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Sepse – Resumo

- Definição
Disfunção orgânica causada por uma resposta desregulada em resposta
a uma infecção que cause ameaça a vida.
Choque séptico: hipotensão refratária com necessidade de vasopressores
para manutenção da pressão arterial média > 65 mmHg + níveis de lactato
maiores que 2 mmol/L + ausência de hipovolemia.
- Critérios clínicos utilizados
a) Critérios para a síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS): Não
utilizado.
Temperatura > 38º C ou < 36 ºC
Frequência cardíaca > 90 bpm
Frequência respiratória > 20 incursões/min ou hiperventilação com
PaCO2 < 32 mmHg
Leucócitos > 12.000 ou < 4.000 ou com mais de 10% dos neutrófilos
imaturos
A presença de 2 ou mais critérios identificam uma resposta inflamatória
exagerada do paciente. Sua sensibilidade é alta porém a especificidade é baixa
em relação aos casos de sepse.
b) Escala de avaliação sequencial de falha orgânica (sequential organic failure
assessment - SOFA): Utilizado em UTIs.

Parâmetros: respiração (PaO2/FiO2), coagulação (trombocitopenia),


fígado (bilirrubina), cardiovascular (hipotensão), sistema nervoso central
(alteração do estado mental) e renal (creatinina e diurese).
O aumento do escore basal ≥ 2 implica na pesquisa de um quadro séptico.
c) Quick-SOFA (qSOFA): utilizado fora da UTI.
Frequência respiratória > 22 incursões/min
Pressão arterial sistólica < 100 mmHg
Glasgow < 15
A presença de um escore ≥ 2 implica na pesquisa de um quadro séptico.
- Patógenos
Enterobactérias (E. coli, Klebsiella sp., Proteus sp.)
Pseudomonas aeruginosa
Staphylococcus aureus
- Exames complementares
Bioquímica geral
Lactato sérico
Coagulograma com dosagem de fibrinogênio e seus produtos de
degradação
Gasometria arterial (pH, pO2 e pCO2)
Cálcio e fosfato séricos
Albumina sérica
Marcadores de dano cardíaco (troponinas e CPK)
Hemoculturas (em caso de cateter colher em todos os lúmens e em uma
veia periférica)
Cultura e bacterioscopia de possíveis focos
Raio-X de abdome e tórax. TC de abdome e tórax
Ecografia
ECG
- Tratamento empírico (foco desconhecido)
a) Origem extra-hospitalar:
1 – Meropenem IV 500-1000 mg 8/8 hrs (bacilos Gram-negativos, inclusive
Pseudomonas aeruginosa e Listeria Monocytogenes, e anaeróbios) + amicacina
IV 15 mg/kg/dia em dose única ou 12/12 hrs (bacilo Gram-negativo
[enterobactérias e Pseudomonas aeruginosa] e estafilococo).
O meropenem é um indutor enzimático da beta-lactamase, porém não
influenciado por ela. Em casos de insuficiência a dose deve ser ajustada: leve =
500-1000 mg 12/12 hrs, moderada =250-500 mg 12/12 hrs e grave = 250-500
mg a cada 24 hrs.
A amicacina deve ser utilizada na mesma dose, porém o intervalo de
tempo entre as administrações deve ser aumentado: < 50 ml/min = 72 hrs, < 10
ml/min = 96 hrs.
2 – Piperacilina-tazobactam IV 200 - 300 mg/kg/dia 4/4 ou 6/6 hrs (Pseudomona
aeruginosa, Serratia sp., Acinetobacter sp., Klebsiella-Enterobacter, Proteus
indol-positivo e anaeróbios) + amicacina.
A piperacilina possui eliminação renal e hepática, em casos de TFG < 10
ml/min sua dose deve ser ajustada para 3 g a cada 8/8 ou 12/12 hrs, em caso de
insuficiência hepática o tempo entre as aplicações ou a dose deve ser dobrado.
b) Origem intra-hospitalar:
1 – Meropenem IV 500-1000 mg 8/8 hrs + amicacina IV 15 mg/kg/dia + linezolida
IV 600 mg 12/12 hrs (Gram-positivos Staphylooccus aureus, estreptococcus sp.,
Listeria sp., Clostridium sp. e enterococcus sp.) ou daptomicina IV 6 mg/kg/dia
em dose única (Gram-positivos).
- Tratamento geral no choque séptico
Baseando-se no early goal-direct therapy (EGDT) os pacientes em sepse
possuem parâmetros que devem ser atingidos através da ressuscitação
hemodinâmica em até 6 hrs, eles são: pressão venosa central (PVC) = 8-12
mmHg, pressão arterial média (PAM) = 65 mmHg, saturação de oxigênio no
sangue venoso central (SO2VC) > 70% e diurese (> 0,5 ml/kg/hr).
a) Reposição volêmica:
30 ml/kg de cristaloides em até 3 hrs se houver hipotensão ou lactato > 4
mmol/L.
Uso de vasopressores em pacientes refratários à reposição volêmica
inicial e terapia inotrópica (pacientes com diminuição da fração de ejeção).
Transfusão sanguínea de eritrócitos (pacientes com SO 2VC < 70% por
mais de 6 hrs).
b) Avaliação
Sinais vitais, exame físico cardiopulmonar, tempo de enchimento capilar
e exame físico da pele.
2 ou mais dos seguintes exames: PVC, SO2VC, ecografia e avaliação
dinâmica da responsividade a volume.
REFERÊNCIAS
DUEÑAS-CASTELL, C.; ORTIZ-RUIZ, G.; BORRÉ-NARANJO, D. Sepsis: A
Definition Under Construction. In: DUEÑAS-CASTELL, C.; ORTIZ-RUIZ, G.
Sepsis. 3. ed. Springer, 2015.
GARAY-FERNÁNDEZ, M. Sepsis Management: Non-antibiotic Treatment of
Sepsis and Septic Shock. In: DUEÑAS-CASTELL, C.; ORTIZ-RUIZ, G. Sepsis.
3. ed. Springer, 2015.
KIM, H. I.; PARK, S. Sepsis: Early Recognition and Optimized Treatment. Tuberc
Respir Dis, v. 81, Sept. 2018.
MENSA, J. et al. 2018 GUÍA DE TERAPÉUTICA ANTIMICROBIANA.
Barcelona: Editora Antares. 2017.
TAVARES, W. ANTIBIÓTICOS E QUIMIOTERÁPICOS PARA O CLÍNICO. 3.
ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2014.

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