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PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
CURITIBA, 2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 1
MATERIAIS E MÉTODOS 1
RESULTADOS E DISCUSSÕES 2
CONCLUSÕES 9
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Materiais.
Solo: o solo analisado em todos os ensaios foi coletado no município de
Curitiba/PR, próximo a UTFPR/Ecoville. A amostra foi destorroada e colocada na
estufa por um período de 24h para ser utilizada no estado seco.
RCV: o resíduo utilizado nesta pesquisa foi o mesmo utilizado por Dranka (2016)
[8]
, obtido de uma residência em demolição, sendo todas as telhas do modelo francesa
(planas de encaixe). Essas peças foram depositadas em uma estufa por 24 horas para que
perdessem a umidade e assim facilitasse o processo de beneficiamento (britagem) do
resíduo.
Cal: foi utilizada cal do tipo hidratada CH-III.
Água: foi empregada água destilada nos ensaios de caracterização e moldagem
dos corpos de prova.
Após a preparação dos materiais foi realizada a mistura solo-RCV-cal, mantendo
o mesmo teor de cerâmica para diferentes teores de cal, para analisar o comportamento
geotécnico do solo. Os teores de cal adotados foram de 0%, 3%. 5%, 7% e 9%, e 0% e
15% de RCV, em relação a massa do solo seco, totalizando 6 misturas. As composições
destas misturas estão descritas na Tabela 1.
‘
Tabela 1 – Composição das Misturas Solo-RCV-Cal
Composição
Mistura
RCV (%) Cal (%)
0C0L 0 0
15C0L 15 0
15C3L 15 3
15C5L 15 5
15C7L 15 7
15C9L 15 9
Métodos.
A análise granulométrica do solo e do resíduo foi preconizada pela NBR
7181/2016 [9].
Os limites de Atterberg foram determinados conforme a NBR 7180/2016 [10] e
NBR 6459/2016 [11].
A determinação da massa específica real dos grãos (Gs) do solo, foi realizado
conforme a NBR 6508/1984 [12], para o RCV e a cal foi feito conforme, NBR NM 23/2001
[13]
.
A NBR 7182/1986 [14] prescreve a preparação das amostras de solo para os ensaios
de compactação nas 3 energias (normal, intermediaria e modificada). Com base nos
parâmetros (peso específico aparente seco máximo e umidade ótima) obtidos na curva de
compactação Proctor (energia normal) do solo natural foi realizada a moldagem dos
corpos de prova das misturas solo-RCV-cal.
Após a pesagem dos materiais e realizada a mistura, foi adicionada a água
destilada até obter homogeneidade. Após realizada a mistura, a composição foi
armazenada em um recipiente lacrado. Três amostras de cada mistura foram retiradas para
verificação da umidade.A amostra foi compactada em um molde cilíndrico (100x50mm),
de modo que cada mistura atingisse o seu peso específico aparente seco desejado. Após
realizada a moldagem, a amostra foi extraída e teve seu peso, altura e diâmetro medidos
para verificação dos parâmetros desejados.As amostras foram envoltas em filme plástico
PVC e colocadas em câmara úmida para o tempo de cura de 28 dias.Foram moldados 3
corpos de prova para cada mistura. Ao todo foram moldados 18 corpos de prova.
O ensaio de resistência à compressão simples foi realizado conforme preconizado
na NBR 12770/1992 [15].
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Limite de Liquidez.
O limite de liquidez (LL) é expresso pelo teor de umidade correspondente a 25
golpes de uma reta ajustada.O intervalo do eixo horizontal é de 25 golpes, para melhor
entendimento. O resultado da mistura 0C0L é apresentado na Figura 3.
0C0L
0.56
0.54
Umidade (%)
0.52
0.5
R² = 0.9972
0.48
0.46
10 100
Número de Golpes (N)
Com o ajuste de reta, obteve-se que o valor de 51% de umidade para 25 golpes,
logo, o LL do o solo natural é de 51%. Na Figura 4 é apresentado o resultado para a
mistura 15C0L.
15C0L
46.50%
Umidade (%)
45.50%
44.50%
43.50%
R² = 0.8923
42.50%
10 100
Número de Golpes (N)
Com o ajuste da reta, o LL da mistura de solo com 15% de RCV foi de 45%. Na
Figura 5, é apresentado o resultado para a mistura 15C3L.
15C3L
46.00%
45.50%
45.00%
15C5L
45.00%
44.50%
44.00%
43.50%
Umidade (%)
43.00%
42.50% R² = 0.8283
42.00%
41.50%
41.00%
40.50%
40.00%
39.50%
39.00%
38.50%
10 100
Número de Golpes (N)
Umidade (%)
45.00%
44.00% R² = 0.9353
43.00%
42.00%
41.00%
40.00%
10 100
Número de Golpes (N)
Com o ajuste da reta, o L.L. da mistura 15C7L foi de 43%. E por fim, na Figura
8, é apresentado o resultado da mistura 15C9L.
15C9L
0.485
0.48
Umidade (%)
0.475
R² = 0.9249
0.47
0.465
0.46
0.455
10 100
Número de Golpes (N)
Limite de Plasticidade.
Os resultados do limite de plasticidade (LP) das misturas estão apresentados na
Tabela 3, o valor de 15% de RCV é constante para todas as misturas.
Tabela 3 – LP das Misturas Solo-RCV-Cal
Mistura LP (%)
0C0L 40
15C0L 45
15C3L 41
15C5L 39
15C7L 41
15C9L 38
Índice de Plasticidade.
Na Tabela 4 está descrito o resultado do Índice de Plasticidade (IP) das misturas
estudadas.
Compactação.
A Figura 9 apresenta o gráfico de compactação Proctor, apenas os dados da
energia normal foram utilizados para a moldagem dos corpos de prova.
Figura 9. Curvas de Compactação do Solo Natural
Compressão Simples.
Na Figura 10 apresenta-se os valores médios de resistência à compressão
simples (qu) obtidos das misturas solo-RCV-cal.
1400.00
Resistência à Compressão Simples (KPa)
1200.00
1176.26
1000.00
800.00
600.00 712.57
400.00 519.09
424.48
342.65
200.00 296.62
0.00
0C0L 15C0L 15C3L 15C5L 15C7L 15C9L
Misturas
Por meio da Figura 10, nota-se que apenas a incorporação de RCV no solo
(mistura 15C0L) proporcionou uma redução na resistência do solo natural (mistura
0C0L), enquanto todas as misturas de solo com RCV e cal apresentaram aumentos de até
3,4 o valor de qu da mistura com apenas solo natural.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Nome Orientador e Assinatura Nome Aluno e Assinatura