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CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA – UNICARIOCA

DAVID DOS SANTOS VENANCIO - 2012101620

BREVE HISTÓRICO, MODELO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA


AMORC E SEU CRESCIMENTO MUNDIAL

RIO DE JANEIRO

2016
DAVID DOS SANTOS VENANCIO - 2012101620

BREVE HISTÓRICO, MODELO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA


AMORC E SEU CRESCIMENTO MUNDIAL

Trabalho de Conclusão de
Curso de MBA em Educação à
Distância apresentado ao Centro
Universitário Carioca.

Orientador: Prof. Marco Antônio Silva.

RIO DE JANEIRO

2016

2
Desejamos [...] que todos
os seres humanos, juntos ou
considerados isoladamente,
jovens ou idosos, ricos ou pobres,
nobres ou plebeus, homens ou
mulheres, possam se instruir
plenamente e se tornarem seres
realizados.

Gostaríamos também que


todo Ser Humano fosse instruído
perfeitamente e formado, não
somente sobre este ou aquele
ponto, mas sobre tudo o que
permite ao Ser Humano realizar
integralmente sua essência,
aprender a conhecer a verdade,
não ser enganado por aparências
falazes, amar o bem e não ser
seduzido pelo mal; fazer o que
deve ser feito e se abster do que é
preciso evitar; falar sabiamente (e
não guardar silêncio) de tudo com
todo mundo, quando necessário;
enfim, sempre tratar as coisas, os
homens e Deus com prudência e
não irrefletidamente, e nunca se
afastar da sua meta, a felicidade.

Jan Amos Comenius,


Rosacruz do século XVII

3
DAVID DOS SANTOS VENANCIO - 2012101620

BREVE HISTÓRICO, MODELO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA


AMORC E SEU CRESCIMENTO MUNDIAL

Trabalho de Conclusão de
Curso de MBA em Educação à
Distância apresentado ao Centro
Universitário Carioca.

Aprovada em 2016

Banca Examinadora

______________________________________________

Prof. Marco Antônio Silva - Orientador

Centro Universitário Carioca

4
AGRADECIMENTOS

A minha esposa Maíra Coutinho


Venancio pelo apoio incondicional no
desenvolvimento deste artigo.

Ao professor Marco Antônio Silva


pela orientação e aos colegas e às colegas
do Curso de MBA em EaD por todas as
trocas de ideias sobre o desenvolvimento
deste trabalho.

5
VENANCIO, D.S. Breve Histórico, Modelo de Educação à Distância da
AMORC e seu Crescimento Mundial

Resumo

Este trabalho tem como objetivo trazer à luz um dos mais antigos Sistemas
de Educação à Distância existentes e sua difusão mundial. A Antiquus Mysticusque
Ordo Rosæ Crucis (A.M.O.R.C.), comumente chamada no Brasil de Ordem
Rosacruz (AMORC GLP) e seu sistema de estudo, atualmente difundido em
dezenove línguas e em vários outros países.

Através de monografias, livros, palestras, workshops e fori de atria e de


graus, apoiando seu sistema de estudo à distância, transmite conhecimento nos
campos da filosofia, ciência, misticismo e cultura aos seus afiliados. A AMORC
através deste sistema, pretende preparar os seres humanos, sem distinção de raça,
credo, sexo, cor da pele ou religião, desenvolvendo-os de forma plena nos níveis:
físico, emocional, mental, psíquico, emocional e espiritual.

Palavras chave:

Ensino à Distância, Educação à Distância, Ordem Rosacruz, AMORC.

6
VENANCIO, D.S. AMORC´s Brief History and Distance Learning
Education Model and its Worldwide Growth

Abstract

This paper presents one of the oldest Distance Learning Systems and
Continuing Education and its formidable global spread. The Mysticusque Antiquus
Ordo Rosæ Crucis (A.M.O.R.C.), and its various lodges, chapters and other
affiliated bodies throughout the globe, operates in 19 different languages in various
countries.

Through monographs, books, lectures, workshops, atria and fori degrees,


supporting their distance learning system, spreads knowledge in the fields of
philosophy, science, mysticism and culture to its affiliates. The AMORC through its
system, intends to prepare human beings, without distinction of race, creed, sex,
skin color or religion, developing the full strength levels: physical, emotional, mental,
psychological, emotional and spiritual.

Keywords:

Distance Learning, Distance Education, Rosicrucian Order, AMORC.

7
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AMORC Antiquus Mysticusque Ordo Rosæ Crucis

AMORC GLP Antiquus Mysticusque Ordo Rosæ Crucis - Grande Loja da Língua
Portuguesa

CNE Conselho Nacional de Educação

FUDOSI / FUDOESI Fédération Universelle des Ordres et Sociétés Initiatiques

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

MEC Ministério da Educação e Cultura

SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

URCI Universidade Rose-Croix Internacional

8
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 12

2 EGITO E GRÉCIA 12

3 SÉCULO XII - 1150 13

A ACADEMIA FLORENÇA 13

4 AMÉRICAS 14

5 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO 14

6 ORIGEM TRADICIONAL DA ORDEM ROSACRUZ - ANTIQUUS


MYSTICUSQUE ORDO ROSÆ CRUCIS (A.M.O.R.C.) 15

FAMA FRATERNITATIS ROSÆ CRUCIS OU A FRATERNIDADE DA


ORDEM DA ROSA CRUZ 15

 Que nenhum deles deve professar qualquer outra coisa além de curar os
doentes e que seja sem nenhum tipo de cobrança. 16

 Nenhum deles deve ser obrigado a usar algum tipo de hábito, mas sim,
devem seguir os costumes e as leis do país em que se estiverem. 16

 Todos os anos, no dia C., eles se reúnem na “Casa do Espírito Santo”


ou devem justificar por escrito o motivo de sua ausência. 16

 Cada “Irmão Rosacruz” deve procurar uma pessoa digna para sucedê-lo
após a sua morte. 16

 A palavra CR deve ser seu selo, marca e característica. 16

 A Fraternidade deveria permanecer em segredo por cem anos. 16

7 OS ESTÁGIOS DA FUNDAÇÃO DA A.M.O.R.C. NA AMÉRICA 17

9
8 EXPANSÃO DA AMORC 19

9 URCI 22

A ESTRUTURA ACADÊMICA DA URCI NA JURISDIÇÃO DE LÍNGUA


PORTUGUESA 22

PARCERIAS 24

10 O SISTEMA DE ENSINO À DISTÂNCIA DA ANTIGA E MÍSTICA


ORDEM ROSACRUZ 24

Os Primeiros Três Meses 24

11 SEÇÃO DE POSTULANTE 25

Os Próximos Doze Meses 25

Os Próximos Quatro anos e Meio 25

Lições, Exercícios e Períodos de Estudo 26

12 SEÇÃO DE NEÓFITO 27

Primeiro Atrium 27

Segundo Atrium 27

Terceiro Atrium 27

13 SEÇÃO DE INICIADOS 28

Primeiro Grau de Templo 28

Segundo Grau de Templo 28

Terceiro Grau de Templo 28

Quarto Grau de Templo 28

10
Quinto Grau de Templo 29

Sexto Grau de Templo 29

Sétimo Grau de Templo 29

Oitavo Grau de Templo 30

Nono Grau de Templo 30

14 CONCLUSÃO 31

11
1 INTRODUÇÃO

Ao contrário do que é propagado hoje por muitos autores, a educação à


distância não é apenas uma modalidade de educação que faz uso intenso de
tecnologias de informação e comunicação. Antes, a modalidade à distância,
professores e alunos, separados pelo binômio espaço/tempo, já era utilizado nos
primórdios da transmissão do conhecimento da história humana.

2 EGITO E GRÉCIA

Desde a "Akademia" de Platão, na Grécia antiga, por volta de 387 a.C. a


filosofia tomou seu lugar no ensino superior. As atividades artísticas, literárias,
científicas e filosóficas sempre fizeram parte do mundo acadêmico.

O ensino superior sempre pretendeu ser o nível de educação mais elevado


nos sistemas educativos. Nas Sociedades Hidráulicas, marcadas pela divisão do
trabalho e pela nítida distinção entre as classes sociais, o conhecimento da
engenharia precisava ser gerado, arquivado e transmitido para as gerações futuras
de alguma forma. A cultura, para se perpetuar, precisa de cuidados e cuidadores
perenes.

A Escola nasceu dos movimentos de "institucionalização" de locais a


transmitir a tradição e os saberes.

No século XII, foi instituído pelos bispos, um modelo para regular o ensino
em suas dioceses, a Licentia Ubique Docendi só era concedida a quem se provasse
digno de recebê-lo. Este modelo foi integrado nas Universidades onde o candidato
era avaliado por uma banca para demonstração dos seus conhecimentos. Mais
tarde, esta licença foi chamada de bacharelado, mestrado e doutorado.

Nesta época, a universidade era uma escola de fundação pontifícia, cujos


membros organizados em corporações ou não, gozavam de certos privilégios de
caráter universal e de privilégios eclesiásticos.

12
Convém retornarmos no tempo e abordarmos algumas das origens do
conhecimento rosacruz. Todos nós, em maior ou menor grau, estamos
familiarizados com os sábios gregos e sua herança de conhecimento inegável para
a humanidade. No século V a.C., Heródoto visitou o Egito e esteve com os
sacerdotes. Em seus relatos, evoca os mistérios de Osíris celebrados em Sais.
Para Heródoto, os mistérios da Grécia deviam muito ao Egito, inclusive comparou
certas divindades de ambos os panteões, concluindo que muitas divindades gregas
teriam se originado entre os faraós do Egito. Sólon (a.C. 640 - a.C. 558) também
esteve no Egito.

Platão (a.C. 427 - a.C. 347), também esteve no Egito, escrevendo sobre
conversas entre Sólon com os sacerdotes egípcios, no Timeu e em Crítias. Em
Político, Platão destaca o prestígio dos sacerdotes egípcios, além de evocar Thot
em Fédon. Muitos outros filósofos gregos mencionam o Egito e sua base de
conhecimento.

Sem dúvida, o Egito é até hoje admirável por suas escolas de mistérios, por
seus mosteiros e universidades e certamente, foi sob o reinado de Akhenaton (a.C.
1353 - a.C. 1336) e a introdução do monoteísmo na intrigante religião egípcia que
o conhecimento ganhou impulso considerável.

3 SÉCULO XII - 1150

A universidade medieval era o local de ensino, pesquisa e produção do


saber. E por ser o local de debates e polêmicas, frequentemente era objeto de
intervenções da realeza e da Igreja.

A ACADEMIA FLORENÇA

A tomada de Constantinopla em 1453 permitiu à cultura grega entrar na


Itália. Cosme de Medici, criou a academia Platônica de Florença e pediu a Marsilio
Ficino (1433 - 1499) que traduzisse Platão. Marsilio deu assim ao Ocidente a
primeira tradução de Platão, Plotino, Proclo, Jâmblico, Dênis o Areopagita e muitos
outros.

13
Além disso, a obra Corpus Hermeticum, frequentemente citada na Idade
Média, tinha desaparecido e dele só se conhecia o Asclepios. Dentro do curso
natural dos acontecimentos, em 1471, Marsilio Ficino editou a primeira edição do
Corpus Hermeticum, obra que teve grande difusão com mais de desesseis edições
até o século XVI.

4 AMÉRICAS

Na América do Norte, os espanhóis fundaram as universidades no século


XVI e na América do Sul, os portugueses criaram as primeiras instituições de ensino
superior no Brasil Colônia no início do século XIX. Esta diferença de tempo explica
o atraso educacional da América Latina. No Brasil, ainda no sistema de colônia, os
jesuítas dedicavam-se a cristianizar os índios, formar o clero dentro de seminários
teológicos e também cuidavam da educação dos filhos da classe dominante nos
colégios reais.

5 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

O conhecimento científico é muito recente, surgiu no século XVII com as


ideias de Galileu. Mas a humanidade já tinha suas formas de preservar e transmitir
o conhecimento de forma metódica.

Podemos recorrer aos registros históricos para corroborar esta afirmação.


Na Grécia, bem antes de Cristo, já se catalogava os experimentos e seus
resultados. Impressionando os sentidos para provar hipóteses que tratavam de
assuntos que antes pertenciam apenas à área da magia e dos sistemas
divinatórios.

A separação da filosofia da ciência experimental e empírica, permitiu que as


ciências se desenvolvesse em campos cada vez mais particulares.

A ciências alegam trabalhar com suas realidades específicas e, através de


seus métodos cada vez mais herdados e aprimorados, coletam dados que baseiam
as conclusões de seus campos particulares.

14
6 ORIGEM TRADICIONAL DA ORDEM ROSACRUZ - ANTIQUUS
MYSTICUSQUE ORDO ROSÆ CRUCIS (A.M.O.R.C.)

Segundo Christian Rebisse (2005), A Ordem Rosa-Cruz é tão antiga quanto


o mundo; para outros, nasceu na época dos faraós, na Sociedade Hidráulica do
Egito e teria colhido a herança dos pitagóricos, dos mistérios e Elêusis, dos magos
da Pérsia, dos essênios, dos templários e da Ordem do Tosão de Ouro.

Alguns veem em sua origem um complô dos jesuítas, outros pensam que a
Ordem é apenas uma lenda inventada no século XVII por um círculo de intelectuais,
para forçarem seus contemporâneos a se questionarem quanto aos desmandos de
sua época.

A história do rosacrucianismo está inserida na história do saber ocidental. In


fine, trata-se de uma gnose, de um conhecimento que leva a uma transformação,
uma regeneração da alma.

FAMA FRATERNITATIS ROSÆ CRUCIS OU A FRATERNIDADE DA ORDEM DA


ROSA CRUZ

Grande parte do que conhecemos sobre a Rosa-Cruz, vem do século XVII,


mais precisamente de 1614, com a publicação do “Fama Fraternitatis”, um texto
que revelou à Europa a existência da fraternidade da Rosa-Cruz.
Coincidentemente, foi nesta mesma época que grandes descobertas científicas
foram feitas, o conhecimento científico nasceu, sangrentas batalhas religiosas eram
travadas, devastadoras epidemias assolavam o velho mundo. O “Fama
Fraternitatis” convidava os buscadores a se unirem à fraternidade fundada por
Christian Rosenkreutz. Os rosacruzes se propunham transmitir-lhes conhecimentos
fabulosos, cujas virtudes permitiriam restaurar a sociedade em crise.

O "Fama" conta a história do "Frater C. R." (Mais tarde referido no texto como
"C.R.C.") e sua malfadada peregrinação a Jerusalém; sua tutela subsequente pelos
sábios secretos do oriente, os sábios de Damcar da Arábia, com quem aprendeu o
antigo conhecimento esotérico que incluiu o estudo da física, matemática, magia e

15
cabala; seu retorno através do Egito e sua presença entre os Alumbrados na
Espanha.

Após a sua chegada à Alemanha, o Frater C. R. e outros Irmãos


estabeleceram uma fraternidade cristã esotérica: "A Fraternidade da Rosa Cruz".
Os Irmãos da Fraternidade foram enviados em missão no mundo inteiro, tendo
como sua primeira prioridade, usar seu conhecimento para curar os doentes de
graça, sem usar qualquer roupa especial e encontrar-se uma vez por ano na
misteriosa "Casa do Espírito Santo".

A lenda referida acima, fala de um acordo com seis artigos que eles
elaboraram antes de se separar, com o objetivo de manterem a união
ideológica e filosófica:

 Que nenhum deles deve professar qualquer outra coisa além de curar os doentes
e que seja sem nenhum tipo de cobrança.

 Nenhum deles deve ser obrigado a usar algum tipo de hábito, mas sim, devem
seguir os costumes e as leis do país em que se estiverem.

 Todos os anos, no dia C., eles se reúnem na “Casa do Espírito Santo” ou devem
justificar por escrito o motivo de sua ausência.

 Cada “Irmão Rosacruz” deve procurar uma pessoa digna para sucedê-lo após a
sua morte.

 A palavra CR deve ser seu selo, marca e característica.

 A Fraternidade deveria permanecer em segredo por cem anos.

Logo em seguida, em 1615, veio o segundo Manifesto, o “Confessio


Fraternitatis”, depois um terceiro, em 1616, O Casamento Alquímico de Christian
Rosenkreutz.

Embora o Irmão C.R.C. seja frequentemente identificado como a


personagem alegórica de Christian Rosenkreuz do “Casamento Alquímico de
Christian Rosenkreutz”, o “Fama Fraternitatis” não o identifica como tal no texto.

16
O sucesso destes três textos, fez com que circulassem por toda a Europa e
geraram uma quantidade enorme de livros, dada à misteriosa ciência universal que
a fraternidade da Rosa-Cruz dizia possuir.

Vários filósofos e estudiosos do século XVII se voltaram para esta filosofia,


dentre eles Reneé Descartes, Isaac Newton, Francis Bacon entre outros. No século
XVIII, Goethe perguntava: “Quem então terá casado a rosa e a cruz? “.

Muito embora vários pesquisadores aceitem que a origem do


Rosacrucianismo tenha se dado no século XVII, Michael Maier em sua obra
Silentium Post Clamores (1617), apresenta a origem do rosacrucianismo como
egípcia, bramânica, vinda dos mistérios de Elêusis e da Samotrácia, dos magos da
Pérsia, dos pitagóricos e dos Árabes.

Fica óbvio que estamos lidando aqui com um conhecimento que fora muitas
vezes oculto dos olhos das pessoas comuns, certamente apenas indivíduos
privilegiados tinham acesso a tal conhecimento e muitas vezes mantinham segredo
pois deveria ser transmitido de forma oral ou através de manuscritos confiados de
mestre a discípulo, certamente com implicações políticas muitas vezes atacadas
pelos sistemas estabelecidos ao longo das eras.

Mas cerca de trezentos anos depois, um indivíduo faria grande diferença na


forma como o conhecimento seria difundido. Harvey Spencer Lewis, primeiro
Imperator e fundador da AMORC nos Estados Unidos da América em 1915,
rapidamente difundiria o conhecimento Rosacruz logo no seu início, através dos
manuscritos e nas monografias que eram enviadas aos membros em locais
distantes ou que fosse, membros de outras Lojas Rosacruzes.

7 OS ESTÁGIOS DA FUNDAÇÃO DA A.M.O.R.C. NA AMÉRICA

Após uma viagem à França em 1909 e alguns encontros com pessoas que
detinham o conhecimento e documentos autênticos da Ordem Rosacruz na Europa
e no Oriente, Harvey Spencer Lewis credenciou-se como representante autorizado
a abrir um “braço” oficial da Ordem Rosacruz nas Américas.

17
A cronologia dos eventos que culminaram com o nascimento da A.M.O.R.C.
em 1915, é precisamente a seguinte: em 20 de dezembro de 1914, Lewis fez um
anúncio preliminar e publicou uma pequena nota na "Coluna Pessoal do New York
Sunday Herald", informando que ele gostaria de comunicar-se com pessoas
"interessadas no Rosacrucianismo". Isto foi seguido por um encontro da
organização em Nova Iorque em 8 de fevereiro de 1915 na presença de Thor
Kiimalehto, um tipógrafo que esteve entre os primeiros a responder ao anúncio e
foi posteriormente apontado por Lewis como o "Supremo Secretário Geral". A
Rosacruz Americana relata o evento desta forma:

"O encontro preliminar foi realizado em 8 de fevereiro (de 1915), às


20h30min. Encontrei em meus registros as seguintes entradas relacionadas com
aquele encontro: "A Reunião teve sua primeira chamada às 20h32min no número
80 da Quinta Avenida. Havia 9 pessoas presentes. A Lua estava em Sagitário.
Encerrada às 21h40min. Um documento e algumas insígnias e outros materiais,
incluindo a Carta Régia e o "Livro Negro" foram mostrados aos presentes e depois
de uma breve descrição dos objetivos e propósitos da Ordem, os nove homens e
mulheres formaram um comitê para organizar o Supremo Conselho para a
América."

Este texto explica claramente como o fundador da A.M.O.R.C. mostrou aos


presentes durante a reunião supracitada, alguns documentos especialmente a
"Carta" e um misterioso "Livro Negro", juntamente com um "documento" e "algumas
insígnias". O mesmo texto também dá, na página anterior, uma breve descrição da
Carta e do Livro Negro, os quais parecem terem ficados prontos em 1913, portanto
Lewis prosseguiu:

"Durante 1913, dediquei-me à preparação dos necessários "primeiros


documentos", de longe, a Carta Iluminada foi assinada pelos Conselheiros
selecionados e o primeiro "Livro Negro", que precisei confeccionar, letra e costuras
por minha conta, não sendo permitido em hipótese nenhuma, sair de minhas mãos
antes que a Ordem fosse estabelecida."

18
Estas informações podem ser corroboradas pelos documentos
microfilmados que ficaram por longos períodos descansando nas prateleiras da
Biblioteca Pública de Nova Iorque, cidade na qual Harvey Spencer Lewis (1883-
1939) estabeleceu a Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz, durante a primavera de
1915.

Estes documentos que permaneceram não publicados, inclusive pela


A.M.O.R.C. até pouco tempo, estão listados no Catálogo Dicionário de 1971, vol.
433, p. 170 da Biblioteca Pública de Nova Iorque, sob a marca "*Z-1579".

8 EXPANSÃO DA AMORC

Após seu estabelecimento na América em 1915, a AMORC passaria por um


de seus maiores obstáculos. Os Estados Unidos entrariam num período de
recessão em abril de 1917, pois entrou na Primeira Guerra Mundial.

Em maio de 1919, a sede da organização foi transferida de Nova Iorque para


São Francisco.

Em setembro de 1920, a Dinamarca recebeu uma carta constitutiva para


criar uma Grande Loja sob a direção de Svend Turning (1894 – 1952). A primeira
reunião ocorreu no mesmo mês, no Isol-Templo, Mariendalsvej, em Frederiksberg.
Em 1921, foi a vez da Índia estabelecer uma loja. No mesmo ano, também foram
estabelecidas lojas no México e da Inglaterra. Em 1922, a Grande Loja em São
Francisco, recebeu um pedido de membros residentes em Paris, na França, para
estabelecerem uma loja. Em 1922, a AMORC se instalou na China e na Rússia,
graças a um membro holandês chamado M. Prinz-Visser que havia trabalhado na
sede da organização nos Estados Unidos.

Em novembro de 1927, depois de ter se instalado em Tampa, Florida, a


AMORC instalou-se onde hoje é a Suprema Grande Loja, em San Jose, na
California. Este foi o início das atividades do Parque Rosacruz, cuja arquitetura foi
inspirada no antigo Egito.

19
No início dos anos de 1930, graças ao desenvolvimento da AMORC no
mundo, tornou-se necessário criar o Supremo Conselho Internacional (World
Council), composto pelos dirigentes da Ordem nas diversas partes do mundo –
França, Dinamarca, Holanda, Canadá, Porto Rico, Bolívia, Austrália, Suécia,
Inglaterra, China, Polônia, etc.

Nos anos anteriores à Segunda Grande Guerra, o mundo estava em


completa ebulição. Havia a real necessidade de coordenar e garantir a
autenticidade dos estudos rosacruzes em várias partes do mundo.

Criou-se a FUDOSI que tencionava confederar as ordens e sociedades


iniciáticas. De 1933 a 1951 a FUDOSI reuniu diversas organizações como a
AMORC, a Rosa-Cruz Universitária, a Ordem Hermética Tetramegista e Mística, a
Ordem dos Polares, a Ordem Martinista Sinárquica, a Ordem Martinista Tradicional,
a União Sinárquica da Polônia, a Ordem Cabalística da Rosa-Cruz, a Igreja
Gnóstica Universal, a Sociedade de Estudos e Pesquisas Templários, a Ordem da
Militia Cricifera Evangelica, e Ordem do Lírio e da Águia e a Ordem dos
Samaritanos Desconhecidos, além de outras ordens. A FUDOSI foi instalada em
Bruxelas e foi dirigida por três Imparatores: Harvey Spencer Lewis, Émile Dantinne
e Victor Blanchard. Cada qual representava uma corrente do rosacrucianismo: o
primeiro, a da America (AMORC); o segundo a da Europa (a Rosa-Cruz
Universitária e Universal e o terceiro a do Oriente (a Fraternidade dos Polares).

Os trabalhos da FUDOSI foram interrompidos pela guerra de 1939-1945 e


só retornaram em 1946, com Ralph Maxwell Lewis no lugar de seu pai, Harvey
Spencer Lewis que faleceu em, 2 de agosto de 1939. Em 14 de agosto de 1951, a
FUDOSI foi desativada.

Após a Segunda Guerra Mundial, Ralph Maxwell Lewis (1904 – 1987), novo
Imperator para a AMORC, impulsionou o crescimento mundial da AMORC além do
trabalho de seu pai.

Sob sua direção, Grandes Lojas e Lojas foram implantadas na maioria dos
países. Seguindo o desejo de seu pai, ele revisou os ensinamentos que eram

20
enviados aos membros e escreveu muitos artigos sobre esoterismo e filosofia, além
de vários livros. Durante seu mandato, viajou o mundo inteiro para promover a
Ordem e seus ensinamentos. Ao todo, trabalhou por quarenta e oito anos pela
AMORC.

No Brasil, a Instalação do Capítulo Rosacruz São Paulo ocorreu em 1947.


Nesta época, os membros brasileiros recebiam as monografias em inglês, da
Suprema Grande Loja em San José, Califórnia.

Em 23 de dezembro de 1950, foi instalado o Capítulo Rosacruz Rio de


Janeiro no centro da cidade (Rua Buenos Aires, 81, 2º andar) espaço cedido pela
Sociedade Teosófica Brasileira. O Capítulo Rosacruz Rio de Janeiro foi o primeiro
a elevar-se à condição de Loja em 7 de setembro de 1952, reconhecida como “Loja
Mater” da AMORC na Jurisdição de Língua Portuguesa e segundo os registros
históricos da Loja Rio de Janeiro, já naquela época se falava numa futura
Universidade Rosacruz. Em 1955, o então Imperator Ralph Maxwel Lewis visita as
lojas do Rio de Janeiro e de São Paulo, para estimular o desenvolvimento do
Rosacrucianismo.

Em 9 de maio de 1956, estabelece-se a Grande Loja do Brasil, e em 1958,


recebe através de doações, dois terrenos em Curitiba. Em 1959, no dia 1º de
agosto, O Pronaos Mestre Moria foi oficialmente instalado em Curitiba, Paraná.

Em maio de 1960 a Grande Loja do Brasil foi transferida do Rio de Janeiro


para Curitiba, onde hoje está a Grande Loja da Jurisdição para os Países de Língua
Portuguesa, que abrange o Brasil, Portugal e Angola. Esta jurisdição possui 280
Organismos Afiliados em todos os estados do Brasil, contando ainda com duas
sedes em Portugal e uma em Angola. Conhecida como AMORC GLP conta com
um numero ativo flutuante de 20.000 estudantes rosacruzes.

A Grande Loja para os Países de Língua Portuguesa da AMORC GLP é


reconhecida como de Utilidade Pública Municipal, Lei 3.045 de 21 de setembro de
1967; Estadual, Lei 5812 de 19 de julho de 1968; e Federal, por meio do Decreto
de 28 de fevereiro de 1999, assinado pelo então Exmo. Sr. Presidente da

21
República, Fernando Henrique Cardoso. A Ordem é ainda registrada no Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS, 28 de novembro de 1995.

9 URCI

A Universidade Rose-Croix Internacional conhecida em todo o mundo sob a


sigla URCI foi fundada em 1934 nos Estados Unidos, pelos responsáveis da
AMORC – Antiquus Mysticusque Ordo Rosæ Crucis e é composta essencialmente
por Rosacruzes especialistas em diversas áreas do conhecimento.

Na Jurisdição de Língua Portuguesa a URCI estrutura-se como uma


universidade livre que visa estabelecer um diálogo entre a conecimento Rosacruz
e o universo científico.

A URCI conta com uma ampla estrutura dentro do Parque Rosacruz, em


Curitiba composta pela Biblioteca Alexandria – AMORC, Espaço de Arte Francis
Bacon, Auditório H. Spencer Lewis, Museu Egípcio e Rosacruz, Parque Gráfico e o
complexo Educacional Morada do Silêncio, colocados a serviço do Ser Humano e
da sociedade em geral.

A URCI, através do Centro Cultural, desenvolve, promove e realiza


atividades culturais, educacionais, artísticas e científicas de natureza ampla,
voltadas para crianças, jovens e adultos em sua sede em Curitiba e nos seus
Organismos Afiliados, denominados Lojas, Capítulos, Pronaoi e Heptadas
Martinistas, bem como em Universidades parceiras.

A ESTRUTURA ACADÊMICA DA URCI NA JURISDIÇÃO DE LÍNGUA


PORTUGUESA

O objetivo da URCI é reunir os estudantes rosacruzes que desejam realizar


ou aprofundar trabalhos de pesquisa com enfoque inter e transdisciplinar sobre
temas específicos, relacionados à filosofia, ao misticismo e aos ensinamentos da
Ordem Rosacruz, AMORC e integrá-los às perspectivas científicas e aos
conhecimentos de outras tradições e culturas. Para isso, a URCI desenvolve
metodologias e tecnologias de investigação, promove atividades de ensino e

22
extensão e oferece serviços à comunidade. A URCI da Jurisdição de Língua
Portuguesa estrutura-se a partir de um Conselho Jurisdicional de Pesquisa,
Educação e Extensão, que reúne especialistas titulados nas diversas áreas do
conhecimento, além de Comissões permanentes que possibilitam a consecução
dos trabalhos, como a Comissão de Pesquisa, a Comissão Educacional e a
Comissão Editorial. Abrange, de forma integrada com Grupos de Pesquisas, que
atuam nos moldes CNPq, diversas áreas do conhecimento: Medicina e Saúde;
Psicologia; História.

A URCI produz conhecimentos em duas vertentes distintas. Como


universidade livre, numa perspectiva de interface com a ciência e a sociedade,
produz um conhecimento aberto ao público em geral veiculado em publicações e
eventos acadêmicos, como nos Congressos, Simpósios etc. e em livros e na revista
“O Rosacruz”. Como universidade corporativa produz um conhecimento restrito,
interno, voltado para a Tradição, apresentado em monografias especiais, discursos
para Templo além de artigos e revista “Fórum Rosacruz”.

A participação na URCI se dá em diferentes níveis. Membros titulados e de


notório saber são convidados pelo reitor na pessoa do Grande Mestre a
participarem do Conselho Jurisdicional de Pesquisa, Educação e Extensão, cuja
função é auxiliar a GLP na estruturação das diretrizes da URCI na jurisdição.

Os Rosacruzes desde sempre buscaram a paz e a AMORC reivindica,


lembrando que Platão, em A República, viu na utopia uma forma ideal de
sociedade.

Em absoluta concordância com o projeto CIRET – UNESCO, denominado


Evolução Transdisciplinar da Universidade, temos como ideia nuclear das ações o
pensamento de que há uma relação direta e não contornável entre paz e
transdisciplinaridade.

Assim, em linha com o projeto CIRET – UNESCO, desenvolvemos uma


Universidade cuja universalidade de saberes remete o pesquisador ao aprendizado

23
de conhecimentos, mas também à vivência da cultura, da arte, da espiritualidade e
da vida.

PARCERIAS

Em 2013 a URCI iniciou um processo de intercâmbio institucional com


universidades convencionais. Primeiro uma comitiva da URCI visitou o Laboratório
de Práticas Alternativas, Integrativas e Complementares da UNICAMP, quando os
pesquisadores intercambiaram produções. Depois ocorreu em João Pessoa, em
parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Programa de Ciências da
Religião, o curso de extensão “O Imaginário da Ordem Rosacruz AMORC” reunindo
docentes da URCI e da UFPB com cerca de 50 alunos entre rosacruzes e não
rosacruzes de diferentes cidades do nordeste brasileiro. Seguiu a visita ao
Laboratório de Psicologia Anomalística das Faculdades Espíritas de Curitiba e por
fim a participação do Pré-congresso Internacional da Associação Brasileira de
Psicologia Transpessoal – ALUBRAT onde houve o lançamento do livro O
Manifesto da Arte Visionária tradução do Prof. José Eliézer Mikosz, membro do
Conselho da URCI.

10 O SISTEMA DE ENSINO À DISTÂNCIA DA ANTIGA E MÍSTICA ORDEM


ROSACRUZ

Os Primeiros Três Meses

O curriculum Rosacruz é muito mais que um curso de estudos; é um sistema


completo e compreensivo de desenvolvimento cultural. Diferentemente de outras
organizações, A Ordem Rosacruz fornece métodos testados e aprovados que
induzem mudanças rápidas e positivas nas vidas das pessoas. A primeira parte
deste sistema é um conjunto preparatório de 12 lições distribuídas em 3 meses que
darão uma breve introdução à Ordem e uma visão geral de seus ensinamentos.

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11 SEÇÃO DE POSTULANTE

O Rosacrucianismo, A Aura Humana, Telepatia, Vibroturgia, Cura


Metafísica, Sons Místicos, Experimentos relacionados com os assuntos tratados.

Os Próximos Doze Meses

A segunda parte é um estágio preparatório mais completo, contendo 48


lições com exercícios que levam até 12 meses para serem completados. Ao fim
deste, podemos ter uma boa noção do que é e do que não é a Ordem Rosacruz.

O Desenvolvimento da consciência requer mais ênfase na experiência


prática do que sobre o desenvolvimento intelectual e por sua vez, leva tempo para
desenvolver e amadurecer.

Os Próximos Quatro anos e Meio

Além do estágio preparatório, a admissão ao principal curriculum levará mais


4 anos e meio para completar. Obviamente há muitos marcos ao longo do caminho,
e cada grau estudado e interiorizado é uma conquista real.

Os ensinamentos Rosacruzes ganham vida através de exercícios práticos


(não físicos) destinados a produzir um genuíno despertar e um aprimoramento da
consciência da pessoa e sua capacidade de usar essa preciosa consciência de
forma mais eficaz. Os Rosacruzes fazem muitos destes exercícios ao longo dos
anos, e também realizam experimentos simples para provar a si mesmos que os
princípios que estão aplicando em suas rotinas diárias realmente funcionam. É claro
que, saber que o sistema funciona e é benéfico é relativamente simples; mas fazê-
lo funcionar de forma permanente e sob todas as condições, como se fosse uma
parte integrante do seu eu mais profundo, requer esforço sustentado e motivado.

Após a conclusão desta seção principal do estudo e desenvolvimento, você


terá alcançado um nível definitivo de domínio sobre os estudos. Os ensinamentos
são, naturalmente, não estáticos e são atualizados regularmente para refletir o
nosso mundo em constante mudança; então há mais, muito mais a aprender para

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além destes quatro anos e meio de estudo, e deve desejar sinceramente para que
possa passar para o trabalho mais profundo da Ordem, você será convidado a fazê-
lo no momento oportuno.

Lições, Exercícios e Períodos de Estudo

A cada mês, é enviado um envelope de lições semanais na forma de livretos


ou monografias para leitura privativa. As lições são de oito a vinte páginas e
introduzem novas ideias, exercícios e experimentos relacionados com o
desenvolvimento e aprimoramento da sua consciência de forma direta e simples.
Não é necessária nenhuma preparação educacional anterior para acompanhar
estas lições; e nenhum alto intelecto ou inteligência para acompanhá-las.

Mas como todo sistema de estudos à distância, o princípio da autonomia é


condição sine qua non no processo de aprendizagem na EaD, onde o aluno é o
principal ator, ao qual cabe escolher o ritmo e a forma de estudar. Neste modelo de
educação, o papel de orientador é desempenhado pelos mestres de classe de fori
e de graus, segundo calendário definido nas Lojas, Capítulos e outros Organismos
Afiliados da Ordem Rosacruz, coerente com o Decreto 5622/05.

O membro é convidado a dedicar-se cerca de duas horas por semana


estudando a lição da semana pela primeira vez e treinando os exercícios e
experimentos fornecidos. Pelo resto da semana, recomendamos que reflita sobre
as ideias contidas na lição, releia-as algumas vezes para se familiarizar com os
princípios discutidos, mas mais importante, pratique os exercícios dados. As lições
são mais do que um mero corpo de conhecimento, como por exemplo, do que você
encontrará numa universidade ou colégio.

A parte inicial de sua afiliação à Ordem Rosacruz leva cinco anos e meio e
o guiará através de três seções intituladas Seção de Postulante, Seção de Neófito
e Seção de Iniciados.

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12 SEÇÃO DE NEÓFITO

Primeiro Atrium

Elevação (meditação) ao Sanctum Celestial, A História da AMORC, os


Faraós Místicos, Ciclo Atual da AMORC, O Tempo, o Espaço, o Espaço-Tempo, A
Consciência Objetiva e a Consciência Cósmica; Meditação e os Arquivos Acásicos;
Energia Espírito e a Composição da Matéria; A Percepção das Vibrações e sua
interpretação; Poder do Pensamento e a Concentração; O Simbolismo do Fogo e
seu poder alquímico; A Visualização e seu Poder Criador; Projeção e recepção de
uma Mensagem Mental; A Lei do Triângulo e sua aplicação; Experimentos.

Segundo Atrium

A Vida, A Força Vital e seus elementos; O Papel do Sangue; a Origem das


Doenças; O Ritmo do Corpo; o Papel do Sofrimento; A Higiene Respiratória e
Alimentar; O Sono e o Repouso; Os Dois Sistemas Nervosos do Homem; A
Influência Mental e Emocional, a Energia Nervosa; A Arte Mística da Respiração;
Os Tratamentos Rosacruzes; Classificação das Doenças e sua Prevenção; A Aura,
O Terceiro Olho e o Poder dos Olhos; Sons Vocálicos; Experimentos.

Terceiro Atrium

As Origens do Homem; As Magias Primitivas, As Religiões Primitivas e as


Grandes Correntes Religiosas; A Tomada de Consciência da Alma; Os
Materialistas e os Espiritualistas; A Experiência da Alma, sua Sede e sua Natureza;
Os Ciclos Físico–Psicológicos; O Simbolismo do Número Sete; A Finalidade da
Evolução; a Reencarnação; Os Ciclos da Alma; O Carma e a Lei Cármica; O Livre–
arbítrio; O Bem e o Mal

O Ego, o Orgulho e a Vaidade; Os Mestre Cósmicos; A Intuição, a Inspiração


e a Iluminação; Experimentos

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13 SEÇÃO DE INICIADOS

Primeiro Grau de Templo

Definição de Espírito, suas vibrações e dupla polaridade; Os teclados


vibratórios de Espírito; O ciclo vibratório do número 9; A eletricidade, o magnetismo
e o eletromagnetismo; A descoberta do átomo; as partículas subatômicas; A
alquimia material.

Segundo Grau de Templo

A Consciência Cósmica, as origens do homem; A consciência objetiva e suas


faculdades; As ilusões sensoriais e mentais; A reflexão; a memória objetiva; A
imaginação, o raciocínio dedutivo, indutivo e o silogismo; O mundo objetivo, a
aprendizagem da arte; o mundo subjetivo; A influência física, psíquica e espiritual
do subconsciente; A memória e o raciocínio do subconsciente; A vontade, o hábito
e a autossugestão; Experimentos.

Terceiro Grau de Templo

O propósito da vida; A polaridade negativa da Força Vital; O equilíbrio


natural; a polaridade positiva da Força Vital; A energia solar, a célula; a vida celular;
A matéria viva, a matéria inerte; O sopro da vida, a encarnação da alma; A influência
pré-natal sobre o feto; O desenvolvimento do embrião; A influência pré–natal sobre
a alma; A encarnação dos Mestres; A infância; a adolescência; O último suspiro, o
aspecto iniciático da morte; Experimentos.

Quarto Grau de Templo

O Manuscrito de Nodin, Nous e suas Leis; O “pó da terra”, o “sopro da vida”;


a “alma vivente”; O ciclo da vida, o “puro vir–a–ser”; O tempo e o espaço, o infinito
e a eternidade; Os Números, a Realidade Cósmica, os fenômenos; A Atualidade

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terrestre; Os ensinamentos pitagóricos e a ciência dos números; Os símbolos
naturais, os artificiais e os místicos; Experimentos

Quinto Grau de Templo

Definição da filosofia; Tales; Solon; Pitágoras; Heráclito; Demócrito;


Empédocles; Sócrates; Platão; Aristóteles; Experimentos.

Sexto Grau de Templo

As origens da medicina, a saúde e a doença; O homem e sua evolução, a


medicina atual; O esqueleto, as doenças ósseas; A digestão, a dimensão espiritual
da nutrição; A respiração, a higiene respiratória; A composição do sangue, as
doenças do sangue; A corrente sanguínea, o coração; A linfa, o sistema linfático, o
fígado, o baço, os rins; A importância da água, a célula; A consciência celular, a
higiene celular; O sistema nervoso cérebro–espinhal e o autônomo; A divisão
ortossimpática do sistema nervoso autônomo; A energia ortossimpática, os
gânglios ortossimpáticos; Os tratamentos positivo e negativo; O tratamento geral, o
duplo tratamento; O reequilíbrio pessoal, o autotratamento; Os autotratamentos
específicos; O autotratamento geral, o Conselho de Sólace; A prevenção física,
mental, emocional e espiritual das doenças; Comentários gerais sobre a saúde;
Experimentos.

Sétimo Grau de Templo

O corpo psíquico, os centros psíquicos; A percepção psíquica, a consciência


psíquica; A projeção psíquica e sua utilidade; Os Mestres Cósmicos, o contato
psíquico com os Mestres Cósmicos; A atividade onírica e as três categorias de
sonhos; A aura e seus efeitos, a aura física, psíquica e espiritual do homem; O
poder místico dos sons vocálicos, os mantras e sua influência; psíquica e espiritual;
Experimentos.

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Oitavo Grau de Templo

A existência de Deus e sua natureza; A alma humana, sua imaterialidade e


imortalidade ;A perfeição da alma humana, a evolução cósmica; A personalidade–
alma, a autoconsciência; A inteligência e a consciência; A alma dos animais e sua
inteligência; A evolução do homem, o estado de perfeição; O caráter, o bem e o
mal, o livre–arbítrio; O carma, as provações, o domínio do carma pessoal; A
reencarnação, os ciclos universais, o ciclo da personalidade–alma; A lembrança de
encarnações passadas; O mistério do nascimento e da morte, as etapas da
transição; Os Planos Cósmicos e níveis cósmicos após a “morte”; A assistência
pré–morte, A assistência pós–morte; O fatalismo, a hora da morte e suas
circunstâncias; As origens da prece, a prece verbal e mental, tipos de prece; A
meditação; Experimentos.

Nono Grau de Templo

O macrocosmo, o microcosmo e o mesocosmo; A Alquimia Espiritual, o


Espírito, os quatro princípios; O simbolismo dos princípios “fogo”, “terra”, “água” e
“ar”, o planeta Terra; A lei do triângulo e seu simbolismo; O simbolismo da cruz, da
Rosacruz e do quadrado; A proteção cósmica, definição da natureza real dos
milagres; A memória da matéria, a vibroturgia, a telecinesia, a radiestesia; Definição
do pensamento, a telepatia; A criação mental, a visualização; A materialização, a
assunção, a comunhão cósmica; Os Arquivos Acásicos, os Mestres Cósmicos; A
Egrégora Rosacruz; Experimentos.

Além do Nono Grau, o estudante ingressa na Seção de estudos mais


avançados, denominada “Graus dos Illuminati”, que comportam os três Graus mais
altos do Programa Rosacruz, a saber: o Décimo Grau de Templo, o Décimo
Primeiro Grau de Templo e Décimo Segundo Grau de Templo. Pelos anos de
dedicação aos estudos anteriores, subentende-se que o estudante já está então
preparado, recebendo dessa forma estudos suplementares, numa forma de
Educação Continuada por toda a sua vida, enquanto se mantiver afiliado. O

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conhecimento desta seção é bastante filosófico e cultural, mas também sempre
permeado e voltado para a essência da Ordem.

Todos os assuntos se complementam e são aprofundados gradativamente


em cada etapa de estudo, pois esse é o Sistema Rosacruz, que preconiza que o
verdadeiro conhecimento terá de ser fruto do próprio trabalho interno e criativo em
torno de Leis e ideias que são apresentadas e, também, da experiência pessoal,
direta, no processo de vida que se desenrola na existência de cada estudante,
como ser humano no mundo.

14 CONCLUSÃO

O Conhecimento Rosacruz vem sendo disseminado através das eras e tem


grande importância no saber humano.

Através de seus estudantes, seja de forma oral ou à distância, muito realizou


na educação e no desenvolvimento humano.

A adoção de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) deve somar-


se aos processos existentes para maior efetividade.

Quanto à URCI, concluímos que ainda há um grande caminho a ser


percorrido, para que estejamos de acordo com a legislação em vigência no Brasil.

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REFERÊNCIAS

A Origem dos Rosacruzes Disponível em:


<http://blog.amorc.org.br/origemdosrosacruzes/>. Acesso em 09 de abril de 2016.

Legislação de Educação a Distância - Decretos e Portarias. Disponível em:


<http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/193-secretarias-
112877938/seed-educacao-a-distancia-96734370/12778-legislacao-de-educacao-
a-distancia>. Acesso em 10 de abril de 2016.

URCI - Universidade Rose-Croix - Histórico. Disponível em:


<http://urci.org.br/historico/>. Acesso em 14 de abril de 2016.

LEWIS, H.S. A História Autêntica e Completa da Ancient and Mystical


Order Rosæ Crucis, sexta parte, no The American Rosæ Crucis, julho de 1916, p.
12-13 (cf. reimpressões da American Rosæ Crucis, 1916 e 1917 por Kessinger
Publishing LLC).

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PLATÃO. Timeu.

PLATÃO. Crítias.

PLATÃO. Fédon.

PLATÃO. Político.

REBISSE, C. Rosicrucian history and mysteries. Tradução . San Jose, CA:


Supreme Grand Lodge of AMORC, 2005.

GOODALL, P.; ROSENCREUTZ, C. The Rosicrucian manifestos.


Tradução . Crowborough: Rosicrucian Collection, 2006.

Positio Fraternitatis Rosæ Crucis. Tradução . [San Jose]: Grand Lodge of


the English Language Jurisdication. AMORC, 2001.

32
Appellatio Fraternitatis Rosæ Crucis. Tradução . [S. l. ]: Antiquus
Mysticusque Ordo Rosæ Crucis, 2014.

ANDREÄ, J.; DULMEN, R.; ROSENCREUTZ, C. Fama fraternitatis (1614)


; Confessio fraternitatis (1615) ; Chymische Hochzeit: Christiani Rosencreutz,
Anno 1459 (1616). Tradução . Stuttgart: Calwer, 1973.

MAIA, C.; MATTAR, J. ABC da EaD: a educação a distância hoje. São


Paulo: Pearson, 2007.

Michael M., Silentium post clamores, Frankfurt a. M. 1617

33

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