Bueno
226 Capítulo 10
A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-
brasileira
Hermes de Sousa Veras
244 Capítulo 11
Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da
matriz africana
Luana R. Emil
272 Capítulo 12
Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e
disputas entre os sagrados e os direitos
Jorge Scola
314 Capítulo 13
Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil
Erico Carvalho
338 Capítulo 14
“Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar!”: uma abordagem
antropológica sobre religião e espaço público
Isabel Campos
360 Capítulo 15
A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do
Sul, RS
Renan Giménez Azevedo
Marcelo Tadvald
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
2
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
3
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
4
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
5
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
6
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
7
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
8
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
9
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
10
Boa leitura!
Porto Alegre, primavera de 2018.
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Estudos, trajetórias e desafios em religião e sociedade: por uma apresentação. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 01-10.
ARI PEDRO ORO:
Memorial da carreira acadêmica
Introdução
Atividades de ensino
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
16
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
19
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
20
1
Trata-se dos livros: “Tukuna: vida ou morte” e “Na Amazônia um messias de
índios e brancos”, ambos publicados pela Editora Vozes, o primeiro em 1980 e
o segundo em 1989.
2
Destaco especialmente os seguintes artigos: “Développement
communautaire et affirmation de l'identité chez les Tukuna du Brésil” . In:
Documents de Recherche du CREDAL (CNRS), V. 1, n. N.8, p. 29-46, 1985, Paris;
“Mudança social e reafirmação da identidade entre os Tukuna do Brasil”. In:
Revista Estudos Ibero-Americanos, V. XII, n.1, p. 25-38, 1986, Porto Alegre; “O
Messianismo Tukuna”. In: Comunicações do ISER, V. 35, p. 35-51, 1990, Rio de
Janeiro; “Messianisme église et état en Amazonie brésilienne”. In: Cahiers du
Brésil Contemporain, V. 11, p. 95-120, 1990, Paris. “José Francisco da Cruz : um
'messias' brasileiro atual”. In: Ciência e Cultura (SBPC), V. 42, n.9, p. 670-677,
1990, São Paulo. “Un mesias brasileño contemporaneo: el hermano Jose”. In:
Cristianismo y Sociedad. V. 39, n.3, p. 61-66, 1991, Mexico. “Hermano Jose: un
mesias brasileño actual”. In: Religiones latino-americanas, V. 2, p. 89-104, 1991,
Mexico.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
21
3
Menciono rapidamente que se trata de questões práticas, associadas às
dificuldades crescentes de deslocamento até a área Ticuna, e questões pessoais,
associadas a problemas de saúde e de imponderáveis do campo que me
fizeram optar por mudar, a partir desse momento, o universo etnográfico das
pesquisas.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
22
4
Destaco aqueles que considero mais importantes sobre este objeto de
pesquisa: “Negros e brancos nas religiões afro-brasileiras no Rio Grande do
Sul”. In: Comunicações do ISER, v. 28, p. 33-54, 1988, Rio de Janeiro; “Imigrantes
calabreses e religiões afro-brasileiras no Rio Grande do Sul”. In : Revista Estudos
Ibero-Americanos, V. XIV, n.1, p. 73-85, 1988, Porto Alegre; “Immigrants
européens et religions afro-brésiliennes dans le sud du Brésil”. In: Archives de
Sciences Sociales des Religions, V. 68/1, p. 125-140, 1989, Paris ; “Os brancos
nas religiões afro-brasileiras”. In: Veritas, V. 135, p. 345-353, 1989, Porto Alegre.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
23
5
Refiro alguns deles: “Religions pentecôtistes et moyens de communication de
masse au Bresil. In: Social Compass, v. 39, n.3, p. 423-434, 1992, Louvain ;
“Pentecostalismo y comunicacion de massa en el Brasil”. In: Selecciones de
Teología, v. 32, p. 136-140, 1993, Barcelona; “'Podem passar a sacolinha': um
estudo sobre as representações do dinheiro no pentecostalismo autônomo
Brasileiro atual”. In: Revista Eclesiástica Brasileira, v. 1, n.210, p. 301-323, 1993,
Rio de Janeiro; “Les sectes en Amérique latine”. In : Cahiers de Meylan, V. 15, p.
15-30, 1993, Meylan ; “La migration religieuse des catholiques du Brésil”. In:
Études, v. 378, p. 805-810, 1993, Paris; “Evaluation de l'émergence des sectes en
Amérique Latine ”. In : Studies In Religion, v. 23, p. 211-225, 1994, Toronto;
“Christliche religionen und massenmedien in Brazilien”. In: Communicatio
Socialis, v. 27, p. 339-353, 1994, Kassel ; “Au Brésil, reponse catholique au
pentecôtisme”. In: Études, v. 386, p. 673-679, 1995, Paris; “La Iglesia católica
frente a la expansión pentecostal”. In: Montalbán, v. 29, p. 77-98, 1996, Caracas.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
24
6
Menciono alguns deles: “Fronteiras religiosas em movimento no cone-sul”. In:
Revista de Antropologia, v. 39, n.1, p. 245-266, 1996, São Paulo;
“Neopentecostais e Afro-Brasileiros: quem vencerá esta guerra?”. In: Debates do
NER (UFRGS), v. 1, p. 10-37, 1997, Porto Alegre; “As relações raciais no batuque
do Rio Grande do Sul”. In: Estudos Afro-Asiáticos, v. 33, p. 75-89, 1998, Rio de
Janeiro; Com Alejandro Frigerio, “Sectas satánicas en el Mercosur: un estudio de
la construcción de la desviación religiosa en los medios de comunicación de
Argentina y Brasil”. In: Horizontes Antropológicos, v. 1, p. 114-150, 1998, Porto
Alegre; “Migração religiosa afro-brasileira”. In: Travessia, v. 33, p. 15-17, 1999,
São Paulo.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
25
7
Publicado na Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 18, n.53, p.
53-69, 2003.
8
Publicado na revista Estudos Avançados, São Paulo, v. 1, n.52, p. 139-156,
2004.
9
Participaram do livro Eloisa Martin, Nicolas Guigou, Pablo Seman e Ricardo
Mariano, e foi publicado pela Attar Editorial, em 2006, São Paulo.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
26
10
Publicado na revista Social Compass, V. 54, p. 583-592, 2007, Louvain-la-
Neuve.
11
Publicado na revista francesa Cahiers des Amériques Latines, V. 48, n.49, p.
205-222, 2006, Paris.
12
Publicado em Archives de Sciences Sociales des Religions, V. 149, p. 151-168,
2010, Paris.
13
Escrito juntamente com Ricardo Mariano, foi publicado na revista Annual
Review of the Sociology of Religion, V. 2, p. 245-266, 2011, Padova.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
27
14
Publicado em Religião e Sociedade, V. 30, p. 32-52, 2010, Rio de Janeiro.
15
Publicado em Ciências Sociales y Religión, V. 14, p. 43-65, 2011, Porto Alegre.
16
Publicado em Debates do NER, V. 16, p. 225-246, 2009, Porto Alegre.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
28
17
Escrito juntamente com Daniel Alves, foi publicado no livro
Transnacionalização religiosa, fluxos e redes, organizado por Oro, Steil e Rickli,
Editora Terceiro Nome, p. 15-36, 2012, São Paulo.
18
Escrito com Damien Mottier e publicado no livro Religions transnationales
des Suds: Afrique, Europe, Amériques, organizado por Argyriadis, Capone, De la
Torre e Mary, editora L´Harmathan, 2012, p. 193-212, Paris.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
29
19
Livro organizado por Oro, Steil e Rickli, editora Terceiro Nome, 2012. 202 p.
São Paulo.
20
Publicado na revista Journal of Contemporary Religion, V. 29, p. 219-232,
2014, Londres.
21
Publicado na revista Sociedad y Religión, v. XXIII, p. 100-116, 2013, Buenos
Aires.
22
Publicado na revista Debates do NER. V. 14, p. 61-72, 2013, Porto Alegre.
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
30
Gestão acadêmica
Considerações finais
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
34
24
Diz ele, por exemplo: “O acaso e não apenas o valor desempenha papel tão
relevante...” (referindo-se à condição de alguém para a posição de professor
titular); “A vida universitária está, portanto, entregue a um acaso cego” (Weber,
Max. Ciência e Política: duas vocações. Cultrix, 2011, p. 21 e 23).
25
LEVI-STRAUSS, Claude. Mito e Significado. São Paulo, Livraria Martins Fontes,
1980.
26 A conferência se intitulava “O legado da Antropologia Brasileira: relato de
________________________________________________________________________________________
ORO, A. P. Ari Pedro Oro: memorial da carreira acadêmica. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 11-38.
O SAGRADO NO QUADRO
IMANENTE DA MODERNIDADE:
Algumas linhas para uma
antropologia da espiritualidade1
1
Este capítulo é um excerto da pesquisa que conduzo através do
doutoramento, cujo tema é ecologia e espiritualidade. Agradeço ao Professor
Ari Pedro Oro, que me acompanha e orienta nessa empreitada. Devo agradecer
também aos Professores Marcelo Tadvald, Eduardo Dullo e Emerson Giumbelli,
bem como a demais pesquisadoras/es do NER-UFRGS, pela leitura,
comentários, críticas e sugestões às ideias contidas no texto.
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
40
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
41
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
43
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
44
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
45
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
46
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
47
2
No Brasil, as críticas não parecem destituir a extrema influência que as noções
de religião e símbolo elaboradas por Geertz (2014) tiveram e tem ainda em
diversas disciplinas. O próprio Geertz (Micheelsen, 2016) defendeu-se da crítica
de que sua abordagem privilegie a crença, a cognição e esqueça a história ao
abstrair os símbolos das condições sociais que lhe conferem os significados.
Geertz (Micheelsen, 2016) não reconhece que sua conceitualização é cristã e,
também, recusa a ideia de que suas análises sejam essencialistas, pois, segundo
ele, suas pesquisas têm forte orientação empírica.
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
48
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
50
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
51
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
52
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
53
3
Inspirado por Carvalho, o artigo de Camurça (2016) apresenta a proposição de
estender a noção de continuum mediúnico do sociólogo Procópio Camargo
para construir uma tipologia da espiritualidade, por meio de uma escala que
abranja as suas diferentes expressões.
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
54
4
Neste ponto, meu argumento lembraria a sistematização de Magnani (1999a,
1999b e 2000) no que se refere aos ‘circuitos neo-esotéricos’, caso estivéssemos
explorando aqui a ‘Nova Era’. A semelhança está em uma “liberdade radical do
self” (Camurça, 2003: 38), que se apresenta no contexto novaerista e que pode
ser entendida como elemento fundante da espiritualidade. Como já deve ter
ficado claro, reconheço a conexão, menos empírica que teórica, da
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
56
6
Revista Planeta. São Paulo: Editora Três, n. 68, mai./1978.
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
58
7
Revista Planeta. São Paulo: Editora Três, nº 531, 1997.
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
59
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
60
***
9
Nos exemplos empíricos analisados por Holloway (2003), as práticas e ideias
espirituais sacralizam espaços que poderiam ser considerados profanos.
Contudo, "ao revelar práticas espirituais do profano, a divisão começa a se
dissolver completamente em um cotidiano encantado" (: 1963).
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
64
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
68
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
69
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
70
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
71
Referências
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
72
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
73
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
75
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
76
________________________________________________________________________________________
BRITO, L. G. O sagrado no quadro imanente da modernidade: algumas linhas para uma antropologia
da espiritualidade. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 39-76.
COMUNICAÇÃO COM ESPÍRITOS:
Interpretações possíveis
Introdução
1
Ainda pretendo realizar uma pesquisa sobre a história da TCI no Brasil.
Todavia, o que se sabe é que, no final dos anos 1980, conduziu-se experimentos
no IBPP (Instituto Brasileiros de Pesquisas Psicobiofísicas) do engenheiro e
espírita Hernani Guimarães Andrade, e do qual participou Sonia Rinaldi.
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
78
2
Disponível em <https://youtu.be/v_SYq-EFuhE>, grifo meu. O documentário
“The Afterlife Investigations” original e legendado em português encontra-se
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
79
Espiritualismo e Espiritismo
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
81
3
Imagens da família e da casa dos Fox estão disponíveis em:
<https://www.smithsonianmag.com/history/the-fox-sisters-and-the-rap-on-
spiritualism-99663697/> Acesso em 25 jul. 2018
4
Além de não haver consenso sobre o nome do mascate, alguns questionam a
validade da descoberta dos fragmentos de ossos e da lata. Disponível em:
<https://www.csicop.org/si/show/skeletons_tale_the_origins_of_modern_spiritua
lism> Acesso em 25 jul. 2018.
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
83
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
85
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
86
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
87
5
Estou me referindo, especificamente, à publicação pela editora da FEB em
2013 e traduzido por José Carlos da Silva Silveira, e à tradução de Louis
Neilmoris, disponibilizada gratuitamente pelo portal Luz Espírita em 2017.
Conforme e disponível em:
<http://www.febnet.org.br/blog/geral/divulgacao/lancamento-de-a-historia-
do-espiritualismo-2/> e
https://espiritismoemmovimento.blogspot.com/2017/04/lancamento-nova-
traducao-de-historia-do.html Acesso em 16 de julho de 2018.
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
88
Transcomunicação instrumental
6
No link a seguir, é possível consultar a imagem de uma cabana em Mölnbo,
Suécia, tal qual a utilizada por Jürgenson em seus experimentos, à beira do
lago. Disponível em:
<http://www.espengleditsch.com/Espen_Gleditsch/work_friedrich.html>. Acesso
em: 26 de jul. 2018
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
92
À guisa de conclusão
Referências
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
96
________________________________________________________________________________________
CABRAL, G. B. Comunicação com espíritos: interpretações possíveis. In: TADVALD, M. (Org.). Religião
e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 77-96.
TRANSFORMAÇÕES E RECONFIGURAÇÕES
DA MÚSICA EVANGÉLICA BRASILEIRA:
Mediações musicais na Brasa Church
(Porto Alegre/ RS)
Introdução
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
99
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
100
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
101
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
102
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
103
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
104
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
105
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
106
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
107
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
108
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
109
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
110
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
112
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
113
À guisa de conclusões
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
114
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
115
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
116
Referências bibliográficas
________________________________________________________________________________________
AGUIAR, T. P. de. Transformações e reconfigurações da música evangélica brasileira: mediações
musicais na Brasa Church (Porto Alegre/ RS). In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos,
trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 97-118.
MORTE E VIDA CARISMÁTICA:
A sucessão de David Miranda na
Igreja Pentecostal Deus é Amor
Marcelo Tadvald
Introdução
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
121
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
122
1
Pelas informações levantadas e compartilhadas nesse texto, além da indicação
de materiais e de interlocutores, gostaria de agradecer aos pesquisadores/as do
Núcleo de Estudos da Religião da UFRGS, Érico Tavares de Carvalho Junior, Rita
de Cássia Carvalho, Taylor de Aguiar e ao professor Ari Pedro Oro, quem
primeiro ensejou essa pesquisa.
2
Disponível em:
http://escandalodagraca.blogspot.com.br/2010/06/igreja-deus-e-amor-do-
missionario-david.html. Consultado em: 15/04/2015.
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
123
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
124
3
Depoimento de David Miranda disponível em:
http://www.ipda.com.br/ipda/ipda/historico_ipda.php. Consultado em: 12 de
Abr. 2016.
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
125
4
http://www.ipda.com.br/ipda/. Consultado em: 12 de Abr. 2016.
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
126
5
Por uma lista detalhada, consultar Mendonça (2009).
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
127
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
128
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
129
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
131
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
132
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
133
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
134
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
136
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
138
“Se o David Filho for o sucessor, o que ele vai ensinar aos
membros?”
O renascimento carismático
11
http://redepentecostal.com/2012/01/01/o-dilema-da-igreja-deus-e-amor-
quem-sera-o-sucessor-do-missionario-david-miranda/ (de 31 de janeiro de
2015).
http://olharcristao.blogspot.com.ar/2015/02/o-novo-pastor-presidente-da-
igreja.html (de 25 de fevereiro de 2015).
http://colunas.gospelmais.com.br/david-miranda-filho-pode-ser-o-novo-
presidente-mundial-da-igreja-pentecostal-deus-e-amor_10696.html (de 22 de
fevereiro de 2015).
http://redepentecostal.com/2015/02/24/revista-veja-afirma-que-david-filho-
vai-suceder-david-miranda/ (de 24 de fevereiro de 2015).
http://noticias.gospelmais.com.br/deus-e-amor-sucessao-david-miranda-
divisao-74578.html (de 24 de fevereiro de 2015).
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
141
12
Disponível em: http://belverede.blogspot.com.br/2008/05/encontro-
inusitado-pastores-marco.html. Consultado em: 15/04/2016.
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
142
13
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xNXtvMqt6Ak.
Consultado em: 15/05/2015.
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
143
Considerações finais
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
144
Referências
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
146
________________________________________________________________________________________
TADVALD, M. Morte e vida carismática: a sucessão de David Miranda na Igreja Pentecostal Deus é
Amor. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre:
Casa Verde, 2018: 119-146.
PENTECOSTALISMO GLOBALIZADO E
TRANSNACIONALIZADO
Introdução
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
148
Globalização Pentecostal
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
152
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
156
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
158
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
159
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
164
Bibliografia
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
169
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
170
________________________________________________________________________________________
PICOLOTTO, M. R. Pentecostalismo globalizado e transnacionalizado. In: TADVALD, M. (Org.).
Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 147-170.
“OS PREGADORES DA PROSPERIDADE”:
Uma análise sobre a Igreja Universal em Moçambique
Jeremias L. J. Mário
Introdução
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
172
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
173
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
174
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
175
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
176
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
177
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
178
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
180
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
181
Considerações finais
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
182
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
183
Referências bibliográficas
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
184
________________________________________________________________________________________
MÁRIO, J. L. J. “Os pregadores da prosperidade”: uma análise sobre a Igreja Universal em
Moçambique. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto
Alegre: Casa Verde, 2018: 171-184.
RELIGIÃO E ESPAÇO PÚBLICO
NO BRASIL E NA FRANÇA
Algumas considerações sobre dois modelos de
laicidade a partir do caso do futebol brasileiro
Claude Petrognani
Introdução1
1
Uma versão mais aprofundada deste texto (originalmente em língua francesa)
foi apresentada oralmente durante o evento organizado pela Embaixada da
França em Brasília: “Jornadas Jovens Pesquisadores em Ciências Humanas e
Sociais: olhares cruzados França-Brasil” na cidade de Brasília nos dias 3 e 4 de
setembro de 2018.
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
186
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
187
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
188
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
189
2
Como pude constatar, de um ponto de vista religioso, os vestiários de um time
de futebol brasileiro são sincréticos. Dentro, no dia da partida, veneram-se
muitos santos católicos e também orixás africanos. Para uma ideia mais precisa,
ver a minha tese de doutorado (Petrognani 2016):
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/156406
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
190
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
191
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
192
Laicidade “à brasileira”
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
193
E a França?
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
195
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
196
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
197
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
198
Referências
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
201
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
202
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
203
________________________________________________________________________________________
PETROGNANI, C. Religião e espaço público no Brasil e na França: algumas considerações sobre dois
modelos de laicidade a partir do caso do futebol brasileiro. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 185-203.
A CRENÇA DA VACA SAGRADA:
Identidades étnicas e políticas de identidade
no nacionalismo indiano
Introdução
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
205
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
206
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
207
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
208
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
209
1
Disponível em:< https://www.census2011.co.in/religion.php>. Acessado em
01/08/2018.
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
210
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
212
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
213
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
214
Hari Singh, que era o hindu Maraja. Muitas ações foram tomadas
para resolver o problema.
Desde a independência de Kashimir, em 1930, o direito de
exercer sua soberania foi dado pelo ministro-chefe. De 1947 a
1987, a maioria dos muçulmanos na Caxemira do Paquistão queria
assumir o controle sobre a população muçulmana, argumentando
que sua soberania deveria ser dada ao Paquistão e não à Índia.
Isso resultou na primeira guerra entre a Índia e o Paquistão e
moldou a relação de hostilidade entre eles (cf. Alam, 2008).
Em 1987, a aliança com o Partido do Congresso por Farrok
Abbdulab e a proximidade com o governo da Índia criaram um
grupo de insurgentes armados em Kashimir, por aqueles que
perderam as eleições. Esta foi uma grande lacuna para as forças
paquistanesas estabelecidas na Índia e acabou recrutando uma
população descontente com as medidas do governo. Em 2004, o
Paquistão acusou a Caxemira de tentar matar seu presidente e
pararam de apoiar os grupos insurgentes, chamando-os de
"terroristas".
A Índia tomou uma medida drástica e militarizou a área,
para garantir a segurança nacional e controlar as organizações
armadas filiadas como Jama at-I-Islam e Hizul-Mujahedin do
Paquistão. Um passo para tentar resolver o problema foi dado na
forma de um plebiscito popular em 1947. Embora ambos os países
tenham se engajado no propósito, o plebiscito não foi realizado. O
ministro do país da Índia, Pandit Govind Ballabh Pant, orientado
por Nehru, declarou que o estado de Jammu e Kashimir era parte
da Índia e que não poderia haver uma pergunta para um
plebiscito. O discurso dirigido por ele não foi suficiente para
conquistar o coração e a mente do povo, e os caxemires ainda
insistem em um estado autônomo, mas agora, nem pertencentes à
nação indiana nem pertencentes ao Paquistão, mas de um país
autônomo da região da Caxemira.
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
216
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
217
2
É um ato que garante pleno poder para as forças armadas indianas para agir
em "áreas perturbadas" dando plena soberania legal para as ações do exército.
Em Jammu e Kashimir começou em 1990. O ato diz: "os oficiais do exército têm
imunidade legal para suas ações. Não pode haver acusação, processo ou
qualquer outro procedimento legal contra alguém agindo sob essa lei. Nem o
julgamento do governo sobre o porquê de uma área ser considerada
perturbada sob revisão judicial”.
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
218
Secularismo e religião
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
219
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
220
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
222
Considerações finais
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
224
Referências
JHA, D. N. The Myth of the holy cow. New Delhi: Navayana, 2016.
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
225
________________________________________________________________________________________
BUENO, M. H. A crença da vaca sagrada: identidades étnicas e políticas de identidade no
nacionalismo indiano. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 204-225.
A INTOLERÂNCIA E O PLURALISMO RELIGIOSO
SOB A ÓTICA RITUAL AFRO-BRASILEIRA
O começo
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
227
2
Para a diversidade de vertentes religiosas evangélicas, vale consultar o livro de
Ricardo Mariano (1999). Cabe aqui dizer que o título desse artigo lança mão do
termo “afro-brasileira”, empobrecendo as experiências religiosas existentes, mas
com o objetivo de trazer algum elemento para se pensar essas religiosidades
em conexão. Obviamente, se faz necessário esforços interpretativos e
contextuais para poder se pensar outras vertentes que não seja a analisada
aqui, que é a mina nagô.
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
229
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
230
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
231
3
A umbanda na Amazônia existe da forma como ela aparece em outras regiões
do país, mas também, e principalmente, ela passa por processos de
amazonificação (Furuya 1994, Gabriel 1985), surgindo enquanto umbandas
praticadas sob a égide do tambor de mina e a cosmologia dos encantados, de
sua geografia sagrada do fundo e a presença de experientes praticantes da
pena e do maracá, pajés, rezadores e benzedores, fugindo, todos, de qualquer
tentativa de unificação e simplificação.
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
235
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
237
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
239
Antes do fim
6
Conforme já disse, infelizmente o diálogo só existe quando o outro está
disposto a se relacionar com a diferença, e não a aniquilar. Em 2016, em meio
às comemorações dos 400 anos de Belém do Pará, pelo menos seis líderes
afrorreligiosos forram assassinados na região metropolitana de Belém. Uma das
vítimas, Pai Mário, foi filho de santo do Terreiro de Mina Deus Esteja Contigo.
Para saber mais, consultar a matéria Perseguição Religiosa, disponível no site
Outros 400, assinada por Abílio Dantas. A referência encontra-se ao final desse
texto.
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
240
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
241
Agradecimentos
Referências
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
243
Website
Dantas, A. Perseguição Religiosa. In.: Outros 400, Belém do Pará, 26 ago,
2016. Disponível em: http://www.outros400.com.br/urubuservando/4054.
Acesso em 30 jan. 2017.
________________________________________________________________________________________
VERAS, H. de S. A intolerância e o pluralismo religioso sob a ótica ritual afro-brasileira. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 226-
243.
MOVIMENTOS ENTRE O ESTADO E UMA POLÍTICA
Luana R. Emil
Introdução
1
Uma versão deste texto foi apresentada em Comunicação no 18th IUAES
World Congress, 2018.
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
245
2
Como descrevem os projetos de lei número 308/2013 da Câmara de
Vereadores de Salvador/BA, o PL 21/2015 da Assembleia Legislativa/RS, Projeto
3.440 da Câmara de Vereadores de Itaguaí-RJ, PL 007/2015 da Câmara de
Vereadores de Viamão-RS.
3
Estima-se a existência neste Estado de cerca de 30 mil terreiros, concentrados,
especialmente, na Região Metropolitana de Porto Alegre (Correa, 2007 apud
Oro, 2012). Desde o Censo de 2000 chama atenção o número de pessoas que se
declaram pertencentes a matriz africana, colocando o Rio Grande do Sul como
o Estado brasileiro onde um maior número de pessoas declarou pertencer a
esta matriz (no Brasil como um todo 0,03% da população declarou pertencer ao
seguimento afrorreligioso; na Bahia foram 0,08%; no Rio de Janeiro 1,31% e no
Rio Grande do Sul 1,62%, segundo os dados do Censo 2000).
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
246
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
247
Casos de Vizinhos
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
248
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
249
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
250
dias de festas rituais, a casa chega a ter mil pessoas, por isso já
tomou a iniciativa de contratar seguranças. O salão tem duas
portas que, segundo ele, são para cumprir com as orientações de
proteção contra incêndio. O Ilê Axé Deluiá está em reforma, em
que estão construindo dois quartos na parte superior, pois
pretendem colocar o salão para os fundos. Pai César diz que a
obra não parece atrapalhar os vizinhos, mas assim que começa a
tocar o tambor, a polícia é acionada. A comunidade já foi inúmeras
vezes abordada pela Brigada Militar que solicita que parem de
tocar.
Pai César de Xangô informa que seus filhos também
realizaram denúncias de “intolerância religiosa” contra a vizinha,
por conta própria, visto que eles sentiram seus direitos violados
por “incomodações” da mesma. As denúncias contra o terreiro,
por perturbação do sossego, começaram a surgir há apenas dois
anos, embora denunciante e denunciado estejam na mesma
situação há quatro anos. As festas para os Òrisà chega a receber
cerca de mil pessoas e acontecem de três a quatro vezes no ano,
mas toda terça-feira (das 20h às 22h) os tambores tocam para
receber as entidades da Umbanda. Pai César afirma que do
terreiro também pode ouvir os cultos da igreja evangélica que em
momentos de vigília vão até tarde e iniciam muito cedo, inclusive
aos domingos. O mesmo diz que não reclamaria, pois afinal estão
professando sua fé e que não há conhecimento que tal igreja
tenha recebido o mesmo tratamento por sua vizinha.
O Ilê Axé Deluiá não chegou a ser fechado, mas o sacerdote
relatou que quando chamado para a audiência, a juíza responsável
orientou sua vizinha a chamar sempre a Brigada Militar para que
gerasse Boletins de Ocorrência que poderiam ser somados ao
processo. A comunidade está com receio de realizar as atividades
necessárias à manutenção do Asé da casa até que a situação seja
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
251
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
252
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
253
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
254
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
255
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
256
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
259
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
260
Batuque é política
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
263
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
266
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
267
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
268
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
269
Referências
DAS, V. Life and Words: Violence and the Descent into the Ordinary.
California: Univ. of California Press, 2007.
EMIL, L. R. Habitar entre dois: etnografia com a egbé do Ilê Asè Omi
Olodô, em Porto Alegre. Dissertação de Mestrado PPGAS/UFRGS, Porto
Alegre. 2013.
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
270
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
271
________________________________________________________________________________________
EMIL, L. R. Movimentos entre o Estado e uma política antissintética da matriz africana. In: TADVALD,
M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 244-
271.
TENSIONANDO A IMAGÉTICA
DO SUJEITO LIBERATÓRIO:
Transgressões e disputas entre
os sagrados e os direitos1
Jorge Scola
Introdução
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
274
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
275
2
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/06/restauracao-de-
ponte-de-pedra-em-porto-alegre-gera-polemica.html, consulta em agosto de
2016.
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
276
3
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/01/autorizado-inicio-
da-recuperacao-de-dois-monumentos-em-porto-alegre.html, consulta em
agosto de 2016.
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
277
4
O que aproxima tais apropriações da imagética afrorreligiosa feita por setores
do neopentecostalismo. Sobre o tema, ver, entre outros, Reinhardt (2007), Oro
(2003, 2007), Mariano (2007), Silva (2007).
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
278
5
Ver http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/05/ativistas-sao-
detidos-apos-desenho-contra-sacrificio-de-animais-4763693.html, consulta em
agosto de 2016.
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
279
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
280
6
Em português Pessoas por um Tratamento Ético aos Animais, é uma
organização não-governamental fundada em 1980 com vistas à promoção dos
direitos dos animais e que tem por slogan "Animals are not ours to eat, wear,
experiment on, or use for entertainment" ("Animais não são nossos para comer,
vestir, usar em experiências ou para entretenimento").
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
281
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
282
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
284
***
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
285
7
Que, como esta autora destaca, ocorre no dia 10 de dezembro com
manifestações em muitas cidades mundo afora. A data, como se imagina, não é
aleatória, fazendo alusão à ratificação da Declaração Universal dos Direitos
Humanos pelas Nações Unidas, no ano de 1948 (Ferrigno, 2016: 210).
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
287
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
288
8
Nesse sentido, é interessante notar que parece não haver menção direta à
“religião afro”, mas é sua imagética que serve de suporte à performance.
9
No começo de seu ensaio, Haraway diferencia as ‘‘relações unidimensionais’’
interespecíficas, as quais seriam reguladas por ‘‘práticas de cálculo e
convencidas da razão hierárquica’’ (2011: 31), das relações instrumentais
baseadas numa partilha de condições de trabalho, a qual leva ‘‘os animais a
sério como trabalhadores sem os confortos das estruturas humanistas para
pessoas e animais’’ (ibdem: 33).
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
289
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
290
10
Cf. http://seashepherd.org.br/quem-somos/, consulta em agosto de 2016.
11
Programa ‘‘Visão Social’’ do dia 19 de junho de 2015, disponível em
http://ong.portoweb.com.br/visaosocial/default.php?p_secao=8&PHPSESSID=af
68247e77f95b1830959411c7bb4709, consulta em agosto de 2016.
12
A publicação Cahiers antispécistes foi fundada em 1991 e segue em atividade,
com a publicação de artigos e análises interdisciplinares (como da biologia,
sociologia, filosofia, etologia e psicologia) a fim de ‘‘questionar o especismo e
explorar as implicações científicas, culturais e políticas de tal projeto’’; no que
faz parte de um esforço mais geral, por parte de seus editores e do ‘‘movimento
social que trabalha para um comportamento mais ético para todos os seres
sencientes’’ (tradução minha). Ver:
http://www.cahiers-antispecistes.org/presentation-de-la-revue/, consulta em
agosto de 2016.
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
291
13
Entrevista realizada por redes sociais em 30 de agosto de 2016.
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
292
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
293
***
local original (isto é, das pessoas que por ali transitam) e uma
espécie de making-of do projeto com os procedimentos
anteriores à performance (a chegada ao local e a preparação do
espaço). No final de ambos os vídeos, os ‘‘ativistas independentes
da causa animal’’ que aparecem em cada vídeo são creditados. No
segundo vídeo, aparecem ao fundo, quando da preparação da
performance, alguns afrorreligiosos que passam rapidamente pelo
local e parecem olhar o protesto com fastio.
Tal ética de disseminação de uma ‘‘verdade’’, como Ferrigno
(2016: 213) já sinalizara sobre o ativismo veganista, faz com que
não seja suficiente que o indivíduo a experimente: é necessário
expandir, publicizá-la e buscar novos ‘‘adeptos’’ ou ‘‘seguidores’’ –
porque, do ponto de vista do entendimento êmico da questão, a
luta antiespecista envolve a toda a sociedade, como uma
modalidade de imperativo moral.
Neste sentido, o recurso às mensagens sobre ‘‘sacrifícios de
crianças’’ e a ‘‘vida animal e humana sem diferenças’’ ecoa o que
Juliana coloca: atos que significam uma atitude de ‘‘empatia’’ em
relação aos seus ‘‘irmãos menores’’. O fluxo intencional destas
imagens, por fim, também faz parte desta retórica transnacional
(porque em vários idiomas e envolvendo ONGs de atuação
supranacionais) e que ruma para o ‘‘convencimento’’ e o
‘‘esclarecimento’’ (uma missão ‘‘de todos nós’’). Este movimento
pode passar também por formas estéticas de se colocar no lugar
do outro-animal, em meio ao pleito de direitos e, portanto, dá
sentido político à experiência.
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
295
15
Em outro debate, voltando-se à dimensão material dos objetos e suas
possibilidades de objetivação, Webb Keane (2008) se aproxima de forma
interessante desta discussão. Keane defende que em razão da própria
materialidade pela qual operam as formas não podem ser reduzidas a qualquer
forma estável de significado ou intenção.
16
Aqui, os argumentos de Latour (2008) e Taussig (1999) sobre iconoclastia e
seu caráter produtivo convergem de maneira interessante, o segundo
acentuando a dimensão sagrada do ato que identifica como ‘‘desfiguração’’ em
meio a situações de transgressão a qual despertaria o sentido do sagrado em
meio à reatividade que proclama o seu interdito. Em certo sentido, portanto,
Taussig ‘‘retoma um aspecto crucial da definição durkheimniana’’ do sagrado:
‘‘a proibição como indício d[e sua] presença (...)’’ (Giumbelli, 2014: 119).
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
298
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
300
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
301
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
303
17
Como nos lembram, de diferentes maneiras, Abu-Lughod (2012) e Eagle-
Marry (2001).
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
304
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
305
18
Uma série de reações aconteceu em relação a este ato. Três dias após a
realização da Parada, parlamentares se reuniram para expedir notas de
reprovação, como o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente
Parlamentar Evangélica, que ao discursar referiu "os ativistas do movimento
LGBT cometerem crime de profanação contra símbolo religioso, ferindo a todos
os cristãos ao usarem uma pessoa pregada na cruz, utilizando símbolos do
cristianismo de forma escandalosa, zombando e ridicularizando o sacrifício de
Jesus". Também Alan Rick (PRB-AC), presidente da Frente Parlamentar em
Defesa da Vida e da Família, assinara a nota. Outro deputado discursou: "Temos
que tipificar como crime hediondo essas cenas, que atingem nossas famílias".
Os registros são do Portal G1:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/06/deputados-evangelicos-e-
catolicos-fazem-ato-contra-parada-gay.html - acesso em agosto de 2016.
Outras reações ocorreram de forma violenta, especialmente com ameaças à
integridade física por usuários de redes sociais contra a ativista do protesto,
Viviany Beleboni, e há registros de violência contra esta, como uma facada e
espancamento por cinco homens, enquanto estes recitavam trechos bíblicos –
cf. o portal UOL (11/07/2016, em http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-
noticias/2016/07/11/transexual-crucificada-na-parada-gay-denuncia-nova-
agressao-em-sp.htm).
19
Em entrevista ao portal O Observador (9/6/2015):
http://observador.pt/2015/06/09/travesti-crucificada-parada-gay-sao-paulo-
usei-as-marcas-jesus-humilhado-agredido-morto/, consulta em agosto de
2016.
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
306
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
307
Reflexões finais
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
308
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
309
Referências
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
310
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
312
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
313
________________________________________________________________________________________
SCOLA, J. Tensionando a imagética do sujeito liberatório: transgressões e disputas entre os
sagrados e os direitos. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios.
Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 272-313.
CRIME, INTOLERÂNCIA E PÂNICO MORAL
NO SUL DO BRASIL
Erico Carvalho
Introdução
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
315
Recapitulado os “acontecimentos”
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
319
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
320
1 https://epoca.globo.com/a-misteriosa-morte-de-duas-criancas-decapitadas-
a-imaginacao-satanica-de-um-delegado-gaucho-22984534 (Acesso em 21 de
agosto de 2018)
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
322
O lugar da mídia
3 Trata-se do livro “Ele veio para libertar os cativos”, de Rebecca Brown (2000),
publicado no Brasil pela editora Dynamo.
4 https://epoca.globo.com/a-misteriosa-morte-de-duas-criancas-decapitadas-
a-imaginacao-satanica-de-um-delegado-gaucho-22984534 (Consultado em 21
de agosto de 2018).
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
324
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
325
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
326
5
www.templodelucifer.com.br (Acesso 03 de agosto de 2018).
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
328
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
329
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
330
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
331
Comentário e reações
6
Não há um padrão quantitativo para o número de comentários. Algumas
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
332
Análise
Conclusões
Referências
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
337
________________________________________________________________________________________
CARVALHO, E. Crime, intolerância e pânico moral no sul do Brasil. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e
sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 314-337.
“FESTA DE IEMANJÁ,
TEMOS O DIREITO DE REALIZAR!”:
Uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público
Isabel Campos
Introdução
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
340
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
341
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
342
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
343
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
344
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
346
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
348
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
349
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
350
2
A Constituição Federal Brasileira de 1988, assegura o direito de liberdade a
qualquer culto e/ou religião e proíbe, em seu Art. 19, inciso I, que o Estado
estabeleça alianças ou relações de dependência com qualquer culto e que
embarace o funcionamento de culto de qualquer natureza.
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
351
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
352
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
354
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
355
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
356
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
357
Considerações Finais
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
358
Referências
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
359
________________________________________________________________________________________
CAMPOS, I. “Festa de Iemanjá, temos o direito de realizar”!: uma abordagem antropológica sobre
religião e espaço público. In: TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e
desafios. Porto Alegre: Casa Verde, 2018: 338-359.
A EXPRESSÃO DA ESPERANÇA NA DIÁSPORA
SENEGALESA EM CAXIAS DO SUL, RS
Introdução
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
362
3
Dados econômicos de 2015.
4
Cidades com população entre 100 mil e 500 mil habitantes (FRANÇA, 2007).
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
363
5
Maria do Carmo Gonçalves é coordenadora do CAM.
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
364
6
De acordo com Cavalcante (2005: 4), “eram consideradas terras devolutas
todas aquelas que não estavam sob os cuidados do poder público em todas as
suas instâncias (nacional, provincial ou municipal) e aquelas que não
pertenciam a nenhum particular, sejam estas concedidas por sesmarias ou
ocupadas por posse”.
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
365
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
366
7
1.243.633 italianos vieram das regiões do Veneto (29,84%), Campânia
(13,55%), Calábria (9,23%), Lombardia (8,65%), Abruzzo-molise (7,59%), Toscana
(6,61%), Emilia-Romagna (4,89%), Basilicata (4,32%), Sicília (3,62%), Piemonte
(3,29%), Puglia (2,84%), Marche (2,05%), Lazio (1,30%), Úmbria (0,96%), Ligúria
(0,76%) e Sardegna (0,50%) entre 1876 e 1920 para o Brasil (Pace; Oro, 2010:
85).
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
367
8
Algumas declarações de moradores caxienses sobre os imigrantes senegaleses
e haitianos em uma reportagem veiculada no Fantástico: “Não acho justa a
convivência deles aqui no meio da gente”; “Sem falar todas as doenças que eles
estão trazendo”; “O pessoal daqui vai perder emprego por causa disso. Porque
por qualquer mixaria eles estão trabalhando”; “Acho que inclusive até aqueles
que estão vindo aqui têm que ir embora!” (SANTANA, 2014)
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
368
9
Alguns relatos de empresários locais sobre este o trabalho dos senegaleses:
“Os senegaleses são capazes. Por religião são honestos e trabalhadores. Já
contratei dois na minha empresa”; “Os senegaleses são diferentes dos haitianos.
Possuem uma cultura de migração em busca de trabalho. Os haitianos são
migrantes que vieram ao Brasil devido ao terremoto”; “Quem discrimina a mão
de obra senegalesa não tem noção do que é o mundo. A população que
discrimina a mão de obra estrangeira não tem cultura” (Herédia; Tedesco, 2015:
145–146).
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
369
10
Árabe para “poema”.
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
370
11
A saber: shahada (declaração verbal em árabe que não há deus além de Alá e
que Maomé é seu Profeta, quando ocorre a reversão para o islã) , salat (as cinco
orações diárias obrigatórias), zakat (doação anual de uma parte das riquezas
para auxiliar os necessitados), sawm (jejum durante o mês sagrado do Ramadã)
e hajj (peregrinação à Meca, obrigatória uma vez na vida do muçulmano).
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
371
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
372
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
373
Não sabia falar nada de português, então não deu certo. Daí
tive que sair [da agência de design em MG]. Aí meu irmão
disse pra mim: “Então, o que tu tem que fazer, trabalhar em
algum lugar que não precise falar português”, tipo
produção, né. Naquela época tinha bastante emprego em
Paraná, em Carambeí. Fiquei lá, trabalhei três meses, aí deu
problema lá na turma, na produção, aí mandaram [embora]
muita gente, mesmo quem não tinha culpa, e me mandaram
embora junto. Saí de lá e voltei pra Minas, e... eu não
gostava de trabalhar também lá porque não era o meu
trabalho. Foi a primeira vez que peguei um frango e matar o
frango né... eu disse “isso não é o meu profissão”. Eu tenho a
experiência de designer e tal, mas não podia fazer isso
porque não falava português (Diário de Campo, entrevista
no dia 5 de maio de 2018).
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
375
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
376
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
377
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
378
12
A usura é pesadamente condenada no Corão. A lógica por trás disto é que
toda a criação é de Allah, e apenas Allah pode “lucrar” com Sua criação desta
forma. “Os que devoram a usura não se levantam senão como se levanta aquele
que Satã enfurece com a loucura. Isto, porque dizem: “A venda (negociação) é
como a usura”. Ao passo que Allah tomou lícita a venda e proibiu a usura.
Então, aquele, a quem chega exortação de seu Senhor e se abstém da usura, a
ele pertencerá o que se consumou e sua questão será entregue a Allah. E quem
reincide, esses são os companheiros do Fogo. Nele, serão eternos. Allah
extermina a usura e faz crescer esmolas. E Allah não ama a nenhum ingrato
pecador. Por certo, os que creem, e fazem as boas obras, e cumprem a oração, e
concedem o az-zakah, terão seu prêmio junto de seu Senhor; e nada haverá que
temer por eles, e eles não se entristecerão” (Alcorão, [s.d.]2:275-277).
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
379
Tem que ter coração bom e fé. E esperar por Deus. Mas não
pode roubar, não pode fazer “coisa mal”, não pode matar,
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
380
não pode fazer coisa ruim pra ganhar dinheiro. Tem que
fazer as coisas certas pra ganhar dinheiro. Eu vou esperar
que Deus faça coisa certa para eu ganhar meu dinheiro. Eu
não quero fazer uma coisa ruim pra ganhar dinheiro. Este é
um dinheiro mal, um dinheiro feio. Eu não quero. Eu quero
um dinheiro legal. Essa é minha vida, esse é o meu objetivo.
Não sei quanto tempo eu vou esperar pra ganhar bastante,
mas eu vou esperar. Eu não vou lá pra fora [sair de Senegal]
pra vender má coisa, pra vender maconha ou pra vender
droga pra ganhar dinheiro, eu não vou fazer isso. Eu vou
trabalhar certinho pra ganhar minha vida. E eu vou esperar
também. Tem que esperar... (Diário de Campo, entrevista no
dia 5 de maio de 2018).
Todo o dia tem que sair de casa. Não dá pra ficar parado,
ficar em casa sem fazer nada. Isso é uma coisa feia. Todo o
dia eu tô saindo de minha casa. Eu fiquei o dia inteiro aqui
hoje. Minha esposa também fica o dia inteiro. Foi ruim, mas
está tudo certo. Hoje não bom, mas amanhã vai ficar legal.
Mas esse é um caso do coração (Diário de Campo, entrevista
no dia 5 de maio de 2018).
Você tem que buscar, ir atrás daquilo que você quer, e ter a
esperança que pode acontecer. Se não acontecer, é porque
não está no dia ainda. Hoje mesmo eu falei essa frase
[batendo na mesa] que eu falei pra você agora, eu falei para
esse meu amigo que veio de Paraná. Ele é a única pessoa
que eu sei que tem mais tempo no Brasil do que todos nós.
Ele faz onze anos que tá no Brasil, onze anos, eu não
conhecia ele, mas com os amigos falando, ele veio a Caxias e
me conheceu e daí fui ajudar ele, hoje é a terceira vez, que
eu fui ajudar a conseguir documento. Então ele veio receber
a carteira dele, permanente. E ele quase ia desistir, porque
por onze anos não conseguiu. Hoje, hoje, hoje [batendo na
mesa] que ele conseguiu. E eu dizia pra ele que um dia vai
chegar, que não estava no dia ainda, e agora chegou o dia, e
você tem um documento melhor do que de todos nós.
Porque o dele é indeterminado, e ele nem sabia ler aquela
palavra. Eu expliquei pra ele que indeterminado é que não
tem determinação, que não tem data. O meu tem que
esperar dez anos e tem que renovar. Então a gente acredita
muito nisso: se não conseguir, é porque não tá na hora
ainda, mas não quer dizer que eu tenha que desistir, tenho
que ir atrás daquilo que eu quero (Diário de Campo,
entrevista no dia 5 de maio de 2018).
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
382
Considerações finais
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
383
Referências
GUYER, J. When and How Does Hope Spring Eternal in Personal and
Popular Economics? Thoughts from West Africa to America. In:
MIYAZAKI, H.; SWEDBERG, R. (Eds.). The Economy of Hope. Philadelphia:
Penn Press - University Of Pennsylvania Press, 2017. p. 147–171.
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
386
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
387
MPF RS. MPF em Caxias do Sul (RS) abre inquérito civil para apurar
possível ato discriminatório praticado pelo prefeito. Sala de Imprensa -
Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, Caxias do Sul, 6
maio. 2016. Disponível em: <http://www.mpf.mp.br/rs/sala-de-
imprensa/noticias-rs/mpf-em-caxias-do-sul-rs-abre-inquerito-civil-para-
apurar-possivel-ato-discriminatorio-praticado-pelo-prefeito>. Acesso
em: 1 ago. 2018.
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
388
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
389
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
390
TONETTO, M. Prefeitura quer mudar lei e criar feira para tirar ambulantes
do centro de Caxias. Pioneiro, Caxias do Sul, 23 fev. 2017. Disponível
em: <http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2017/02/prefeitura-
quer-mudar-lei-e-criar-feira-para-tirar-ambulantes-do-centro-de-caxias-
9727955.html>. Acesso em: 2 ago. 2017.
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
391
________________________________________________________________________________________
AZEVEDO, R. G. A expressão da esperança na diáspora senegalesa em Caxias do Sul, RS. In:
TADVALD, M. (Org.). Religião e sociedade: estudos, trajetórias e desafios. Porto Alegre: Casa Verde,
2018: 360-391.
SOBRE AS AUTORAS E OS AUTORES