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PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS

Grupo de Segurança do Paciente

Hospital de Base

2015

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PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS

ELABORADO EM JANEIRO DE 2008.


1ª REVISÃO EM. JANEIRO DE 2009.
2ª REVISÃO EM. JANEIRO DE 2010.
3ª REVISÃO EM. JANEIRO DE 2011.
4ª REVISÃO EM. JANEIRO DE 2012.
5ª REVISÃO EM. JANEIRO DE 2013.
6ª REVISÃO EM. JANEIRO DE 2014.
7ª REVISÃO EM. JANEIRO DE 2015.

____________________________ _________________________
Maria Regina Lourenço Jabur Edna Donizete Castro Rossi
Superintendente Assistencial Gerente de Enfermagem

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SUMÁRIO
1 Introdução........................................................................................................................ 4
2 Definição......................................................................................................................... 5
3.Obejtivo............................................................................................................................. 6
4 – Avaliação de risco para quedas.........................................................................................6
5-Fatores que predispõem ao risco para queda:................................................................... 7
6- Perfil de Paciente com Alto Risco de Queda......................................................................8
7- Medidas e Ações de Prevenção........................................................................................10
8- Notificações e Ações na Ocorrência de Queda.................................................................12
Referências Bibliográficas: ..................................................................................................12

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1- Introdução

É um documento que padroniza a prática dos profissionais de enfermagem

do Hospital de Base de S. J. Rio Preto-SP na identificação de risco de queda,

monitoramento e implementação de medidas para prevenção de quedas em

pacientes internados.

Queda é uma situação frequente e limitante, sendo considerado um

marcador de fragilidade, declínio na saúde e até a morte. A queda é normalmente

causada por uma instabilidade que é a “falta de capacidade para corrigir o

deslocamento do corpo, durante seu movimento no espaço”.

Diversos fatores de risco e múltiplas causas interagem como agentes

determinantes e predisponentes, tanto para quedas acidentais quanto para quedas

recorrentes; impondo aos profissionais de saúde o grande desafio de identificar e

agir em cima dos fatores de risco.

Prevenir e evitar um evento de queda é considerado hoje uma conduta de boa

prática tanto em nível hospitalar quanto em instituição de longa permanência,

sendo considerado um dos indicadores de qualidade de assistência.

Esse protocolo foi elaboradora com a finalidade de reduzir a ocorrência de

queda de pacientes hospitalizados e o dano dela decorrente, através da

implementação de medidas como avaliação de risco do paciente realizada na

admissão com reavaliação diária, que garantam o cuidado multiprofissional e um

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ambiente seguro, e promovam a educação do paciente, acompanhantes,

familiares e equipe multiprofissional.

Este protocolo aplica-se a todos os pacientes que recebem cuidado neste

serviço e abrangem todo o período de permanência do paciente e todos os

ambientes do hospital.

2- Definição

“Queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferir a

posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por

circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade”.

Situação na qual o paciente, não intencionalmente, vai ao chão ou a algum

plano mais baixo- Programa CQH- compromisso com a qualidade hospitalar.

Considera-se queda quando o paciente é encontrado no chão ou quando, durante

o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão. A queda

pode ocorrer da própria altura, da cama, da maca ou de cadeira de rodas,

poltronas, cadeiras higiênicas, trocador de fraldas, bebem conforto, berço, vaso

sanitário etc..

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Tipos de Quedas:

- Paciente é amparado durante a queda (mesmo que não chegue até o

chão).

- Paciente escorrega de uma cadeira/poltrona / berço/vaso sanitário para o

chão.

- Paciente se movimenta de maneira não intencional caindo no chão.

- Paciente é encontrado no chão.

3- Objetivos

O Protocolo de Prevenção de Quedas tem como objetivo padronizar a

conduta da equipe de enfermagem no procedimento, tanto pratico como nos

registros em prontuário.

4 – Avaliação de risco para quedas

Todos os pacientes serão avaliados para risco de queda pelo enfermeiro no

momento da admissão e reavaliar diariamente até o momento de sua alta

hospitalar, observando mudanças no quadro clinico e ou situações novas ou

mudanças que possam colocá-lo em risco de queda.

Neste momento deve avaliar a presença de fatores que podem contribuir para

o agravamento do dano em caso de queda, especialmente risco aumentado de

fratura e sangramento. Osteoporose, uso de coagulantes, fraturas e discrasias

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sanguíneas são algumas das condições que podem agravar o dano decorrente de

queda.

- È considerada a existência de risco de queda se for identificado um ou

mais fatores identificados, tais como: crianças menor de 5 anos, idoso

maior de 60 anos, uso de medicações que altera o SNC (sedação, opioides

e outros); Uso de Diuréticos e Laxantes( causadores de urgência urinarias e

intestinais); Distúrbio Neurológicos ( crise convulsiva, delírio, demência,

paresia, parestesia e plegia); Dificuldade da marcha; deficit sensitivo;

Alteração do nível de Consciência.

- Apos avaliação, se identificado risco de queda, o enfermeiro realiza

diagnostico de enfermagem, implementa as medidas preventivas

padronizadas e outras de caráter individualizados.

5-Fatores que predispõem ao risco para queda:

- Crianças menor de 5 anos

- Idade maior que 60 anos

- Declínio cognitivo, depressão, ansiedade

- Condições de saúde e presença de doenças crônicas:

- AVE prévio

- Tontura

- Hipotensão ortostática/postural

- Anemia

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- Insônia

- Incontinência ou urgência urinaria/intestinal

- Artrite/osteoartrose/osteoporose

- Historia previa de quedas

- Alterações metabólicas- como , por exemplo, hipoglicemia

- Dificuldade no desenvolvimento das atividades diárias

- Uso de dispositivo de auxilio na marcha ( muletas, bengalas e andadores),

fraqueza muscular, problemas articulares e deformidades nos membros

inferiores.

- Inatividade

- Comprometimento sensorial: comprometimento, audição, tato ou visual

- Uso de medicações: benzodiazepínicos, antiarrítmico, anti-histamínico,

antipsicótico, antidepressivo, digoxina, diuréticos, laxativos, relaxantes

musculares, vasodilatadores, hipoglicemiantes orais, insulina, polifármacos

( uso de 4 ou mais medicações).

- Obesidades mórbida.

- Pós-operatório imediato.

6- Perfil de Paciente com Alto Risco de Queda

- Pacientes independente, que se locomove e realiza suas atividades sem

ajuda de terceiros, mas possui pelo menos 1(um) fator predisponente.

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- Pacientes dependente de ajuda de terceiros para realizar suas atividades,

com ou sem presença de algum fator predisponente. Locomove em cadeira de

rodas ou anda com auxilio.

- Pacientes acomodado em maca, com ou sem a presença de fatores

predisponentes.

6.1- Perfil de Pacientes com Baixo Risco de Queda

-Pacientes restrito ao leito, acamado, completamente dependente da ajuda

de terceiros, com ou sem fatores predisponentes.

- Pacientes independente e sem nenhum fator predisponente.

A escala utilizada com mais frequência nacional e internacional é a escala

de MORSE.

Na Emergência/SUS os pacientes são classificados segundo escala de

Morse para risco de queda e identificados com adesivos em formato de bola

na pulseira de identificação, com as cores: vermelho para alto risco de

queda e laranja para baixo risco de queda.

Nos andares essa identificação é realizada no segundo identificador,

com nome do paciente, leito e riscos (documento encontrado na MV em

documento de prontuário identificador de paciente).

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7- Medidas e Ações de Prevenção

O Enfermeiro deverá identificar os fatores de risco para queda e realizar

diagnostico de enfermagem, registrando na MV.

Assegurar a comunicação efetiva entre profissionais (enfermeiros, aux., tec.

enfermagem, médicos etc..) e serviços de apoio, como exames, sobre o

risco de queda e risco de dano da queda nas passagens de plantão.

Deve-se fazer a reavaliação dos pacientes em caso de transferência de

setor, mudanças do quadro clinico, episodio de queda durante a internação

ou na identificação de outro fator predisponente.

Realizar prescrição de enfermagem com medidas de prevenção para risco

de queda

Implementar as medidas de prevenção para queda de acordo com a

prescrição de enfermagem.

Reavaliar as orientações a cada plantão e checar a compreensão do

paciente e acompanhante.

Realizar a anotação de enfermagem, registrando as condições clinicas e

neurológicas do paciente, orientações fornecidas, bem como as medidas

implementadas para a prevenção da queda.

Conscientizar a família sobre a importância da presença de um

acompanhante quando necessário.

Orientar a família sobre a necessidade de comunicar a enfermagem o

período que o paciente possa permanecer sem acompanhante.

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Manter ao alcance do paciente os pertences e objetos mais utilizados (

coletor de urina, óculos, entre outros)

Manter as grades de proteção elevadas e, se necessário, utilizar protetores

acolchoados entre o vão das grades.

Manter a área de circulação das enfermarias e corredores livre de moveis e

utensílios.

Não deixar o ambiente totalmente escuro.

Auxiliar na deambulação dos pacientes que apresentarem dificuldade de

marcha ou deficit motor e sensitivo.

Orientar o paciente para que não se levante rapidamente devido ao risco de

hipotensão postural e vertigens.

Manter a campainha ao alcance do paciente.

Intensificar a atenção a pacientes que estão em uso de sedativos e

hipnótico, tranquilizante, diuréticos, anti-hipertensivo, antiparkinsonianos e

preparos para exames com uso de laxantes.

Manter vigilância e agilidade no atendimento as campainhas.

Registrar as ações de prevenção de quedas de caráter individualizada na

prescrição de enfermagem.

Enfermeiros devem supervisionar a implementação das medidas de

prevenção para queda de acordo com a prescrição de enfermagem

Realizar contenção física ou administrar medicação prescrita para

contenção química dos pacientes de acordo com a avaliação e prescrição


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medica, seguindo os cuidados descritos no POP 256 de restrição mecânica

de paciente e rotinas do setor.

8- Notificações e Ações na Ocorrência de Queda

Em caso de ocorrência de queda, encaminhar o paciente ao leito,

comunicar o enfermeiro de plantão para avaliação e exame físico.

Solicitar avaliação médica, na ausência do medico responsável pelo

paciente, a enfermeira solicita avaliação do medico de plantão.

Registrar no prontuário eletrônico (MV- Ocorrência de Plantão) e realiza

anotação e evolução de enfermagem das circunstâncias em que ocorreu,

queda, condição do paciente e conduta médica.

Realizar a Notificação na Intranet.

Referências Bibliográficas:

Erro Humano e a Segurança do Paciente- Harada M.J.; Pedreira M. L. G;


Peterlini M S.; Pereira S. R. Editora Ateneu -2006
Enfermagem do Dia a Dia- Segurança do Paciente- Coren-SP-2009.
Ministério da Saúde- M.S.- Protocolo Integrante do Programa Nacional de
Segurança do Paciente 2013.

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