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O G12 Evangélico, quanto ao sistema, à metodologia operacional e ao psicologismo, teve como

antecessor o G12 de Escrivá, herdeiro do romanismo de Torquemada. Podem alegar mera


coincidência, mas é inegável a procedência jesuítica da sigla, do sistema e dos métodos. No
mínimo, há uso indevido do nome e do esquema programático. Foi, realmente, o Padre espanhol
Josemaria Escrivá de Balanguer y Albas o criador do G12, em 02 de outubro de 1928, organização
por ele mesmo designada de "Opus Dei" – Obra de Deus. Havia, na pré-organização, treze clérigos,
todos com votos declarados e sacramentados pelo romanismo, de obediência, castidade e pobreza.
Um deles, porém, renegou os referidos votos, contraindo matrimônio. Com os doze comparsas fiéis
e submissos, formou e estruturou o G12, que o comparava, ousadamente, com Cristo e seus
apóstolos, em que ocupava o lugar do Filho de Deus. A finalidade era recrutar leigos proeminentes
dos vários setores sociais e, nos pré-encontros, trabalhar neles a "filosofia do sigilo", a mais
poderosa arma do jesuitismo, até ter a certeza da "fidelidade absoluta". Os recrutados, sendo
pessoas do mundo leigo, poderiam perguntar sobre que tipo de segredo havia no Encontro. A
resposta orientada ou induzida deveria ser: não há segredo nenhum. Mantemos sigilo apenas para
provocar a curiosidade. A principal recomendação dos recrutadores era: quanto mais despertarem a
curiosidade a respeito da Opus Dei, mais divulgarão sua obra. Com o interesse de ajudar a
propagação e o crescimento do G12, mantendo sigilo, os leigos estariam "matando dois coelhos
com uma paulada só": divulgando a Opus Dei e não revelando a sua nefasta "obra secreta". As
manifestações externas mais divulgadas e difundidas, filhas prediletas do G12 da Opus Dei de
Escrivá, foram e são "Os cursilhos da Cristandade", especialmente os que "trabalhavam" os casais,
retirados de seus filhos e demais parentes e levados para lugares por eles completamente
ignorados. A quebra de vínculos familiares implicava o rompimento das raízes tribais e o
conseqüente comprometimento com o clero engajado na Opus Dei, a quem deveriam devotar
irrestrito amor, respeito, obediência e submissão. O primeiro cursilho, organizado em sua própria
casa, recebeu a sigla ou senha DyA que, para os não iniciados do mundo externo, deveria significar
"Direito e Arquitetura", mas, para os iniciados, os cursilhistas, o significado era: "Deus e Audácia". A
Opus Dei, filha do G12, dominou a política espanhola por muitos e tenebrosos anos, sendo,
inclusive, uma das mãos políticas do ditador, Generalíssimo Franco. Da Europa Latina a Opus Dei
passou à América Latina, aportando-se na fragilíssima e, por isso mesmo, catolicíssima Colômbia,
onde encontrou campo fértil. Dominou todo clero e penetrou fundo no mundo leigo. Da terra dos
bionarcóticos espalhou-se para os demais países sul-americanos, encontrando no Brasil os braços
abertos de um romanismo amancebado com a política, o animismo nativo, as superstições
lusitanas e a iconolatria dos cultos africanos. Em nossa pátria, mais do romanismo que nossa, por
meio de tão amplas, ecléticas e influentes parcerias, a Opus Dei, pelos seus tentáculos externos,
“Os Cursilhos da Cristandade", o G12 em operação, cooptou para o seu hermético redil o "melhor"
de nossa sociedade: a elite do comércio, da indústria, da política e da intelectualidade. Na mesma
Colômbia, ninho migratório da Opus Dei, nasceu o "G12 "Evangélico", um casamento misto do
método Cursilhista do padre Escrivá com a mística da "Igreja em Células" do avivalismo protestante
Sul-coreano de Paul Yonggi Cho. Concebeu-o o carismático neopentecostal César Castellanos
Dominguez que, à semelhança do genitor da Opus Dei, codificou sua "descoberta espiritual" num
livro: Sonha e Ganharás o Mundo.1

Desemprego, caminhos fechados, dificuldades financeiras, depressão, vontade de suicidar-se, solidão, casamento destruído, desunião na família, vícios (cocaína, crack,

álcool, etc), doenças incuráveis (câncer, aids, etc), dores constantes (de cabeça, coluna, pernas), insônia, desejos homossexuais, perturbações espirituais (você vê vultos,

ouve vozes, tem pesadelos, foi vítima de bruxaria, macumba, inveja ou olho grande), má sorte no amor, desânimo total, obesidade, traumas, etc [...] Nós! Sim, nós temos a

solução para você!2

Em Provisões e Riquezas, o pastor Jerônimo declara: “Nas conferências que faço, ministro aos filhos de Deus, ‘sete anos de prosperidade’...” (pag. 30). Ele também ministra

o dom de adquirir riquezas, relacionando-o aos dons naturais e espirituais... Ele também declara que “esta é outra ministração que buscamos nas cruzadas com grande

intensidade, ou seja, o dom de adquirir riquezas. Este dom deve ser buscado pelo corpo de Cristo como qualquer outro dom...“ (pag. 30). No livro Gafanhotos do Inferno, na

quarta capa, lemos: “Este livro é portador de um alimento espiritual poderoso, suas páginas são reveladoras e esclarecedoras, seus ensinamentos são libertadores e fatais

contra as estratégias dos exterminadores de riquezas”. No livro Os Exterminadores de Riquezas, Jerônimo ensina que mulher nenhuma suporta marido pobre, compara o

dízimo com o sangue do Cordeiro, e diz que Jimmy Swaggart e Jim Bakker só caíram porque não deram o dízimo e que só irão se levantar quando fizerem isso. Ele chega a

dizer que Jó só passou por todo aquele sofrimento porque não era dizimista e que quando deu o dízimo, Deus o restituiu em dobro (pp. 16, 27, 30). Cristiano Netto, em seu

livro Com prosperar em Tempos de Crise, diz: “... O Senhor me entregou um ministério específico de ensinar o povo de Deus a prosperar... portanto, prepare-se para ser

cheio de uma nova unção de riso e prosperidade” (pp. 17-18) Ele próprio se intitula o profeta da prosperidade. Na página 20, lemos: “mais uma vez, como profeta da

Prosperidade para esses dias de crise, eu afirmo: Deus está interessado no bom andamento de suas finanças”. No livro As Sete Chaves da Riqueza, ele ensina que: “O

problema financeiro é, sem dúvida, o maior problema do mundo, pois dos quatro cantos da terra recebemos notícias de fome, miséria e penúria... A única razão que me

levou a escrever um livro sobre como ganhar dinheiro é o fato de milhões de pessoas estarem aterrorizadas pelo medo da pobreza... Você quer enriquecer-se? Claro que

sim, do contrário, não estaria lendo este livro. Dentro em pouco, você estará lendo as Sete Chaves. Elas fizeram homens falidos, sem estudo, sem nenhuma chance

aparente, tornarem-se prósperos e ricos. Por isto, eu reafirmo; sua vida jamais será a mesma” (pp. 5-7). Cristiano ensina que por intermédio das sele chaves é possível dizer

adeus à miséria, às dívidas, aos problemas financeiros, etc. No livro Conhecer a Deus Para Prosperar, o pastor Rinaldo declara: “...quando na verdade eu creio que se uma

pessoa está na igreja e não tem prosperidade, Deus não está na vida desta pessoa... Saúde – Você tem o direito à cura de qualquer enfermidade. Não há necessidade de

você perguntar a Deus se é da vontade dEle que você seja curado, pois a Palavra já te garante a cura... Consta nesta aliança [dos Deveres] que tudo o que você tem,

pertence a Deus, e tudo o que Deus tem pertence a você.” (pp. 12,54,55). O Pastor Rogério recomenda ao crente ter fé na fé... Edir Macedo... diz em livros e a seus

pastores que eles devem pregar a prosperidade ao povo e que toda doença vem do diabo. Daí as correntes de oração de Jericó, do trabalhador, do desafio, da

prosperidade, dos dizimistas, dos empresários, etc.3

Se você ou alguns de seus ancestrais deu lugar ao diabo, sua família poderá estar sob a “Maldição Hereditária”, e esta se transmitirá a seus filhos. Não permita que sua

descendência seja atingida pelo diabo através das maldições de geração. O pecado dos pais podem passar de uma a outra geração, e assim consecutivamente. Há na sua

1
FIGUEIREDO, Onézio. G-12 – De Escrivá a Castellanos – O G-12 Evangélico. Disponível em
www.solascripturae.com.br. Acesso em 15 de Outubro de 2007.
2
Apud PIERRAT, Alan B. O Segredo da Espiritualidade da Prosperidade. Revista Vox Scripturae,
volume III – Número 2, ps. 131 – 150, 1993.
3
Apud ANDRADE, Joaquim de. O Movimento da Fé. A Teologia da Prosperidade e a Confissão
Positiva no Brasil. Apêndice do livro Os Fatos sobre o Movimento da Fé, de John Ankerberg e John
Weldon, publicado pela Obra Missionária Chamada da Meia Noite, ps.81 – 93, 1996.
família casos de câncer, pobreza, alcoolismo, alergia, doenças do coração, perturbações mentais e emocionais, abusos sexuais, obesidade, adultério? Estas são algumas

das características que fazem parte da maldição hereditária nas famílias. Contudo, elas podem ser quebradas!4

Somos testemunhas das tentativas de se encontrar novas formas de ser igreja no mundo no limiar do terceiro milênio. As formas tradicionais se, por um lado, mostraram

uma estabilidade que durou quase dois milênios, agora, estão se mostrando insuficientes para atender as demandas de uma fé muito mais voltada para a experiência e para

o sentimento do que para o ensino e a doutrina.5

(a) Exclusivismo - O G-12 é, para seus defensores, à última solução para a Igreja do novo milênio. Por isso, para eles, o movimento merece toda a atenção e exclusividade.

O próprio Castellanos reforça essa idéia em seu depoimento: Em várias oportunidades encontrei-me com alguns dos convertidos em diferentes lugares, que me diziam:

“Pastor eu conheci o senhor na missão, mas estou congregando em tal igreja”: Eu dizia: ‘Amém, glória a Deus, esta alma não se perdeu, está sendo edificada!” No entanto,

chegou o dia em que Deus chamou minha atenção, dizendo-me: “Estás errado; essa alma eu a trouxe à tua igreja. Se tivesse querido mandá-la. a outra igreja tê-lo-ia feito.

Enviei-a para ti para que cuides dela e espero que me respondas... (b) A prática da regressão psicológica - Embora seja de natureza psicoterapêutica, não há consenso

entre os profissionais da saúde mental sobre a eficácia da regressão psicológica na cura das pessoas... No G-12, a regressão psicológica é realizada nos encontros, onde o

líder poderá manipular as lembranças, emoções e traumas do neófito de tal maneira que todo o passado da pessoa será “levantado” para as devidas “correções espirituais”.

Um “mapa espiritual” é elaborado após as sessões de regressão psicológica. O líder, então, tem em suas mãos informações importantes a respeito de seu discípulo e pode

usá-las para orientar sua vida. Cria-se, com essa prática, um forte vínculo de dependência do neófito com o líder do grupo... A regressão está associada à cura interior. (c)

Cura interior - A regressão psicológica prepara o campo para o que é chamado de “cura interior’. Nos encontros, procura-se explorar a experiência pré-natal, infância,

adolescência e juventude da pessoa “para assim, com a ajuda do Espírito Santo e a Palavra de Deus, ministrar libertação e santidade interior ao novo (convertido)”. Assim,

pretendem que problemas como a rejeição na gravidez, na infância ou na adolescência recebam tratamento espiritual durante as sessões de regressão e de cura interior nos

encontros do G-12... (d) Deificação do homem - LIMA trata do assunto da deificação do homem em sua obra no capítulo três sob o interessante título “A louca mania de

querer mandar em Deus”. Segundo esse autor, a palavra de ordem nos encontros é: “Eu determino“, “Eu declaro...”, ou “Eu ordeno... em nome de Jesus Cristo”... (e)

Confissão positiva - Um dos exemplos mais destacados que contribuem para a afirmação que o G-12 abraça a doutrina da Confissão Positiva de Kenneth Hagin é o uso do

termo grego rhema (palavra). Na língua grega há dois termos para o vocábulo “palavra”: logos e rhema. Os líderes do G-12 fazem questão de distinguir os dois termos:

rhema é a palavra que os crentes usam para decretar ou declarar e logos é a palavra da revelação de Deus (que pode incluir a Bíblia). É nesse termo que reside o poder de

mudar as coisas. O crente pode abençoar ou amaldiçoar alguém se utilizar o rhema... (f) Teologia da Prosperidade - A afirmação de que Deus é o “dono de todo ouro e de

toda prata” toma seus filhos os herdeiros de toda a riqueza material que puderem alcançar em vida. Aliás, os discípulos não são chamados de “filhos de Deus”, mas de

“filhos do Rei”. Una exagerada confiança na prosperidade material é a característica dessa teologia. O “ter” é sinônimo de fé legítima e de aprovação divina. [Mas] a Teologia

da Prosperidade não diz respeito apenas à riqueza material, mas também à saúde física perfeita. As enfermidades são sinais de pecado ou de domínio satânico. Por isso, o

doente, seja convertido ou não, precisa passar por “libertação”, ou seja, precisa ser exorcizado para gozar a vida como filho do Rei. (g) Triunfalismo - O triunfalismo é o

modo de pensar que está muito ligado à Confissão Positiva e à Teologia da Prosperidade. Lima ensina que “o triunfalismo, em geral, faz as pessoas pensarem de si mesmas

além do que realmente são”. Cria uma espécie de super crente. O texto bíblico predileto dos triunfalistas é aquele que fala sobre a promessa de Deus em permitir que seu

povo seja “cabeça e não cauda” (Dt 28:13). A fragilidade da natureza humana é desprezada. Nenhuma derrota é admitida. Nenhum fracasso. Isso seria sinal de falta de fé...

(h) Guerra espiritual - O homem quando passa por crises tem a tendência de responsabilizar alguém ou algo pelas adversidades da vida. No G-12, o diabo é o principal

culpado pelo sofrimento humano. Daí a necessidade de guerrear contra ele e, para tanto, é necessário equipar-se militarmente contra as hostes infernais. Demônios são

identificados e o exorcismo se processa mediante uma pantomima mística: punhos cerrados, gritos de guerra, etc. Assim, nessa “guerra”, o homem deixa de ser vítima do

ataque demoníaco e passa a ser um “guerreiro espiritual”... (i) Maldição hereditária - A maldição hereditária é aquela que acompanha uma família através das gerações, e

que se originou com uma palavra (rhema?) contrária proferida por autoridade espiritual que “autorizou” o diabo a prejudicar alguém e sua descendência ao longo do tempo.

(j) Os encontros - Os encontros são assim classificados: (1) pré-encontro: palestras preparatórias para o encontro; (2) encontro: retiro espiritual de cerca de 3 dias e (3) pós-

4
Apud ROMEIRO, Paulo. Evangélicos Em Crise – Decadência doutrinária na igreja brasileira. São
Paulo: Mundo cristão, 1995. P. 98.
5
DUSILEK, Darci. O Futuro da Igreja no Terceiro Milênio. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Horizonal Editora,
2001.
encontro: dura cerca de 3 meses onde são oferecidas palestras para consolidação do que foi aprendido no encontro. Os encontros estão envoltos em mistério para quem

nunca participou deles. É vedado ao adepto do G-12 relatar o que acontece nesses encontros. “O encontro foi tremendo!” é a única informação permitida...6

Esse tipo de desafio é característico de todos os grupos que oferecem uma nova interpretação da Bíblia. Cada movimento que se levantou desde os tempos de Jesus – quer

gnósticos, quer bogomilos – ou em nossos dias – quer mórmons, quer testemunhas de Jeová – afirmou que a tradição ortodoxa da igreja deve ser posta de lado à fim de dar

vazão à sua nova e mais perspicaz visão do evangelho. A questão não é se a doutrina da prosperidade enquadra-se na categoria de seita ou heresia, mas sim que o desafio

dessa doutrina deve ser levado a sério.7

Nós, como cristãos, não precisamos sofrer reveses financeiros; não precisamos ser cativos da pobreza ou da enfermidade! Deus proverá a cura e a prosperidade para Seus

filhos se eles obedecerem aos Seus mandamentos... Deus quer que Seus filhos... tenham o melhor de tudo... As doenças e as enfermidades não são da vontade de Deus

para o Seu povo. Ele não quer que a maldição paire sobre os Seus filhos por causa da desobediência; Ele quer abençoá-los com a saúde... Não é da vontade de Deus que

fiquemos doentes. Nos dias do Antigo Testamento, não era da vontade de Deus que os filhos de Israel ficassem doentes, e eles eram servos de Deus. Hoje, somos filhos de

Deus. Se Sua vontade era que nem sequer Seus servos ficassem doentes, não pode ser Sua vontade que Seus filhos fiquem doentes! As doenças e as enfermidades não

provêm do amor. Deus é amor... Nunca diga a ninguém que a enfermidade é a vontade de Deus para nós. Não é! A cura e a saúde são a vontade de Deus para a

humanidade. Se a enfermidade fosse a vontade de Deus, o céu estaria cheio de enfermidades e doenças.8

É comum ouvir os pregadores da prosperidade afirmarem que Deus deseja que Seus filhos comam o melhor alimento, vistam a melhor roupa, dirijam os melhores carros e

tenham do bom e do melhor. Jesus, afirma, Hagin, dirigiria um Cadillac se estivesse cumprindo Seu ministério messiânico nos dias de hoje. Para os que sentem ser isso um

tanto materialista, Hagin responde que os cristãos são filhos do Rei e, portanto, devem viver como a realeza. Não nos surpreende que isso inclua pastores que podem

acumular cem casas se desejarem e permanecer inteiramente dentro da vontade de Deus.9

Antes de mais nada, o crente prosperará de acordo com o que conhece sobre seus direitos. Para que o cristão com êxito reivindique seu direito à saúde e à prosperidade,

deve estar consciente de que são seus desde que os peça... O conhecimento, portanto, é o primeiro passo crucial para atingir o que se deseja. Consiste quase somente

num reconhecimento de que temos direitos “legais” com Deus garantidos pela plena vigência da antiga e da nova alianças. Soares concorda e acrescenta que os grandes

homens de fé da Bíblia conseguiram executar tanto não por causa da escolha soberana de Deus, mas porque sabiam o que lhes tocava por direito... Em segundo lugar, uma

vez compreendidos esses direitos, devem ser reivindicados. Isso implica uma porção de coisas, quase todas relacionadas à forma como o crente ora. Por exemplo, a oração

que eficazmente reivindica seus direitos será dirigida a Deus com um tom de insistência, exigindo ser ouvida. Hagin afirma que, quando Jesus ensinou seus discípulos a

orar, ensinou-lhes a ordenar o que desejavam: “Descobri que o modo mais eficaz de se orar é aquele pelo qual você requer os seus direitos. E assim que eu oro: ‘Exijo

meus direitos.” Na verdade, Hagin argumenta que na Bíblia o verbo “pedir” na verdade significa “exigir”... A terceira regra da confissão positiva é que o crente prosperará de

acordo com o modo pelo qual permanece firme em sua exigência. Isso significa que o crente não pode demonstrar nenhuma hesitação ou dúvida. Se a oração parece não

ser atendida, o crente deve continuar a reivindicar o que deseja, testificar que já foi concedido e jamais duvidar por um instante que acontecerá. A posição do crente é

importante porque a fé não é tanto um pedido a um Deus que ouve quanto uma força que cria a realidade desejada. É, portanto, vital que a imagem mental do indivíduo se

mantenha “positiva”, concentrada no pedido desejado... Não se pode permitir que os lábios profiram nenhuma dúvida ou incerteza, porque a força e a eficácia da exigência

devem-se à quantidade de confiança e à falta de dúvida que o crente confere ao pedido. Qualquer espécie de dúvida destruirá o poder que tem a oração de atender o

pedido. Por essa razão, afirma Hagin, o cristão jamais deve usar a expressão “se for da tua vontade” ou mesmo repetir sua oração, porque isso pode indicar alguma

6
Apud REGA, Lourenço Stélio (Organizador). G-12 – Estudos e Reflexões. [s.l.; s.n]. Estudo recebido
por prwalmir@hotmail.com em 13 de Outubro de 2007.
7
PIERRAT, Alan B. O Segredo da Espiritualidade da Prosperidade. Revista Vox Scripturae, volume III –
Número 2, ps. 131 – 150, 1993.
8
Ibidem
9
Ibidem
fraqueza ou dúvida na mente do crente... O crente jamais pode admitir que uma oração não tenha sido respondida, ainda que as circunstâncias provem o contrário. Por

exemplo, se um cristão alega ter sido curado por Deus, mas depois admite que a dor persiste, a admissão feita depois anula a confissão inicial. Se um crente preocupa-se

ou reclama de uma doença após ter orado, perdeu seu direito à cura. Até mesmo dizer “estou ficando resfriado” possibilita ao resfriado instalar-se. Caso se perceba a

existência de dúvida, esta deve ser imediatamente negada para si próprio e jamais admitida para os outros. A “confissão positiva”, portanto, significa também que a

“confissão negativa” deve ser rigorosamente evitada... O que salta aos olhos é que essas exigências são inflexíveis. Caso seja empregado um “se” na oração, caso haja

dúvida, caso se ouça uma queixa de que a oração não foi atendida, caso o nome de Jesus não seja usado corretamente, a falha em qualquer ponto invalidará a oração e

poderá fazer com que o problema se agrave.10

para levar o participante – geralmente novo convertido – a uma consciência de pecado, preparam todo o ambiente com representações bizarras: alguém se passa pelo diabo

e acusa os participantes de supostos pecados que um ou outro pode estar cometendo, num ambiente de total coação psicológica. [o papel de advogado do diabo para impor

culpa ao povo é algo reprovado pela Bíblia Sagrada] Agora, o que o leitor precisa saber é que tudo isso é feito dentro de um contexto sórdido de acusações pesadas, como

prostituição, aborto, onanismo, adultério etc.11

Segundo o que a Bíblia nos ensina, a consciência dos nossos pecados é resultante da ação única e direta do Espírito Santo, que nos convence do pecado, da justiça e do

juízo. Isso quer dizer que não precisamos de nenhum outro agente. Ademais, a Palavra de Deus diz que “... se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns

com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1.7). Mais: as Escrituras nos informam que os nossos pecados foram lançados no

mar do esquecimento e deles o Senhor não se lembrará mais. Ora, se quando aceitamos a Jesus somos justificados, ou seja, somos absolvidos de toda culpa, por que

então ficar lembrando de algo que Deus já nos perdoou? Até porque a Bíblia declara que ”...se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que

tudo se fez novo” (2 Co 5.17).12

Erra ao dar ênfase demasiada ao ter. Do ponto de vista bíblico, a grande prosperidade humana é a prosperidade do ser. Erra ao reduzir a perspectiva ética da prosperidade

à mesquinhez das coisas terrenas. Erra ao associar sucesso à espiritualidade. Pense em Abraão: ele deixou de ter para passar a ser. E em Elias: sempre foi e nunca teve

[Co 8.1,2; 9.8-11]. A bênção de Deus sempre é a riqueza do ser, e algumas vezes enriquece também materialmente. Segundo 1 Timóteo 6.9-19, a prosperidade só tem

chance de ser bênção a) quando não é buscada obsessivamente [9]; b) quando não se transforma na segurança da vida [17]; c) quando existe para estimular a

espiritualidade [18]; d) quando aponta na direção de outra riqueza [19]. Há vários outros [erros] na teologia da prosperidade. Se todos fossem relatados, este texto seria

comprido demais. Os que foram aqui mencionados servem de amostragem e de exortação, para que as igrejas de Deus se portem como os bereanos e examinem as

Escrituras cuidadosamente para não abraçar qualquer novidade, por mais atraente que ela seja [At. 17.11].13

Trata-se de uma substituição do Evangelho da Graça, pelo “evangelho" da ganância. Oral Roberts, um dos principais pregadores dessa heresia, chegou a escrever um livro

intitulado “How I learned Jesus Was Not Poor” (Como aprendi que Jesus Não foi Pobre) É comum ouvimos da boca dos pregadores da prosperidade coisas do tipo: “Você é

filho do Rei, não tem por que levar uma vida derrotada". A principio uma frase dessas pode até pode parecer ortodoxa. Mas, o que muitos talvez não saibam, é que para

esses pregadores, “vida derrotada" = ser pobre, ter dificuldades financeiras, ficar doente etc.. T.L Osborn, ensina em seu livro Curai Enfermos e Expulsai Demônios , que

Paulo jamais esteve doente contradizendo o seguinte texto: "E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física. E, posto que a

minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo

Jesus". (Gal.4.13,14). É interessante saber que Osborn no começo de seu ministério se apoiou em líderes heréticos como William Marrion Branham. T. L. Osborn, no folheto

intitulado Um Homem Chamado William Branham, escreveu o seguinte: "Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na

forma de um Profeta. Deus tem visitado seu povo. Porque Um grande Profeta Tem-se Levantado entre Nós". Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio

Deus. Em outro lugar no mesmo folheto, diz: "Deus tem enviado o irmão Branham no século 20 e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos

10
Ibidem
11
LIMA, Paulo César – O Que Está Por Trás do G-12. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. P. 42
12
Ibidem, p.42
13
Ibidem, p. 68
caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o teriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o

Cristo". A teologia da prosperidade une o fútil ao desagradável, ou seja, é uma mistura de ganância e comodismo. Os adeptos da teologia da prosperidade acham que nós

temos direito de reivindicarmos o que quisermos de Deus, esquecendo da soberania divina. Cito abaixo alguns textos bíblicos, que refutam esse evangelho falso, que

promete ao homem uma vida de prosperidade material, atiçando-lhe a ganância: “Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde

os ladrões minam e roubam; mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” Mt 6:19-

20. “Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é

soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas, disputas de homens

corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro; e, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento. Porque

nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. Mas os que querem tornar-se ricos caem em

tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os

males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a

piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.,” 1Tm 6:3-1114

14
Apud ARGACHOF, Márcio. G-12 – O Fruto do Engano no Corpo de Cristo. Disponível em
www.jesussite.com.br. Acesso em 15 de Outubro de 2007.

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