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Introdução

É amplamente aceitável no meio acadêmico, que a moderna teoria econômica,


teve início com Adam Smith quando foi publicada sua obra “Riqueza das Nações”
publicada em 1776, que serviu como um marco para a divisão da evolução da teoria
econômica em duas fases: a Pré-científica e a Científica. O que se entende como fase
pré-científica compreende os subperíodos da Grécia Antiga, a Idade Média e o
Mercantilismo.

A fase Científica como abordado anteriormente, iniciou-se com Adam Smith,


tendo como teorias os Fisiocratas, a Escola Clássica e o Pensamento Marxista. Nesta
obra Far-se-á um breve retrospecto a cada um dos períodos expostos.

Fase Pré-Científica

O pensamento econômico teve suas primeiras origens na Grécia Antiga, no que


Aristóteles chamava de oikosnomos e que tempos depois se traduziria como economia,
nesta época a economia era parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da ética, ou
seja, não era estudada como uma ciência individual o que veio á acontecer somente em
1776, após a publicação de uma obra literária de Adam Smith.

Na antiguidade a Grécia teve como principal característica o grande


desenvolvimento dos estudos que misturavam política e filosofia, enquanto que em
Roma não foram encontrados nenhum escrito notável que datam deste período, referente
á economia. Na Grécia Antiga, como em Roma, a maior parte da população era
composta por escravos, que realizavam todo o trabalho em troca do estritamente
necessário para sobreviver, os senhores destes escravos apropriavam-se do produto
excedente, ou seja, conclui-se que a economia era quase que exclusivamente agrícola
durante este período.

Na Idade-Média surgiu o pensamento escolástico tendo como característica


marcante as doutrinas teológicas- filosóficas e as tentativas de moralização das
atividades econômicas e vale a pena frisar que o Filósofo de maior destaque desse
período foi Tomás de Aquino um frade católico que cujas obras tiveram enorme
influência na teologia e na filosofia. Durante a Idade-Média que durou do século V até o
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século XV, surgiu o sistema feudalista, em que na sua base estava o servo, que
trabalhava nas terras de um senhor de terras, o qual devia lealdade a um senhor mais
poderoso e este a outro, até chegar ao Rei.

Os senhores davam a terra a seus vassalos, para serem cultivadas, em troca de


pagamento em dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar. Em troca dessa lealdade,
o senhor concedia proteção militar a seu vassalo. A economia deste período baseava-se
numa produção que era quase que exclusivamente rural, e as trocas quase não saíam dos
feudos. A Igreja Católica exercia uma influência muito forte na vida de todos naquele
período e os pensamentos dela dominavam a sociedade. A partir do século XV, na
passagem da Idade Média para a Idade Moderna e a partir da decadência do Sistema
feudal e do nascimento de uma nova classe social (Burguesia), teve início o capitalismo,
que é um sistema econômico e social baseado na propriedade privada e na acumulação
de capital. Surgiu na Europa Ocidental com as mudanças ocorridas no sistema feudal,
com a centralização do poder nas mãos do rei e a ascensão da Burguesia, a sociedade
experimentou grandes transformações. Suas principais características são a manutenção
da propriedade privada, o acúmulo de riquezas, o lucro como objetivo fundamental, o
trabalho assalariado e o controle dos sistemas produtivos por parte de proprietários
privados e do Estado.

A partir do fim do século XV surge o Mercantilismo, que era um conjunto de


práticas econômicas desenvolvido nos reinos Absolutistas da Europa e que durou até o
século XVIII, neste modelo econômico o governo absolutista interferia muito na
economia do país, seu objetivo principal era alcançar o máximo possível de
desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas, ou seja, quanto maior a
quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu prestígio, poder e respeito
internacional. O mercantilismo tinha três características centrais: a intervenção do
Estado, Metalismo e o Colonialismo.

A intervenção do Estado na economia se caracterizava pelo fato que o rei


absolutista determinava a quantidade de impostos a serem cobrados e o forte controle do
mercado sob suas mãos. Ter uma balança comercial favorável consistia no esforço do
país para exportar mais do que importar, assim mais moedas entrariam do que sairiam,
favorecendo a situação financeira daquele país. O Metalismo era uma das principais

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características do Mercantilismo e consistia no acumulo de metais (ouro e prata), que
deixavam uma nação muito rica e poderosa, por isso os reis faziam de tudo para
acumular estes metais preciosos, e, além disso, o comércio externo que era responsável
por trazer moedas para a economia interna do país, a exploração de territórios
conquistados (colônias) era incentivada neste período. Foi durante este período da
história, que a Espanha e Portugal exploraram toneladas de ouro e prata do chamado
“Novo Mundo”, que eram as terras conquistadas nas Américas. A prática do
Colonialismo consistia numa relação comercial de subordinação entre Metrópole e
colônia, ou seja, um pacto colonial, prática esta que estipulava que as colônias deveriam
fazer comércio apenas com suas metrópoles e eles (Metrópoles) abusavam da tática de
“vender caro e comprar barato”, inclusive no ciclo econômico do açúcar, que ocorreu no
período do Brasil Colonial.

No fim do período do Mercantilismo surgiu uma corrente de pensamento que se


opunha á este, conhecido como Pensamento Liberal Econômico, que tinha como um dos
seus representantes Adam Smith (1723-1790), esta corrente defendia a não-intervenção
do Estado na economia, a livre-concorrência, o câmbio livre e a propriedade privada. O
liberalismo surgiu quando os Estados Nacionais estavam se constituindo, desta forma,
um grupo de pensadores criticava a \-excessiva intervenção do Estado na economia,
para eles o indivíduo é o agente econômico e por isso, o Estado não deveria interferir
nas atividades econômicas com muitas regras.

Fase Cientifica Moderna

A primeira escola de economia cientifica foi a Fisiocracia, surgida no século


XVIII no contexto histórico do Iluminismo e que tinha ideias opostas as do
Mercantilismo. Esta teoria cientifica econômica fora criada por um grupo de
reformadores sociais franceses, discípulos intelectuais de François Quesnay (1694 -
1774), que tinham como ideia principal, a terra como fonte de toda a riqueza de uma
Nação, ou seja, para eles a valorização das atividades agrícolas seria a força motriz para
a geração de riqueza para o Estado. O objetivo dos fisiocratas era reformar
economicamente a França, que estava passando por um período de desordens
econômicas e sociais, causadas principalmente por uma combinação de muitas das
piores características do feudalismo e do capitalismo comercial, eles achavam que as

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sociedades eram governadas pela lei natural e que os problemas da França eram devidos
à incapacidade de seus governantes compreenderem essa lei natural e ordenarem a
produção e o comércio de acordo com ela.

As principais características desta teoria científica eram:

 "Laissez faire, laissez passer"- Esta expressão significava deixe fazer


deixe passar era um conceito de que o governo não deveria interferir nas
atividades humanas, pois estas estavam em conformidade com as leis
naturais.
 Atividades agrícolas como fonte principal de riqueza da nação – Para
os Fisiocratas a agricultura era a principal atividade geradora de riqueza,
sobre a qual recaíam todos os impostos.
 Oposição ao modelo mercantilista - A escola Fisiocrática defendia
o liberalismo econômico com a não intervenção do Estado na economia.
 Reforma Tributária – Como o governo era responsável pela aplicação
de uma grande quantidade de tarifas, restrições, subsídios e privilégios
nas áreas da indústria e do comércio e que se mostravam ineficientes, os
Fisiocratas propuseram um imposto único a ser cobrado das atividades
agrícolas.

A fisiocracia como teoria científico-econômica durou pouco mais de duas


décadas quando um de seus membros mais influente na política, Anne Robert Jacques
Turgot (1727-1781), perdeu seu cargo de controlador geral das finanças, em 1776. Entre
os fisiocratas de destaque, pode-se citar Cantillon, Turgot, o marquês e o conde de
Mirabeau, Nemours e Nicolas Baudeau.

Na segunda metade do século XVIII, após a obra de Adam Smith Uma


Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações, se tornar um marco
fundamental para a ciência econômica, a consolidação desta teoria veio com a Escola
Clássica. A partir desta obra muitos outros economistas deram continuidade e
aperfeiçoaram as ideias de Smith, tendo como destaque Jean-Baptiste Say, Thomas
Malthus e David Ricardo, e defendiam o Liberalismo econômico e o conceito de
racionalidade econômica, no qual cada indivíduo deveria satisfazer suas necessidades

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sem se preocupar com o bem-estar da coletividade e com base nessa busca egoísta e
competitiva, é atingida uma situação que se beneficia á todos, porque qualquer
intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o
desenvolvimento das forças produtivas. Usando o “princípio da mão invisível” de
Smith, os homens acabam promovendo um fim que não era intencional.

Na segunda metade do século XIX, surgiu o Socialismo um sistema político-


econômico que contrapôs as ideias liberais e capitalistas, defendidas pelos fisiocratas e
pelos clássicos. Durante este período, com a expansão do Capitalismo Industrial,
surgiram algumas crises de superprodução, as quais desmentiram as leis da “Ordem
Natural”, ou seja, as leis do ajustamento automático da oferta à procura, e também com
a dura realidade na qual o trabalhador era submetido naquele momento com baixos
salários, enorme jornada de trabalho entre outras. O socialismo é facilmente atribuída a
sua criação á Karl Marx (1818 – 1883), em razão de suas ideias serem completamente
contrárias aos ideais pregados pelos Fisiocratas e Clássicos, mas, convém esclarecer que
Marx não foi o fundador do socialismo, pois este já vinha sendo difundido pelos
precursores dessa corrente de pensamento e foram ele: Saint-Simon (1760-1825),
Charles Fourier (1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen (1771-1858),
conhecidos como criadores do socialismo utópico.

Embora as ideias socialistas tenham sido criadas no século XIX, sua aplicação
prática se deu apenas no século XX, sendo a Rússia o primeiro país a adotar esse regime
político em 1917, quando ocorreu a Revolução Russa, momento em que a monarquia foi
retirada do poder e instaurado o socialismo. Depois da Segunda Guerra Mundial, esse
regime político-econômico foi implementado em países do leste europeu e também
nesse mesmo período outras nações aderiram ao socialismo em diferentes lugares do
mundo, a China, Cuba, alguns países africanos e outros do sudeste asiático.

As principais ideias defendidas pelo Socialismo entre outras são:

 Socialização dos meios de produção, isto é, o proletariado no controle de


todas as formas produtivas, como indústrias, fazendas entre outros,
passariam a pertencer à sociedade e seriam controladas pelo Estado, não
concentrando a riqueza nas mãos de uma minoria.

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 Não existem classes, ou seja, existe somente a classe trabalhadora e
todos possuem os mesmos rendimentos e oportunidades.
 Economia planificada: corresponde a todo controle dos setores
econômicos, dirigidos pelo Estado, determinando os preços, os estoques,
salários, regulando o mercado.

Entre as escolas que defenderam o Socialismo se destacaram a Escola Histórica


Alemã, a qual propunha uma ampla revisão dos métodos de pesquisa dos economistas
clássicos, como ainda a superposição do Estado ao indivíduo. Seu método investigativo
se baseava na tentativa de explicar o comportamento econômico das nações através da
pesquisa histórica, pois, para eles, “o desenvolvimento de um povo estava ligado aos
elementos de sua civilização” e a Escola Socialista, cuja principal reação a Escola
Clássica do ponto de vista político e ideológico foi desenvolvida pelos socialistas Karl
Marx e Friedrich Engels. Todavia, deve-se ressaltar que a Escola Socialista não foi um
produto exclusivo do século XIX. Aliás, na constituição das doutrinas econômicas, a
literatura socialista parece ser a mais volumosa, a tal ponto que vale a pena focalizar a
sua evolução, para melhor situar a posição de Marx e Engels.

Economia do Século XX

A partir de 1870, o pensamento econômico passava por um período de incertezas


diante de teorias contrastantes (marxista, clássica e fisiocrata), esse período conturbado
só teve fim com o surgimento da Teoria Neoclássica, em que se modificaram os
métodos de estudo econômicos. A Escola Neoclássica se preocupava com o equilíbrio
geral e a interdependência de todo sistema econômico expandindo sua estrutura de
mercado além da livre concorrência, focando as decisões principalmente em relação a
margem de lucro, passando a estudar as relações entre as pessoas e os meios de
produção. Durante este período surge o conceito de escassez, ou seja, a falta ou a pouca
quantidade de um determinado produto, aumenta o seu valor de acordo com sua
indisponibilidade no mercado (teoria da procura e da oferta).

A teoria Neoclássica teve como destaque as seguintes escolas: Escola de Viena


ou Escola Psicológica Austríaca, Escola de Lausanne ou Escola Matemática, Escola de
Cambridge e a Escola Neoclássica Sueca. A primeira se destaca por formular uma nova

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teoria do valor, baseada na utilidade (teoria subjetiva do valor), ou seja, o valor do bem
é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. Também chamada de Teoria do
Equilíbrio Geral, a Escola de Lausanne, enfatizava a interdependência de todos os
preços do sistema econômico para manter o equilíbrio. A Teoria do Equilíbrio Parcial
ou Escola de Cambridge considerava que a economia era o estudo da atividade humana
nos negócios econômicos, portanto, a economia seria uma ciência do comportamento
humano e não da riqueza. Por fim, a Escola Neoclássica Sueca foi a responsável pela
tentativa da integrar a análise monetária à análise real, o que mais tarde foi feito por
Keynes. Por fim, esta escola do pensamento durou até o inicio da crise de 1929.

Após a Grande Depressão num momento em que o sistema capitalista e liberal


apresentaram diversas crises, surgiu o economista Britânico John Maynard Keynes
(1883-1946), expondo sua teoria econômica no livro “Teoria geral do emprego, do juro
e da moeda” (General theory of employment, interest and money), publicada em 1936,
que culminou no que ficou conhecido como Keynesianismo ou Teoria Keynesiana que
era uma teoria político-econômica oposta principalmente ao Liberalismo Econômico e
ao Neoliberalismo, ela defendia que o Estado deve ter um papel preponderante na
organização de um país, incentivando os meios de produção e intervindo
moderadamente na economia. Essa teoria foi muito importante para renovar a teoria
econômica clássica, trazendo uma nova maneira de raciocínio sobre a economia, além
de fazer uma análise econômica reestabelecedora do contato com a realidade. Baseada
na ideia de macroeconomia propunha um regime de pleno emprego e o controle da
inflação, estudando as flutuações de mercado e o desemprego generalizado, buscando
suas causas e suas curas, de forma que o desemprego desapareceria mediante a força do
mercado, posto que no sistema capitalista todos pudessem ser empregados.

Outra teoria também defendida por Keynes era a de que o Estado deve oferecer
benefícios sociais aos trabalhadores, por exemplo, seguro saúde, seguro desemprego,
salário mínimo, dentre outros, o Estado tem deveres a cumprir para com seus cidadãos,
lhes proporcionando uma vida digna, essa teoria levou ao surgimento do conceito de
bem-estar social. Após a 2ª guerra mundial, esse modelo econômico foi utilizado em
alguns países que objetivavam a melhoria de sua economia. O pensamento Keynesiano
deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso atual sistema econômico,

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dentre as principais, os grandes modelos macroeconômicos, o intervencionismo estatal
moderado e a revolução matematizante da ciência econômica.

Noções de Microeconomia

A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica dedicada á análise da


formação de preços no mercado, ou seja, trata-se de uma análise parcial e estática do
mercado observando como a empresa e os consumidores interagem e decidem qual o
melhor preço para os bens ou serviços, bem como o funcionamento da oferta e demanda
na formação de preços. A microeconomia aborda este tema por meio de três teorias
principais, quais sejam:

 Teoria do Consumidor - é uma teoria microeconômica que busca explicar


quais os fatores que influenciam na preferência do consumidor, com base no seu
comportamento, suas escolhas, suas restrições orçamentárias e a demanda de
mercado. A partir desta teoria se determina a curva de demanda.

 Teoria da Firma - foi um conceito criado pelo economista britânico Ronald


Coase, em seu artigo The Nature of Firm, de 1937, esta teoria traz uma
abordagem de que as firmas trabalham com a parte da oferta de mercado, ou
seja, com os produtos que vão oferecer aos consumidores que estarão dispostos
ou não á compra-los. As empresas produzem conforme a demanda do mercado e
a oferta são ajustadas por aqueles que estão dispostos a consumir. A partir dessa
teoria se determina a curva de oferta.

 Teoria da Produção – Esta teoria estuda o processo de transformação dos


insumos adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado.
A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades
financeiras, comércio e outros. Determina as curvas de custo, que são utilizadas
pelas firmas para determinar o volume ótimo de oferta.

Teoria da Demanda

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A demanda é a quantidade do bem que os compradores tem o desejo e estão
dispostos a comprar, e isso vai determinar a quantidade demandada de qualquer bem,
assim, o gestor deve entender qual a quantidade demandada de seu produto ou serviço.
A escolha do consumidor é influenciada por alguns fatores que em geral serão as
mesmas que influenciarão sua escolha em outras ocasiões, dessa forma, costuma-se
apresentar quatro fatores de suma importância na procura individual: o preço do bem, os
preços dos outros bens concorrentes, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do
indivíduo. A relação entre a quantidade demandada e o preço do bem é chamada lei da
demanda ou procura e diz que quando o preço de um produto ou serviço sobe, a
quantidade demandada diminui assumindo que outras coisas não se alteram, já quando
essas outras coisas permanecem constantes, dizemos que a quantidade demandada e o
preço têm uma relação inversa. Se o preço sobe, a quantidade demandada cai, e quando
o preço cai à quantidade demandada sobe. A quantidade demandada é a quantidade
máxima que os compradores desejam comprar por aquele preço. A quantidade
demandada não é necessariamente a quantidade comprada.

Teoria da Oferta

A Oferta pode ser conceituada como a quantidade total de um produto ou serviço


que os produtores podem oferecer em determinado período de tempo. A quantidade
fornecida é a quantidade de um produto/serviço que os fornecedores estão dispostos a
oferecer por um determinado preço. Esta relação entre preço e a quantidade de um
bem/serviço fornecido é conhecida como relação de oferta e significa que quando o
preço subir a quantidade ofertada aumentará em contrapartida ela diminuirá quando o
preço cair, sendo assim, o preço e a quantidade ofertada estão diretamente interligados,
porque, quando um sobe, o outro também sobe, e quando um cai o outro também cai.

Quando há um preço de mercado mais alto, quase sempre estimula uma


quantidade ofertada por duas razões, a primeira é que o preço estando mais alto aumenta
o lucro dos vendedores já estabelecidos, fazendo com que desejem vender mais e o
preço mais alto atrai novos ofertantes. A relação direta entre a quantidade ofertada de
um produto e o preço desse produto está ligado ao fato de que, um aumento do preço de
mercado incentiva as empresas á elevarem a produção e também novas empresas serão
atraídas para o mercado, e consequentemente, aumentando a quantidade ofertada do
produto.

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Além do preço do produto, a oferta dele no mercado é afetada pelos custos de produção
(matérias-primas, salários, etc...), por mudanças tecnológicas e pelo aumento do número
de empresas concorrentes no mercado.

Equilíbrio de mercado

O preço de uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela
demanda, mas, para que seja feita uma análise sobre o funcionamento dos mercados de
antemão devemos saber que a demanda de mercado é a reunião de todas as demandas
individuais, sendo a demanda de mercado derivado das demandas individuais, a
quantidade demandada no mercado depende dos fatores que determinam à quantidade
demandada por consumidores individuais. Desta forma, a quantidade demandada pelo
mercado não depende somente do preço do produto ou serviço, mas também da renda,
preferências e expectativas dos consumidores, bem como dos preços dos produtos
relacionados. Da mesma forma que a demanda de mercado, a oferta de mercado
também é a soma das ofertas de todos os vendedores e a quantidade oferecida no
mercado depende dos fatores que determinam à quantidade oferecida pelos vendedores,
então se diz que o mercado está em equilíbrio quando o preço não mostra tendência de
mudança.

Preço de equilíbrio é preço que iguala oferta e demanda, isto é, a quantidade


demandada de um produto específico se iguala a quantidade ofertada desse mesmo
produto, com o preço em equilíbrio podemos dizer que os consumidores compraram o
que desejavam comprar e os vendedores venderam o que desejavam vender. Os
elementos para os quais existe equilíbrio são conhecidos como preço e quantidade de
equilíbrio. Num mercado em que há a prevalência da livre concorrência, os
desequilíbrios entre quantidades ofertadas e demandadas não prevalecem por muito
tempo, porque, havendo excesso de um determinado produto específico, a tendência do
seu preço será cair, e na medida em que o preço segue declinando, os vendedores
tendem a ofertar menos e os compradores tendem a comprar mais, igualmente, se
houver a escassez de um determinado produto, geralmente a tendência será de o seu
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preço subir, e na medida em que o preço vai subindo, os vendedores tendem a ofertar
mais e os compradores tendem a comprar menos.

Existem alguns fatores que são capazes de provocar mudanças no equilíbrio,


uma vez que ele é o resultado da interseção das curvas de oferta e demanda um
deslocamento em uma dessas duas curvas certamente provocará mudança na sua
posição, então se existem vários fatores que podem provocar deslocamento das curvas
de oferta e demanda o ponto de equilíbrio também mudará.

Noções de Macroeconomia
Pode-se conceituar a Macroeconomia como o ramo da teoria econômica que
estuda a ação e influência de atores globais como as empresas, conglomerados e países
na economia mundial. Este campo do conhecimento econômico tem por objetivo
analisar a economia como um conjunto, desta forma, ela considera as variáveis
macroeconômicas como o nível de desemprego, o Produto Nacional Bruto (PNB),
Produto Interno Bruto (PIB), Sistemas de Cotas Nacionais (SCN), Balanço de
Pagamentos (BP), total de investimentos, entre outros. A Macroeconomia está sempre
procurando explicar como as grandes decisões vão impactar na sociedade, na política de
um país ou de um bloco econômico. O objeto de estudo desta área são as empresas, os
países, os grupos econômicos e, desta forma, avaliar a economia em dimensões
regionais e nacionais, e ela também por meio de análises das variáveis da
Microeconomia que estuda o gasto dos indivíduos, famílias e do comércio varejista
tentará explicar grandes temas como o aumentou ou diminuição de exportação e
importação, desemprego, demanda, investimentos, inflação, etc.

Contabilidade Nacional

A Contabilidade Nacional é uma ferramenta de mensuração dos agregados


macroeconômicos que usa os dados coletados em um determinado período de tempo.
Para que seja possível estudar a macroeconomia, é necessário ter o registro estatístico
dos principais fluxos de produção e de renda, com normas e princípios, que seguem um
padrão cada vez mais uniformizado no plano internacional, e ele possui três variáveis
principais, que podem ser definidos como: Produto, Renda e Despesa.

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O Produto é a soma de toda produção de bens e serviços finais de uma determinada
economia, e pode ser calculado de duas formas, pelo Produto Nacional Bruto (PNB) e
pelo Produto Interno Bruto (PIB) que medem o fluxo anual de produção brasileira; a
custo de fatores ou a preços de mercado. A apuração do produto é de suma importância
para a Macroeconomia e como descrita anteriormente pode ser calculado pelo Produto
Nacional Bruto (PNB) quanto ou Produto Interno Bruto (PIB), e a diferença básica
entre ambos é que o PNB calcula toda a produção advinda pelos residentes do país e a
renda recebida do exterior, enquanto que, o PIB apura toda a produção feita no território
do país, sendo obtida tanto por estrangeiros quanto por residentes.
A Renda é conceituada como a remuneração dada às famílias pela venda de seus fatores
de produção às empresas; os fundamentos derivados da renda, como a renda pessoal
disponível e a renda de investimento serão úteis, principalmente o segundo, na aferição
do crescimento econômico do país em determinado período. A Depesa é entendida
como todo aquele gasto que não está ligado a o processo de produção de um bem,ou
seja, a compra da produção de bens e serviços da economia nacional por meio dos
agentes econômicos.

Política Econômica

Conceitua-se política econômica como o conjunto de medidas tomadas pelo


governo para atuar a influir sobre os mecanismos de produção, distribuição e consumo
de bens e serviços. Estas medidas são executadas pelos agentes de política econômica,
e são eles: nacionalmente, o Governo, o Banco Central e o Parlamento e
internacionalmente por órgãos como, por exemplo, o Fundo Monetário Internacional,
o Banco Mundial. Quanto ás funções, empreendidas pelo governo, a política econômica
pode ser classificada como: Função Alocativa em que o governo intervém na alocação
dos recursos econômicos e produtivos quando os mecanismos de mercado falham em
assegurar a eficiência na alocação de recursos. Nesse contexto, o governo assume papel
relevante para determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados, para
calcular o nível de contribuição a ser feita por cada consumidor, vale salientar que o
financiamento da produção dos bens públicos depende da obtenção compulsória de
recursos, através da cobrança de impostos.

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A função Distributiva refere-se às políticas de distribuição de renda, e suas
peculiaridades, nessa função o governo tem por objetivo reduzir desigualdade de renda
pessoal, entre setores ou regiões econômicas de um país. O governo assume essa função
em contextos que caracterizam a necessidade de intervir na economia para tentar
corrigir a desigualdade existente na divisão da renda nacional, visto que essa divisão
não ocorre, necessariamente, de maneira igualitária. A função Estabilizadora são as
políticas voltadas para estabilização da economia, ou seja, todo país para ser
desenvolvido necessita alcançar três fatores: pleno emprego da população adulta,
estabilidade nos preços mantendo o poder de compra da moeda nacional e educação
pública de qualidade. Com a função estabilizadora, o Estado intervém sempre que
necessário para proteger e fortalecer a economia e os mercados para que não sofram
com nenhuma crise interna ou externa, adotando medidas, cortes, juros e incentivos para
que o crescimento não seja afetado.

Quanto à modalidade de política econômica esta pode ser classificada em


Estrutural com finalidade de reestruturar a macroeconomia, ela pode ser
Conjuntural nos casos de depressão, hiperinflação ou escassez de produtos e por fim
Expansionista quando visa à manutenção ou à aceleração de crescimento econômico.
Para tentar atingir a estabilidade macroeconômica, o Estado tem à sua disposição um
conjunto de instrumentos. Dentre eles, pode-se citar:

 Política fiscal – Definida como um conjunto de decisões e ações


relacionadas com as despesas, receitas dos governos federal, estadual e
municipal, e que define o orçamento e seus componentes, os gastos
públicos e impostos como variáveis de controle para garantir e manter a
estabilidade econômica, amortecendo as flutuações dos ciclos
económicos e ajudando a manter uma economia crescente, o pleno
emprego e a inflação baixa.
 Política externa – Conceituada como um conjunto de medidas que tem,
por escopo, manter o equilíbrio do Balanço de Pagamentos, proteger
determinados setores e desenvolver relações comerciais externas, ela
subdivide-se em Política cambial e Política comercial.
 Política de rendas – pode ser definida como um conjunto de medidas
que tem por finalidade a redistribuição de renda e justiça social, seu

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exercício pelo Governo consiste no controle da remuneração (salários,
depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e
finais).
 Política monetária - Conceitua-se como o conjunto de medidas que tem
por finalidade controlar a quantidade de dinheiro circulante à disposição
dos agentes econômicos.

Balanço de Pagamentos
O Balanço de Pagamentos é o registro sistemático das transações econômicas
realizadas, durante determinado período de tempo, entre residentes e não-residentes de
um País, ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma
de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como
transferências comerciais. O balanço de pagamentos está dividido em três partes
fundamentais: Transferências Unilaterais (viagens, doações, donativos, entre outros),
Saldo da balança comercial (importação X exportação) e Saldo da balança de
serviços (juros, lucros, remunerações de capital, seguro, frete, royalties, etc.).
Depois que o Governo soma os três itens, o que se denomina “balanço das
transações corrente”, existe a necessidade de encontrar determinado equilíbrio para que
o país não sofra déficit no PIB, desta forma, se o resultado for negativos, especialistas
precisam encontrar formas macroeconômicas para conseguir sanear o déficit.

Conjuntura Econômica
O conceito de Conjuntura Econômica é o conjunto de acontecimentos dentro de
ramos diversificados da esfera econômica num determinado momento, ou seja,
circunstâncias e ocasiões que influenciam coletivamente em determinados aspectos,
sejam econômicos, históricos, sociais, políticos, entre outros. Quando fala-se em
conjuntura econômica quer dizer os eventos relacionados às finanças e à economia do
objeto a que se refere, por exemplo, durante o Governo Collor, era do confisco das
poupanças e ativos financeiros dos pequenos e médios investidores, congelamento de
preços e consequente retração da economia, que gerou aumento da inflação e
congelamento dos salários. Isto foi o que gerou insatisfação tanto do lado do
empresariado como dos trabalhadores, influenciou diretamente a conjuntura política e
culminou com os escândalos de corrupção e o processo de impeachment do Presidente.

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Mercado de Trabalho

Não existe uma única definição para o que chamamos de mercado de


trabalho, é uma expressão pra se referir as diversas formas de trabalho que possam
existir, remunerados de alguma forma, trabalho manual ou intelectual. As pessoas
vendem sua força de trabalho por um salário, que pode ser em dinheiro, moradia,
bonificação, ou outra forma de recompensa pelo trabalho exercido. No mercado de
trabalho também existe a chamada lei da oferta e da demanda, que se caracteriza na
parcela de trabalho oferecido, ou seja, o número de vagas de emprego, e a parcela de
trabalhadores disponíveis para vender sua força de trabalho para essas vagas, o que
muitas vezes é maior.

O mercado de trabalho é dividido em três setores, á saber:

 Setor Primário: onde estão as relações de trabalho que lidam diretamente


com a matéria-prima, como a agricultura, a pecuária e a extração mineral e vegetal;
 Setor Secundário: onde estão as relações de trabalho que lidam com a
modificação da matéria-prima, construindo objetos utilizáveis, como as indústrias e a
construção civil;
 Setor Terciário: onde estão as relações de trabalho interpessoais, ou seja,
que há correspondência entre as pessoas, a prestação de serviços, como o ramo de
vendas, bancos, hospitais, escolas, ou seja, quando a forma de trabalho lida com pessoas
e não com os objetos como principal foco de trabalho. É esse setor que se encontram
principalmente a força de trabalho intelectual.

No mercado de trabalho existem duas classificações de trabalho: o trabalho


formal, onde há registro na carteira de trabalho, contribuições à previdência social,
legalidades trabalhistas e o trabalho informal, em que não há registro, não há
pagamento da contribuição previdenciária. O desemprego é uma das características do
mercado de trabalho, quando a quantidade de vagas oferecidas é menor que o número
de pessoas para exercerem o trabalho, existe uma definição chamada desemprego
conjuntural que é associado as crises econômicas, onde há baixo crescimento
econômico, tendo quedas na produção, nas vendas, ou até mesmo devido a fenômenos
naturais prolongados que interferem na produção do setor primário, ocasionando

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demissões dos trabalhadores desses ramos, uma outra definição de desemprego é o
estrutural, que ocorre em decorrência da substituição da mão de obra humana por
máquinas (robôs, tratores, computadores), são fatores que causam a dispensa dos
trabalhadores que são substituídos por máquinas, que não precisam ser remunerados
pelo trabalho desempenhado.

Distribuição de Renda

Na economia o conceito de distribuição de renda se refere à forma com que são


repartidas as riquezas e os bens socialmente produzidos entre os habitantes e entre os
diferentes estratos da população em determinada sociedade. As características
da distribuição de renda e os mecanismos que a influenciam variam e dependem
diretamente da organização da produção e da forma de propriedade vigente em cada
sociedade, portanto, a distribuição decorre do próprio processo produtivo e está
relacionada com a divisão social do trabalho, ou seja, com a forma com que se
encontram distribuídos os juros, lucros, rendas, salários e a propriedade dos fatores de
produção. A concentração de renda é um dos campos em que a teoria econômica se liga
mais intimamente à análise sociológica e política. Diferentes correntes de pensamento
tentam justificar ou criticar a distribuição desigual da renda, e as teorias que á justificam
costumam basear-se nas diferenças de capacidades, escolaridade e méritos entre os
indivíduos.

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