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Refino

de
Petróleo

1. INTRODUÇÃO:

PETRÓLEO - do latim Petra (pedra) e Oleum (óleo)

⇒O petróleo é mistura complexa de compostos orgânicos e


inorgânicos onde predominam hidrocarbonetos;

⇒ Para aproveitar seu potencial energético e sua utilização


como matéria-prima, é necessário desmembrá-lo em
cortes, denominados frações;

⇒ Suas principais famílias de hidrocarbonetos são:


paraníficos , naftênicos e aromáticos;

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2. OBJETIVOS DO REFINO:

A) Produção de combustíveis e matérias-primas


petroquímicas:

⇒ a maioria dos casos, uma vez que a demanda por combustíveis é


muitíssimo maior que a de outros produtos. Produção em larga escala
de frações destinadas à obtenção de GLP, gasolina, diesel, querosene e
óleo combustível, dentre outros. Todas as refinarias brasileiras, sem
exceção, encontram-se neste grupo.

B) Produção de lubrificantes básicos e parafinas

⇒ grupo minoritário onde o objetivo é a maximização de frações básicas


lubrificantes e parafinas. Estes produtos, de valores agregados muito
maiores que os combustíveis, cerca de duas a três vezes mais,
conferem alta rentabilidade aos refinadores, embora os investimentos
sejam também de muito maior porte. (REDUC-RJ e RLAM-BA)

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3. DERIVADOS:

São muitas as aplicações dos derivados do petróleo.


Alguns já saem da refinaria prontos para serem
“consumidos”, sendo comercializados diretamente para
distribuidores e consumidores;

Outros derivados servirão ainda como matérias-primas


de várias indústrias, para a produção de outros artigos
(os produtos finais).

Além dos derivados combustíveis, existem outros


derivados, com aplicações não-energéticas. São eles:
Nafta e Gasóleos petroquímicos além de matérias-primas
específicas para a indústria;

Solventes domésticos e industriais, como querosene, etc;

Parafinas, utilizadas na indústria alimentícia, na fabricação


de velas, ceras, cosméticos etc;

Lubrificantes básicos, matérias-primas para indústrias


fabricantes de óleos para veículos e máquinas industriais;

Asfalto, usado na pavimentação de ruas e estradas;

Coque, utilizadas por indústrias metalúrgicas para a


fabricação de alumínio e titânio, por exemplo.

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Normalmente, os derivados Combustíveis são
classificados em Leves, Médios ou Pesados, conforme o
comprimento, a complexidade das cadeias carbônicas
existentes nas suas moléculas:

⇒ Assim, por apresentarem as menores cadeias


carbônicas, são considerados Leves os seguintes
derivados combustíveis;

* A Nafta, mesmo não sendo combustível, é considerada leve

Nos demais derivados combustíveis, há muitas misturas


de hidrocarbonetos, ficando difícil classificá-los por faixas
de comprimento e complexidade das cadeias carbônicas:
⇒ Apesar disso, por apresentarem cadeias de
comprimentos “intermediários”, os seguintes derivados
são considerados Médios: Querosene e Óleo Diesel;

⇒ Finalmente, por serem constituídos pelas cadeias


carbônicas maiores ou mais complexas, os seguintes
derivados são considerados Pesados: Óleo Combustível,
Asfalto e Coque;

⇒ Embora os Contaminantes do petróleo possam estar


presentes em todos os derivados, é justamente nos
Pesados que eles mais se concentram.

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Principais Derivados de Petróleo e seus Usos:

Produção de Derivados de Petróleo nas Refinarias


Nacionais:

1- gasolina aviação, querosene iluminação,óleos lubrificantes, solventes, parafinas e asfaltos.

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Esquema de Refino e Tipos de Processos

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4. TIPOS DE PROCESSOS:

- Processos de Separação (Destilação, em suas várias formas,


Desasfaltação a Propano, Desaromatização a Furíural e
Desparafínação/Desoleificação a solvente);

- Processos de Conversão (Craqueamento, Hidrocraqueamento,


Alcoilação, Reformação e Isomerização, todos estes catalíticos.
Dentre os não catalíticos podemos citar o Craqueamento Térmico, a
Viscorredução, o Coqueamento Retardado ou Fluido);

- Processos de Tratamento (Tratamento cáustico simples e o


regenerativo (Merox), Tratamento com Etanol-Aminas (MEA/DEA), e
o Tratamento Bender);

- Processos Auxiliares (Geração de Hidrogénio, Recuperação de


Enxofre e as Utilidades).

4.1 PROCESSOS DE SEPARAÇÃO:

 São sempre de natureza física e desdobram o petróleo


em suas frações básicas;

 Os agentes responsáveis por estas operações são


físicos pela ação de energia (na forma de modificações
de temperatura e/ou pressão) ou de massa (na forma de
relações de solubilidade a solventes) sobre o petróleo ou
suas frações;

 São processos normalmente de alto investimento e nem


sempre de baixo tempo de retomo sobre o capital
investido, podendo em muitos casos ser superior a cinco
anos.

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4.2 PROCESSOS DE CONVERSÃO:

 São sempre de natureza química e visam transformar


uma fração em outra(s) ou alterar profundamente a
constituição molecular de uma dada fração;

 As reações específicas são conseguidas por ação


conjugada de temperatura e pressão sobre os cortes,
sendo bastante freqüente também a presença de um
agente promotor reacional, que denominamos
catalisador.

 Processos de conversão normalmente são de elevada


rentabilidade, principalmente quando transformam
frações de baixo valor comercial (gasóleos, resíduos) em
outras de maiores valores (GLP, naftas, querosene e
diesel).

4.3 PROCESSOS DE TRATAMENTO:

 Processos de acabamento, de natureza química, porém


seus objetivos não são de provocar profundas
modificações nas frações e sim causar a melhoria de
qualidade de cortes semi-acabados, eliminando ou
reduzindo impurezas presentes em suas constituições.

 São bastante utilizados em frações leves (gases, GLP e


naftas), não requerendo condições operacionais severas
nem de grandes investimentos para suas implantações.

 Devido à baixa complexidade desses processos e à baixa


severidade operacional, normalmente são baixíssimos os
investimentos necessários para a implantação dos
mesmos.

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4.3 PROCESSOS DE TRATAMENTO:

 Quando temos entretanto, que adequarmos a qualidade


de frações médias (querosene, diesel) ou pesadas
(gasóleos, lubrificantes, resíduos), os processos de
tratamento mostram-se ineficazes e somos obrigados a
lançar mão de outros de maior eficiência, porém como
operam em condições bem mais severas, são também de
maiores custos operacionais e de maiores investimentos.

 O agente responsável pela remoção de impurezas é o


hidrogênio, atuando na presença de um catalisador. Este
subgrupo é conhecido como processos de
hidrotratamento ou de hidroacabamento, causando uma
acentuada melhoria na qualidade dos produtos tratados.

4.4 PROCESSOS AUXILIARES:

 São aqueles que se destinam a fornecer insumos à


operação dos outros anteriormente citados ou tratar
rejeitos desses mesmos processos.

 Incluem-se neste grupo a Geração de Hidrogênio


(fornecimento deste gás às unidades de
hidroprocessamento); a Recuperação de Enxofre
(produção desse elemento à partir da queima do gás
ácido rico em H2S) e as utilidades (vapor, água, energia
elétrica, ar comprimido, distribuição de gás e óleo
combustível, tratamento de efluentes e tocha), que
embora não sejam de fato unidades de processo, são
imprescindíveis à eles.

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5.DESTILAÇÃO:

 A destilação é um processo físico de separação, baseado


na diferença de pontos de ebulição entre compostos
coexistentes numa mistura líquida;

 Um outro fator importante no processo de destilação,


além da temperatura de aquecimento do óleo, é a
pressão a que ele está sendo submetido. Sabe-se que o
ponto de ebulição de um determinado líquido é função da
pressão que sobre ele está exercendo o ambiente.
Quanto maior for a pressão exercida, maior será a
temperatura de ebulição do líquido. Logicamente,
baixando-se a pressão, baixamos também a temperatura
de ebulição do líquido em questão.

5.DESTILAÇÃO:

 A conjugação desses dois parâmetros —temperatura e


pressão —permite que o petróleo seja separado em suas
diversas frações.

 De um modo geral, todas as unidades de destilação de


petróleo possuem os seguintes equipamentos: torres de
fracionamento, retificadores ("strippers"), fornos,
permutadores de calor, tambores de acúmulo e refluxo,
bombas, tubulações e instrumentos de medição e
controle.

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5.DESTILAÇÃO:

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5.1 Destilação Atmosférica

GLP
frio
· · · ····· ·····
···············
················
··········· ··· ····
· · · · ···
················
·················
·
················
··· ·················
········ ·
·············
···········
············
··············
·················
················
··· · Gasolina - 40oC a 205oC
···
··· ···········
···········
· · · · ·· ··
············
··············
················
···············
················
···········
Torre de Querosene - 180oC a 290oC
Destilação
Óleo Cru Diesel, Óleo Combustível - 180oC
Atmosférica
≈ 400oC ················
················
················
a 370oC
·············
··· ············· ·
················
················· Gasóleo Pesado - 370oC a 400oC
··· ················
················
·············
················
··· ········ ·
················
··· ················
·············
················
·············
················ Óleo Residual Atmosférico - 370oC
quente +
≈50% de Óleo Cru)
(≈
 Coluna , 1.5m diâmetro x 30m altura
 Pratos perfurados permitem que o óleo quente suba ao longo da coluna

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5.2 Destilação à Vácuo

Condensador Fonte de Vácuo


Gasóleo Leve de
················
················
·············
··· ············· · Vácuo (370/480oC)
················
·················
··· ················
················
··· ·············
················
··· ········ ·
················
················
················
·············
················
·············
················
Torre de
Destilação à
Óleo Residual Vácuo
Atmosférico 370oC Gasóleo Residual de Para
················
·············
··· ············· ·
················
················· Vácuo (480/565oC) Craqueamento
+ ··· ················
················
·············
················
······ ········ ·
················
················
·············
················ Catalítico
·············
················
Óleo Cru
Resíduo de Vácuo para
Viscorredução (>565oC )
+
 Similar a Destilação Atmosférica ≈21% de Óleo Cru)
(≈
 Destilação acima de 360oC sob vácuo
 Fornece cargas para o craqueamento catalítico e coqueamento

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16
17
17.

17.2 Craqueamento Catalítico em Leito Fluidizado

CO/CO2 GLP/Gasolina
R
e
g Top Pumparound
e ‘

Ar Quente n R
Destilação
Torre de

(595OC) e e
r a Mid Pumparound
para t
a
queima do d o
carbono o r Óleo Combustível
r
Catalisador gasto “Óleo Sujo”
Gasóleo misturado com
Pesado Catalisador regenerado
óleo combustível
(quente)
residual contendo
 Catalisador de Alumínio-Silício ≈ 50 microns Al/Si
 Calor gerado (510oC) pela queima do carbono
 As partículas quentes de catalisador aquecem o óleo no reator.
 As partículas de catalisador caem com o aumento do seu peso.

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18.

18.2 Viscorredução

GLP
Destilação

Nafta
Torre de
Reator

Resíduo Flash
de Vácuo ≈ 540oC Óleo
Forno
Combustível
10 bar

Óleo frio Resíduo


Óleo Residual
(Combustível
Marítimo ou
 Resíduo Aquecido à 540oC de 1 - 2 minutes Asfalto”
 Quebras moleculares no Reactor
≈16%de Óleo Cru)
(≈
 Produtos Leves separados no Flash
 Produtos Leves enviados para destilação
 Converte 10 - 25% do resíduo de vácuo em produtos aproveitavéis

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Curva de Destilação
oF (oC)
1200 (649)
FCC e
1100 (593) Viscorredução

1000 (538)

900 (482) . 485 0C


Destilação Destilação à
800 (427)
Atmosférica Vácuo
.
Temperatura

Óleo
700 (371)
370 0C Residual
600 (316)
.290 0C
Lubrificantes
“Restos da
Refinaria”
500 (260)

400 (204)
.
235 0C
Diesel
300 (149)

200 (93) Gasolina Querosene

100 (38) GLP

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
%Volume de Óleo Cru Destilado

% Cortes por barril de Óleo Cru

Tendência dos destilados vs Demanda Mundial


1975 1985 1995 2005
% Cortes por barril de Óleo Cru

45
Destilados
GLP 32 37 38 38 40

Destilados 33 38 41 42 35 GLP

Óleo Residual 35 25 21 20 30

25
Óleo Residual
20

1975 1985 1995 2005

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