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CAPACITAÇÃO EM NR-05
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Módulo: BÁSICO
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Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................... 7
2 REGULAMENTAÇÕES DO MTE ..................................................................................................... 8
2.1 Normas Regulamentadoras .............................................................................................. 8
2.2 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 05 ............................................................ 9
DO OBJETIVO ........................................................................................................................................ 9
DA CONSTITUIÇÃO.............................................................................................................................. 10
DA ORGANIZAÇÃO .............................................................................................................................. 10
DAS ATRIBUIÇÕES ............................................................................................................................... 11
DO FUNCIONAMENTO ........................................................................................................................ 14
DO TREINAMENTO.............................................................................................................................. 15
DO PROCESSO ELEITORAL................................................................................................................... 16
DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS .............................................................................................. 17
DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 18
QUADRO I ........................................................................................................................................... 18
QUADRO II .......................................................................................................................................... 21
QUADRO III ......................................................................................................................................... 24
3 INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO TRABALHO ......................................................................... 40
3.1 Conceito Legal de Acidente ............................................................................................ 40
3.2 Conceito Prevencionista de Acidente ............................................................................. 40
3.3 Classificação dos Acidentes do Trabalho ....................................................................... 40
3.4 Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) ................................................................. 41
3.4.1 PORTARIA N.º 589 DE 28 DE ABRIL DE 2014 ............................................................................. 42
3.4.2 Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT ....................................................... 43
4 ORGANIZAÇÃO DA CIPA ............................................................................................................. 46
4.1 CIPA em Plataformas ..................................................................................................... 46
4.2 Considerações................................................................................................................ 48
5 RISCOS AMBIENTAIS .................................................................................................................. 50
5.1 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA ................................................. 51
5.1.1 Estrutura do PPRA ..................................................................................................................... 52
6 MAPA DE RISCO .......................................................................................................................... 53
6.1Implantação do Mapa de Risco ....................................................................................... 53
6.2 Como Funciona um Mapa de Risco ................................................................................ 54
6.3 Como Montar um Mapa de Risco ................................................................................... 55
6.3.1 Etapas da elaboração do mapa de risco .................................................................................... 56
7 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC .................................................................. 57
7.1 Exemplos de EPC .......................................................................................................... 57
8 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI .................................................................... 58
8.1 Quanto ao EPI cabe ao empregador: ............................................................................. 59
8.2 Quanto ao EPI cabe ao empregado:............................................................................... 59
8.3 Exemplos de EPIs .......................................................................................................... 60
8.3.1 Proteção dos Olhos e Face ........................................................................................................ 60
8.3.2 Proteção da Cabeça ................................................................................................................... 60
8.3.3 Proteção Auditiva ...................................................................................................................... 61
8.3.4 Proteção dos Membros Superiores ........................................................................................... 62
8.3.5 Proteção dos Membros Inferiores............................................................................................. 63
8.3.6 Proteção Contra Quedas Com Diferença de Nível .................................................................... 65
8.3.7 Vestimentas de Segurança ........................................................................................................ 66
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1 APRESENTAÇÃO DO CURSO
O curso de CIPA do INBRAEP tem como finalidade educar para prática de Segurança do
Trabalho.
Todos nós sabemos da necessidade de se implantar uma estrutura voltada a prevenção capaz
de nortear os riscos de acidentes nas atividades do trabalho. Neste sentido, procuramos direcionar
nossa metodologia, recursos didáticos, etc., em atendimento ao currículo básico para o curso de
componentes da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Norma Regulamentadora, NR
– 5 da Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho.
Ao longo dos tempos, a experiência tem mostrado que a preparação prévia do indivíduo contribui
sensivelmente para a melhoria do seu desempenho. No que diz respeito à segurança, os
esclarecimentos ao trabalhador quanto as possíveis condições inseguras dos ambientes de trabalho e
dos procedimentos seguros que deverá adotar é fundamental para o sucesso de Programa
Prevencionista.
Com a aplicação do curso para membros da CIPA, acreditamos promover a combinação
indivíduo – cargo - segurança, alicerçando no treinamento, a implantação de conceitos e medidas de
prevenção de acidentes do trabalho. A existência da CIPA, já constitui um avanço a insensatez. Os
resultados serão colhidos quando empregado e empregador estenderem aos demais empregados,
doutrinas de segurança, reuniões, palestras, treinamentos, atendimento das solicitações que previnem
acidentes e doenças ocupacionais.
Enfim, trabalhar o elemento humano é fator complexo, mas possível, humanizar uma
coletividade de trabalho e torná-la tão compreensiva quanto eficiente e consequentemente, consistirá na
continuidade do trabalho operacional seguro.
A você, “Cipeiro”, o INBRAEP deseja um bom proveito no curso e sucesso em sua gestão.
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2 REGULAMENTAÇÕES DO MTE
DO OBJETIVO
5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
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DA CONSTITUIÇÃO
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas
privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta,
instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às
entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas
Regulamentadoras de setores econômicos específicos.
DA ORGANIZAÇÃO
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específicos.
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do
qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o
final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades
normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência,
ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
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5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a
discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas
na CIPA.
5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro dia útil após o término
do mandato anterior.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre
os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador.
5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de eleição e de posse
e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à disposição da fiscalização
do Ministério do Trabalho e Emprego. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores
da categoria, quando solicitada. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.14.2 O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e
suplentes da CIPA, mediante recibo. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser
desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução
do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011).
DAS ATRIBUIÇÕES
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano
de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
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5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho
de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de
trabalho.
b) preparar as correspondências; e
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DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em
local apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para
todos os membros.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será
instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quando
será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de
quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a
ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em
ata de reunião. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição
extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto quanto
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aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de
2011)
5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado
com o mandato dos demais membros da Comissão. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho
de 2011)
5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo
máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de
julho de 2011)
DO TREINAMENTO
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da
posse.
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias,
contados a partir da data da posse.
5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento para o
designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e
será realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de
trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.
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5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional
que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a entidade ou
profissional que ministrará o treinamento.
5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a complementação ou a
realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da
empresa sobre a decisão.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na
CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato
da categoria profissional.
5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de
55 (cinqüenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral – CE, que será
a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela
empresa.
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de
quinze dias;
g) voto secreto;
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5.41 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a
apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação, que ocorrerá no prazo
máximo de dez dias.
5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do
MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.
5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da
data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a
prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem
decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.
5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou
designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados,
definir mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores em relação às decisões
das CIPA existentes no estabelecimento.
5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão implementar, de
forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, decorrentes da presente
NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os
trabalhadores do estabelecimento
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5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas, suas
CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam as
informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de
proteção adequadas.
DISPOSIÇÕES FINAIS
QUADRO I
Dimensionamento de CIPA
N° de
*GRUPOS
Acima de
Empregados no 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 5001
a 10.000 para
Estabelecimento a a a a a a a a a a a a
cada grupo de
N° de Membros 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 10.000
2.500
da CIPA acrescentar
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-1
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 3 4 7 9 12 2
Efetivos 1 1 3 3 4 4 4 4 6 9 12 15 2
C-1a
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 5 8 9 12 2
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 7 10 11 2
C-2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 7 9 1
C-3 Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 5 6 7 10 10 2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 8 8 2
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-3a
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 1 1 1 2 2 2 3 5 6 1
C-4
Suplentes 1 1 1 1 1 2 2 2 3 4 4 1
Efetivos 1 1 2 3 3 4 4 4 6 9 9 11 2
C-5
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 5 7 7 9 2
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Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 6 7 1
C-5a
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 2 3 3 4 5 5 6 8 10 12 2
C-6
Suplentes 1 1 2 3 3 3 4 4 4 6 8 10 2
N° de
*GRUPOS
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Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-19
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 4 1
Efetivos 1 1 3 3 3 3 4 5 5 6 8 2
C-20
Suplentes 1 1 3 3 3 3 3 4 4 5 6 1
Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-21
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 2 2 3 3 4 4 6 8 10 12 2
C-22
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 3 5 6 8 9 2
N° de
*GRUPOS
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C-32 Efetivos 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
Suplentes 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1
Efetivos 1 1 1 1 2 3 4 5 1
C-33
Suplentes 1 1 1 1 2 3 3 4 1
Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-34
Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 9 2
Efetivos 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-35
Suplentes 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
* Nos grupos C-18 e C-18a constituir CIPA por estabelecimento a partir de 70 trabalhadores e quando o
estabelecimento possuir menos de 70 trabalhadores observar o dimensionamento descrito na NR 18 –
subitem18.33.1.
QUADRO II
C-1 - MINERAIS
05.00-3 06.00-0 07.10-3 07.21-9 07.22-7 07.23-5 07.24-3 07.25-1 07.29-4 08.10-0 08.91-6
08.92-4 08.93-2 08.99-1 09.10-6 09.90-4 19.10-1 23.20-6 23.91-5
C-1a - MINERAIS
19.21-7 19.22-5 19.31-4
C-2 - ALIMENTOS
10.11-2 10.12-1 10.13-9 10.20-1 10.31-7 10.32-5 10.33-3 10.41-4 10.42-2 10.43-1 10.51-1
10.52-0 10.53-8 10.61-9 10.62-7 10.63-5 10.64-3 10.65-1 10.66-0 10.69-4 10.71-6 10.72-4
10.81-3 10.82-1 10.91-1 10.92-9 10.93-7 10.94-5 10.95-3 10.96-1 10.99-6 11.11-9 11.12-7
11.13-5 11.21-6 11.22-4 12.10-7 12.20-4
C-3 - TÊXTEIS
13.11-1 13.12-0 13.13-8 13.14-6 13.21-9 13.22-7 13.23-5 13.40-5 13.59-6
C-3a - TÊXTEIS
13.30-8 13.51-1 13.52-9 13.53-7 13.54-5 13.59-6 14.21-5 14.22-3
C-4 - CONFECÇÃO
14.11-8 14.12-6 14.13-4 14.14-2 32.92-2
15.21-1 15.29-7
C-6 - MADEIRA
16.10-2 16.21-8 16.22-6 16.23-4 16.29-3 31.01-2
C-7 - PAPEL
17.31-1 17.32-0 17.33-8 17.41-9 17.42-7 17.49-4
C-7a - PAPEL
17.10-9 17.21-4 17.22-2
C-8 - GRÁFICOS
18.11-3 18.12-1 18.13-0 18.21-1 18.22-9 58.11-5 58.12-3 58.13-1 58.19-1 58.21-2 58.22-1
C-10 - QUÍMICOS
19.32-2 20.11-8 20.12-6 20.13-4 20.14-2 20.19-3 20.21-5 20.22-3 20.29-1 20.31-2 20.32-1
20.33-9 20.40-1 20.51-7 20.52-5 20.61-4 20.62-2 20.63-1 20.71-1 20.72-0 20.73-8 20.91-6
20.93-2 20.94-1 20.99-1 21.10-6 21.21-1 21.22-0 21.23-8 22.21-8 22.22-6 22.23-4 22.29-3
26.80-9 27.21-0 27.22-8 31.04-7
C-11 - BORRACHA
22.11-1 22.12-9 22.19-6
C-12 - NÃO-METÁLICOS
23.11-7 23.12-5 23.19-2 23.30-3 23.41-9 23.42-7 23.49-4 23.92-3 23.99-1 32.11-6 38.32-7
38.39-4
C-13 - METÁLICOS
24.11-3 24.12-1 24.21-1 24.22-9 24.23-7 24.24-5 24.31-8 24.39-3 24.41-5 24.42-3 24.43-1
24.49-1 24.51-2 24.52-1 25.11-0 25.13-6 25.31-4 25.32-2 25.39-0 25.92-6
C-16 - VEÍCULOS
28.31-3 28.53-4 29.10-7 29.20-4 29.30-1 29.41-7 29.42-5 29.43-3 29.44-1 29.49-2 29.50-6
30.11-3 30.12-1 30.31-8 30.32-6 30.41-5 30.42-3 30.50-4 30.91-1 30.92-0 30.99-7 33.15-5
33.16-3 33.17-1 45.20-0 45.43-9
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C-18 - CONSTRUÇÃO
42.22-7 42.23-5 42.91-0 42.99-5 43.21-5 43.22-3 43.29-1 43.30-4 43.99-1
C-18a - CONSTRUÇÃO
41.20-4 42.11-1 42.12-0 42.13-8 42.21-9 42.92-8 43.11-8 43.12-6 43.13-4 43.19-3 43.91-6
C-24 - TRANSPORTE
49.40-0 49.50-7 50.22-0 50.91-2 50.99-8 51.11-1 51.12-9 51.20-0 52.11-7 52.12-5 52.40-1
C-24a - TRANSPORTE
50.30-1 52.21-4 52.22-2 52.23-1 52.29-0 52.31-1 52.32-0 52.39-7 52.50-8
C-24b - TRANSPORTE
50.11-4 50.12-2 50.21-1 51.30-7
C-24c - TRANSPORTE
49.21-3 49.22-1 49.23-0 49.24-8 49.29-9 49.30-2
C-24d - TRANSPORTE
49.11-6 49.12-4
C-26 - SEGURO
65.11-1 65.12-0 65.20-1 65.30-8 65.41-3 65.42-1 65.50-2
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C-28 - BANCOS
64.10-7 64.21-2 64.22-1 64.23-9 64.24-7 64.31-0 64.32-8 64.33-6 64.34-4 64.35-2 64.36-1
64.37-9 64.40-9 64.50-6 64.61-1 64.63-8 64.70-1 64.91-3 64.92-1 64.93-0 64.99-9 66.13-4
77.40-3
C-29 - SERVIÇOS
41.10-7 64.62-0 68.10-2 68.21-8 68.22-6 69.11-7 69.12-5 69.20-6 70.10-7 70.20-4 73.20-3
77.21-7 77.22-5 77.23-3 77.29-2 79.11-2 79.12-1 79.90-2 81.11-7 85.50-3 94.11-1 94.12-0
94.20-1 94.30-8 94.91-0 94.92-8 94.93-6 94.99-5
C-31 - ENSINO
85.11-2 85.12-1 85.13-9 85.20-1 85.31-7 85.32-5 85.33-3 85.41-4 85.42-2 85.91-1 85.92-9
85.93-7 85.99-6 91.01-5 91.02-3 91.03-1 93.11-5 93.12-3 93.13-1 93.19-1
C-32 - PESQUISAS
71.20-1 72.10-0 72.20-7
C-34 - SAÚDE
75.00-1 86.10-1 86.21-6 86.22-4 86.30-5 86.40-2 86.50-0 86.60-7 86.90-9 87.11-5 87.12-3
87.20-4 87.30-1 96.03-3
QUADRO III
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE (Versão 2.0), com correspondente
agrupamento para dimensionamento da CIPA
(Dado pela Portaria SIT n.º 14, de 21 de junho de 2007)
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28.69-1 Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificados anteriormente C-14
29.10-7 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários C-16
29.20-4 Fabricação de caminhões e ônibus C-16
29.30-1 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores C-16
29.41-7 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores C-16
29.42-5 Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos automotores C-16
29.43-3 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos automotores C-16
29.44-1 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos automotores C-16
29.45-0 Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias C-14
29.49-2 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados anteriormente C-16
29.50-6 Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotores C-16
30.11-3 Construção de embarcações e estruturas flutuantes C-16
30.12-1 Construção de embarcações para esporte e lazer C-16
30.31-8 Fabricação de locomotivas, vagões e outros materiais rodantes C-16
30.32-6 Fabricação de peças e acessórios para veículos ferroviários C-16
30.41-5 Fabricação de aeronaves C-16
30.42-3 Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e peças para aeronaves C-16
30.50-4 Fabricação de veículos militares de combate C-16
30.91-1 Fabricação de motocicletas C-16
30.92-0 Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados C-16
30.99-7 Fabricação de equipamentos de transporte não especificados anteriormente C-16
31.01-2 Fabricação de móveis com predominância de madeira C-6
31.02-1 Fabricação de móveis com predominância de metal C-14
31.03-9 Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal C-14
31.04-7 Fabricação de colchões C-10
32.11-6 Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria C-12
32.12-4 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes C-14a
32.20-5 Fabricação de instrumentos musicais C-14a
32.30-2 Fabricação de artefatos para pesca e esporte C-14
32.40-0 Fabricação de brinquedos e jogos recreativos C-14
32.50-7 Fabricação de instrumentos e materiais para uso médico e odontológico e de artigos ópticos C-14
32.91-4 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras C-14a
32.92-2 Fabricação de equipamentos e acessórios para segurança e proteção pessoal e profissional C-4
32.99-0 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente C-14a
33.11-2 Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para veículos C-14
33.12-1 Manutenção e reparação de equipamentos eletrônicos e ópticos C-14
33.13-9 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos elétricos C-14
33.14-7 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica C-14
33.15-5 Manutenção e reparação de veículos ferroviários C-16
33.16-3 Manutenção e reparação de aeronaves C-16
33.17-1 Manutenção e reparação de embarcações C-16
33.19-8 Manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificados anteriormente C-14
33.21-0 Instalação de máquinas e equipamentos industriais C-14
33.29-5 Instalação de equipamentos não especificados anteriormente C-14a
35.11-5 Geração de energia elétrica C-17
35.12-3 Transmissão de energia elétrica C-17
35.13-1 Comércio atacadista de energia elétrica C-17
35.14-0 Distribuição de energia elétrica C-17
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35.20-4 Produção de gás; processamento de gás natural; distribuição de combustíveis gasosos por redes urbanas C-17
35.30-1 Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado C-17
36.00-6 Captação, tratamento e distribuição de água C-17
37.01-1 Gestão de redes de esgoto C-17
37.02-9 Atividades relacionadas a esgoto, exceto a gestão de redes C-17
38.11-4 Coleta de resíduos não-perigosos C-17
38.12-2 Coleta de resíduos perigosos C-17
38.21-1 Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos C-17
38.22-0 Tratamento e disposição de resíduos perigosos C-17
38.31-9 Recuperação de materiais metálicos C-14
38.32-7 Recuperação de materiais plásticos C-12
38.39-4 Recuperação de materiais não especificados anteriormente C-12
39.00-5 Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos C-17
41.10-7 Incorporação de empreendimentos imobiliários C-29
41.20-4 Construção de edifícios C-18a
42.11-1 Construção de rodovias e ferrovias C-18a
42.12-0 Construção de obras-de-arte especiais C-18a
42.13-8 Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas C-18a
42.21-9 Obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações C-18a
42.22-7 Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas C-18
42.23-5 Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto C-18
42.91-0 Obras portuárias, marítimas e fluviais C-18
42.92-8 Montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas C-18a
42.99-5 Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente C-18
43.11-8 Demolição e preparação de canteiros de obras C-18a
43.12-6 Perfurações e sondagens C-18a
43.13-4 Obras de terraplenagem C-18a
43.19-3 Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente C-18a
43.21-5 Instalações elétricas C-18
43.22-3 Instalações hidráulicas, de sistemas de ventilação e refrigeração C-18
43.29-1 Obras de instalações em construções não especificadas anteriormente C-18
43.30-4 Obras de acabamento C-18
43.91-6 Obras de fundações C-18a
43.99-1 Serviços especializados para construção não especificados anteriormente C-18
45.11-1 Comércio a varejo e por atacado de veículos automotores C-21
45.12-9 Representantes comerciais e agentes do comércio de veículos automotores C-21
45.20-0 Manutenção e reparação de veículos automotores C-16
45.30-7 Comércio de peças e acessórios para veículos automotores C-21
45.41-2 Comércio por atacado e a varejo de motocicletas, peças e acessórios C-21
45.42-1 Representantes comerciais e agentes do comércio de motocicletas, peças e acessórios C-21
45.43-9 Manutenção e reparação de motocicletas C-16
46.11-7 Representantes comerciais e agentes do comércio de matérias-primas agrícolas e animais vivos C-19
Representantes comerciais e agentes do comércio de combustíveis, minerais, produtos siderúrgicos e
46.12-5 C-22
químicos
46.13-3 Representantes comerciais e agentes do comércio de madeira, material de construção e ferragens C-20
46.14-1 Representantes comerciais e agentes do comércio de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves C-19
Representantes comerciais e agentes do comércio de eletrodomésticos, móveis e artigos de uso
46.15-0 C-19
doméstico
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46.16-8 Representantes comerciais e agentes do comércio de têxteis, vestuário, calçados e artigos de viagem C-19
46.17-6 Representantes comerciais e agentes do comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo C-19
Representantes comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não especificados
46.18-4 C-19
anteriormente
46.19-2 Representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral não especializado C-19
46.21-4 Comércio atacadista de café em grão C-20
46.22-2 Comércio atacadista de soja C-20
Comércio atacadista de animais vivos, alimentos para animais e matérias-primas agrícolas, exceto café e
46.23-1 C-20
soja
46.31-1 Comércio atacadista de leite e laticínios C-20
46.32-0 Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, farinhas, amidos e féculas C-20
46.33-8 Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros C-20
46.34-6 Comércio atacadista de carnes, produtos da carne e pescado C-20
46.35-4 Comércio atacadista de bebidas C-20
46.36-2 Comércio atacadista de produtos do fumo C-20
46.37-1 Comércio atacadista especializado em produtos alimentícios não especificados anteriormente C-20
46.39-7 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral C-20
46.41-9 Comércio atacadista de tecidos, artefatos de tecidos e de armarinho C-20
46.42-7 Comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios C-20
46.43-5 Comércio atacadista de calçados e artigos de viagem C-20
46.44-3 Comércio atacadista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário C-20
46.45-1 Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico, ortopédico e odontológico C-20
46.46-0 Comércio atacadista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal C-22
46.47-8 Comércio atacadista de artigos de escritório e de papelaria; livros, jornais e outras publicações C-20
46.49-4 Comércio atacadista de equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico não especificados C-20
anteriormente
46.51-6 Comércio atacadista de computadores, periféricos e suprimentos de informática C-20
46.52-4 Comércio atacadista de componentes eletrônicos e equipamentos de telefonia e comunicação C-20
46.61-3 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso agropecuário; partes e peças C-20
Comércio atacadista de máquinas, equipamentos para terraplenagem, mineração e construção; partes e
46.62-1 C-20
peças
46.63-0 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial; partes e peças C-20
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar; partes
46.64-8 C-20
e peças
46.65-6 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso comercial; partes e peças C-20
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos não especificados anteriormente; partes e
46.69-9 C-20
peças
46.71-1 Comércio atacadista de madeira e produtos derivados C-20
46.72-9 Comércio atacadista de ferragens e ferramentas C-20
46.73-7 Comércio atacadista de material elétrico C-20
46.74-5 Comércio atacadista de cimento C-20
Comércio atacadista especializado de materiais de construção não especificados anteriormente e de
46.79-6 C-20
materiais de construção em geral
46.81-8 Comércio atacadista de combustíveis sólidos, líquidos e gasosos, exceto gás natural e GLP C-22
46.82-6 Comércio atacadista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) C-22
46.83-4 Comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo C-22
46.84-2 Comércio atacadista de produtos químicos e petroquímicos, exceto agroquímicos C-22
46.85-1 Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos, exceto para construção C-20
46.86-9 Comércio atacadista de papel e papelão em bruto e de embalagens C-20
46.87-7 Comércio atacadista de resíduos e sucatas C-22
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46.89-3 Comércio atacadista especializado de outros produtos intermediários não especificados anteriormente C-20
46.91-5 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios C-20
46.92-3 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de insumos agropecuários C-20
Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de alimentos ou de insumos
46.93-1 C-20
agropecuários
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios -
47.11-3 C-21
hipermercados e supermercados
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios -
47.12-1 C-21
minimercados, mercearias e armazéns
47.13-0 Comércio varejista de mercadorias em geral, sem predominância de produtos alimentícios C-21
47.21-1 Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes C-21
47.22-9 Comércio varejista de carnes e pescados - açougues e peixarias C-21
47.23-7 Comércio varejista de bebidas C-21
47.24-5 Comércio varejista de hortifrutigranjeiros C-21
Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não
47.29-6 C-21
especificados anteriormente; produtos do fumo
47.31-8 Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores C-22
47.32-6 Comércio varejista de lubrificantes C-22
47.41-5 Comércio varejista de tintas e materiais para pintura C-21
47.42-3 Comércio varejista de material elétrico C-21
47.43-1 Comércio varejista de vidros C-21
47.44-0 Comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção C-21
47.51-2 Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática C-21
47.52-1 Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação C-21
47.53-9 Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo C-21
47.54-7 Comércio varejista especializado de móveis, colchoaria e artigos de iluminação C-21
47.55-5 Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho C-21
47.56-3 Comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessórios C-21
47.57-1 Comércio varejista especializado de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso C-21
doméstico, exceto informática e comunicação
47.59-8 Comércio varejista de artigos de uso doméstico não especificados anteriormente C-21
47.61-0 Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria C-21
47.62-8 Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas C-21
47.63-6 Comércio varejista de artigos recreativos e esportivos C-21
47.71-7 Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário C-21
47.72-5 Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal C-21
47.73-3 Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos C-21
47.74-1 Comércio varejista de artigos de óptica C-21
47.81-4 Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios C-21
47.82-2 Comércio varejista de calçados e artigos de viagem C-21
47.83-1 Comércio varejista de jóias e relógios C-21
47.84-9 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) C-22
47.85-7 Comércio varejista de artigos usados C-21
47.89-0 Comércio varejista de outros produtos novos não especificados anteriormente C-21
47.90-3 Comércio ambulante e outros tipos de comércio varejista C-21
49.11-6 Transporte ferroviário de carga C-24d
49.12-4 Transporte metroferroviário de passageiros C-24d
49.21-3 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana C-24c
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53.20-2 Atividades de malote e de entrega C-25
55.10-8 Hotéis e similares C-23
55.90-6 Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente C-23
56.11-2 Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas C-23
56.12-1 Serviços ambulantes de alimentação C-23
56.20-1 Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada C-23
58.11-5 Edição de livros C-8
58.12-3 Edição de jornais C-8
58.13-1 Edição de revistas C-8
58.19-1 Edição de cadastros, listas e outros produtos gráficos C-8
58.21-2 Edição integrada à impressão de livros C-8
58.22-1 Edição integrada à impressão de jornais C-8
58.23-9 Edição integrada à impressão de revistas C-8
58.29-8 Edição integrada à impressão de cadastros, listas e outros produtos gráficos C-8
59.11-1 Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão C-9
59.12-0 Atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão C-9
59.13-8 Distribuição cinematográfica, de vídeo e de programas de televisão C-9
59.14-6 Atividades de exibição cinematográfica C-9
59.20-1 Atividades de gravação de som e de edição de música C-9
60.10-1 Atividades de rádio C-9
60.21-7 Atividades de televisão aberta C-9
60.22-5 Programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura C-9
61.10-8 Telecomunicações por fio C-25
61.20-5 Telecomunicações sem fio C-25
61.30-2 Telecomunicações por satélite C-25
61.41-8 Operadoras de televisão por assinatura por cabo C-25
61.42-6 Operadoras de televisão por assinatura por microondas C-25
61.43-4 Operadoras de televisão por assinatura por satélite C-25
61.90-6 Outras atividades de telecomunicações C-25
62.01-5 Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda C-35
62.02-3 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis C-35
62.03-1 Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não-customizáveis C-35
62.04-0 Consultoria em tecnologia da informação C-35
62.09-1 Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação C-35
63.11-9 Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet C-35
63.19-4 Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet C-35
63.91-7 Agências de notícias C-8
63.99-2 Outras atividades de prestação de serviços de informação não especificadas anteriormente C-35
64.10-7 Banco Central C-28
64.21-2 Bancos comerciais C-28
64.22-1 Bancos múltiplos, com carteira comercial C-28
64.23-9 Caixas econômicas C-28
64.24-7 Crédito cooperativo C-28
64.31-0 Bancos múltiplos, sem carteira comercial C-28
64.32-8 Bancos de investimento C-28
64.33-6 Bancos de desenvolvimento C-28
64.34-4 Agências de fomento C-28
64.35-2 Crédito imobiliário C-28
64.36-1 Sociedades de crédito, financiamento e investimento - financeiras C-28
64.37-9 Sociedades de crédito ao microempreendedor C-28
64.40-9 Arrendamento mercantil C-28
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“Acidente do trabalho é toda ocorrência não programada, não desejada, que interrompe o
andamento normal do trabalho, podendo resultar em danos físicos e/ou funcionais, ou
a morte do trabalhador e/ou danos materiais e econômicos a empresa e ao meio ambiente.”.
Portaria nº 589, do MTE, determina curto prazo para encaminhamento das informações de
acidentes fatais e doença ocupacional que resulte em morte.
Esta nova Portaria (Nº 589) visa aumentar a qualidade das análises de acidentes de trabalho
fatais, pois os Auditores Fiscais poderão iniciar mais rápido a coleta de informações sobre o
acidente. Os dados obtidos por meio das comunicações vão ser utilizados no planejamento das
ações fiscais de segurança e saúde no trabalho.
Considerando o disposto no art. 20 da Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991, que trata da
relação dos agravos que caracterizam doenças profissionais e o do trabalho, resolve:
Art. 2º Todo acidente fatal relacionado ao trabalho, inclusive as doenças do trabalho que
resultem morte, deve ser comunicado à unidade do Ministério do Trabalho e Emprego mais próxima
à ocorrência no prazo de até vinte e quatro horas após a constatação do óbito, além de informado no
mesmo prazo por mensagem eletrônica ao Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, da
Secretaria de Inspeção do Trabalho, no endereço dsst.sit@mte.gov.br contendo as informações
listadas em anexo a esta norma.
ANEXO
Empregador
CNPJ, CEI ou CPF
Endereço e telefone da empresa
Número da CAT registrada
Data do Óbito
Nome do Acidentado
Endereço do acidente
Situação geradora do acidente
A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita à
aplicação de multa.
4 ORGANIZAÇÃO DA CIPA
A organização da CIPA é obrigatória nos locais de trabalho seja qual for sua característica -
comercial, industrial, bancária, com ou sem fins lucrativos, filantrópica ou educativa e empresas
públicas - desde que tenham o mínimo legal de empregados regidos pela CLT conforme o quadro 1
da NR-5 como já vimos.
A CIPA é composta por representantes titulares do empregador e dos empregados, seu
número de participantes deve obedecer às proporções mínimas estabelecidas no quadro em anexo
da NR-05. O grau de risco no local de trabalho também é levado em conta para a organização da
CIPA. Assim, por exemplo, para uma empresa metalúrgica (grau 4) basta ter 20 empregados para ter
uma CIPA organizada.
Os representantes do empregador são designados pelo próprio, enquanto que os dos
empregados são eleitos em votação secreta representando, obrigatoriamente, os setores de maior
risco de acidentes e com maior número de funcionários. A votação deve ser realizada em horário
normal de expediente e tem que contar com a participação de, no mínimo, a metade mais um do
número de funcionárias de cada setor. A lista de votação assinada pelos eleitores deve ser arquivada
por um período mínimo de três anos na empresa. A lei confere a DRT, como órgão de fiscalização
competente, o poder de anular uma eleição quando for constatado qualquer tipo de irregularidade na
sua realização.
Os candidatos mais votados assumem a condição de membros titulares. Em caso de empate,
assume o candidato que tiver maior tempo de trabalho na empresa. Os demais candidatos assumem
a condição de suplentes, de acordo com a ordem decrescente de votos recebidos. Os candidatos
votados não eleitos como titulares ou suplentes devem ser relacionados na ata da eleição, em ordem
decrescente de votos, possibilitando uma futura nomeação. A CIPA deve contar com tantos
suplentes quantos forem os titulares sendo que estes não poderão ser reconduzidos por mais de dois
mandatos consecutivos.
A estrutura da CIPA é composta pelos seguintes cargos: Presidente (indicado pelo
empregador); Vice-presidente (nomeado pelos representantes dos empregados, entre os seus
titulares); Secretário e suplente (escolhidos de comum acordo pelo representante do empregador e
dos empregados). Cabe ao Ministério do Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho
(DRTS) fiscalizar a organização das CIPAS. A que não cumprir a lei será autuada por infração ao
disposto no artigo 163 da CLT, sujeitando-se à multa prevista no artigo 201 desta mesma legislação.
6.8.1.1 Quando possível, as reuniões extraordinárias serão agendadas de acordo com esta
mesma regra.
6.9 O membro, eleito ou designado, da CIPA de empresa prestadora de serviços que esteja a
bordo poderá participar da reunião.
6.9.1 A participação do membro de que trata o item 6.9 contará como presença na reunião da
CIPA da empresa à qual ele pertença.
6.10 Caso algum tema debatido pela CIPA da plataforma não obtenha consenso, e seja
requerido um processo de votação, a mesma deve ser feita por paridade de votantes
entre os representantes do empregador e dos empregados presentes.
6.11 Devem ser incluídas em ata as decisões da CIPA que não puderem ser implementadas
apenas com os recursos disponíveis a bordo, para que, posteriormente, o Operador da
Instalação tome as devidas providências.
6.12 A representação dos empregados da CIPA de empresa prestadora de serviço a bordo de
plataforma deve ser constituída a partir do somatório de duas partes distintas: I. a
primeira, denominada de parte marítima da CIPA, será formada pelo conjunto de seus
empregados a bordo em cada plataforma na qual a empresa atue como prestadora de
serviço; e II. a segunda, denominada parte terrestre, será representada pelo número de
empregados lotados na base terrestre do estabelecimento da empresa que controla
administrativamente a prestação de serviços a bordo.
6.13 Os representantes do empregador, na CIPA de que trata o item.
6.12, devem ser indicados, a critério da empresa, na proporção que garanta a paridade entre
os membros eleitos e designados.
6.14 Todas as decisões tomadas na reunião da CIPA do Operador da Instalação que estejam
relacionadas, de alguma maneira, com empresa prestadora de serviço devem ser
incluídas na ata da CIPA da empresa referida para que a mesma tome as devidas
providências.
4.2 Considerações
Como já vimos CIPA é uma comissão interna de prevenção de acidentes que algumas
empresas possuem, de acordo com a Norma Regulamentadora numero 5 (cinco) do Ministério do
Trabalho, portaria 3214/78.
A CIPA tem o objetivo de evitar os acidentes nas empresas, detectando os riscos existentes
no local de trabalho, encontrando soluções que sinalizem, neutralizem ou eliminem estes riscos.
A quantidade de membros que a CIPA deve possuir depende do grau de risco que a empresa
possui e numero de funcionários, sendo possível consultar essa informação nos quadros em anexo
da NR-05.
A CIPA surgiu em 1978, visando que os Técnicos de Segurança ou os setores de segurança
das empresas, tivessem um apoio em cada local de trabalho. A ideia inicial era que cada Cipeiro
(membros da Cipa) estivesse em um setor da empresa, para avaliar os riscos envolvidos nos
mesmos.
Nas eleições da CIPA são eleitos membros Titulares e Suplentes, até 1988 havia diferença
entre eles, porém a constituição de 1988 nos Ato das Disposições Constitucionais Transitórias no
artigo 10, acabou com essa limitação, referindo-se apenas a Cipeiro ou seja a membros eleitos da
CIPA. Então o suplente passou a ter todos os direitos e obrigações dos titulares, como por exemplo
estabilidade no emprego e ter que participar das reuniões, podendo perder o mandato se tiver quatro
faltas injustificadas.
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Essa estabilidade no emprego, que tem duração de 2 anos (um ano de mandato e um ano
após a gestão) é somente aplicada para os Cipeiros eleitos, já o Cipeiro que é indicado pelo
empregador (empresa), como é um cargo de confiança, ele não possui essa estabilidade. Porém
ambos devem cumprir com suas obrigações.
Sobre a reeleição da CIPA, no item 5.7 da NR-05 diz que: O mandato dos membros eleitos da
CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição. Não diz uma Reeleição consecutiva nem
subseqüente, então é permitida somente uma reeleição, sendo assim o funcionário pode ser membro
da CIPA duas vezes em toda sua carreira na empresa.
O Cipeiro indicado pelo empregador, não há limitação, podendo ser indicado quantas vezes a
empresa achar necessário. Visto que não é um cargo com estabilidade, assim não dispondo dos
benefícios dos eleitos.
As pessoas em geral acreditam que ser um Cipeiro implica apenas em ter estabilidade de
dois anos, algumas se candidatam após existirem boatos de que a empresa terá cortes de pessoal e
buscam esta estabilidade. O que muita gente não sabe e inclusive alguns Cipeiros, é que se ocorrer
algum acidente na empresa onde um funcionário perde a mão, um dedo ou a audição. Se houver um
inquérito policial para apurar o crime de lesão corporal culposa (onde não há intenção), um dos
primeiros que serão citados no processo são os cipeiros. Visto que é a função da CIPA prevenir, se
ocorreu o acidente é provável que a CIPA não cumpriu com sua função, podendo ser considerada a
culpada pela lesão no trabalhador.
A posição de um Cipeiro na empresa é extremamente importante, e é essencial que o cipeiro
saiba que ele corre riscos ao não desempenhar bem essa função. Suas responsabilidades estão
prevista em lei, na NR-05. Além de poder ser demitido por justa causa se não cumprir com suas
responsabilidades, existem casos nos tribunais em que os cipeiros são condenados a indenizar a
Família da vítima acidentada, ficando seu patrimônio em risco até a indenização, pois a CIPA não
identificou um risco evidente no local de trabalho. Já houve casos em que o Cipeiro era um
engenheiro e tiveram sua carteira do CREA casada por determinação judicial. Também já houve
casos em que o fundo de garantia do cipeiro foi revertido para indenização da família da vítima morta
em acidente do trabalho.
Por esses motivos o cipeiro tem que abraçar a causa de prevenção de acidentes, pois a
justiça e a empresa entendem que o cipeiro eleito esta neste cargo porque ele se propôs, se
candidatando porque se preocupa e quer prevenir os acidentes no trabalho.
5 RISCOS AMBIENTAIS
São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
riscos de acidentes (mecânicos) existentes nos ambientes de trabalho e capazes de causar danos à
saúde do trabalhador em função de sua natureza, ou intensidade e tempo de exposição.
controle dos riscos ambientais, não se coadunando a prática de insalubridade e não cuidar para que
os agentes agressivos sejam eliminados do ambiente.
Agentes agressivos inibem o trabalhador e fazem com que as empresas percam seus
valiosos recursos humanos com doença ou acidentes. Deve-se, procurar estabelecer, no caso da
empresa possuir em sua fase de produção agentes agressivos, uma política de recrutamento e
seleção voltada para cuidar para que não haja agravamento de situação de doença já existentes,
através de exames admissionais realizados por médicos do trabalho, e adotando-lhes sistemas de
exames complementares para cada função da empresa.
A CIPA poderá em muito ajudar a combater tal situação, a partir do momento que traz tais
assuntos às suas reuniões e que passa a despertar maior interesse de quantos militam na empresa
para o problema.
Além disso, os membros da CIPA devem adotar uma postura maior de orientação desses
riscos ao trabalhador e o que representam para eles e suas famílias.
A verificação da empresa desses agentes no meio ambiente de trabalho, somente pode ser
feita com a utilização de instrumentos próprios (no caso de ruído – decibilímetro, no caso de
iluminamentos – luxímetro, etc.) e por profissionais devidamente habilitados.
A Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes – ABPA, sempre que solicitada poderá
orientar a empresa em como proceder nos casos da suspeita de agentes agressivos no meio de
trabalho, podendo também ser solicitado auxílio ao próprio Ministério do Trabalho através dos
Serviços de Segurança e Medicina do Trabalho existentes nas delegacias regionais em todos os
Estados.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto
nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
previsto na NR-7.
A NR-09 estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na
execução do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise
global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.
O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais.
O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e
discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada
ao livro de atas desta Comissão
O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o
imediato acesso às autoridades competentes.
O cronograma previsto deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das
etapas e cumprimento das metas do PPRA.
6 MAPA DE RISCO
Mapa de Risco é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais
de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. O seu objetivo é informar e
conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos. Tais fatores têm origem nos
diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e
espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método
de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.).
É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de a acidentes do trabalho objetivo
que interessa a empresa e aos trabalhadores.
Antes de Montar um Mapa de Risco, é importante ter uma planta do local, mas se não houver
condições de conseguir, isto não deverá ser um obstáculo: faz se um desenho simplificado, um
esquema ou croqui do local.
Segue um exemplo de uma planta baixa e um empresa:
Quando num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-
se o mesmo circulo, dividindo-o em partes, pintando-as com cor correspondente ao risco.
Dentro dos círculos deverão ser anotados o numero de trabalhadores expostos ao risco e o
nome do risco.
O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os
perigos existentes naquela área. Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos
distintos: pequeno, com diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; e grande, com diâmetro
de 10 cm.
A inspeção de segurança deve ser feita pela CIPA para levantamento dos dados necessários.
A busca da localização, identificação e a avaliação da gravidade dos riscos deve passar pela
consulta e dialogo com as pessoas que trabalham com os produtos químicos, maquinas,
ferramentas, sistemas, organizações, etc.
Neste contato procura-se fazer um diagnostico da maneira como os trabalhadores convivem
com o meio que cerca.
No caso das empresas de construção, o mapa de riscos do estabelecimento deve ser
realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre que um fato novo venha
modificar a situação de riscos estabelecida.
Em uma empresa metalúrgica, os riscos dependerão dos processos de produção, das
tecnologias e métodos de trabalho.
Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o mapa de riscos completo ou setorial deve ser
afixado no setor mapeado, em local visível e de fácil acesso para os trabalhadores e visitantes.
Identificação das medidas de proteção e se elas são eficientes: EPIs, EPCs, estado de
higiene e conforto dos banheiros, vestiários, bebedouros, refeitório e áreas de lazer;
Identificação dos problemas de saúde: Queixas mais freqüentes entre trabalhadores expostos
aos mesmos riscos, acidentes de trabalhos ocorridos e as doenças ocupacionais registradas no
setor.
1º) PASSO:
Conhecer os setores/seções da empresa: O que é e como produz. Para quem e quanto
produz (direito de saber);
2º) PASSO:
Fazer o fluxograma (desenho de todos os setores da empresa e das etapas de produção);
3º) PASSO:
Listar todas as matérias-primas e os demais insumos (equipamentos, tipo de alimentação das
máquinas etc.) envolvidos no processo produtivo.
4º) PASSO:
Listar todos os riscos existentes, setor por setor, etapa por etapa (se forem muitos, priorize
aqueles que os trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram até doenças ocupacionais ou do
trabalho comprovadas ou não, ou que haja suspeitas). Julgar importante qualquer informação do
trabalhador.
5º) PASSO:
Elaborar o Mapa de Risco.
Conjunto de aterramento
Equipamento destinado à execução de aterramento temporário, visando à
equipotencialização e proteção pessoal contra energização indevida do circuito
em intervenção.
Cone de Sinalização
Sinalização de áreas de trabalho e obras em vias
públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e de
pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada,
sinalizador STROBO, bandeirola, etc.
Tapetes de borracha
Acessório utilizado para isolação contra contatos indiretos a
eletricidade e contra escorregões em ambientes escorregadios.
Fita de Sinalização
Utilizada quando da delimitação e isolamento de áreas de
trabalho interna e externamente na sinalização, interdição, balizamento
ou demarcação em geral por indústrias, construtoras, transportes,
órgãos públicos ou empresas que realizam trabalhos externos.
Placas de sinalização
São utilizadas para sinalizar perigo (perigo de vida, etc.) e
situação dos equipamentos, a sinalização tem um papel fundamental
para a segurança no trabalho.
Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
Para atender situações de emergência.
Cabe às empresas:
II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V)
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa.
Segue alguns exemplos de EPIs, não listaremos todos, pois segundo o ministério do Trabalho
o curso da CIPA, exige somente uma noção sobre o assunto, sendo que este é responsabilidade do
setor de Engenharia de Segurança do Trabalho e Técnicos de Segurança do Trabalho. Além de
existirem diversos EPIs. Listaremos alguns dos mais comuns e utilizados.
Capacetes de proteção
O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando
assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), o que prejudicaria a rigidez
dielétrica do mesmo;
Secar a sombra.
Obs: a limpeza do visor deve ser feita do mesmo modo que os óculos de segurança.
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos.
Para higienização deve-se lavar com água e sabão neutro, exceto
as espumas internas das conchas.
Utilizada para proteção das mãos e braços do profissional contra choque em trabalhos e
atividades com circuitos elétricos energizados.
As luvas devem ser testadas com inflador de luvas para verificação da existência de furos, e
por injeção de tensão de testes. As luvas isolantes apresentam identificação no punho, próximo da
borda, marcada de forma indelével, que contém informações importantes, como a tensão de uso, por
exemplo, nas cores correspondentes a cada uma das seis classes existentes.
As Luvas isolantes de borrachas são classificadas pelo nível de tensão de trabalho e de teste,
conforme tabela a seguir:
Para higienização deve-se, lavar com água e detergente neutro, enxaguar com água, secar
ao ar livre e a sombra e polvilhar, externa e internamente, com talco industrial.
Luva de cobertura
Protege os pés contra impactos de objetos que caem ou são projetados, impacto contra
objetos imóveis e contra perfurações.
Para uma melhor conservação e higienização dos calçados de proteção deve-se, armazenar
em local limpo, livre de poeira e umidade, se molhado secar a sombra e engraxar com pasta
adequada para a conservação de couros.
Utilizada para proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.
Para uma melhor conservação e higienização deve-se, engraxar com pasta adequada para a
conservação de couros, armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade, se molhado secar a
sombra e nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
Perneira de segurança
Utilizada para proteção das pernas contra objetos perfurantes, cortantes e ataque de animais
peçonhentos.
Equipamento destinado à proteção contra queda de pessoas, sendo obrigatória sua utilização
em trabalhos acima de 2 metros de altura
Para esse tipo de cinturão, podem ser utilizados trava-quedas instalados em cabos de aço ou
flexível fixados em estruturas a serem escaladas.
Dispositivo trava-quedas
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de
nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista.
9 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Toda inspeção segue um ciclo de procedimentos básicos que contribui para a elaboração do
mapeamento de riscos, ou seja, uma metodologia de inspeção dos locais de trabalho tornada
obrigatória a partir da publicação da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho NR-9
(Programas de Prevenção de Riscos Ambientais), de 17/8/92.
Como já foi visto, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de
segurança, selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. As prioridades são:
Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. Por exemplo: uma escada
com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com a
troca do material do piso por outro, emborrachado e antiderrapante.
Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Por exemplo: as partes móveis de
uma máquina polias, engrenagens, correias etc. devem ser neutralizadas com anteparos protetores,
uma vez que essas partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.
Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou
isolar o risco. Por exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de
advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.
Devem ser programadas para serem feitas em intervalos regulares (semanais / mensais /
bimestrais / trimestrais).
Podem incluir a inspeção de toda a fábrica, de um departamento, uma seção, certos tipos de
operações, determinados equipamentos e aspectos relativos a higiene, sendo necessária a
elaboração de um relatório final.
Penetração em reservatórios;
Manutenção em equipamentos tais como caldeiras, vasos pressurizados, elevadores.
Manutenção elétrica e civil - seja por firmas empreiteiras ou não.
Alguns atos inseguros podem ocorrer durante uma inspeção de segurança. Os processos
educativos, a repetição das inspeções, as campanhas e outros recursos se prestarão a reduzir
sensivelmente a ocorrência de tais atos.
Quanto às condições inseguras, elas se tornam mais aparentes, mais visíveis, mais notadas
porque são situações concretas, materiais mais duráveis que alguns atos inseguros que, às vezes,
aconteceu em poucos segundos.
10.1.1 Perigo
Perigo é situação de ameaça que pode causar danos (materais, máquinas, equipamentos e
meio ambiente) e/ou lesões (pessoas).
10.1.2 Risco
Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da combinação
entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (consequências).
O risco está sempre ligado à factibilidade da ocorrência de um evento não desejado, sendo
função da frequência da ocorrência das hipóteses acidentais e das suas consequências. Desta
maneira, o risco pode ser expresso como uma função desses fatores, sendo apresentado na
equação:
R=f(c,f,C)
R = risco;
c = cenário acidental
f = frequência de ocorrência
C = consequência (perdas e/ou danos).
A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes são causados por eventos
pouco frequentes, mas que causam danos importantes.
Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores dependendo do setor elevado, podendo
levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade.
Catastrófico
Moderado
Desprezível
Crítico
Não Crítico
Geralmente um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas seguintes etapas:
1. Caracterização da empresa
2. Identificação de perigos
3. Estimativa de consequências e de vulnerabilidade
4. Estimativa de frequências
5. Estimativa de riscos
6. Avaliação e gerenciamento de riscos
Atividade/Operação: ______________________________
1ª coluna: Etapa
Esta coluna deve descrever, sucintamente, as diversas etapas da atividade/operação.
2ª coluna: Risco/perigo.
Esta coluna deve conter os riscos/perigos identificados para o módulo de análise em estudo.
De uma forma geral, os riscos/perigos são eventos acidentais que têm potencial para causar danos
aos trabalhadores, ao público ou ao meio ambiente.
3ª coluna: Modos de detecção.
Os modos disponíveis na instalação para a detecção do risco/perigo identificado na segunda
coluna devem ser relacionados nesta coluna. A detecção da ocorrência do risco/perigo tanto pode
ser realizada através da instrumentação (alarmes de pressão, de temperatura, etc.) como através da
percepção humana (visual, odor, etc.).
4ª coluna: Efeitos
Os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo identificado devem ser listados nesta
coluna.
5ª coluna: Recomendações/observações.
Esta coluna deve conter as recomendações de medidas mitigadoras de risco propostas pela
equipe de realização da APR/APP ou quaisquer observações pertinentes ao cenário de acidente em
estudo.
As seguintes técnicas podem ser utilizadas para o cálculo das frequências dos cenários de
acidentes,:
análise histórica dos acidentes, através da pesquisa bibliográfica ou nos bancos de
dados de acidentes;
análise por árvore de falhas (AAF);
análise por árvores de eventos (AAE).
Índices de risco;
Risco social;
Risco individual.
11 PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Acidente zero! Essa é uma meta que todas as empresas devem procurar alcançar.
Prevenir um acidente significa vê-lo antecipadamente; chegar antes que o mesmo aconteça;
tomar providências cabíveis para que o acidente não tenha possibilidade de ocorrer. Nesta unidade
analisaremos as principais medidas preventivas, de alcances individuais e coletivos, que visam à
proteção do trabalhador.
Um dos fatos já comprovados de suas causas dos acidentes é que, quando um acidente
acontece, vários fatores entraram em ação antes.
Heinrich, em seu livro Industrial AccidentPrevention, sugere que a lesão sofrida por um
trabalhador, no exercício de suas atividades profissionais, obedece a uma sequencia de cinco
fatores:
Ambiente Social influência nos hábito das pessoas. É fácil de observar com que facilidade
uma nova moda se espalha e “pega”. Ora a onda é usar cabelos longos, ora usar a cabeça raspada.
Já houve a época da minissaia, das roupas hippies e hoje impera a moda do “cada um na sua”.
Esses exemplos servem para ilustrar quanto o ambiente social afeta o comportamento das pessoas.
Causa Pessoal está relacionada com a bagagem de conhecimentos e habilidades e com as
condições de momento que cada um está atravessando. A probabilidade de envolvimento em
acidentes aumenta quando se está triste ou deprimido, ou quando se vai desempenhar uma tarefa
para a qual não se tem o preparo adequado.
Como vimos uma maneira de evitar os acidentes é controlar os fatores que o antecedem.
Não é possível interferir nas características genéticas de uma pessoa, mas é possível
influenciar sua conduta proporcionando um ambiente social rico em exemplos positivos.
INCIDENTE: Evento que deu origem a um acidente ou que tinha potencial de levar a um
acidente.
Nota: Um incidente em que NÃO ocorre doença, lesão, dano ou outra perda também é chamado de
“quase acidente”. O termo “incidente” inclui “quase-acidente”
É importante fazer uma investigação de acidente muito bem feita pois deles decorrem
grandes perdas para as empresas, para os trabalhadores e suas famílias, para a Previdência Social,
e para a sociedade, dificultando assim o desenvolvimento da riqueza nacional e a preservação da
saúde dos seus trabalhadores.
Elabore um diagrama de causa e efeito, para levantar as causas do acidente. Cada causa
levantada vai gerar uma ação a ser feita. Resolvendo as ações, as fontes geradoras de acidentes de
trabalho dentro da empresa vão diminuindo e o número de acidentes vai cair dia após dia. Não se
esqueça de elaborar uma planilha com as estatísticas de acidentes.
Lembrando que a investigação de acidente deve ser feita pela CIPA, envolvendo o
acidentado, as testemunhas, e a supervisão direta.
Segundo alguns estudiosos, três são os motivos que podem gerar a ocorrência de um
acidente. Cabe a CIPA estar atenta para evitar o acidente, através da identificação e análise desses
fatores que são:
ATO INSEGURO
CONDIÇÃO INSEGURA
FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA
- Maquinaria:
a) localização imprópria das máquinas;
b) falta de proteção em móveis e pontos de operação;
c) máquinas com defeitos.
- Matéria-prima:
a) matéria-prima com defeito ou de má qualidade;
b) matéria-prima fora de especificação.
- Proteção do trabalhador:
a) proteção insuficiente ou totalmente ausente;
b) roupas não apropriadas;
c) calçado impróprio ou de falta de calçado;
Curso da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 79
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Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
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- Produção:
a) cadência mal planejada;
b) velocidade excessiva;
c) má distribuição.
- Horários de trabalho:
a) esforços repetidos e prolongados;
b) má distribuição de horários e tarefas.
A investigação de acidentes não poderá nunca ter aspecto punitivo, pois o objetivo maior não
é “descobrir culpados”, mas sim causas que provocam o acidente, para que seja evitada sua
repetição.
Todos sofrem:
A vítima, que fica incapacitada de forma total ou parcial, temporária ou permanente
para o trabalho;
A família, que tem seu padrão de vida afetado pela falta dos ganhos normais,
correndo o risco de cair na marginalidade;
As empresas, com a perda de mão-de-obra, de material, de equipamentos, tempo
etc., e, consequentemente, elevação dos custos operacionais;
A sociedade, com o número crescente de inválidos e dependentes da Previdência
Social.
O país, com todo o conjunto de efeitos negativos dos acidentes do trabalho.
14 DOENÇAS OCUPACIONAIS
Visando a prevenção das doenças ocupacionais e dos acidentes do trabalho, surgiu por
recomendação da Organização Internacional do Trabalho – OIT, a Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes – CIPA, transformando-se em determinação legal no Brasil por meio do Decreto-lei
n. 7.036, de 1944, determinando em seu artigo 82 que empresas com número superior a
100 funcionários deveriam instituir a CIPA.
Entende-se como Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR, uma alteração dos
limiares auditivos, do tipo neurossensorial, decorrente da exposição sistemática a ruído, que tem
como características a irreversibilidade e a progressão com o tempo de exposição.
A PAIR é uma diminuição progressiva auditiva, decorrente da exposição continuada a
níveis elevados de pressão sonora. O termo Perdas Auditivas Induzidas por Níveis Elevados
de Pressão Sonora é o mais adequado, porém o termo PAIR é mais utilizado e, por isso, mais
conhecido.
As Lesões por Esforços Repetitivos – LER - são enfermidades que podem acometer
tendões, articulações, músculos, nervos, ligamentos, isolada ou associadamente, com ou sem
degeneração dos tecidos, atingindo na maioria das vezes os membros superiores, região
escapular, do pescoço, pelo uso repetido ou forçado de grupos musculares e postura inadequada.
As LERs foram reconhecidas como doença do trabalho em 1987, por meio da Portaria n.
4.062, do Ministério da Previdência Social, e detêm o primeiro lugar das doenças
ocupacionais notificadas à Previdência Social. Estas espécies de moléstias vêm atingindo
grande parte da população operária, deixando de ser exclusividade dos digitadores, como se
entendia até pouco tempo, hoje há ocorrência em diversos trabalhadores de outros ramos de
atividade, como por exemplo, as telefonistas, metalúrgicos, operadores de linha de montagem, entre
outros.
Considerando a complexidade da origem das LERs, ainda é difícil determinar uma forma
definitiva de evitar o seu aparecimento, todavia, existem maneiras para minimizar ou retardar o seu
surgimento. A NR-17 do Ministério do Trabalho constitui hoje a principal norma que, se observados e
cumpridos todos os seus itens, resultará na significativa diminuição das causas que ensejam
as LERs. Partindo da idéia que a causa principal e imediata é o esforço repetitivo, se
diminuirmos a quantidade dessas repetições, é certo que os resultados obtidos serão satisfatórios.
Nesse caso, das doenças relativas à coluna, é dever da perícia médica infortunística
estabelecer se existe relação direta entre o tipo de trabalho exercido pelo segurado e a
ocorrência do infortúnio. O exame clínico físico é indispensável para a verificação de alterações na
coluna.
Diante das diversas espécies de doenças ocupacionais das quais o trabalhador pode
ser vítima, algumas aqui mencionadas e outras não menos importantes, faz-se necessário
mencionar a importância da ergonomia para a organização do trabalho.
Ergonomia é a disciplina científica que trata da compreensão das interações entre os seres
humanos a outros elementos de um sistema, e a profissão que aplica teorias, princípios, dados e
métodos, a projetos que visam otimizar o bem-estar humano e a performance global dos sistemas. A
Ergonomia visa adequar sistemas de trabalho às características das pessoas que nele operam.
Nos projetos de sistemas de produção, a Ergonomia faz convergir os aspectos de Segurança,
Desempenho e de Qualidade de Vida, através de sua metodologia específica, a Análise Ergonômica
do Trabalho.
Assim, entende-se que a Ergonomia é uma espécie de solução capaz de proporcionar formas
modernas e positivas de se administrar a produção do trabalho, sendo eficaz para a diminuição da
incidência de muitas das doenças ocupacionais. A organização do trabalho é fator primordial para
a diminuição das doenças e dos acidentes do trabalho. Respeitadas as determinações
legislativas, espera-se alcançar os objetivos propostos de promover o bem-estar do
trabalhador, com consequentes ganhos diversos também para a empresa.
15 NOÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
É devido ao segurado, que estando ou não em auxílio-doença, for incapaz para o trabalho e
insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, sendo-lhe
paga enquanto permanecer nessa situação.
Benefício concedido ao segurado que realize seu trabalho em condições prejudiciais à saúde
ou à sua integridade física.
Benefício devido ao segurado que ficar incapacitado temporariamente para o trabalho por mais de 15 dias:
b) Carência: 12 contribuições;
c) Cálculo: 91%;
d) Pagamento: 16º dia do afastamento para empregados e desde a incapacidade para os demais.
16 COMPETÊNCIA LEGAL
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social: (...)
“XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança”;
Partindo dessa ótica vemos que saúde, higiene e segurança, são elementos assegurados por
direito, não é de cunho alternativo ou uma benevolência feita pelo empregador, mas é sua
responsabilidade procurar reduzir os riscos nocivos nesses elementos.
Numa relação de trabalho devemos analisar qual o tipo de vínculo existente entre o prestador
da mão de obra e o tomador, pois as determinações do cumprimento às normas são fundamentadas
na Consolidação das Leis de Trabalho, as quais regem exclusivamente a relação entre empregado e
empregador, podendo ser urbano ou rural.
Uma das primeiras observações que devemos fazer é questionar de quem é a competência e
do quê:
16.4 Empregador:
16.5 Empregado:
17 HIV / AIDS
17.1 Vírus
OS vírus são parasitas intracelulares obrigatórios; apresentam uma estrutura simples. São
formados por uma cápsula, denominada capsídeo, que envolve o material genético viral, que pode
ser o DNA ou RNA.
Observe, abaixo, a estrutura do bacteriófago, vírus que parasita bactérias:
O retrovírus (HIV) apresenta uma enzima especial, denominada transcriptase reversa. Essa
enzima transforma o RNA viral em DNA viral, que será incorporado ao DNA do linfócito e fabrica
novas cápsulas, originando inúmeros vírus, que irão invadir novas células; observe a figura abaixo:
Muitos vírus podem manter-se em estado inativo, sem o capsídeo e o seu material genético
incorporado à célula parasitada, durante um período e, posteriormente, tornam-se ativos, como, por
exemplo, os vírus do herpes.
17.2 HIV
17.3 AIDS
No Brasil utilizamos a forma AIDS, mas nos países de língua latina a forma SIDA é a habitual.
A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome
da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus
ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de
um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento
dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em
dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos
indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da
pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma
situação de risco e usar sempre o preservativo.
Como o HIV, vírus causador da AIDS, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e
leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas:
Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não
compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas. O preservativo está
disponível na rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar a camisinha, ligue para o Disque
Saúde (0800 61 1997).
O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do
sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes
tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o
corpo funcionando livre de doenças.
Entre as células de defesa estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador
da AIDS. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores.
Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os micro-organismos
estranhos que entram no corpo humano.
O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu
interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade
de responde adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo
não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais
facilmente e então se diz que tem AIDS. Esse momento geralmente marca o início do tratamento
com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta
sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da
doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam
como AIDS.
Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente.
Para isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme
as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão.
O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de
resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca
de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do
soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como aliada, pois
juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso.
Normalmente, a coleta de sangue para realizar todos os exames pedidos pelo médico é feita
no próprio serviço em que a pessoa é acompanhada, o Serviço de Assistência Especializada (SAE),
e enviada para os Laboratórios Centrais (LACEN), unidades públicas de saúde que realizam os
exames especializados gratuitamente.
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da AIDS, o sistema imunológico começa a ser
atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo
da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6
semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os
primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a
maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e
rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas
doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar
muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até
serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase
sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do
sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos
saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre,
diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome
por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da
doença, a AIDS. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos
médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de
câncer.
O soropositivo deve ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina para se
prevenir de doenças. Se estiverem com a imunidade muito baixa, não devem receber vacinas
compostas por bactérias ou vírus vivos. Diversos estudos mostram que a resposta aos organismos
invasores é menor em soropositivos com pouca concentração de linfócitos T CD4+, células de
defesa do organismo. Por isso, normalmente os soropositivos sintomáticos não têm boa resposta às
vacinas. Portanto, na tentativa de obter uma resposta imunológica ideal, todas as vacinas devem ser
dadas no curso da infecção pelo HIV, o mais precocemente possível.
As crianças menores de um ano, com suspeita de infecção pelo HIV ou com diagnóstico
definitivo de infecção pelo HIV devem seguir orientação médica especializada.
1977 e 1978
Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central, descobertos e definidos como aids, em 1982,
quando se classificou a nova síndrome.
1980
Primeiro caso no Brasil, em São Paulo, também só classificado em 1982.
1981
Primeiras preocupações das autoridades de saúde pública nos EUA com uma nova e
misteriosa doença.
1982
Adoção temporária do nome Doença dos 5 H, representando os homossexuais, hemofílicos,
haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às
profissionais do sexo).
Conhecimento do fator de possível transmissão por contato sexual, uso de drogas ou
exposição a sangue e derivados.
Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea .
Primeiro caso diagnosticado no Brasil, em São Paulo.
1983
Primeira notificação de caso de aids em criança.
Relato de caso de possível transmissão heterossexual.
Homossexuais usuários de drogas são considerados os difusores do fator para os
heterossexuais usuários de drogas.
Relato de casos em profissionais de saúde.
Primeiras críticas ao termo grupos de risco (grupos mais vulneráveis à infecção).
Gays e haitianos são considerados principais vítimas.
Possível semelhança com o vírus da hepatite B.
Focaliza-se a origem viral da aids.
No Brasil, primeiro caso de aids no sexo feminino.
1984
A equipe de Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, isola e caracteriza um retrovírus
(vírus mutante que se transforma conforme o meio em que vive) como o causador da aids.
Início da disputa, entre os grupos do médico americano Robert Gallo e do francês Luc
Montagnier, pela primazia da descoberta do HIV.
Estruturação do primeiro programa de controle da aids no Brasil, o Programa da Secretaria da
Saúde do Estado de São Paulo.
1985
Fundação do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA), primeira ONG do Brasil e da
América Latina na luta contra a aids.
Diferentes estudos buscam meio diagnóstico para a possível origem viral da aids.
O primeiro teste anti-HIV é disponibilizado para diagnóstico.
Caracterização dos comportamentos de risco no lugar de grupo de risco.
Descoberta que a aids é a fase final da doença, causada por um retrovírus, agora
denominado HIV (Human Immunodeficiency Virus, em inglês), ou vírus da imunodeficiência
humana.
Primeiro caso de transmissão vertical (da mãe grávida para o bebê).
Curso da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 94
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1986
Criação do Programa Nacional de DST e Aids, pelo ministro da Saúde Roberto Santos.
1987
Criação do Primeiro Centro de Orientação Sorológica (COAS), em Porto Alegre (RS).
Questiona-se a definição de comportamentos sexuais tidos como anormais.
Início da utilização do AZT, medicamento para pacientes com câncer e o primeiro que reduz a
multiplicação do HIV.
Os ministérios da Saúde e do Trabalho incluem as DST/aids na Semana Interna de
Prevenção de Acidentes no Trabalho e Saúde.
A Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU),
decide transformar o dia 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta contra a Aids, para reforçar
a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão em relação às pessoas
infectadas pelo HIV. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas.
Os casos notificados no Brasil chegam a 2.775.
1988
No Brasil, uma portaria assinada pelo ministro da Saúde, Leonardo Santos Simão, passa a
adotar o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Morre o cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, aos 43 anos, em decorrência da aids.
Criação do Sistema Único de Saúde.
O Ministério da Saúde inicia o fornecimento de medicamentos para tratamento das infecções
oportunistas.
Primeiro caso diagnosticado na população indígena.
Os casos notificados no Brasil somam 4.535.
1989
Morre de aids o ator da TV Globo Lauro Corona, aos 32 anos.
Ativistas forçam o fabricante do AZT, Burroughs Wellcome, a reduzir em 20% o preço do
remédio.
Durante Congresso de Caracas, na Venezuela, profissionais da saúde definem novo critério
para a classificação de casos de aids.
Brasil registra 6.295 casos de aids.
1990
O cantor e compositor Cazuza morre, aos 32 anos, em decorrência da aids.
1991
Inicia-se o processo para a aquisição e distribuição gratuita de antirretrovirais (medicamentos
que dificultam a multiplicação do HIV).
Lançamento do Videx (ddl), que como o AZT faz parte de um grupo de drogas chamadas
inibidores de transcriptase reversa.
Dez anos depois de a aids ser identificada, a Organização Mundial da Saúde anuncia que 10
milhões de pessoas estão infectadas com o HIV pelo mundo.
O jogador de basquete Magic Johnson anuncia que tem HIV.
Já são 11.805 casos de aids no Brasil.
1992
Primeiro estudo sobre o uso de várias drogas combinadas contra o HIV. Pesquisa aponta a
importância das doenças sexualmente transmissíveis (DST) como cofator para a transmissão
do HIV, podendo aumentar o risco de contágio do HIV em até 18 vezes.
Os médicos americano Robert Gallo e francês Luc Montagnier chegam a um acordo definitivo
sobre o crédito da descoberta do vírus.
A sociedade brasileira indigna-se quando a menina Sheila Cartopassi de Oliveira, de cinco
anos, tem a matrícula recusada em uma escola de São Paulo, por ser portadora de HIV.
Inclusão, no código internacional de doenças, da infecção pelo HIV.
Ministério da Saúde inclui os procedimentos para o tratamento da aids na tabela do SUS.
Início do credenciamento de hospitais para o tratamento de pacientes com aids.
Lançamento da campanha Vamos todos contra a aids de mãos dadas com a vida.
Os casos da infecção pelo HIV no Brasil chegam a 14.924.
1993
Início da notificação da aids no Sistema Nacional de Notificação de Doenças (SINAN).
Morre de aids o bailarino russo Rudolf Nureyev.
A atriz Sandra Brea (1952-2000) anuncia que é portadora do vírus.
Brasil passa a produzir o AZT (coquetel que trata a aids).
Total de casos notificados no Brasil: 16.760.
1994
Acordo com o Banco Mundial dá impulso às ações de controle e prevenção às DST e à aids
previstas pelo Ministério da Saúde.
Estudos mostram que o uso do AZT ajuda a prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho
durante a gravidez e o parto.
Definição para diagnosticar casos de aids em crianças .
Brasil registra 18.224 casos de aids.
1995
Até esse ano, a assistência medicamentosa era precária, contando somente com AZT
(zidovudina), Videx e dideoxicitidina.
Uma nova classe de drogas contra o HIV, os inibidores de protease (dificultam a multiplicação
do HIV no organismo), é aprovada nos EUA.
Zerti e Epivir, outros inibidores de transcriptase reversa, são lançados, aumentando as
escolhas de tratamento.
Estudos revelam que a combinação de drogas reduz a progressão da infecção, mas o custo
do tratamento é de US$ 10 mil a US$ 15 mil por ano.
Pesquisa demonstra que o tratamento precoce das DST, com consequente redução no tempo
de evolução das doenças e de suas complicações, faz com que o risco de transmissão e
aquisição do HIV diminuam. Com isso, a incidência do HIV reduz em 42%.
Os números de casos no Brasil já somam 19.980.
1996
Programa Nacional de DST e Aids lança o primeiro consenso em terapia antirretroviral
(regulamentação da prescrição de medicações para combater o HIV).
Lei fixa o direito ao recebimento de medicação gratuita para tratamento da aids.
Disponibilização do AZT venoso na rede pública.
Queda das taxas de mortalidade por aids, diferenciada por regiões. Percebe-se que a
infecção aumenta entre as mulheres, dirige-se para os municípios do interior dos estados
brasileiros e aumenta significativamente na população de baixa escolaridade e baixa renda.
Casos da doença no Brasil somam 22.343.
1997
Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para o monitoramento de pacientes com HIV
em terapia com antirretroviral, com a realização de exames de carga viral e contagem de
células CD4 (células que fazem parte do sistema de defesa do organismo ou sistema
imunológico).
Morre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Hemofílico, contaminado por transfusão de
sangue, defendia o tratamento digno dos doentes de aids.
Já são 22.593 casos de aids no Brasil.
1998
Validação do algoritmo nacional para diagnóstico das DST no Brasil.
Ministério da Saúde recomenda a aplicação da abordagem sindrômica das DST para seu
tratamento oportuno e consequente diminuição da incidência do HIV.
Rede pública de saúde disponibiliza, gratuitamente, onze medicamentos.
Lei define como obrigatória a cobertura de despesas hospitalares com aids pelos seguros-
saúde privados (mas não assegura tratamento antirretroviral).
Pesquisas detectam o HIV em gânglios linfáticos, medula e partes do cérebro de muitos
soropositivos que apresentam cargas virais indetectáveis pelos exame.
Cientistas registram a imagem da estrutura cristalina da proteína gp 120 do vírus da aids,
usada por ele para entrar nas células do sistema imunológico atacadas pelo HIV.
Lançamento das campanhas “Sem Camisinha não Tem Carnaval” e "A Força da Mudança:
com os jovens em campanha contra a aids”.
1999
Número de medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde já são 15.
Mortalidade dos pacientes de aids cai 50% e qualidade de vida dos portadores do HIV
melhora significativamente.
Estudos indicam que, quando o tratamento é abandonado, a infecção torna-se outra vez
detectável.
Pacientes desenvolvem efeitos colaterais aos remédios.
Marylin, um chimpanzé fêmea, ajuda a confirmar que o SIV (simian immunodeficiency virus
ou vírus da imunodeficiência dos símios) foi transmitido para seres humanos e sofreu
mutações, transformando-se no HIV. Testes genéticos mostram que o HIV é bastante similar
ao SIV, que infecta os chimpanzés, mas não os deixa doentes.
2000
A 13ª Conferência Internacional sobre Aids, em Durban, na África do Sul, denuncia ao mundo
a mortandade na África. Dezessete milhões morreram de Aids no continente, sendo 3,7
milhões crianças. Estão contaminados 8,8% dos adultos. O Presidente da África do Sul,
Thabo Mbeki, escandaliza o mundo ao sugerir que o HIV não causa a aids.
Realização do I Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina, no Rio de Janeiro.
A partir de acordo promovido pelas Nações Unidas, cinco grandes companhias farmacêuticas
concordam em diminuir o preço dos remédios usados no tratamento da aids para os países
em desenvolvimento.
No Brasil, aumenta a incidência em mulheres. Proporção nacional de casos de aids
notificados é de uma mulher para cada dois homens.
2001
Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para Genotipagem.
Brasil ameaça quebrar patentes e consegue negociar com a indústria farmacêutica
internacional a redução no preço dos medicamentos para aids.
Organizações médicas e ativistas denunciam o alto preço dos remédios contra aids. Muitos
laboratórios são obrigados a baixar o preço das drogas nos países do Terceiro Mundo.
O HIV Vaccine Trials Network (HVTN) planeja testes com vacina em vários países, entre eles
o Brasil.
Em duas décadas (1980 - 2001), o total de casos de aids acumulados são de 220.000.
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2002
O Fundo Global para o Combate a Aids, Tuberculose e Malária é criado para captar e
distribuir recursos, utilizados por países em desenvolvimento para controlar as três doenças
infecciosas que mais matam no mundo.
Um relatório realizado pelo Unaids, programa conjunto das Nações Unidas para a luta contra
a aids, afirma que a aids vai matar 70 milhões de pessoas nos próximos 20 anos, a maior
parte na África, a não ser que as nações ricas aumentem seus esforços para conter a
doença.
A 14ª Conferência Internacional sobre aids é realizada em Barcelona.
O número de casos de aids notificados no país, desde 1980, é de 258.000
2003
Realização do II Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina, em Havana, Cuba.
O Programa Nacional de DST/Aids recebe US$ 1 milhão da Fundação Bill & Melinda Gates
como reconhecimento às ações de prevenção e assistência no país. Os recursos foram
doados para ONGs que trabalham com portadores de HIV/Aids. O Programa é considerado
por diversas agências de cooperação internacional como referência mundial.
Os registros de aids no Brasil são 310.310.
2004
Morrem duas lideranças transexuais, a advogada e militante Janaína Dutra e a ativista
Marcela Prado (ambas grandes colaboradoras do Programa Nacional de DST e Aids).
Lançamento do algoritmo brasileiro para testes de genotipagem.
Recife reúne quatro mil participantes em três congressos simultâneos: o V Congresso
Brasileiro de Prevenção em DST/Aids, o V Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças
Sexualmente Transmissíveis e Aids e o I Congresso Brasileiro de Aids.
Já é de 362.364 o total de casos de aids até junho.
2005
Makgatho Mandela (filho do ex-presidente Nelson Mandela) morre em consequência da aids,
aos 54 anos.
O tema do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil aborda o racismo como fator de
vulnerabilidade para a população negra.
Até junho, são 371.827 registros de aids no Brasil.
2006
O terceiro sábado de outubro é promulgado como o Dia Nacional de Combate à Sífilis.
Toronto recebe 20 mil pessoas para a 16ª Conferência Mundial sobre Aids, o maior evento
sobre aids no mundo.
Dia Mundial de Luta contra a Aids teve sua campanha protagonizada por pessoas vivendo
com aids.
À noite, em uma ação inédita, a inscrição da RNP+ “Eu me escondia para morrer, hoje me
mostro para viver” foi projetada em raio laser nas duas torres do Congresso Nacional, que
ficou às escuras, como forma de lembrar os mortos pela doença.
Brasil reduz em mais de 50% o número de casos de transmissão vertical, quando o HIV é
passado da mãe para o filho, durante a gestação, o parto ou a amamentação.
Acordo reduz em 50% preço do antirretroviral Tenofovir, representando uma economia
imediata de US$ 31,4 milhões por ano.
Registros de aids no Brasil ultrapassam 433.000.
2007
O Programa Nacional de DST/AIDS institui Banco de Dados de violações dos direitos das
pessoas portadoras do HIV.
Em janeiro, a Tailândia decide copiar o antirretroviral Kaletra e, em maio, o Brasil decreta o
licenciamento compulsório do Efavirenz.
É assinado acordo para reduzir preço do antirretroviral Lopinavir/Ritonavir.
Em um ano, a UNITAID reduz preços de medicamentos antirretrovirais em até 50%.
Aumenta a sobrevida das pessoas com aids no Brasil.
Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids, cujo tema são os jovens, é lançada no
Cristo Redentor.
Os ministérios da Saúde e Educação e as Nações Unidas premiam máquinas de
preservativos.
Brasil registra 474.273 casos de infecção pelo HIV até junho.
2008
Realização do VII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, em Florianópolis (SC).
Conclusão do processo de nacionalização de um teste que permite detectar a presença do
HIV em apenas 15 minutos. Fiocruz pode fabricar o teste, ao custo de US$ 2,60 cada.
Governo gastava US$ 5 por teste.
Brasil investe US$ 10 milhões na instalação de uma fábrica de medicamentos antirretrovirais
em Moçambique.
Prêmio Nobel de Medicina é entregue aos franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc
Montagnier pela descoberta do HIV, causador da aids. O alemão Harald zur Hausen também
recebe o prêmio pela descoberta do HPV, vírus causador do câncer do colo de útero.
2009
Programa Nacional de DST e Aids torna-se departamento da Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde e o Programa Nacional para a Prevenção e Controle das
Hepatites Virais é integrado a ele.
Desde o início da epidemia, são notificados 544.846 casos de aids no país.
2010
Governos do Brasil e da África do Sul firmam parceria inédita para distribuir 30 mil camisinhas
e fôlderes sobre prevenção da aids e outras DST durante a Copa do Mundo de Futebol.
Realização do VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e do I Congresso
Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, em Brasília (DF).
Realização da IV Mostra Nacional da Saúde e Prevenção nas Escolas e da I Mostra Nacional
do Programa Saúde na Escola (SPE), em Brasília (DF).
18.1 Introdução
A proteção e combate a incêndio é um assunto complexo, que tem uma grande importância
para a vida em casos de acidentes. Podemos pensar que este assunto se refere simplesmente aos
equipamentos de combate a incêndios fixados nas edificações, porém está é uma pequena parte de
um sistema ainda maior, é necessário um conhecimento e o treinamento dos ocupantes da
edificação. Estes deverão ser preparados a identificar e operar corretamente os equipamentos de
combate a incêndio, bem como agir com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo.
No domínio e na utilização em seu proveito de fenômenos da Natureza, o fogo foi um grande
passo para humanidade. No entanto, quando o homem perde o seu controle, este pode traduzir-se
em incêndios de dramáticas consequências humanas e econômicas.
Os riscos de incêndio continuam hoje em dia a ser uma das grandes preocupações no campo
da segurança industrial.
O conteúdo apresentado neste modulo objetiva fornecer subsídios para prevenir e proteger as
edificações em geral contra incêndios; as características dos serviços, dos materiais empregados,
dos processos de fabricação, entre outros, e determina as soluções mais adequadas a cada
situação.
A prevenção e proteção contra incêndios são de grande influência na tentativa de diminuição
dos prejuízos materiais, e principalmente, dos desastres pessoais e ambientais que os incêndios
sempre acarretam.
As causas de incêndios são as mais diversas como: descargas elétricas, atmosféricas,
sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios, falhas humanas (por descuido, desconhecimento
ou irresponsabilidade) entre outras.
No Brasil uma das principais causas de incêndios em edificações são as deficiências em
instalações elétricas, gerando um curto circuito e originando o principio de incêndio.
Para podermos eliminar os princípios de incêndios devemos conhecer melhor os elementos
que compõem o fogo (teoria do fogo), os tipos de combustíveis definindo assim as classes de
incêndio.
Para evitar incêndios o melhor é não deixar uma fonte de calor chegar perto de um
combustível. O oxigênio não tem jeito. Como ele está no ar, ele está sempre pronto para fazer um
combustível queimar. Para evitar que o fogo continue, podemos impedir a chegada de mais oxigênio,
visto que o fogo consome o oxigênio.
18.2.1.1 Combustível
Combustível é toda matéria que queima, sendo sólidos, líquidos e gasosos, porém os sólidos
e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.
É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis,
dando vida às chamas e possibilitando a expansão do fogo.
18.2.1.3 Calor
É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser uma faísca,
uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e aparelhos energizados.
É uma sequência de reações que ocorrem durante o fogo, produzindo sua própria energia de
ativação (o calor) enquanto há comburente e combustível para queimar. Esse calor provocará o
desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em
cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando outra
transformação.
O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos corpos.
Condução
Convecção
Irradiação
18.4.1Condução
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a molécula
ou de corpo a corpo.
18.4.2 Convecção
É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local
em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais
combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo.
18.4.3 Irradiação
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer
meio material.
A classificação, assim como uma série de detalhes, interessa, principalmente, à execução das
perícias e à organização das estatísticas.
As classes a que podem enquadrar-se esses acontecimentos, são:
b. Começo ou Princípio de Incêndio: é o fogo que vence a primeira fase, se alastra e destrói
alguma coisa e que só não prossegue, não toma vulto, se for isolado ou por falta de
condições adequadas para prosseguir;
c. Pequeno Incêndio: incêndio que atinge certo desenvolvimento fogo, geralmente interno,
queimando peças de móveis, cargas, etc.: não chega a afetar prédio, navio ou outros;
e. Grande Incêndio: é aquele que se avoluma, se eleva e resiste espalhando a devastação: às,
vezes em virtude da quantidade e qualidade do combustível e da nula resistência deste, às
vezes pela míngua de elementos de repressão e, quase sempre, por imprevidência e ainda
por não prevenção.
18.6.1 Classe A
18.6.2 Classe B
18.6.3 Classe C
18.6.4 Classe D
Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários os três elementos que
compõem o triangulo do fogo que são o combustível, comburente e o calor, porem não podemos
esquecer que modernamente há o quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência
de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.
Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção:
Resfriamento,
Abafamento,
Isolamento
Extinção química.
18.7.1 Resfriamento
18.7.2 Abafamento
18.7.3 Isolamento
O isolamento consiste na retirada do material, ou seja, retirada
do combustível do contato com a fonte de calor esse método pode ser
feito de duas formas:
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Podem ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois
primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de
resfriamento e abafamento.
Obs: Os extintores de Classe A não devem ser utilizados em fogos de outras classes, visto
que o fogo de classe B é composto por líquido inflamáveis e em contato com a água podem espalhar
mais as chamas, além da água ser mais pesada ficando em baixo do liquido inflamável.
A água é condutora de eletricidade por esse motivo não se deve usar o extintor de classe A
em fogos de classe C.
É o agente extintor indicado para incêndios das classes A,B e C (utilizado nos carros)
Age por abafamento
Existem também os extintores sobre rodas, conhecidos como carreta, provido de mangueira
com 5 m de comprimento no mínimo e equipado com difusor ou esguicho, com as seguintes
capacidades mínimas:
Obs: o Extintor de Espuma deve ser utilizado de cabeça para baixo, como segue figura.
Para a localização e a sinalização dos extintores deve se observar aos seguintes requisitos:
Os extintores portáteis deverão ser afixados de maneira que nenhuma de suas partes
fique acima de 1,70 m do piso acabado e nem abaixo de 1,00 m, podendo em
escritórios e repartições públicas ser instalados com a parte superior a 0,50 m do piso
acabado, desde que não fiquem obstruídos e que a visibilidade não fique prejudicada;
A fixação do aparelho deverá ser instalada com previsão de suportar 2,5 vezes o peso
total do aparelho a ser instalado;
Sua localização não será permitida nas escadas (junto aos degraus) e nem em seus
patamares;
Os extintores nas áreas descobertas ou sem vigilância, poderão ser instalados em
nichos ou abrigos de latão ou fibra de vidro, pintados em vermelho com a porta em
vidro com espessura máxima de 3 mm, em moldura fixa com dispositivo de abertura
para manutenção e deverão ter instruções afixadas na porta orientando como utilizar o
equipamento. Deve haver também dispositivo que auxilie o arrombamento da porta,
nas emergências e instruções quanto aos estilhaços do vidro.
Logomarca do INMETRO;
Número de série do selo;
Identificação do fabricante;
Número de licença do fabricante; e
Identificação do Organismo de Certificação de Produto
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Após ser submetido à manutenção, o selo de conformidade é substituído por um selo de cor
azul esverdeada, contendo:
Logomarca do INMETRO;
Número de série do selo;
Identificação da empresa que realizou a manutenção;
Data da realização da manutenção; e
Identificação do Organismo de Certificação de Produto.
O principal objetivo desta norma é fixar as condições mínimas exigíveis para inspeção,
manutenção e recarga em extintores de incêndio.
18.12.1 Inspeção
A inspeção é um exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor
de incêndio, com a finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação.
Selo de vedação;
Pressão no manômetro (somente os que possuírem);
Peso do extintor;
Suportes, mangueiras (cortadas, entupidas);
Gatilho;
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18.12.2 Manutenção
Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições originais
de operação, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção.
Existem 3 tipos de manutenção que são:
Manutenção de primeiro nível
Manutenção de segundo nível
Manutenção de terceiro nível ou vistoria
Manutenção que requer execução de serviços com equipamento e local apropriados e por
pessoal habilitado.
A manutenção de segundo nível consiste em:
Desmontagem completa do extintor;
Verificação da carga;
Limpeza de todos os componentes;
Controle de rosca visual, sendo rejeitadas as que apresentarem um dos eventos:
a) crista danificada;
b) falhas de filetes;
c) francos desgastados;
Verificação das partes internas e externas, quanto à existência de danos ou corrosão;
Substituição de componentes, quando necessária, por outros originais;
Regulagem das válvulas de alívio e/ou reguladora de pressão, quando houver;
Verificação do indicador de pressão, conforme 8.2 e 9.3 da NBR 9654/1986;
Fixação dos componentes roscados (exceto roscas cônicas) com torque recomendado
pelo fabricante, no mínimo para as válvulas de descarga, bujão de segurança e tampa;
Pintura conforme o padrão estabelecido na NBR 7195 e colocação do quadro de
instruções, quando necessário;
18.12.3 Recarga
Reposição ou substituição da carga nominal de agente extintor e/ou expelente.
A recarga deve ser efetuada considerando-se as condições de preservação e manuseio do
agente extintor recomendado pelo fabricante.
Não são permitidas a substituição do tipo de agente extintor ou do gás expelente nem a
alteração das pressões ou quantidades indicadas pelo fabricante.
O agente extintor utilizado na recarga deve ser certificado de acordo com as normas
pertinentes.
Somente para os extintores de incêndio com capacidade extintora declarada originalmente
pelo fabricante, devem ser mantidos os graus e informados no quadro de instruções.
Observações:
Será exigido o mínimo de duas unidades extintoras para cada pavimento, mezanino,
galeria, jirau ou risco isolado.
Permite-se a existência de apenas uma unidade extintora nos casos de área inferior a 50
m2.
Aos riscos constituídos por armazéns ou depósitos em que não haja processos de
trabalho, a não serem operações de carga ou descarga, serão permitidas as colocações
de extintores em grupos, em locais de fácil acesso, de preferência em mais de um grupo
e próximo às portas de entrada e/ou saída.
Quando houver diversificação de riscos numa mesma edificação, os extintores devem ser
colocados de modo adequado à natureza do fogo a extinguir, dentro de sua área de proteção.
Obs: Todo extintor deverá possuir uma ficha de controle onde será registrada a vida do
equipamento: número de fabricação, marca, data da recarga, data do próximo teste hidrostático, tipo
de manutenção sofrida, etc.
18.15 Hidrantes
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, é formado por
vários hidrocarbonetos sendo os principais o propano e o butano. É incolor e inodoro e, para que
possamos identificá-lo caso ocorra vazamentos, é adicionado um produto químico que tem odor
penetrante e característico (mecaptana, etilmercaptan).
O GLP é muito volátil e se inflama com facilidade, por isso é tão importando manter todo
cuidado com o seu manuseio.
Em caso de vazamento, devemos saber que o gás é mais pesado que o ar, sendo assim se
deposita em lugares baixos, e em local de difícil ventilação o gás fica acumulado, misturando-se com
o ar ambiente, formando uma mistura explosiva ou inflamável, dependendo da proporção. A válvula
de segurança se rompe a mais ou menos à 70°C.
O maior número de ocorrências de vazamentos se dá nos botijões de 13 kg, mais facilmente
encontrado nas residências onde normalmente, o vazamento se dá na válvula de vedação, junto à
mangueira. Porém no botijão de 1 kg como não há válvula de segurança, o risco de explosão é
evidente.
O GLP oferece uma margem de segurança e o consumidor deve guiar-se pelas seguintes
recomendações:
Somente instalar equipamento aprovado e executado por uma companhia
especializada no ramo;
Não usar martelo ou objeto semelhante para apertar a válvula de abertura dos
botijões;
Não abrir o gás para depois riscar o fósforo;
Ao constatar qualquer vazamento, fazer o teste para verificar o local exato com
espuma de sabão, nunca com fogo (chama);
Verificar sempre a validade e condição da mangueira e registro.
Desligar a chave geral da residência, desde que esta chave não esteja no ambiente
com o vazamento.
Acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193.
Abandonar o local.
Ventilar o máximo possível a área.
Levar o botijão de gás para um lugar mais ventilado possível.
Durante a noite, ao constatarmos vazamento (odor) de gás, não devemos nunca
acender a luz. Devemos fechar a válvula do botijão no escuro e em seguida ventilar o
ambiente.
Quando constatado o principio de incêndio por vazamento de gás devemos agir da seguinte
forma:
Não extinguir de imediato as chamas, a não ser que haja grandes possibilidades de
propagação;
Apagar as chamas de outros objetos, se houver, deixando que o fogo continue no
botijão, em segurança;
Em último caso, procurar extinguir a chama do botijão pelo método de abafamento,
com um pano bem úmido. Para chegar perto do botijão, deve-se procurar ir o mais
agachado possível para não correr o risco de se queimar, e levar o botijão para um
local bem ventilado.
Um dos grandes problemas com vazamento de gás é o perigo de explosões, devemos tomar
muito cuidado com vazamentos, pois além de colocarmos nossas vidas em risco estamos colocando
de outras pessoas.
A prevenção de incêndios compreende toda uma série de cuidados e medidas que vão desde
a distribuição de equipamentos para combate a incêndios até qualificar pessoas que habitam as
edificações para que, através de treinamento específico, possam atuar em focos iniciais de incêndio.
A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que o acidente aconteça, prevenir
incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir corretamente no
momento em que eles ocorrem.
A consciência de prevenção de incêndios deve partir do lar, onde as crianças devem ser
instruídas sobre os riscos do fogo, os perigos de brincadeiras com fogos de artifícios e balões, riscos
elétricos, riscos dos produtos químicos domésticos, entre outros.
Todos os trabalhadores devem estar sempre atentos às normas básicas de segurança contra
incêndio para evitar acidentes. Prevenir é a palavra de ordem e todos devem colaborar, pois é mais
importante evitar incêndios do que apagá-los.
Os incêndios, na maioria das vezes, são decorrentes da falha humana, para evitarmos o
máximo à ocorrência de incêndios devem ser tomados alguns cuidados como:
Entre as normas de segurança estabelecidas por lei para as instalações prediais, estão a
conservação e a manutenção das instalações elétricas. Existem vários tipos de sistemas de proteção
das instalações elétricas, como fusível tipo rolha, disjuntor, entre outros. Todos devem estar
funcionando perfeitamente, pois qualquer princípio de incêndio pode ser ocasionado por descargas
de curto-circuito.
Qualquer edificação possui um projeto de circuito elétrico, que dimensiona tipos e números de
pontos de corrente (tomadas) ou luz, conforme suas características de consumo. Quando na
presença de uma sobrecarga este circuito não dimensionado para uma corrente de curto-circuito
eleva-se em muito a temperatura, iniciando o processo de fusão do fio, ou pior, o início de um
incêndio. Por este motivo cuidado com a utilização de multiplicador de tomadas, conhecido
popularmente como “T”.
Para evitar acidentes com eletricidade que possam levar a um incêndio, algumas medidas
devem ser tomadas como:
Manter as instalações em bom estado para evitar a sobrecarga, o mau contato e
principalmente o curto-circuito.
Revisar periodicamente toda a instalação elétrica
Não usar tomadas e fios em mau estado ou de bitola inferior à recomendada.
Nunca substituir fusíveis ou disjuntores por ligações diretas com arames ou moedas.
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Por mais que tentemos prevenir, incêndios podem acontecer num instante, em casos onde o
principio de incêndio não foi combatido, iniciará um incêndio, nesses casos é recomendado:
Ajudar o pessoal incapacitado a sair, dispensando especial atenção àqueles que, por
qualquer motivo, não estiverem em condições de acompanhar o ritmo de saída
(deficientes físicos, mulheres grávidas e outros);
Levar junto com você visitantes;
Sair da frente de grupos em pânico, quando não puder controlá-los.
Não suba, procure sempre descer pelas escadas;
Não respire pela boca, somente pelo nariz;
Não corra nem salte, evitando quedas, que podem ser fatais. Com queimaduras ou
asfixias, o homem ainda pode salvar–se;
Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação. Tire apenas
a gravata ou roupas de nylon;
Se suas roupas se incendiarem, jogue–se no chão e role lentamente. Elas se apagarão
por abafamento;
Ao descer escadarias, retire sapatos de salto alto e meias escorregadias.
Procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de trabalho, inclusive as
rotas de fuga;
Participe ativamente dos treinamentos teóricos, práticos e reciclagens que lhe forem
ministrados;
Conheça e pratique as Normas de Proteção e Combate ao Princípio de Incêndio, quando
necessário e possível, adotadas na Empresa;
Comunique imediatamente aos membros da Equipe de Emergência, qualquer tipo de
irregularidade.
19 PRIMEIROS SOCORROS
Antes de examinar a vítima, a pessoa deve se proteger para evitar riscos de contaminação
através do contato com sangue, secreções ou por produtos tóxicos. Por isso é importante a utilização
de kits de primeiros socorros como; luvas, óculos, máscaras entre outros. Na ausência desses
dispositivos, vale o improviso com sacos plásticos, panos ou outros utensílios que estejam
disponíveis.
Sempre que possível, deve-se interagir com a vítima, procurando acalmá-la e, ao mesmo
tempo, avaliar suas condições enquanto conversa com ela.
Uma vez definida e analisada a situação, a ação deve ser dirigida para:
Pedido de ajuda qualificada e especializada
Avaliação das vias áreas
Avaliação da respiração e dos batimentos cardíacos
Prevenção do estado de choque
Aplicação de tratamento adequado para as lesões menos graves
Preparação da vítima para remoção segura
Providencias para transporte e tratamento médico (dependendo das condições)
Homicídio simples
Art. 121 - Matar alguém.
Pena - Reclusão de seis a vinte anos.
Parágrafo 3º - Se o homicídio é culposo.
Pena - Detenção de um a três anos.
Nulidade do crime
Art. 19 - Não há crime quando o agente pratica o fato.
I- Em estado de necessidade.
II - Em legítima defesa.
III - Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito
Estado de necessidade
Art. 20 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para
salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar direito próprio ou alheio, cujo sacrifício nas circunstancias, não era
razoável exigir-se.
Parágrafo 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem
tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
Parágrafo 2º - Embora reconheça que era razoável exigir-se o
sacrifício do direito ameaçado, o Juiz pode reduzir a pena de um a dois
terços.
Lesões corporais
Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou saúde de outrem.
Pena - Detenção de um a três anos.
Omissão de socorro: Art. 135 - deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública.
Exposição ao perigo
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente.
As questões jurídicas em relação aos Primeiros Socorros são bem complexas, visto que
deixar de prestar socorro como no item 18.2 código penal art. 135, a omissão de socorro é crime,
cujo sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, mesmo que não tenha o deve jurídico de prestar
assistência. Esta assistência vai desde chamar o serviço especializado, até de fato iniciar os
Primeiros Socorros. Por outro lado o Art. 129 não permite ofender a integridade corporal ou saúde de
outrem.
Curso da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 124
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Por este motivo a pessoa deve estar muito confiante, preparada e treinada para iniciar os
procedimentos de primeiros socorros, utilizando de bom senso sempre, para avaliar a melhor forma
de manter a vítima viva.
Uma coisa é certa, sempre se deve chamar o serviço especializado e prestar uma assistência
psicológica para a vítima quando não estamos preparados para iniciarmos manobras complexas.
Com o avanço da tecnologia cada vez mais estamos circulados por máquinas, aparelhos e
equipamentos eletrônicos. Por isso as ocorrências de choques elétricos se tronam mais frequentes.
Em casos de alta voltagem, os choques podem ser fortes e provocar queimaduras graves, às vezes
levando até a morte. Os choques causados por correntes elétricas residenciais, apesar de
apresentarem riscos menores, por serem de baixa voltagem, também merecem atenção e cuidado,
pois em alguns casos também podem levar a morte.
Como visto anteriormente, antes de tocar a vítima, deve-se desligar a corrente elétrica, caso
não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer material que não seja condutor de
eletricidade como: um pedaço de madeira, cinto de couro, borracha grossa, luvas.
Para atender uma vítima de choque elétrico devemos seguir alguns passos básicos como:
As correntes de alta tensão se localizam, por exemplo, nos cabos elétricos que vemos nas
ruas, quando ocorre algum choque envolvido esses cabos, geralmente, há morte instantânea,
somente pessoas autorizadas ou da central elétrica pode desligá-los. Nesse caso, entre em contato
com a central, os bombeiros ou a policia, indicando o local exato do acidente. Procedendo dessa
maneira, você certamente poderá evitar novos acidentes.
Lembre-se: não deixe que ninguém se aproxime da vítima, nem tente ajudá-la antes de a
corrente elétrica ser desligada, sendo a distância mínima recomendada de quatro metros, somente
depois de desligada é que você deverá prestar socorro.
No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada à distância.
Inconsciência
Tórax imóvel
Ausência de saída de ar pelas vias aterias (nariz e boca)
Ocorrendo uma parada respiratória temos que ficar atentos, pois pode ocorrer uma parada
cardíaca simultaneamente, ou seja, pode parar os batimentos do coração.
As pulsações cardíacas indicam a frequência e a força com que o coração está enviando o
sangue para o corpo, estas pulsações seguem sempre o mesmo ritmo e força em situações normais.
Porém quando isso não ocorre, pode estar havendo um problema com a circulação do sangue, ou
seja, pode estar havendo uma parada cardíaca.
Inconsciência
Ausência de pulsação (batimentos cardíacos)
Ausência de som de batimentos cardíacos
Para verificar as pulsações é necessário senti-las nas artérias principais que passam pelo
corpo, as mais utilizadas é a que passam pelo pescoço, denominadas carótidas. Quando ocorre uma
ausência de pulsação nessas artérias é um dos sinais mais evidentes que ocorreu uma parada
cardíaca.
Quando ficar com dúvida ou não conseguir verificar as pulsações, deve-se observar se a
vítima apresenta algum sinal de circulação como:
Respiração
Tosse ou emissão de som
Movimentação
Em casos onde esses sinais não são evidentes, deve-se considerar que a vítima esta sem
circulação e iniciar as compressões torácicas.
Primeiramente deve-se verificar a segurança do local, em seguida, deve falar com a vítima
buscando saber se ela esta consciente ou não. Após confirmação do estado de inconsciência a
prioridade é pedir auxilio qualificado.
Lembre-se antes de avaliar as condições da vítima, usar os dispositivos de proteção possíveis
ou improvisados como; luvas, panos ou sacos plásticos.
A iniciação deve começar com o ABC da vida, que consiste em avaliar:
A - Vias Aérias
B - Boca ( Respiração) ou Boa respiração
C - Circulação
Caso se confirme uma parada cardiorrespiratória (PCR), ela deverá ser tratada com a
Reanimação cardiopulmonar (RCP).
A obstrução das vias aéreas é uma das principais causas de morte em pessoas
inconscientes, as vias aéreas podem estar obstruídas por várias maneiras como; sangue, secreções
e corpos estranhos, mas a principal causa de obstrução é a “queda da língua”. Quando a pessoa
esta inconsciente, o relaxamento da musculatura do maxilar faz com que a língua caia para trás,
impedindo a passagem do ar.
A pessoa que presta os primeiros socorros deve ver, ouvir e sentir a respiração, caso a vitima
esteja respirando deverá avaliar a pulsação.
Em parada cardiorrespiratória o tempo é fundamental, pois dependendo do tempo pode levar
a vítima a ter lesão cerebral.
ATENDIMENTO LESÃO CEREBRAL
Até 4 minutos Improvável
De 4 a 6 minutos Provável
Em mais de 6 minutos Muito provável
Se os procedimentos de obstrução das Vias Aéreas, não foram suficientes para a vítima
retornar a respirar, ou até mesmo a vitima não apresenta pulsação, será necessário a reanimação
cardiopulmonar (RCP).
Nova regra de ressuscitação dá prioridade à massagem cardíaca, leigos não precisam fazer
respiração boca a boca, essa nova regra começou a valer a partir de 2010.
Pesquisas americanas recentes mostram que a massagem aumenta em três vezes as
chances de vida. Até então no Brasil 95% dos que sofreram ataque repentino, morreram antes de
chegar ao hospital.
A mudança se deu com o intuito de facilitar o processo e impedir que pessoas desistam de
fazê-lo pelo receio de encostar sua boca na boca de desconhecidos.
Segundo a AHA (American Heart Association), órgão americano que divulgou as novas
normas, as chances de sucesso de uma pessoa que faz a massagem cardíaca corretamente são
praticamente as mesmas de quem opta pela massagem e respiração artificial, além de contar com a
vantagem de se ganhar tempo – essencial no processo.
Pela nova norma, a respiração artificial deve ainda ser padrão para os profissionais de saúde,
que sabem fazê-la com a qualidade e agilidade adequada, além de possuir os equipamentos de
proteção necessários.
Se a vítima da parada cardíaca não receber nenhuma ajuda em até oito minutos, a chance de
ela sobreviver não passa de 15%. Já ao receber a massagem, a chance aumenta para quase 50%
até a chegada da equipe de socorro, que assumirá o trabalho.
A massagem cardíaca deve ser realizada no meio do peito (entre os dois mamilos), com o
movimento das mãos entrelaçadas (uma em cima da outra) sob braços retos, que devem fazer ao
menos cem movimentos de compressão por minuto, de forma rápida e forte.
Procedimentos.
Posicionar seus ombros diretamente acima de suas mãos sobre o peito da vítima
Manter os braços retos e os cotovelos estendidos
Pressionar o osso esterno para baixo, aproximadamente 5 centímetros;
Taquicardia
Queda de pressão arterial
Tonturas e calafrios
Algumas providências podem ser tomadas para evitar o estado de choque. Mas infelizmente
não há muitos procedimentos de primeiros socorros a serem tomados para tirar a vítima do choque.
Deitar a Vitima
Obs: se a vitima sofreu alguma lesão grave que possa ter causado algum dando na coluna a
vitima não deve ser movimentada.
Respiração
Verificar quase que simultaneamente se a vítima respira. Deve-se estar preparado para iniciar
a reanimação cardiopulmonar, caso a vítima pare de respirar.
Pulso
Enquanto as providências já indicadas são executadas, observar o pulso da vítima. No
choque o pulso da vítima apresenta-se rápido e fraco (taquisfigmia).
Conforto
Dependendo do estado geral e da existência ou não de fratura, a vítima deverá ser deitada da
melhor maneira possível. Isso significa observar se ela não está sentindo frio e perdendo calor. Se
for preciso, a vítima deve ser agasalhada com cobertor ou algo semelhante, como uma lona ou
casacos.
Tranquilizar a Vítima
Se o socorro médico estiver demorando, tranquilizar a vítima, mantendo-a calma sem
demonstrar apreensão quanto ao seu estado. Permanecer em vigilância junto à vítima para dar-lhe
segurança e para monitorar alterações em seu estado físico e de consciência.
19.8.1 Queimaduras
Queimaduras são lesões provocadas pela temperatura, geralmente calor, que podem atingir
graves proporções de perigo para a vida ou para a integridade da pessoa, dependendo de sua
localização, extensão e grau de profundidade.
A tabela a seguir, se refere à extensão da área lesada, ajudando assim a avaliar a gravidade
de uma queimadura.
ÁREA ATINGIDA EXTENSÃO
Cabeça 7%
Pescoço 2%
Tórax e Abdome 18%
Costas e Região Lombar 18%
Cada Braço 9%
Cada Perna 18%
Genitália 1%
Providências
As queimaduras de 1º grau podem ser tratadas sem recurso ao hospital, a não ser que
atinjam uma área muito grande ou sejam em bebês e idosos. Este tipo de queimadura melhora em 3
dias.
Providências
Queimaduras do 1º e 2º grau (de baixa gravidade) podem ser tratadas sem recurso ao
hospital. Os casos mais graves a vítima deve ser encaminhada ao hospital.
Deve-se:
Esse tipo de queimadura não produz dor intensa, já que provoca a destruição dos nervos que
transmitem a sensação de dor.
Geralmente a queimadura de terceiro grau é causada por contato direto com chamas, líquidos
inflamáveis ou eletricidade. É grave e representa sérios riscos para a vítima, sobretudo se atingir
grande extensão do corpo.
Providências
O tratamento de queimaduras de modo geral pode ser feita da seguinte forma, podendo ser
de Primeiro, Segundo ou Terceiro grau.
Esse atendimento médico pode ser dispensado apenas no caso de queimaduras de primeiro
e segundo grau, em que a área lesada não seja muito extensa.
Queimaduras elétricas:
Requer urgência hospitalar porque podem afetar áreas não visíveis, como órgãos internos.
19.8.2 Insolação
A insolação é uma enfermidade provocada pela exposição excessiva aos raios solares,
podendo se manifestar subitamente, quando a pessoa cai desacordada, mantendo presentes, porém,
a pulsação e a respiração.
A insolação acontece quando o organismo fica incapacitado de controlar sua temperatura.
Quando a pessoa tem insolação, sua temperatura corporal aumenta rapidamente, o mecanismo de
transpiração falha e o corpo fica incapacitado de se resfriar. A temperatura corporal de uma pessoa
com insolação pode subir até 41 graus, ou mais, em 10 a 15 minutos. Insolação pode causar morte
ou incapacitação permanente se o tratamento de emergência não for providenciado.
Sinais e Sintomas:
Tontura
Enjoo
Dor de cabeça
Pele seca e quente
Rosto avermelhado
Febre alta
Pulso rápido
Respiração difícil
Não é comum esses sinais aparecerem todos ao mesmo tempo, geralmente observam-se
apenas alguns deles.
Providências
O ideal é deixar que a temperatura vá diminuindo bem lentamente, para não ocorrer um
colapso, divido quedas bruscas de temperatura.
19.8.3 Intermação
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (nas fundições, padarias,
caldeiras etc.) com temperaturas muito altas. A intermação acarreta uma série de alterações no
organismo, com graves consequências para a saúde da vítima.
Sinais e Sintomas:
Para prevenir a intermação, o trabalhador não deve permanecer por longos períodos de
tempo em ambientes quentes e fechados, é necessário ingerir muito líquido e alimentos que
contenham sal.
Providências
19.9 Intoxicações
Dor de cabeça
Sonolência
Enjoo
Fraqueza muscular
Respiração difícil
Inconsciência (em casos graves)
Mudança da cor da pele ( em casos graves)
Providências
19.10.1 Serpentes
As cobras venenosas distinguem-se das não-venenosas por vários fatores. Um deles tem a
ver com o comportamento: enquanto as venenosas ficam agressivas e tomam posição para dar o
bote na presença de outro animal ou pessoa, as não venenosas tornam-se medrosas e fogem.
Segundo o Instituto Butantan aproximadamente 1% das picadas de cobras venenosas é fatal
quando a vítima não é socorrida a tempo.
Cabeça chata, triangular, bem destacada. Cabeça estreita, alongada, mal destacada.
Olhos pequenos, com pupila em fenda Olhos grandes, com pupila circular, fosseta
vertical e fosseta loreal entre os olhos e as lacrimal ausente.
narinas (quadradinho preto).
Tudo poderá ser facilmente verificado, se tivermos um animal morto ou imobilizado que
poderá ser examinado com calma e minuciosamente. Na prática, quando ocorrem os acidentes, a
situação é bem outra, no entanto há algumas observações que geralmente dá para fazer.
3) Tome nota da hora em que você foi picado. É uma informação preciosa ao posto de
socorro. Por exemplo, poderá servir ao médico para diferenciar a cobra coral verdadeira da
falsa: se após pouco tempo você não tem nenhum dos sintomas clínicos de
envenenamento ofídico, ficará algum tempo em observação sem tomar soro. O tempo
decorrido entre o acidente e a intensidade dos sintomas também é fundamental para
avaliar a gravidade do caso e guiará a terapêutica a ser aplicada.
4) Se não tiver nenhuma observação sobre a cobra, pelo menos informe os aspectos do local
em que aconteceu o acidente: floresta, areia, rochas expostas, etc...
Procedimentos
Como o veneno se difunde para os tecidos nos primeiros 30 minutos após a picada, a ação
precisa ser rápida, seja qual for a cobra que tenha provocado o acidente.
Mesmo que seja impossível reconhecer a cobra que causou o acidente, é necessário
procurar um médico, enquanto mantém-se a vítima deitada e calma
Retirar anéis se o dedo for atingindo, pois o edema pode tornar-se intenso e produzir
garroteamento.
Lavar o local com bastante água corrente.
Compressas de gelo ou água fria retardam os efeitos do veneno.
Mantenha o local da mordida sempre que possível, abaixo do nível do coração.
Remover a vítima rapidamente para o local mais próximo que disponha de soro
antiofídico – único tratamento eficiente para combater os males causados por
serpentes venenosas.
Os primeiros socorros são úteis e importantes até 30 minutos depois da picada, portanto
encaminhar a vítima para atendimento médico, com a maior rapidez, é fundamental.
Tanto os escorpiões quanto as aranhas representam perigo não só para o homem, mas
também para suas próprias espécies, pois devoram-se mutuamente. São também sues inimigos
naturais: pássaros, galinhas, seriemas, corvos e alguns anfíbios (principalmente sapos), no caso dos
escorpiões: e lagartos, camaleões, sapos e pássaros, no caso das aranhas. Ambos tem como
característica comum o fato de não serem agressivos e de picarem somente quando molestados ou
para se defender. As picadas que provocarem dor intensa podem ser graves.
Segundo o instituto Butantã, cerca de 4% das vítimas de ferroadas de escorpião morrem.
Quanto maior for o número de ferroadas, mais grave será o envenenamento.
19.10.2.1 Aranhas
Nem todas as aranhas representam perigo de vida. Isto nos faz tomar pouco cuidado com
elas.
Algumas espécies, porém, são muito venenosas.
Devemos dar ênfase às precauções, para que as picadas não ocorram.
Sintomas
Procedimentos
19.10.2.2 Escorpiões
Seu veneno pode levar crianças e pessoas desnutridas à morte. Eles têm hábitos noturnos e
não são agressivos.
Procedimentos
Se conseguir pegar o escorpião, guarde-o para levar ao médico, que extrairá dele o
antídoto contra o veneno da picada.
O repouso é importante para que o veneno não se espalhe pelo corpo da vítima.
Torniquete não é aconselhado.
Aplique compressas frias nas primeiras horas.
Ir imediatamente à procura de atendimento médico, não espere o aparecimento dos
sintomas mais graves.
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A pessoa acidentada deverá ficar em observação por um período de seis a oito horas.
19.11 Ferimentos
19.11.1 Contusão
A contusão é uma lesão sem o rompimento da pele, tratando-se de uma forte compressão
dos tecidos moles, como pele, camada de gordura e músculos, conta os ossos.
Em alguns casos quando a batida é muito forte, pode ocorrer rompimento de vasos
sanguíneos na região, originando um hematoma.
Procedimentos
19.11.2 Escoriações
Procedimentos
Prender o curativo ou pano com cuidado, sem apertar nem deixar que algum nó fique
sobre o ferimento.
Manter o curativo limpo e seco.
As feridas devem ser cobertas para estancar a hemorragia e também evitar contaminação.
Lembre-se: Em casos graves, depois do curativo feita deve-se encaminhar a vítima para
atendimento médico.
19.11.3 Amputações
Procedimentos
É bom sempre lembrar que a vítima deve ser vista como um todo, mesmo nos casos de
ferimentos que pareçam sem importância. Uma pequena contusão pode indicar a presença de lesões
internas graves, com rompimento de vísceras, hemorragia interna e estado de choque.
Procedimentos
Caso não consiga fazer o curativo de três pontas, cubra o ferimento todo com uma compressa
ou um pano limpo e leve a vítima imediatamente para o hospital.
Atenção: a ferida só deve ser totalmente coberta no momento exato em que terminou uma
expiração, ou seja, após a saída do ar.
Procedimentos
Procedimentos
Cubra o olho não acidentado para evitar a movimentação do olho atingido. Essa manobra não
deve ser feita quando a vítima precisa do olho sadio para se salvar.
19.12 Hemorragia
É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca, etc;
ela pode ser também, interna, resultante de um traumatismo.
As hemorragias podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins de
primeiros socorros, em internas e externas.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
Sangramento visível;
Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
Palidez de pele e mucosa.
Procedimentos
Procedimentos
Procedimentos
Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe
a(s) narina(s) durante cinco minutos;
Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está
sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco
com gelo;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
19.13.1 Entorse
É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento ou
rompimento dos ligamentos, quando há um movimento brusco.
Caso no local afetado apareça mancha escura 24 ou 48 horas após o acidentem pode ter
havido fratura, deve-se procurar atendimento médico de imediato.
Procedimentos:
Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 24 horas
Após este tempo aplicar compressas mornas.
Imobilizar o local (por meio de enfaixamento, usando ataduras ou lenços).
A imobilização deverá ser feita na posição que for mais cômoda para o acidentado.
Dependendo do caso, encaminhar para atendimento médico.
19.13.2 Luxações
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.
Na luxação, as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente. É comum
ocorrer junto com a luxação uma fratura.
Sinais e Sintomas
19.13.3 Fraturas
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais recomendável é que as situações de
entorse ou luxação sejam atendidas como possíveis fraturas.
Existem dois tipos de fratura:
Fechadas: sem exposição óssea.
Expostas: o osso está ou esteve exposto.
Procedimentos
O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de
Bombeiros, Samu entre outros).
O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando sequelas
irreversíveis ao acidentado.
A vítima somente deverá ser transportada com técnica e meios próprios, nos casos, onde não
é possível contar com equipes especializadas em resgate ou se o local apresenta um grande risco de
morte.
A maca é a melhor maneira de transportar uma vítima. Dependendo do local onde o acidente
tenha acontecido, muitas vezes será necessário improvisar uma. O mais importante é saber colocar
a vítima sobre a maca.
A maca improvisada com uma porta ou uma tábua de aproximadamente 50 cm de largura é
muito eficiente, usada nos casos de suspeita de lesão da coluna vertebral, com a vítima imobilizada.
Exceto a maca improvisada com porta ou tábua, todas as demais têm como base cabos de
vassouras ou galhos de árvores, varas, guarda-chuvas grandes entre outros. O que irá variar é a
superfície sobre a qual a vítima será colocada.
Para utilizarmos o transporte em maca feita por varas, é imprescindível que as mesmas sejam
resistentes para suportar do peso da vítima
Para transportar para a maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia, são
necessários três socorristas ou pessoas altamente treinadas.
Fonte: Senac
Transporte de Apoio
Transporte em cadeirinha
Com os braços, os socorristas formam um pequeno assento, para a vítima, que deverá se
manter segura.
Por proporcionar maior estabilidade, esse é o tipo de transporte mais adequado para vítimas
que apresentam problemas respiratórios.
Transporte no Colo
Para esse transporte é exigido a presença de três socorristas, e só é valido caso a vítima não
tenha suspeitas de fratura na coluna ou na bacia.
Estando a vítima deitada de barriga pra cima, os três socorristas se ajoelham ao lado
dela: um próximo à extremidade superior do corpo, outro no meio e o terceiro próximo
aos pés.
Pegando a vítima por baixo, a um tempo só, os três a carregam juntos ao tórax.
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