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ILUMINAÇÃO TEATRAL 2
APRESENTAÇÃO
Prezado leitor, nesta apostila de Iluminação você vai encontrar algumas
informações úteis a todos que desejam aprender um pouco sobre esta técnica.
diversos sites sobre o assunto. Não pretendo colocar um ponto final sobre este
pesquisarem mais, em outras fontes ou até mesmo nos links indicados no final,
já que lá, você poderá encontrar outros meios para se aprofundarem nesta
área tão vasta que é a iluminação teatral. Bom trabalho e mãos a obra!
Métodos de Iluminação
O método de iluminação é escolhido de acordo com a aplicação, existem
diversas técnicas, das quais citamos:
Iluminação Polarizada
Utilizam se luz polarizada e câmera com filtro polarizador, com isso consegue
se eliminar reflexos indesejados, captando somente a luz o objeto em estudo.
Existem outros métodos de iluminação que não foram citados, mas o objetivo
da iluminação é sempre buscar o maior contraste possível entre o objeto a ser
estudado e os demais componentes da imagem.
Em 1880 a luz elétrica foi usada pela primeira vez no palco no Ópera Paris. No
início do século XX o aparecimento dos refletores transformou a iluminação
cênica em arte requintada. Baseado na teoria da cor, Appia formulou, naquela
época, uma teoria que vigora até a atualidade: as cores do cenário devem ser
pobres, pois sua função não é decorativa; o colorido é proporcionado
basicamente pela luz.
ILUMINAÇÃO E O ESPETÁCULO
A descoberta da eletricidade por Thomas Edison, foi o grande motor da
civilização, junto com o petróleo. E o teatro não ficou fora desta revolução. A
transformação foi radical, como aponta Jean-Jacques Roubine, pois com a luz
foi possível ver melhor os cenários, figurinos e até mesmo os próprios atores,
bem como a música que foi amplificada. A complexidade que foram adquirindo
essas artes tornou necessária a presença de um profissional que as
coordenasse. Deste modo, surge, ao redor de 1850, a figura do diretor. Essa
profunda alteração nos bastidores é claro, foi responsável por uma nova
relação do ator com seu papel e com o público, uma nova relação deste último
com o espetáculo. Creio que não seria exagero dizer que estabeleceu uma
nova arte, que se assemelhava com o teatro anterior quase que
exclusivamente por ser artesanal e pela presença do ator. Em grande parte a
iluminação é responsável pela crescente valorização do espetáculo. Dentro de
uma montagem, funciona muitas vezes para destacar ou esconder os aspectos
de uma cena. É utilizada também para criar um clima, o que faz com que sua
função intrinsecamente lírica, possa criar um efeito dramático. E de alguns
anos para cá, tem sido usada muitas vezes como elemento cenográfico e em
outras tem feito as vezes de cenário. Quem for assistir a "O falcão e o
Imperador" com luz de Maneco Quinderé, a "Os Solitários" de Beto Bruel, ou
mesmo a "Um Porto Para Elizabeth Bishop" de Wagner Freire, todas em cartaz
em São Paulo, atualmente, (primeiro semestre de 2002) poderá ter a
comprovação de que nos três casos, em diversos momentos, a luz funciona
como cenário. São invenções da segunda metade do século XX, quando as
técnicas de desenho de luz e o trabalho dos operadores ganharam enorme
desenvolvimento. Simultâneo é claro à evolução fantástica dos equipamentos,
tais como mesas de luz, ou mesmo efeitos mais artesanais com projeções de
slides fazendo as vezes de cenografia e assim por diante. A ponto de que um
espetáculo sem iluminação seja algo a princípio impensável e mesmo quando é
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concebido desse modo, como se vê em "Hysteria" atualmente em cartaz
também em São Paulo, há um uso dos reflexos da luz do dia e o espectador
tem uma sensação diferente: ou parece que viajou no tempo, de volta para o
passado (o que nos parece ser a intenção do diretor, já que o enredo se passa
no século XIX e o elenco veste trajes da época) ora tem a impressão de estar
assistindo só a um ensaio. Ou seja, sem luz, seja natural ou não, não há teatro.
Sem luz elétrica, dificilmente um teatro moderno.
Para dar mais sabor ao curso, Salino e Vianna promoveram uma inédita mesa
redonda com atuantes iluminadores cênicos que trabalham na cidade - Aurélio
de Simoni, Paulo César Medeiros, Rogério Wiltgen, Ricardo Dias e César de
Ramires - o cenógrafo José Dias, representantes de fornecedores e de
fabricantes - Públio Lima da GE e Teógenes da Rosco - o ator Pedro Osório,
indicado ao premio Shell pela peça Trainspotting - entre outros profissionais,
todos muito bem coordenados pela competente Claudia Cavallo. Foi
interessante conhecer as experiências e pontos de vista destes especialistas
tão dedicados ao teatro e ouvir as considerações de cada um sobre a evolução
e a qualidade da iluminação cênica no Brasil.
At last but not least, há que considerar o caráter efêmero da iluminação cênica,
que vive apenas durante o curto espaço de tempo das temporadas, ao
contrário do caráter institucional e permanente que se dá à iluminação de
monumentos e fachadas e também da função utilitária da luz dos interiores.
Estas considerações são feitas apenas como estímulo para uma abordagem
mais detalhada do assunto. Fica a minha expectativa de que começa a ser
possível, com o uso correto das novas tecnologias e com uma adequada
interação profissional entre fabricantes, arquitetos, urbanistas e lighting
designers, trazer para as cidades as possibilidades incríveis que a iluminação
cênica faculta. Principalmente pela possibilidade de gerar ambiências noturnas
criativas, capazes de humanizar os espaços públicos quase sempre tão
inexpressivos e impessoais durante as noites urbanas.
A posição da luz nesta cena está por trás do rosto, a um ângulo de 45º.
Dá o mínimo de detalhes criando um efeito de "suspense".
ILUMINAÇÃO CÊNICA
Na arte o impacto foi grandioso. Artistas agora podiam pintar à noite e isso
passou a ser especialmente interessante. A vida dos cabarés e teatros
ganhava mais emoção.Nos teatros principalmente, em pouco tempo, mudanças
na tecnologia já haviam mudado estéticas. Já com a iluminação a gás, o telão,
que compunha os cenários de fundo dos teatros, perdera sua graça. Com a
iluminação frontal e de contra luz havia dimensão do ator e foi preciso então
Valmir Perez
Observações da Luz
Luz e História
Nezito - Com essa história do apagão, dei uma entrevista dizendo sobre voltar
ao teatro grego, que trabalhava com o sol. Se a coisa ficar preta mesmo, por
que não voltar às tochas? Eu acho fantástico poder fazer um evento desses.
Algum empresário deveria construir um espaço para esse tipo de experimento.
Bonfanti - Dizem que não gosto de iluminar ator, que não posso ver um vitral,
uma janela, ou um cenário. Eu não diria criar atmosfera, diria que existe um
espaço determinado pela cenografia, um conceito do diretor sobre aquele
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espaço e o que vai acontecer ali. Pronto, a luz deve compor com tudo isso.
Quanto às comédias mais tradicionais, o trabalho é mais o de "clarear" a cena.
Saraiva - Entendo que a luz deve servir o espetáculo e não só o espaço, senão
seria apenas pictórica. Há uma concepção pictórica, fazer o rosto do ator
aparecer. Com isso, vamos ver que o ator não precisa de tanta luz. Quanto à
luz chapada, vai sempre contra a dimensionalidade do palco. Encosta tudo ao
fundo, mas também pode ser usada para peças realistas e sem necessidade
de colocação simbolista. Por outro lado, criou-se a contra-lua, lateralidade, para
dar mais dimensão. Uma luz a pino pode significar uma figura, aura de
divindade. Luz é um signo bastante móvel e tem valores primordiais.
Wagner - Quanto ao uso das cores, acho que é uma característica de cada
iluminador. São tecnicamente pertinentes, mas podem ser abstraídas. Você
pode buscar ângulos para ter mais opções. Depois, você borda, para não
deixar a luz quadrada. O Guilherme e a Marisa, por exemplo, usam muito a luz
de arquitetura, luz fria, dicróica, e conseguem ótimos resultados.
Cibele - Eu diria que a mesma luz que serve para enxergar pode criar um
universo além do visível, aquele que excita a nossa imaginação e não somente
clareia, mas inventa realidades. A luz transforma o espaço no tempo. A luz
edita a história. A luz envia a nossa imaginação da realidade para a fantasia
em segundos. A luz nos transporta no tempo sem sairmos do lugar.
Wagner - Minha forma de trabalhar começa com a direção. Assim, já fiz até
comédia com luz climática. Normalmente, vou para o ensaio e querem me dar
texto, mas vejo somente ensaios e depois de duas, três vezes, começo a
pensar na luz. Vejo se vou trabalhar com planos abertos, gerais. Penso que a
luz sempre tem que determinar ambiência. A luz pode deixar o ambiente
pesado ou arejado. Outra coisa é decupar cenas e determinar focos de
atenção, até se chegar na concepção. Tive privilégio de fazer luz que
contracena com ator e costumo ouvir elogios, quando o ator está se
movimentando ou virando e a luz está entrando, junto com ele.
Marisa - É nos ensaios, com o diretor, que começo a antever o que será o
desenho final, é quando me concentro unicamente naquilo. A partir desse
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contato próximo, tenho a sensação de que tudo à minha volta pode ser
associado ao projeto, tudo é possível e aí começo a filtrar, a pensar no
desenho, no equipamento, no roteiro. Gosto das referências dos diretores, um
artista plástico e seu universo cromático, uma imagem, um texto, um filme.Vou
atrás de tudo, para me sentir livre para o intuitivo. Conhecer tecnicamente um
trabalho me dá segurança para criar.
Nezito - Só aceito trabalhar quando tenho tempo hábil. Primeiro, é uma falta de
respeito chamar o iluminador na última hora, se todos os outros componentes
são chamados com antecedência. Gosto de estudar o texto, antes de assistir
aos ensaios. Ali mesmo já começo a vislumbrar o que seria interessante.
Depois que estudei e analisei, encontro-me com o diretor que geralmente já
tem uma concepção de luz. Depois, a gente acaba propondo, elaborando plano
de luz, para que tudo se monte da melhor forma. Quanto mais informação,
melhor.
MISTURA DE CORES
Quero mostrar para vocês a importância dos efeitos cromáticos da iluminação
sobre os objetos pigmentados.
As esferas pigmentadas abaixo estão iluminadas sob uma luz branca, então
temos as cores pigmento sem mistura.
Escolhi algumas cores que acredito serem as mais utilizadas nos teatros
brasileiros e levei em consideração uma gama entre quentes e frias para
melhor aproveitar o estudo. Algumas vezes o objeto poderá parecer não estar
devidamente iluminado isso acontece porque as cores luz não são refletidas
pelas cores pigmento e sim totalmente absorvidas.
Escolhi alguns filtros da marca Rosco, que são mais utilizados nos teatros.
Vamos analizar uma onda tomando o conceito simples e natural das ondas do
mar. Podemos então dizer que uma onda será completa quando estiver
determinada por uma crista positiva e uma crista negativa consecutiva. Se
considerarmos então como uma fonte pontual de energia luminosa, os raios
luminosos divergem à medida que se afastam da fonte.
Resumindo, a luz é uma forma de energia radial que se desloca em linha reta,
transportada por uma onda que determina sua qualidade. Considerando o fato
físico da distribuição da luz, podemos acrescentar: "a intensidade da luz
aumenta ou diminui em relação inversa ao quadrado da distância".
Este conceito é muito importante para focalizar os pontos onde devem ser
corretamente iluminados. Outro fato é o de que a energia não se perde, se
transforma. A luz, uma forma de energia, pode sofrer diferentes processos de
transformação. Por exemplo, uma luz branca, caindo sobre um tecido de
Iluminação Digital
•Luz Principal
•Luz de Preenchimento
•Luz de Recuo
LUZ PRINCIPAL
A primeira luz de uma cena é conhecida como Luz Principal, que é sempre a
fonte básica da iluminação podendo assim cobrir uma extensa área em uma
cena.
LUZ DE PREENCHIMENTO
Parte deste conteúdo foi baseado no Livro "Dominando o 3D Studio Max R2.5 de Jon A. Bell.
Mapas servem para que alguém encontre alguma coisa não é mesmo?
Um mapa de iluminação é isso aí. Uma maneira de você dizer para os técnicos
de teatro, diretores, atores e demais profissionais, o que você quer e como
você quer a sua luz.
Algumas coisas são básicas num mapa de iluminação e não podem faltar de
jeito nenhum. por exemplo:
* Direção focal.
* Ângulo de inclinação.
* Cor e intensidade.
Você tem cilcorama ou cortina de fundo que também podem ser duplicadas,
excluídas ou realocadas.
Uma legenda com equipamentos mais comuns nos teatros. Você poderá
fabricar objetos e acrescentar na legenda.
Paremos por aí. Vamos entender agora como é que funciona a montagem do
seu mapa:
Vamos começar nosso mapa supondo que você precise informar o desenho de um foco
na lateral direita do palco, sobre uma mesa.
Arraste seu fresnel duplicado sobre a vara de iluminação, na posição 1. Essa será sua
luz frontal.
Duplique novamente o fresnel e arraste para a posição 2. Essa será sua Back light.
Desenhe o objeto cênico, no nosso caso uma cama, e posicione um recorte de elpsoidal
em torno do objeto.
Observe agora como a planilha é montada e sua relação com o mapa. Tenha
em mente que mapa e planilha não funcionam um sem o outro.
Pois bem, quando você vai a uma agência de viagens e quer programar suas
férias, geralmente aquela mocinha bonitinha te mostra algumas opções.
Países, estados, cidades, etc. Dentro das cidades, opções de hotéis, pousadas
e por aí vai.
O ator falaria seu texto no escuro com a música alta e quando saísse, você
veria um palco vazio com gente trocando cenários e limpando o chão. legal não
é mesmo? Qualquer dia desses alguém ainda inventa o teatro da "Casa dos
Maquinistas", ou o teatro dos "Autistas" se você preferir. Sinceramente, prefiro
ainda um Hamlet.
Bons roteiros são aqueles que contêm informações precisas nas suas
determinadas áreas.
Vamos ver então que tipos de comportamentos as luzes podem ter num
espetáculo:
* Intensidade
* Cor
Se você ainda não leu a dica de mapa de iluminação, veja agora, pois você
precisa entender o mapa e a planilha de refletores que vamos te mostrar agora,
para entender também o roteiro.
Vamos agora imaginar um roteiro simples com apenas uma variável naquele
mapa do exemplo:
Vamos passar isso para uma linguagem mais prática, para que o operador de
luz não tenha que ler uma bíblia toda vez que tiver que fazer uma mudança:
E>
( LP ) 50 %
( B ) 80 %
( C ) 30 %
Toda vez que o sinal E> aparecer você convenciona que ele significa "Luz Que
Entra" e o sinal
O operador tem as letras (nomes) dos efeitos marcadas na mesa de luz. Para
cada canal ou grupo de canais de um efeito pré-determinado.
Vamos supor agora que depois que o público colocou-se em seus lugares, os
atores iniciam o espetáculo.
Você sabe exatamente a luz que está acesa. É aquela da entrada, não é
mesmo?
E>
( LP ) 50 %
( B ) 80 %
( C ) 30 %
E>
( B ) 100 % RR (2s)
( C ) 100 % RR (2s)
" RR ".
E>
( LP ) 50 %
( B ) 80 %
( C ) 30 %
E>
( B ) 100 % RR (2s)
( C ) 100 % RR (2s)
S<
( LP ) 50 % RL ( 6s )
( B ) 20 % RL ( 8s )
( c ) 70 % RR ( 2s )
Notou agora que as luzes voltam às suas posições anteriores, porém, com
diferentes velocidades?
Você percebeu como fica mais fácil para o operador entender as mudanças na
luz?
Passe agora para a próxima etapa que vamos te dar uma lista de símbolos
para você
Você também pode criar sua própria legenda, com tanto que ela acompanhe
seu roteiro. Os iluminadores têm que conhecer o seu código para operarem a
luz com perfeição.
RR Resistência rápida
RL Resistência lenta
W Black Out
LP Luzes de platéia
LS Luzes de serviço
DEFINIÇÃO ANGULAR
Parece que a figura está sendo iluminada por um sol de final de tarde.
ILUMINAÇÃO TEATRAL
A Composição da luz deve ser pensada para cada proposta de trabalho. O que
registramos aqui, são os desenhos de luz mais comuns, adequados para a
maioria das cenas em palco italiano. Dividimos os desenhos de luz em duas
categorias, para melhor estudá-las: 1. Bases de Iluminação; 2. Planos e
Ambientação.As ilustrações estão postas sobre a planta baixa do palco, isto é,
vemos o palco de cima para baixo. Combinações das luzes vistas a seguir
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podem ocorrer, levando-se em consideração os planos cênicos de cada
montagem. No mais, é só imaginar qual o clima que gostaria de dar a cada
cena e desenhar a sua própria luz. Bom trabalho.
BASES DE ILUMINAÇÃO
Geral Frontal Geral Frontal Geral Frontal Geral de Contra Geral Composta
Batida Cruzada Mista Batida Colorida Batida
As bases de luz em contra são
Produz linhas de
Dá volume a indicadas para dar mais brilho as
expressão
Aumenta a cenografia sem cenas, enchendo o palco de luz e
uniformes e
profundidade do grande perda das atenuando as sombras duras das
aproxima os
palco e evidencia linhas de luzes frontais. Podem ser coloridas,
atores e
as linhas de expressão do ator. dando atmosfera de noite, entardecer,
elementos de
expressão. Para Mais indicada para ou sensações emocionais até. Podem
cena do público,
que o ator pareça espetáculos sem ser brancas, emprestando uma linha
porém tira um
mais próximo do mudança de brilhante em recorte em volta dos
pouco da
público, porém, planos atores, eliminando as sombras
profundidade de
ele precisa estar cenográficos, pois projetadas dos spots frontais. Precisa-
palco e algumas
na boca de cena as luzes que se tomar cuidado para não "vazar" luz
nuances das
(procênio). compõem a geral para a platéia, ferindo os olhos
expressões
trabalham juntas. principalmente de quem está nas
faciais.
primeiras fileiras
Caso seja
necessária Quando se trabalha com mais de uma
As luzes frontais na direita e
mudanças de geral, é recomendável que sejam
esquerda, podem ser usadas
planos
separadamente, iluminando "meio previamente programadas no máster ,
cenográficos (lado
palco", ou parte dele, possibilitando afim de poder acendê-las em um
direito, esquerdo),
recortes de planos cênicos. único botão, se possível, inclusive,
em alguns casos,
Também podem ser usadas em programando bases com focos e
será necessária
resistência para evidenciar uma composições mais complexas,
uma segunda
cena, enquanto outra aguarda evitando "riscar" a luz durante a
base de luz geral,
progressão dramática. apresentação.
nem sempre
disponível.
O ângulo dos spots ligth acima, em relação ao palco, geralmente é de 45°.
Porém, isto vai depender do pé diretor do teatro, da distância entre o procênio
e a barra de iluminação, e dos ajustes para cada situação, a fim de iluminar as
cenas de um determinado espetáculo.
DICAS GERAIS
FILAMENTOS
TEMPERATURA DE COR
Quanto mais baixa for a temperatura de cor, mais avermelhada será a luz, e
quanto mais alta for a temperatura de cor, mais azulada será a luz. Atenção: É
importante não confundir temperatura de cor da luz, com temperatura de
trabalho da lâmpada.
Se você for usar vários Moving Lights, numa grande distância, saiba que pode
haver perda de sinal ocasionando inúmeros problemas. Como solução, use um
spliter. Que nada mais é que um amplificador de sinal. Isto equilibrará teu
sistema e evitará dores de cabeça.
GELATINAS
Ao usar gelatinas de cores escuras, deve-se fazer pequenos furos com uma
agulha ou alfinete.Dessa forma você permite a passagem do calor, sem
interferir no efeito; e ainda prolonga a vida da gelatina.
ENDEREÇOS UTEIS:
LABORATÓRIO VIRTUAL
Ainda bem que não é você que sobe na escada cada vez que o iluminador
muda de idéia e testa um novo efeito.Mas se fosse, você com certeza iria antes
testá-los! http://dolphin.upenn.edu/~pacshop/lab/lab.html